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RESUMO P1 – Fisiologia Liquido extracelular – o meio interno Nosso corpo é com formado por 60% de líquidos e nessa solução aquosa encontramos água, íons, nutrientes e gases - A maior parte é no LIC e um terço no LEC - O movimento feito por esses líquidos é constante em nosso corpo - Sequência de transporte desses líquidos para chegar ou sair da célula: Entrada: capilar, interstício, célula Saída: célula, interstício, capilar - Todas as células, com exceção do epitélio, ficam mergulhadas no meio interno (interstício) componente do LEC Principais diferenças entre o LEC X LIC LEC: encontramos grandes quantidades de glicose, sódio, íons bicarbonato, cloreto, oxigênio, ácidos graxos, CO2, aminoácidos. LIC: encontramos em grandes quantidades íons potássio, magnésio, fosfato. Homeostase: manutenção do LIC - Todos os órgãos e tecidos executam funções para manter as condições constantes Pulmão: mantém a concentração de íons constante Trato gastrointestinal: fornece nutrientes - Exige ação integrada de células, tecidos, órgãos e sistemas de controle nervosos, hormonais e locais, ou seja, é o equilíbrio dinâmico do nosso corpo. Se houver falha/ruptura na homeostasia e o corpo não conseguir concertar, ocasiona uma doença. - Nosso corpo nunca está numa constante, precisa estar em equilíbrio - Para cada íons, temos uma quantidade de ganho ou perda - A fisiopatologia é o desvio configurado da homeostasia que se transforma em uma doença Sistema de transporte e de trocas do LEC O LEC é transportado de duas formas: A) pela movimentação do sangue pelo corpo, nos vasos sanguíneos. B) pela movimentação de líquidos entre os capilares sanguíneos e os espaços entre as células dos tecidos (espaço intercelular) Na 1 figura mostra, todo sangue percorre todo circuito circulatório, em média, uma vez por minuto, quando o corpo está em repouso, e até em seis vezes por minuto quando a pessoa está ativa. Na 2 figura mostra, as paredes dos capilares são permeáveis a maioria das moléculas no plasma no sangue, com exceção das proteínas plasmáticas. Grandes quantidades de líquidos e seus constituintes dissolvidos se difundem em ambas direções entre o sangue e os espaços dos tecidos, que é causado pelo movimento cinético das moléculas no plasma e nos líquidos dos espações intercelulares, ou seja, esta continuamente realizando trocas, mantendo a homogeneidade do LEC por todo corpo. Origem dos nutrientes do LEC Sistema respiratório – o oxigênio chega da respiração Trato gastrointestinal – fornece nutrientes Órgãos que realizam funções metabólicas – metabolizam íons Sistema musculoesquelético – fornece suporte/movimento Remoção dos produtos finais do metabolismo Remoção do dióxido de carbono pelos pulmões, como é o dióxido de carbono é toxico, ele sai da celula, interstício, capilar, pulmões. Rins, reabsorvem e secretam os produtos necessários para as células Trato gastrointestinal secreta pelas fezes o que não é necessário para nosso corpo Fígado degrada a amônia (faz analise metabólica), faz desintoxicação e remoção de fármacos e secretam resíduos na bile, para ser eliminados nas fezes Regulação das funções corporais - Sistema nervoso: consiste numa aferência sensorial (receptores/célula/órgãos que captam a informação), essa informação é mandada para o SNC e o SNC produzirá uma eferência motora (onde realiza o desejo de cada um, ex:contração) e vai para o sistema autônomo (onde controla as funções dos órgãos internos) - Sistema Hormonal: Há no corpo 8 grandes glândulas endócrinas, órgãos e tecidos que secretam hormônios. Os hormônios são transportados pelo LEC, para ajudar na regulação da função hormonal Proteção do corpo - Sistema imune: é composto dos glóbulos brancos, das células produzidas no timo, linfonodos e vasos linfáticos que protegem o corpo contra patógenos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Ele permite distinguir suas próprias células das células e substancias estranhas e destruir os invasores por fagocitose, pela produção de leucócitos ou anticorpos. - Sistema tegumentar: a pele e seus apêndices, formam o limite entre o meio interno do corpo e o mundo externo, é também importante para regulação da temperatura corporal e excreção de resíduos. - Reprodução: é fisiológico, é essencialmente todas as estruturas do corpo são organizadas para manter a automaticidade e a continuidade da vida Sistemas de controle do corpo Mecanismo de controle genético: DNA, que carrega informação para