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CASOS CONCRETO DE DIREITO PENAL III 01 ao 16 CORRIGIDOS

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CASOS CONCRETO DE PENAL III
CASO 01 Filho acusado de concretar a mãe em armário é condenado por júri. Disponível em: Homem foi condenado a 27 anos de prisão; motivo do crime seria seguro de vida, segundo promotoria. O filho acusado de matar e concretar a mãe em um armário, em Porto Alegre, em maio de 2015, foi condenado a 27 anos de reclusão. A condenação ocorreu na última segunda-feira, 19, durante um júri que durou quase 12 horas. A sentença proferida pela juíza Karen Luise Boa nova. O Ministério Público acusou Ricardo Jardim de matar a mãe, Vilma Jardim, de 74 anos, e concretá-la em um armário feito sob medida para a ocultação do cadáver. Segundo a promotoria, o motivo do crime seria um seguro de vida deixado pelo pai em nome da mãe. Durante o júri, o filho negou o crime. Segundo ele, os dois discutiram e ela pegou uma faca na cozinha e perfurou a própria garganta e a cabeça. Antes de morrer, teria feito carinho na mão do filho para acalmá-lo, segundo o depoimento dele. A discussão teria ocorrido porque ele acusou a mãe de alterar a dosagem de remédios e causar a morte do pai. Conforme o Tribunal de Justiça, o laudo mostrou 13 golpes e o réu confessou três. Diante do caso concreto apresentado, responda de forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas: 
a) Com base nos estudos sobre os crimes contra a vida, tipifique a conduta do agente.
HOMICIDIO QUALIFICADO COM MOTIVO TORPE , SENDO A VITIMA IDOSA , CAUSA O AUMENTO DA PENA , FORMA CRUEL .
 b) Quais os elementos caracterizadores do feminicídio? Aplicam-se ao caso concreto?
NÃO, SE APLICA AO CASO CONCRETO ( ART 121 § 2º, VI,§ 2º A, § 7º) QUE CARACTERIZA O FEMINICIDEO.POIS A MOTIVAÇÃO PARA A EMPREITADA CRIMINOSA FOI PARA UMA QUESTÃO ECONÔMICA.
 c) São aplicáveis os institutos repressores da lei de crimes hediondos (lei n.8072/1990)? 
SIM, LEI 8.072/90 CRIMES HEDIONDOS.
QUESTÃO OBJETIVA. Com relação ao delito de homicídio, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta:
 I. É possível que o homicídio seja qualificado-privilegiado, desde que as qualificadoras sejam de natureza subjetiva. 
II. A descrição típica do homicídio funcional se caracteriza como norma penal do mandato em branco. 
III. O crime de homicídio admite interpretação analógica no que diz respeito à qualificadora que indica meios e modos de execução desse crime. 
IV. O perdão judicial pode ser aplicado em caso de homicídio culposo ou privilegiado.
 Estão corretas as assertivas: 
d) Somente as assertivas II e IIII. 
CASO 02 Ana Luiza, de 19 anos, grávida de 6 semanas de seu namorado Felipe, 20 anos e com a finalidade de praticar um aborto conversou com várias amigas até ser convidada para ingressar em um grupo secreto de WhatsApp que gerencia a prática de abortos clandestinos. Soube por meio do grupo a forma com a qual poderia adquirir o medicamento cytotec e solicitou ao namorado que o comprasse, pois não dispunha do valor cobrado. Felipe realizou o depósito bancário de R$1.000,00 e o medicamento foi entregue, via correio, na residência de Ana Luiza que resolveu ingeri-lo durante a madrugada no mesmo dia. Das fortes contrações sofridas e consequente hemorragia após a expulsão incompleta do feto e placenta, Ana Luiza necessitou ser socorrida de emergência para fins de realização de uma curetagem. Na clínica na qual foi atendida não havia médico de plantão, razão pela qual Ana Luiza foi socorrida por uma enfermeira que necessitou realizar as manobras abortivas das quais culminaram a ablação do útero. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a vida, responda de forma objetiva e fundamentada às questões: 
a) Qual a correta tipificação das condutas de Ana Luiza e Felipe? 
ELA: AUTO ABORTO ( ART 124) E PERMITIR QUE OUTRO A COMETA.
ELE: CORRESPONDE COMO CO- AUTOR DO ABORTO, FORNECEU A ELA RECURSO PARA TOMAR O MEDICAMENTO ABORTIVO. ( É DISCUTÍVEL ESSE CASO CONCRETO)
b) Com relação à ablação do útero em decorrência do procedimento abortivo, Felipe poderia ser responsabilizado pelo resultado mais gravoso? 
NÃO, POIS ELE É CO AUTOR DA CONDUTA DELA, NÃO SE APLICA A FORMA QUALIFICADA.
c) A conduta da enfermeira tem relevância jurídico-penal? 
NÃO, DIANTE DE UMA SITUAÇÃO DE PERIGO A ENFERMEIRA NÃO TERIA UMA OURTA FORMA DE AGIR PARA SALVAR A VIDA DE ANA LUIZA.
