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INFRAESTRUTURA MODULO II – RUAS Traçado, dimensões, escoamento de agua ... Aula – Prof. Flávia Tenório INFRA ESTRUTURA CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A FUNÇÃO SISTEMA VIÁRIO Compõe-se de uma ou mais redes de circulação, podendo receber veículos, automóveis, bicicletas, pedestres, etc. De todos os sistemas, o viário é o mais delicado, merecendo estudos cuidadosos porque: 1) Mais caro do conjunto de sistemas urbanos, 50%; 2) Ocupa 20 e 25% do solo urbano; 3) Maior dificuldade de aumentar sua capacidade; 4) Subsistemas mais ligado aos usuários, acertos e erros mais evidentes. SISTEMA SANITÁRIO Formado por duas redes simétricas e opostas, rede de agua potável e rede de esgoto. O abastecimento de água trabalha sob pressão, a de esgoto pela força da gravidade. SISTEMA ENERGÉTICO Constituído por duas redes de energia e a de gás, a partir de 1973 com a crise do petróleo houve um grande aumento. Energia elétrica utilizada para iluminação e movimentação de motores, e a gás para produção de calor. A rede elétrica pode ser aérea ou subterrânea, já a de gás é sempre subterrânea, apresentando estrutura, materiais e diâmetros das tubulações similares a rede de água. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO Rede de telefone e televisão a cabo. SÍTIO E URBANIZAÇÃO “Nas declividades, na uniformidade, no tamanho dos morros e das bacias e em outros aspectos do relevo estarão os mais fortes condicionantes do traçado urbano;” ECOSSISTEMA NATURAL “Cada sitio tem seu ecossistema natural que, em maior ou menor grau, e alterado e agredido quando sobre ele se faz um assentamento urbano.” “Geralmente os sistemas mais agradáveis são aqueles que contem menores alterações, tornando-se mais econômicos e estáveis no tempo.” TERRENO DEVE SER RESOLVIDO TRIDIMENSIONALMENTE Morro do Castelo 1920 Aterro do Flamengo Áreas Ecológicas presença de água superficial A agua da chuva se divide em dois segmentos: 1 - infiltra no solo e forma os lençóis freáticos; 2 - escorre na superfície formando as bacias hidrográficas subterrâneas e superficiais, onde se concentra nosso estudo. “Na medida em que a agua escorre superficialmente - se a declividade é suficientemente acentuada - junta-se em córregos, arroios, rios e assim por diante. Se a declividade do sítio é muito baixa, ela empoça tendendo a formar pântanos, lagoas, lagos, etc.” Área de Preservação Outras áreas aa maior importância são os topos dos morros, por elas se carregam os lençóis freáticos. Na medida em que os topos não são ocupados e sua vegetação é preservada, entra mais agua limpa nos lençóis. Morro da Babilônia em 1995 e em 2010, antes e depois do reflorestamento Declividade e Escoamento Pluvial O escoamento das aguas pluviais é alterado em função de declividades diferentes; ÁREA DE INUNDAÇÃO DESNÍVEL E TRAÇADO URBANO Declividade e Aproveitamento dos Sítios - 2% ou menos: são locais que devem ser evitados, pois terão dificuldades de drenagem; podem ser utilizados se forem pavimentados pelo menos parcialmente. Chuva alaga o local onde seria a missa celebrada pelo Papa Francisco em Guaratiba - Jornada Mundial da Juventude Declividade e Aproveitamento dos Sítios - 2% a 7%: são ideais para qualquer uso; parecem planos. Declividade e Aproveitamento dos Sítios - 8% a 15%: são locais que servem, mas com certas restrições; na situação original podem servir para atividades que não precisem de construções; em caso contrario, devem ser feitos cortes e aterros para dotá-los de patamares. Declividade e Aproveitamento dos Sítios - 16% a 30%: são locais que devem ser evitados; são necessárias obras especiais para sua utilização. Deverão ser construídas rampas e escadas para pedestres. Deve-se pensar ainda que o limite máximo que um veículo carregado pode subir em condições normais é de 18%. Se forem úmidos, podem ser estabilizados com vegetação rasteira; a plantação de grama deve ter uma declividade de 30% ou menos, pois as segadoras tem sérios problemas para trabalhar a partir dessa declividade. Declividade e Aproveitamento dos Sítios - mais de 30%: são terrenos em princípio inadequados para construções e precisam de obras especiais para sua estabilização. Traçados Urbanos e Curvas de Nível -Possíveis alternativas de traçado urbano, e importante se colocar perante uma planta com curvas de nível; -Como regra geral, deve-se escolher a posição e direção de todas as ruas, de forma a ter declividade suficiente para escoar as aguas da chuva. Para isso, deverão ser posicionadas, cortando as curvas de nível. Curva de nível Por definição, curva de nível é uma abstração geométrica que une todos os pontos que possuem o mesmo nível. Variações da Malha com a mesma Inclinação Topográfica Variações da Malha com a mesma Inclinação Topográfica Variações da Malha com a mesma Inclinação Topográfica TOPOGRAFIA OBSERVAÇÕES Declividades muito Baixas As linhas aparecerão mais espaçadas, serão mais ou menos retas e paralelas; Terreno Acidentado As curvas aparecerão totalmente irregulares e mais próximas, com fortes variações de distância e