construir a proteína, operam em todas as células para o controle das funções intra e extracelulares. Controles internos de determinados órgãos: o sistema respiratório associado ao sistema nervoso regula a concentração de CO2 no LEC. Operam por todo o corpo para controlar as inter-relações entre os órgãos. Sistemas que operam por todo o corpo: sistema nervoso Exemplos de mecanismos de controle: Função de tamponamento de oxigênio pela hemoglobina: a hemoglobina presente em todas as hemácias, a hemoglobina tem afinidade pelo oxigênio, e combina se com ele durante a passagem do sangue pelos pulmões. Quando sangue passa pelos capilares dos tecidos, a hemoglobina, devido sua alta afinidade com o oxigênio, não libera para o liquido tecidual se já houver oxigênio demais no local. Se a concentração tiver baixa demais, a quantidade suficiente é liberada para restabelecer a concentração adequada. Dióxido de carbono é o principal produto final das reações oxidativas nas células. Se todo o dióxido de carbono produzido nas células se acumulasse continuamente nos líquidos teciduais, todas as reações que fornecem energia às células cessariam. Caso ocorra uma concentração mais alta do que a normal, de dióxido de carbono no sangue, excita o centro respiratório, fazendo com que a pessoa respire rápido e profundo, aumentando a expiração de dióxido de carbono e, portanto, removendo o excesso de gás do sangue e dos líquidos teciduais. Regulação da pressão sanguínea arterial: quando a pressão arterial aumenta, os barroreceptores enviam impulsos nervosos para o tronco cerebral. Esses impulsos inibem o centro vasomotor que diminui o número de impulsos transmitidos por esse centro, por meio do sistema nervoso simpático, para o coração e vasos sanguíneos. A redução desses impulsos ocasiona a diminuição da atividade de bombeamento do coração e a dilatação dos vasos sanguíneos, permitindo o aumento do fluxo sanguíneo pelos vasos e assim diminui a pressão arterial. Por feedback negativo Conceitos de retroalimentação na homeostasia Feedback negativo: - é mais natural - o maior regulador de todos os sistemas do nosso corpo - busca manter a homeostase (ação homeostática) - sua resposta é de oposição Caso houver excesso de Ca no sangue, ele diminui - possui limite para funcionar, mas não impede o distúrbio inicial Só impede se algo for causar algum problema, como se houver alta concentração de dióxido de carbono que faz com que aumente a frequência respiratória Quando a temperatura corporal sobe e desce Aumento da pressão da P.A Feedback positivo - não é homeostático - ciclo vicioso (sempre crescente) - amplifica o estimulo, se algo estiver fazendo mal - sistema “fora de controle” temporário - leva a instabilidade, em alguns casos, à morte. Coagulação, pois o mecanismo de coagulação pode sair do controle e causar a formação de trombos ou embolos, isso pode ocasionar ataque cardíaco agudo. Parto, as contrações vão ficando intensar para fazer o estiramento do colo uterinopara a cabeça do bebe começar a empurrar e ele sair Automacidade - Enquanto as condições normais forem mantidas no meio interno as células do corpo continuam vivendo e funcionando adequadamente - Cada célula se beneficia da homeostasia e contribui com a sua parcela para manutenção da mesma - Essa interação reciproca chamamos de automacidade (a célula está funcionando e contribuindo para o funcionamento das demais) - Se um grupo de células parar de contribuir, há perda da automacidade, que pode ocorrer em: - Caso tenha uma disfunção moderada, tem uma doença - Caso tenha uma disfunção extrema, tem morte Fatores: Intrínsecos: tumor, doenças autoimunes, doenças genéticas, morte prematura de células ou alteração de processos celulares Extrínsecos: substancias toxicas, trauma físicos, invasão por microorganismos Transporte de substâncias através da membrana Membrana Plasmática: consiste em uma bicamada fosfolipidica (barreira seletiva que separa o LEC do LIC), que contem cabeça hidrofílica (voltada para LEC e LIC) e calda hidrofóbica (mantém a concentração de água). Contém proteínas que atravessam a membrana: integrais ou periféricas. As proteínas de membrana ou transportadoras são: Proteínas canais: porosas, que permitem livre movimento de água, íons e oxigênio e Proteínas carregadoras: se ligam a íons/moléculas que promovem alteração estrutural nas moléculas da proteína. Transportes da membrana: Difusão simples: ocorre através da membrana ou por proteínas de canal que formam túbulos para as proteínas