QUESTÃO OBJETIVA. Com relação aos delitos contra a vida, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta:
 I. Suponha que uma agente forneça a um amigo um poderoso veneno de rato para que ele o utilize como meio para seu suicídio. Caso ele venha a ingerir o veneno, mas sobreviva com lesões corporais graves é correto afirmar que a conduta e quem forneceu o veneno se configura como tentativa de homicídio.
 II. A sentença concessiva do perdão judicial é meramente declaratória de extinção de punibilidade e não gera reincidência. 
III. Agente que, depois de iniciado parto caseiro, mas antes de completá-lo, sob influência do estado puerperal, mata o próprio filho pratica o crime de infanticídio. 
IV. Se a mãe não quis ou assumiu o risco da morte do filho, não se configura crime de infanticídio, em qualquer das formas, eis que inexiste para o crime de infanticídio forma culposa. 
V. O ?aborto com consentimento? da gestante constitui exceção à teoria monística adotada pelo Código Penal. Estão corretas as assertivas: 
b) II, III e IV E V
CASO 03 No dia 20 de fevereiro do corrente ano, por volta das 09:30h, Jonas agrediu fisicamente sua ex-mulher Alaíde na presença de seu filho Bruno, de 12 anos. Conforme relatado em sede judicial por Alaíde e confirmado por seu filho, Jonas foi à casa de sua ex-mulher para acertar questões financeiras (relativas ao pagamento da pensão do filho), oportunidade em que, após a vítima ter falado algo que desagradou-o, o mesmo torceu o braço da vítima e atirou-a contra o muro, razão pela qual a mesma caiu ao chão, além de proferir-lhe xingamentos. Dos fatos, Alaíde restou arranhada na mão, no joelho e nas costas, conforme laudo do exame de corpo de delito. Ainda em sede judicial, Alaíde referiu que o ex-marido possui personalidade agressiva e que este seria o motivo do término do relacionamento. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes contra a pessoa, responda de forma objetiva e fundamentada às questões formuladas.
 a) Qual a correta tipificação da conduta de Jonas? 
LESÃO CORPORAL LEVE
b) Pode Jonas alegar a exclusão da tipicidade material da conduta pela incidência do princípio da insignificância?
NÃO, POIS É CASO TIPICO DE AGRESSSÃO FAMILIAR, APLICA- SE A LEI MARIA DA PENHA E NÃO PODE PODENDO ESPECIFIVCAR COM O PRINCIPIO DA INSIGNIFICÂNCIA 
 c) É cabível a substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos?
NÃO, POIS A LEI MARIA DA PENHA NÃO PODE SER SUBSTITUIDA POR PENAS ALTERNATIVAS.
 d) No caso apresentado, foi necessária a representação de Alaíde para que o Ministério Público deflagrasse a ação penal? 
A LEI 9.099/95 EXIGE A REPRESENTAÇÃO DO INDIVIDUO, POREM A LEI MARIA DA PENHA NÃO TEM DIREITO A SUBSTITUIÇÃO DE PENA.
QUESTÃO OBJETIVA. Com relação aos delitos contra a pessoa, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: Estão corretas as assertivas: 
I. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves, ainda que decorram de violência doméstica contra a mulher.
 II. A incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias é espécie de lesão corporal de natureza grave, sendo que as referidas ocupações não condizem apenas com a atividade laboral exercida pela vítima na ocasião, abrangendo qualquer outra atividade costumeira, moral ou imoral, desde que lícita. 
III. Ao crime de lesão corporal culposa previsto no Código de Trânsito não se aplica o instituto do perdão judicial por ausência de expressa previsão legal.( POR ANALOGIA TEM O PERDÃO NA JURISPRUDENCIA.)
 IV. Se a lesão for praticada contra integrante do sistema prisional em decorrência condição, a pena é aumentada de um a dois terços. 
e)Somente as assertivas II e IV.
CASO 04 Janete e Ademar tiveram um relacionamento amoroso por aproximadamente dois meses, tendo Janete terminado o relacionamento, fato não aceito por Ademar que começou a importuná-la por WhatsApp, o que a obrigou a bloqueá-lo no referido aplicativo. Inconformado, Ademar criou um perfil falso da ex-namorada no facebook no qual postou fotos de Janete de biquíni em uma praia com todos os contatos dela, como telefone, redes sociais e endereço, dando a entender o oferecimento de serviços de natureza sexual. Sendo certo que as postagens foram feitas no dia 05 de maio de 2017 e que Janete visualizou o falso perfil uma semana após as postagens, conforme relato de amigos que descobriram a conduta de Ademar, após sete meses do conhecimento ocorrido, Janete procura um advogado a fim de propor a ação penal em face de Ademar. Ante o exposto, responda de forma objetiva e fundamentada, às questões formuladas sobre os crimes contra a honra. 
1. Qual a correta tipificação da conduta de Ademar? 	
INJURIA E DIFAMAÇÃO, CONCURSO DE CRIMES, CRIME CONTRA A AUTO-ESTIMA E A DIGNIDADE.
2. Qual a tese defensiva a ser apresentada por Ademar?
CONCURDO FORMAL IMPROPRIO. OCORREU TAMBEM A DECADENCIA, POIS PASSOU DO PRAZO QUE É ATÉ 6 MESES. POIS ELA NÃO ENTROU COM A AÇÃO DENTRO DO PRAZO.