direção. Quando as curvas são fechadas em torno de um ponto, representam uma depressão ou um promontório. Só e possível distinguir um coso do outro lendo o valor das cotas. Quando as curvas se apresentam em uma forma de V ou U, representam o fundo de um vale ou coxilhas; só é possível distinguir um fundo de vale de uma coxilha lendo o valor das cotas. PLATAFORMA SISTEMA VIÁRIO TIPOLOGIAS DAS VIAS VEICULARES A classificação funcional das vias urbanas : Sistema Arterial Principal; Sistema Arterial Secundário; Sistema de Vias Coletoras; Sistema viário Local. Sistema Arterial Principal Utilizado para maiores volumes de carros, mas sua percentagem em extensão é menor. Composto de : _ Vias expressas primárias – mesmas funções que as Freeways americanas. Controle de todos acessos, com interseções em desnível; ruas locais transversais são bloqueadas ou conectadas pelas vias marginais da via expressa; _ Vias expressas secundárias – características e funções semelhantes à primária, porem tem interseções em nível de vias transversais; _ Vias arteriais primárias – Atendem principalmente ao trafego direto, percurso contínuo, mas não possuem características técnicas de vias expressas. Maioria das interseções em nível, podendo ser permitido o acesso direto as propriedades adjacentes. Podendo ter canteiro central ou não e frequentemente tem restrições de estacionamento junto ao meio-fio. Podendo ser de mão única.; Sistema Arterial Secundário Inclui todas as vias arteriais não classificadas como primárias e atende percursos de viagens com extensões intermediarias. Por ter menor espaçamento entre as vias, dá maior ênfase ao às propriedades, podendo suplementar e interconectar o sistema arterial principal, distribuindo assim o tráfego em áreas de menor densidade urbana. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA VIA ARTERIAL Sistema de Vias Coletoras Função de coletar o trafego das vias locais e canalizá-lo às vias arteriais. Acomoda os fluxos de tráfego local dentro de áreas residenciais, comercias e industriais, atendendo trechos coletores e distribuidores de alguns itinerários de ônibus. Baixa velocidade, estacionamento permitido e cruzamentos controlados. CARACTERÍSTICAS FISICAS DAS VIAS COLETORAS Sistema viário Local Função acesso as propriedades particulares, desestimulando todo o tráfego de passagem. Características físicas das vias locais. VIAS URBANAS CONVENSIONAIS REVESTIMENTO Devem-se considerar aspectos comoas características físicas, cor, aspecto geral no que se refere a rugosidade, facilidade de limpeza e segurança. Coeficiente de atrito adotado nas estradas tem de ser maior que nas vias urbanas. Camadas inferiores visam distribuir as cargas e proteger o revestimento de possíveis falhas do subleito. Divididas em base e sub-base. Quanto mais se aproximar do revestimento terá mais resistência. Conjunto meio-fio – sarjeta, geralmente construída de concreto. Devem ter resistência ao desgaste pela passagem das águas pluviais e resistência a eventuais impactos de veículos. PASSEIOS E VIAS EXCLUSIVAS PARA PEDESTRES Podem ser passeios laterais às ruas ou exclusivos para pedestres. As exclusivas para pedestres se encontram em parques públicos, conjuntos habitacionais, etc. Podem ser construídas com leito em depressão em relação às partes laterais (valetas), representados por canteiros e gramados, e ainda com leito construído com uma super elevação em relação as partes laterais. DECLEVIDADES DAS VIAS PARA PEDESTRES Considerar as condições topográficas do terreno, permitindo o trafego confortável e seguro, inclusive em dias de chuva. Usa-se rampa para inclinação máxima de 20%, atingindo esse valor não se tem conforto. Mistura-se escadas e patamares, ou escadas com rampas e patamares, para inclinação de 40%. Só escadas, no caso da inclinação ser de 40% à 60%. CARACTERÍSTICAS DOS PAVIMENTOS PARA TRÁFEGO DE AUTOMOTORES Pavimento urbano deve atender às seguintes exigências: _ Alta resistência às cargas verticais e horizontais, ao desgaste e à impermeabilidade; _ Baixa resistência à circulação dos veículos; _ Facilidade de conservação; _ Alto coeficiente de atrito para permitir boa frenagem; _ Cor adequada para que motoristas e pedestres; _ Baixa sonoridade; _ Resistência às cargas. DIFERENTES TIPOS DE PAVIMENTOS Pavimentos Flexíveis : Revestimentos asfálticos, amoldam- se sem ruptura; Pavimentos Semiflexíveis : Formadas por blocos de concreto (travados ou não) ou paralelepípedos de pedra (granito ou outras rochas de alta resistência). Na sub-base pode-se utilizar tanto solo misturado com cimento, como solo estabilizado granulometricamente. Pavimentos Rígidos : Construídos com cimento Portland, sem armação de ferragem, com função de revestimento e base. Onde a laje precisa apenas de uma camada de acomodação o terreno natural. Deve ser previstas juntas de dilatação, preenchidas com uma fita de material plástico. O QUE A LEGISLAÇÃO DE PARANAVAÍ NOS DIZ? LEI 3300/2008 – PARCELAMENTO DO SOLO LEI 3297/2008 - USO E OCUPAÇÃO DO SOLO LEI 3299/2008 - SISTEMA VIÁRIO ISSO É COM VOCÊS!!!!!
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