 QUESTÃO OBJETIVA. Com relação aos delitos contra a honra, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: Estão corretas as assertivas: 
I. O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia, difamação ou injúria, fica isento de pena.
 II. Policial Militar que forja situação de flagrância, a fim de increpar indivíduo que sabe inocente e, com isso, dá causa à instauração de inquérito policial, comete crime de calúnia. ( (ART 339 CP)CRIME DO FUNCIONARIO PUBLICO
III. Não constituem injúria ou difamação punível a ofensa não excessiva praticada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu advogado e a opinião da crítica literária sem intenção de injuriar ou difamar. 
IV. O juiz pode deixar de aplicar a pena na injúria no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. ( ART 340, § 1º, II)
e) Somente as assertivas III e IV.
CASO 05 No dia 05 de abril de 2017, Agostinho, segurança particular contratado para um show musical surpreendeu Toby usando, sem autorização, um banheiro químico da área VIP do show. Em verdade, Toby sequer possuía ingressos para o evento. Agostinho irritado com a conduta, com emprego de arma de fogo e após discussão sobre o uso indevido do banheiro químico, ameaçou Toby de morte. Dos fatos, Agostinho restou acusado pelo delito de ameaça, previsto no art.147, do Código Penal. Na fase inquisitiva negou o uso da arma de fogo, confessou que, se fosse agredido, mataria seu contendente, bem como alegou que, face à provocação e ofensas de Toby, se encontrava extremamente nervoso e exaltado, razão pela qual não houve seriedade na ameaça proferida. Cabe salientar que, após a ameaça e em decorrência do estado alterado de Agostinho, Toby buscou abrigo no interior de um ônibus que se encontrava no estacionamento do evento musical e lá permaneceu até o final do evento. Diante do caso narrado, responda: 
a tese defensiva de exaltação de ânimo ou irritação de Agostinho deve prosperar? Responda de forma objetiva e fundamentada. 
A PRINCIPIO QUE É UM TIPO DE AMEAÇA NO CALOR DA EXAUTAÇÃO NÃO É CONSIDERADO AMEAÇA.É UMA AUSENCIA DE SERIEDADE NAS PALAVRAS PROFERIDAS E AUSENCIA DE DOLO DE AMEAÇA, NÃO E´CONSIDEREDA GRAVE. SENDO UMA PROMESSA DE UM MAL FUTURO AI SIM É CONSIDERADO UMA AMEAÇA.
QUESTÃO OBJETIVA. Com relação aos delitos contra a liberdade individual, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: Estão corretas as assertivas:
 I. O crime de tráfico de pessoas consiste em agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; submetê-la a qualquer tipo de servidão; adoção ilegal ou exploração sexual.
 II. O crime de tráfico de pessoas poderá ser caracterizado ainda que haja consentimento da vítima. 
III. Médico, ao realizar transfusão de sangue em menor, sem o consentimento dos pais, ainda que para salvá-lo de risco iminente de morte, pratica o crime de constrangimento ilegal, previsto no artigo 146, do Código Penal.
 IV. O delito de invasão de dispositivo informático se configura como delito material, de modo que se consuma somente com a produção de resultado lesivo à vítima, como por exemplo, prejuízo econômico. 
d) Somente as assertivas I e II. 
CASO 06 Kethlen e Michael, de forma livre e consciente, com inequívoco ânimo de apossamento definitivo de coisa alheia móvel, subtraíram para ambos, dez unidades de creme de hidratação, marca NIVEA, no valor total de R$ R$ 174,94 (cento e setenta e quatro reais e noventa e quatro centavos) do interior de uma loja da rede ?Lojas Americanas?, no Shopping Park Europeu, na cidade de Blumenau. Ao tentar sair da loja foram abordados por Charles, funcionário do estabelecimento que assistira a toda a conduta através do sistema interno de filmagens, argumentando no sentido do conhecimento do que haviam feito e necessidade de devolução dos itens subtraídos. Em seguida policiais militares foram acionados acerca dos fatos e ambos foram presos em flagrante delito. Diante da situação hipotética responda às questões formuladas.
 1. Qual a correta tipificação da conduta de Kethlen e Michael? 
ART 155, FURTO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE 2 OU MAIS PESSOAS
2. Kethlen e Michael apresentaram sucessivamente duas teses defensivas, a saber: (i) reconhecimento da incidência do princípio da insignificância para fins de exclusão da tipicidade material da conduta e (ii) que o crime fora impossível, uma vez que a conduta dos agentes foi monitorada pelas câmeras de segurança, o que tornou impossível a consumação do delito. Responda, de forma objetiva e fundamentada, se os argumentos defensivos devem prosperar.
A JURISPRUDENCIA NÃO ACEITA O PRINCIPIO DA INSIGNIFICÂNCIA NO FURTO QUALIFICADO.
NÃO, O AFASTAMENTO DA VIGILANCIA NÃO E PERROGATIVA DE CRIME IMPOSSÍVEL 
 QUESTÃO OBJETIVA. Com relação ao delito de furto, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta: 
I. O agente que tenta adentrar em estabelecimento ainda que com o intuito de subtrair coisa alheia móvel, mas, por circunstâncias alheias à sua vontade, não efetiva a empreitada criminosa, comete o crime de dano.
 II. Para se caracterize o furto de uso é necessário que o bem seja infungível, a ausência de especial fim de agir de assenhoreamento definitivo para si ou para outrem e que haja restituição imediata e integral ao sujeito passivo. 
III. Em relação à consumação do delito de furto, adota-se a teoria da amotio, segundo a qual o crime se consuma quando o agente desloca ou remove a res furtiva da esfera de vigilância da vítima, sendo prescindível a posse mansa e pacífica da mesma. 
IV. Conforme entendimento sedimentado do Superior Tribunal de Justiça, aplicam-se às qualificadoras objetivas e subjetivas do furto a causa de aumento de pena do repouso noturno e a forma privilegiada. V. A ligação direta realizada para efeito de subtração de veículo é considerada a qualificadora do inciso III, § 4º, art. 155, CP, consistente em chave falsa Estão corretas as assertivas:
d) Somente as assertivas II e IIII. 
CASO 07 Ana Eliza foi surpreendida por João quando chegava à porta da sua garagem, por volta das 20h de uma quinta-feira. João em posse de uma arma de fogo anunciou um assalto e determinou que a ofendida passasse para o banco do passageiro, subtraindo-lhe seu carro fiat/palio, uma aliança em ouro, um relógio da marca Michael Kors, uma bolsa preta da mesma marca que o relógio, um telefone celular, tipo ?Iphone?, modelo 8, óculos de sol, marca Ray Ban e documentos pessoais. Depois da abordagem João tomou a direção do automóvel, dirigindo-se a um bairro próximoda casa de Ana Eliza e, mediante grave ameaça exercida com o uso de arma de fogo, visando obter para si indevida vantagem econômica, no interior da agência do Banco Itaú, constrangeu a vítima, a sacar de sua conta corrente e repassar-lhe a quantia de R$ 2.000,00 ( dois mil reais). Circulou com o veículo e a vítima por cerca de uma hora, parou o automóvel próximo a um posto de gasolina e libertou Ana Eliza. Dos fatos, João restou denunciado pelos crimes de roubo e extorsão. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre crimes contra o patrimônio, responda às questões formuladas. 
1. Qual a correta tipificação da conduta de João? Responda, de forma objetiva e fundamentada
ART 157, §2º, V-> ROUBO OU EXTORÇÃO SE O AGENTE MANTEM A VITIMA EM SEU PODER, RESTRINGINDO SUA LIBERDADE ( RESTRIÇÃO DE LIBERDADE)
ART 158, §,3º -> EXTORSÃO   Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2º e 3º, respectivamente.  
 2. Suponha que João apresente, sucessivamente, as seguintes teses defensivas, a saber:
 (i) a absolvição do crime de roubo reconhecendo-se um único crime nas condutas praticadas pelo réu, em razão do instituto da progressão criminosa; CONCURSO FORMAL IMPROPRIO
(ii) o afastamento da circunstância relativa ao emprego de arma de fogo, uma vez que nenhum armamento foi apreendido com o réu. Responda, de forma objetiva e fundamentada se os argumentos defensivos devem prosperar. NÃO, POIS HOVE ROUBO E EXTORSÃO, ROUBOU O CARRO E OS OBJETOS PESSOAIS DA VITIMA, LEVOU A VITIMA PARA OUTRO LUGAR E COMETEU OUTRO CRIME DE EXTORÇÃO, PEGANDO O DINHEIRO DO BANCO, COM A ARMA DE FOGO AMEAÇANDO A VITIMA, MESMO QUE A ARMA NÃO FOI ENCONTRADA HÁ OUTROS AGRAVANTES DA ENPREITADA CRIMINOSA.
QUESTÃO OBJETIVA. Com relação ao delito de furto, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta:
 I. É crime de extorsão mediante sequestro a conduta denominada de ?sequestro-relâmpago? (ocorre quando os agentes abordam a vítima, restringem sua liberdade e com ela se deslocam e a caixas eletrônicos, com intuito de fazer saques em dinheiro). 
II. Agente que comete crime de roubo contra seu tio, não idoso e com o qual coabita, só pode ser denunciado pelo delito de roubo se houver representação do seu tio para a propositura da ação penal.
 III. O denominado sequestro relâmpago se configura como uma qualificadora do delito de extorsão e, segundo entendimento jurisprudencial dominante, não é considerado delito hediondo ainda que seja qualificado pelo resultado morte 
IV. Agente que aponta um revólver para a cabeça da vítima, fazendo com que esta lhe entregue sua carteira com dinheiro, comete crime de extorsão, visto ter sido o comportamento da vítima útil a subtração. Por outro lado, caso o agente aponte um revólver para a cabeça da vítima e a obrigue a sacar dinheiro de um caixa eletrônico, o crime será de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo. 
V. O crime de extorsão difere-se do crime de extorsão mediante sequestro, pois este último é uma forma qualificada de extorsão, sendo que todas as suas formas são consideradas como crimes hediondos, diferentemente do crime de extorsão, onde apenas o resultado morte é que gerará a tipificação de crime hediondo. Estão corretas as assertivas:
e) Somente as assertivas III e V.
CASO 08 Mariana teve seu número de whatsapp clonado por Aguinaldo. O agente, se fazendo passar por Mariana, enviou diversas mensagens aos seus contatos pedindo dinheiro emprestado. Cabe salientar que ela somente descobriu que seu número fora clonado quando seus conhecidos passaram a lhe enviar mensagens, solicitando o número da conta bancária para depósito, uma vez que o aplicativo continuou funcionando normalmente em seu celular sem alerta/sinalização de qualquer fraude. Sendo certo que Aguinaldo não logrou êxito na obtenção de qualquer vantagem econômica, tipifique sua conduta com base nos estudos realizados sobre os crimes contra o patrimônio e liberdade individual. Responda de forma objetiva e fundamentada.
ART 154- A, E LEI CAROLINA DICKEMAN, CRIME MATERIAL, INVASÃO DE DISPOSITIVO INFORMATIVO. COMBINADO COM 171 E ART 14 (TENTATIVA) CONCURSO MATERIAL.
Art. 154-A.  Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita:	Estelionato Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:								Tentativa   ART 14-II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 
 QUESTÃO OBJETIVA. Com relação aos delitos contra o patrimônio, analise as assertivas abaixo e assinale a opção correta:
 I. No estelionato, a torpeza bilateral ( TENTATIVA DE LUBRIDIAR O OUTRO) não afasta a tipicidade do crime, já que o ordenamento brasileiro não aceita a compensação de delitos. 
III. No furto mediante fraude o agente usa de um meio fraudulento para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem e facilitar a subtração, enquanto no estelionato o agente usa de um meio fraudulento para enganar a vítima e fazer com que a mesma entregue seu patrimônio. No primeiro caso a redução da vigilância sobre o bem visa à sua subtração, enquanto no estelionato não há redução de vigilância sobre o bem, mas o vício/erro sobre a conduta do sujeito passivo, que entrega o bem voluntariamente ao agente.
V. O agente que, simulando ser manobrista de estacionamento, recebe o veículo do cliente para estacioná-lo e, ao invés disso, vende o carro para terceira pessoa, comete o delito de estelionato.(FURTO COM ABUSO DE CONFIANÇA, ART 100) Estão corretas as assertivas:
e) Somente as assertivas I, III e V.
CASO 09 No período compreendido entre os dias 10 e 24 de janeiro de 2017, por três vezes, em horários diversos, Marcus constrangeu, mediante grave ameaça, Adelaide, de 14 anos de idade na época do fato, a ter conjunção carnal. Nas três ocasiões, Marcus, na condição de tio da vítima, aproveitando-se do fato de a vítima encontrar-se sozinha em casa na parte da manhã, dirigia-se até a sua residência e a constrangia a manter com ele conjunção carnal, sob ameaça de morte se caso contasse o fato para alguém. No mesmo período, Marcus constrangeu, mediante grave ameaça, Adma, de 16 anos de idade na época do fato e irmã de Adelaide a permitir que com ela se pratique ato libidinoso. Na ocasião, Marcus, também valendo-se da condição de tio da vítima, dirigiu-se até o quarto onde ela dormia e passou a mão sobre seu corpo, além de beijos e introdução dos dedos na sua vagina, ameaçando-a de que se contasse o fato para alguém algum mal aconteceria com a sua mãe e sua irmã. Carla, mãe das jovens e irmã de Marcus, desconfiou que havia algo errado com as filhas e conseguiu que elas contassem todo o ocorrido. Tão logo soube dos fatos, Carla foi à delegacia de polícia. Dos fatos, Marcus restou denunciado por crimes contra a dignidade sexual. Ante a situação hipotética apresentada, responda às questões formuladas:
 a) Qual a correta tipificação das condutas de Marcus? Responda de forma objetiva e fundamentada. ESTUPRO, CONCURSO DE CRIMES DE FORMA CONTINUADA 2 CRIMES QUALIFICADOS E MARJORADOS PELO FATO DE SER MENORES DE 18 ANOS OU MAIOR DE 14 ANOS ( ART 213, § 1º)
b) Qual a espécie de concurso de crimes aplicável ao caso concreto? Responda de forma objetiva e fundamentada. CONCURSO MATERIAL, AMBUS DE FORMA CONTINUADA
c) Caso Carla, após ter conhecimento dos fatos, se omitisse a fim de proteger seu irmão poderia à sua conduta ser imputada responsabilidade penal? ART 13 §2º SIM PORQUE CARLA SENDO MÃE É GARANTIDORApor lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância. E OMISSIVO IMPROPRIO.
Crime omissivo impróprio-> além de um dever de agir, o agente tenha o dever de evitar o resultado,( sendo omissão dolosa) GARANTIDOR
Crime omissivo próprio-> omissão consiste na transgressão do dever jurídico de impedir o resultado, que uma omissão inicial do agente dá causa a um resultado posterior, QUALQUER PESSOA Comete crimes omissivos puros os que não prestam assistência a pessoa ferida (omissão de socorro, art. 135), o médico que não comunica a ocorrência de moléstia cuja notificação é compulsória (art. 269), o funcionário que deixa de responsabilizar seu subordinado que cometeu infração no exercício do cargo (condescendência criminosa, art. 320) ou abandona cargo público (art. 323). exemplo, pois criminaliza uma conduta omissiva caracterizada pelo verbo “deixar”, sem exigir
d) Incidem sobre as condutas os institutos repressores da lei de crimes hediondos? 
SIM, SEGUNDO A LEI 8.072/90 DE CRIMES HEDIONDOS.
CASO 10 Jonas, 32 anos, conheceu Anabella, 13 anos, em uma festa junina na cidade de Mata de São João e, valendo-se da inexperiência de Anabella propôs que namorassem. Convencida, cedeu às promessas de Jonas e manteve relações sexuais com ele vindo a engravidar. Após a prática da conjunção carnal, Jonas deixou de falar com Anabella que, desesperada ao saber da gravidez, contou aos pais o ocorrido. Os fatos foram levados a conhecimento das autoridades públicas e João denunciado. Ante a situação hipotética apresentada, responda às questões formuladas:
 a) Qual a correta tipificação da conduta de Jonas? Responda de forma objetiva e fundamentada. ART 217- A ESTUPRO DE VULNERÁVEL, CONJUNÇÃO CARNAL COM MENOR DE 14 ANOS
b) A gravidez de Anabella possui relevância jurídico-penal? Responda de forma objetiva e fundamentada. SIM, A PENA SERÁ AUMENTADA 2/3 SE RESULTAR GRAVIDEZ. ( ART 234- A- III)
c) Em fase inquisitorial Jonas confessou ter ciência da idade de Anabella, bem como o fato de que somente se aproximou da jovem para ter relações sexuais, todavia afirmou que a jovem consentiu com tudo o que fizeram, o que fora confirmado por Anabella, logo sua conduta não configuraria crime. A tese defensiva de Jonas deve prosperar? NÃO, POIS O CONSENTIMENTO DE ANABELLA POR SER MENOR DE 14 ANOS, VULNERÁVEL NÃO TEM CONSIÊNCIA JURIDICA.
Caso 11 Durante o período de um ano, Bruno e Roberta, com vontades livres e conscientes, mantiveram, por conta própria, com intuito de lucro, estabelecimento em que ocorria exploração sexual. Durante este período mantiveram em seu estabelecimento, também conhecido como casa de shows e bar, aproximadamente, dez mulheres, que lá exerciam a prostituição, percebendo de cada uma o valor de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) por programa realizado. A casa na qual as mulheres atendiam possuía doze quartos, tendo cada mulher um quarto específico para seu uso para fins de realização de programas. Em fase inquisitorial Bruno, Roberta e as dez mulheres que realizavam programas foram ouvidos. O casal Roberta e Bruno declarou que cada mulher estabelecia seu preço no programa e que a casa ficava com R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) de cada programa. Acrescentou que, na eventualidade de uma garota não fazer programa no dia, permanecia a dívida de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais). Desta forma, suscitou como defesa que somente alugava os quartos, sem participação nos programas feitos pelas garotas. De outro lado, as mulheres afirmaram que trabalhavam como garota de programa, que não pagavam para morar no quarto da casa, mas tinham como condição fazer programas e gerar lucro para a casa. Ainda, informaram que o cliente pagava o programa à garota, bem como o fato de que recebiam da casa um cronômetro para controlar o tempo dos programas e preservativos e que, ao final de cada programa, entregavam o dinheiro a Bruno, que administrava o local. Dos fatos, Bruno e Roberta restaram denunciados. Com base nos estudos realizados, responda às questões formuladas:
 a) Qual a correta tipificação da conduta de Roberta e Bruno? Responda de forma objetiva e fundamentada. ( ART 229) MANTER CASA DE PROSTITUIÇAO PARA FINS DE EXPLORAÇÃO DE ATIVIDADES SEXUAL. A TESE DEFENSIVA NÃO PROSPERARÁ.
b) A tese defensiva deve prosperar para fins de exclusão de tipicidade da conduta? Responda de forma objetiva e fundamentada. NÃO, A TESE DEFENSIVA NÃO PROSPERARÁ, POIS ELES VISAVEM LUCRO PARTICIPANDO DAS ATIVIDADES SEXUAL.
CASO 12 Artur e Deise são procurados por Cláudia, jovem de 18 anos, que havia engravidado do namorado e abandonada por este quando soube da gravidez, solicitando que o casal ficasse com sua filha recém-nascida, pois afirmou que não tinha condições financeiras e que não pretendia ficar com a criança. Cláudia entregou o bebê ao casal e forneceu os documentos necessários para viabilizar o registro de nascimento, notadamente a declaração de nascido vivo, passando a constar do registro civil que Artur e Deise seriam os pais biológicos da menor. Frise-se que o casal somente aceitou ficar com a criança, pois teve receio que Cláudia a abandonasse, uma vez que a jovem vivia em condições precárias. Dois anos após o nascimento, Cláudia procura o casal arrependida do que fez e pede a “devolução” do bebê, o que foi negado por Artur e Deise. Inconformada, Cláudia procura a polícia e narra os fatos com o fim de proceder à anulação de assentamento de registro de nascimento e ter sua filha de volta. Ante o exposto, responda às questões formuladas:
 a) Qual a correta tipificação da conduta de Artur e Deise? Responda de forma objetiva e fundamentada. ( ART 242) CRIMES CONTRA A FAMÍLIA,CONFORME O ARTIGO 242 CP, registrar como seu o filho de outrem
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada pelo casal? Responda de forma objetiva e fundamentada. O PERDÃO JUDICIAL. ELES SÃO RESPONSABILIZADOS MAIS O JUIZ PODE ENTENDER QUE ELES FIZERM ISSO PARA GUARDAR A CRIANÇA, POR MOTIVO DE NOBREZA , EVITANDO UM MAL MAIOR ( O JUIZ DANDO O PERDÃO JUDICIAL). COM BASE NO ECA O JUIZ PODE PROCEDER PARA O INTERESSE DA CRIANÇA, POIS ELES ACOLHERAM CRIANDO UM LAÇO SÓCIO – AFETIVO , PODENDO PREVALECER SOBRE A PARTENIDADE BIOLÓGICA.
c) Caso Artur e Deise tivessem praticado a falsidade de registro (JÁ ESTÃO INCLUIDAS NO TIPO DE CRIMES) nascimento do bebê única e exclusivamente com a finalidade de eximir-se da morosidade de um processo regular de adoção, a resposta seria a mesma? SIM SERIA A MESMA. POIS NÃO RESPONDERIA, COMO CRIME AUTÔNOMO A FALSIDADE DE REGISTRO, PORQUE A PRÓPRIA CONDUTA TÍPICA ESTA COMO REGISTRAR O FILHO, A PESSOA NÃO PODE RESPONDER PELO CRIME 2 VEZES. NON BIS IN IDEM 
CASO 13 Em três “consultas” realizadas durante o mês de março de 2018, na sede da associação de moradores de uma comunidade situada no interior do Pará, Frederico praticou atos libidinosos com Elaine, jovem de 22 anos, mediante fraude consistente em ludibriar a vítima fazendo-a acreditar que poderia ser curada dos problemas de saúde que estava sofrendo. Frederico tinha conhecimento que a vítima havia sido submetida à uma cirurgia no joelho e prometeu curá-la por meio de trabalho espiritual de “limpeza” de energias. Dessa forma, utilizando o suposto tratamento como pretexto para possibilitar os abusos sexuais e satisfação de sua lascívia, realizou as “consultas” semanais com a vítima, cobrando-lhe a quantia de R$ 20,00 (vinte reais) por “consulta”. A conduta de Frederico consistia em pedir que Elaine tirasse a roupa e deitasse em uma maca. Logo após, Frederico passava as mãos pelo corpo da ofendida, tocando em seus seios e em sua virilha sob o argumento de que precisava tocar nestas partes do corpo porque “a região íntima” seria o ponto de maior “contaminação de energia”, mostrando-lhe um livro de acupuntura para comprovar a suposta veracidade do “tratamento”. Ante a situação hipotética apresentada, responda: qual a correta tipificação da conduta de Frederico? Responda de forma objetiva e fundamentada. CONCURSO MATERIAL DE CRIMES, CURANDERISMO E VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE A FRAUDE. ( ART 284E 215 CP)
CURANDERISMO ,Exercer o curandeirismo, prescrevendo, ministrando ou aplicando, habitualmente, qualquer substância; usando gestos, palavras ou qualquer outro meio, fazendo diagnósticos:									VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE, ATO LIBIDINOSO PASSANDO A MÃO PELO CORPO DA VITIMA.
CASO 14 Em 26 de dezembro de 2016, por volta de 1h, na Avenida 28 de setembro, em via pública, bairro Vila Isabel, Rio de Janeiro, Júlio (19 anos), César (22 anos) e Marcelo (16 anos), em comunhão de esforços e de vontades entre si, abordaram Leandro na via pública e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra esta, alvejando-o fatalmente. O delito teve por motivação desavenças envolvendo o tráfico de entorpecentes e seus consectários comerciais. Os agentes surpreenderam a vítima que saía da casa da mãe onde acabara de participar da ceia de natal e que, nas circunstâncias fáticas não esperava ser agredida. Frise-se que restou comprovado no curso da ação penal que Júlio, César e Marcelo associaram-se, em período incerto durante o ano de 2016, com animus de permanência para a prática de crimes. Ante a situação hipotética apresentada, responda às questões formuladas. 
a) Qual a correta tipificação da conduta dos agentes? HOMICÍDIO QUALIFICADO POR MOTIVO TORPE E PELO MEIO EMPREGADO , EXCESSO DE VIOLÊNCIA ( ART 121 CP) E ASSOCIACIAÇÃO CRIMINOSA, NA FORMA DO (ART 288, CP)
b) O fato de Marcelo ter 16 anos possui alguma relevância jurídica em relação à associação para a prática de crimes? NÃO, AINDA QUE UM DELES SEJA INIMPUTÁVEL NÃO DESCARACTERIZA A ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. O MENOR PODERÁ SE SUBMETIDO A MEDIDA SOCIO- EDUCATIVA E OS OUTROS AGENTES PODERÁ TER SUA PENA AUMENTADA ATÉ A METADE DEVIDO A APARTICIPAÇÃO DESTE ADOLESCENTE, CONFORME ART 288, PARÁGRAFO ÚNICO, CP
c) Considerando que somente Júlio e Marcelo estavam armados, haverá alguma alteração na tipificação da conduta? NÃO, PORQUE PARA TIPIFICAR BASTA QUE TODOS TENHAM CIÊNCIA DA ARMA, NÃO IMPORTANDO SE SOMENTE JÚLIO E MARCELO QUE ESTAVAM ARMADOS.
OBS: ENTENDIMENTO DO TRIBUNAL SE 2 OU MAIS PESSOAS SE AJUNTAM PARA COMETEREM CRIMES, E UM DELES ESTA ARMADO E OUS OUTROS NÃO SABEM QIE ELE ESTA ARMADO EM UMA COISA DELE PESSOAL QUE NÃO TEM NADA HAVER COM A ATIVIDADE DO GRUPO ENTÃO SÓ ELE RESPONDE PELO USO DA ARMA, SE FOR O CASO.O GRUPO NÃO SERÁ CONSIDERADO COMO BANDO ARMADO. MAIS SE TODOS SABEM QUE TEM UMA ARMA PARA SER USADA QUANDO, TODOS REPONDERAM COMO GRUPO ARMADO.
CASO 15 Por estar em dificuldades financeiras, José passou a realizar falsificações em cédulas de dinheiro verdadeiras, alterando-as para que parecessem ser de um valor mais alto. Dessa forma, enganou o feirante Pedro, tendo-lhe entregado notas falsificadas. Ao perceber o prejuízo, Pedro tentou repassar a nota a João, que, por trabalhar na casa da moeda, descobriu a falsificação. João comunicou o fato à polícia, que, após diligências, identificou José como o autor da falsificação. Ante o exposto, com base no caso hipotético apresentado, responda às questões formuladas: (Questão de Concurso Público Modificada)
 a) Qual a correta tipificação da conduta de José? Caso José não tivesse repassado as cédulas a Pedro, a tipificação seria alterada? Responda de forma objetiva e fundamentada. CRIME CONTRA A FÉ PÚBLICA E MOEDAS FALSAS (289,§1º, CP) 
NÃO, POIS O ATO PREPARATÓRIO É PUNIDO IRIGIU ( ELEVOU) AO CRIME AUTÔNOMO.(ART 291 CP)
b) A conduta de Pedro pode ser considerada atípica, uma vez que não foi responsável pela falsificação? Responda de forma objetiva e fundamentada. NÃO, POIS AO RECEBER A NOTA FALSIFICADA PEDRO REPASSOU A NOTA PARA JOÃO, praticou forma privilegiada do crime de moeda falsa, pois repassou as notas sabendo serem falsas.
 CONFORME DO ART 289 §2º Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção.
 c) Caso a falsificação fosse grosseira, a tipificação da conduta de José se alteraria? Responda de forma objetiva e fundamentada. NÃO MUDARIA A TODO MODO INDEPENDENTE DA FALSIFICAÇÃO SER GROSSEIRA OU NÃO, A TIPIFICAÇÃO SERIA A MESMA.
d) Poderia ser suscitada a tese defensiva de exclusão de tipicidade material da conduta pelo princípio da insignificância, caso a falsificação não excedesse ao valor de R$50,00 (cinquenta reais)? Responda de forma objetiva e fundamentada. : A tese é fundamentada no Princípio da Insignificância, trata de ações tipificadas como crime, mas cujo efeito concreto é completamente irrelevante e não causa qualquer lesão à sociedade, ao ordenamento jurídico ou à própria vítima
CASO 16 No dia 10 de setembro de 2018, por volta das 14h, João foi parado em uma blitz conduzindo, em proveito próprio, de forma consciente e voluntária, após adquirir e receber em circunstâncias não esclarecidas, o veículo Hyundai/HB20, ano 2013, ostentando placas falsas, que sabia ser produto de crime. Quando solicitada a documentação, João fez uso de documentos públicos falsificados, quais sejam, um CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo), constando a placa falsa ostentada pelo veículo e uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Após a realização de uma inspeção veicular, constatou-se que a numeração do chassi não condizia com a placa ostentada pelo referido veículo, o que foi ratificado pela consulta ao sistema do Detran, bem como a falsidade da CNH, vencida desde o ano de 2012. Em razão dessas circunstâncias, João foi preso em flagrante delito e conduzido à Delegacia de Polícia. Saliente-se que João declarou ter pleno conhecimento da origem criminosa do bem que adquiriu, recebeu e conduziu, pois o adquirira de um conhecido chamado José que vendera o automóvel por R$ 12.000, 00 (doze mil reais) sem qualquer documentação comprobatória da origem lícita do veículo. Ainda, afirmou que CNH e o CRLV lhe foram entregues por José, estando a entrega da CNH no ?pacote? da compra do carro. Ante a situação hipotética apresentada, responda às questões formuladas:
 a) Qual a correta tipificação da conduta de João? Responda de forma objetiva e fundamentada. Neste caso, seria crime de falsidade ideologia e Adulteração de sinal identificador de veículo automotor     ( ART 299 e 311 CP)
Art 299, CP- Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante
Art. 311, CP - Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento:
b) Em sede judicial, João afirmou que mandou fazer a sua habilitação (CNH) e que os dados inseridos no documento são realmente dele, tendo pedido para alterar apenas o ano de validade do documento, o qual vencia em 2012 e pediu para inserir o ano de 2022, de modo que a sua conduta deveria ser considerada atípica. A tese defensiva deve prosperar? Não pois neste caso, seria crime de falsificação de documento particular		Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

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