passarem (via tubular). - uma molécula não fica parada, ela se difunde de Acordo com a quantidade energia que tem - precisa ter afinidade com água e gordura - oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio, álcool atravessam normalmente - se funde do mais para o menos, passando através da bicamada lipídica - Algumas moléculas precisam de canais para passar, formados pelas proteínas integrais via tubular * sinais elétricos – canais dependentes de voltagem * sinais químicos- canais dependentes de ligantes As proteínas de canal são mais permeáveis ao K+ do que ao Na+, pois o K é desidratado ÁGUA: TRANSITO LIVRE Difusão facilitada ou mediada por carregador: - do meio mais concentrado para menos concentrado - não atravessam a membrana sem uma proteína carregadora - glicose e aminoácidos funcionam como ligantes nas proteínas carregadoras Obs: principal mecanismo pelo qual a insulina controla o uso da glicose pelo organismo a GLUT4 aumenta de 10 a 20 vezes a velocidade da difusão facilitada da glicose nos tecidos sensíveis a insulina Osmose: - substancia que mais se difunde através da membrana celular é a agua - eritrócitos trocam 100 vezes de agua no dia - movimento da agua causado pelas diferenças de concentrações, para ocorrer equilíbrio osmótico - temos mais osmolaridade no mar, pois tem mais energia, então os ions de agua do nosso corpo vão para onde tem mais agua, por isso que enrugamos. - Para interromper a osmose é necessária muita pressão osmótica - osmol é a unidade usada para expressar a concentração de soluto do número de partículas - glicose não dissocia em nada, por isso, 1 molécula de grama de glicose = 1 osmol de glicose - 1 molecula g de NaCl = 2 osmois, pois dissocia - dentro e fora da célula a osmolaridade é igual, 300 milimois entre o LEC e LIC Transporte ativo: - Potássio sempre alto no LIC - Sódio sempre alto no LEC - transporta contra um gradiente de concentração, transporta sódio, hidrogênio, cálcio, potássio, ferro - consome energia - é dividido em dois tipos: 1º transporte ativo primário, a energia é ATP - bomba de sódio e potássio, processo que bombeia sódio para fora e ao mesmo tempo potássio para dentro da celula, essa bomba é responsável pela manutenção das diferenças concentrações no LEC e LIC, estabelecendo a voltagem elétrica negativa -60% de todo ATP que produzimos é consumido pela bomba. Exerce o papel de vigilância - apresenta três características especificas para o funcionamento da bomba: 2 proteínas globulares distintas: alfa e beta 3 receptores de sódio voltada para o LIC 2 receptores de potássio voltada para o LEC 1 sitio de ATP interno - sem a bomba de potássio e sódio a celula incharia ate estourar -proteinas e moléculas orgânicas negativas no LIC atraem sódio, potássio e ions negativos. Essas moléculas favoreceriam o processo osmóticos da água para o LIC - 2 bombas de cálcio: uma na membrana bombeando Ca para o LEC e outra bombeando para dentro de alguma organela - Bomba de hidrogênio para acidificar: as células parietais acidificam o estomago por meio dessa bomba Transporte ativo secundário: É dividido em dois: - Cotransporte: sódio+glicose+algum aminoácido. O sódio está sempre tentando se difundir na membrana, com essa energia ele empurra as outras substancias junto com ele para entrar. -Contratransporte: o sódio tenta se difundir na membrana, mas a substancia transportadora está dentro da célula, o sódio irá se ligar a alguma proteína carregadora para entrar. Bioeletrogênese: - os íons ficam distribuídos de forma desigual entre o LEC e LIC - o interior da célula é carregado negativamente em relação ao exterior - existe uma atração de carga opostas através da membrana, essa atração é uma fonte de energia potencial (voltagem, ddp) denominada POTENCIAL DE MEMBRANA - POTENCIAL DE REPOUSO: o neurônio não está enviando nenhum sinal (entre -60 a -80 mv), mudança neste potencial nos permite a sentir, ouvir, ver, movimentar, dor... Potencial de repouso: - o potencial de equilíbrio para o potássio é de -90mv, o sinal negativo indica que o potássio só está em equilíbrio quando dentro da membrana estiver 90mv - no ser humano o potencial é um pouco menos negativo -60 e -80 - os canais permeáveis ao sódio deixam a célula menos negativa, os únicos canais abertos são os de sódio. Quando tiver 10 vezes mais sódio fora da célula resulta em um equilíbrio de 62mv - o potencial de um neurônio é de -60 a 80mv Potencial de ação: -despolarização que muda o potencial maciço na voltagem da membrana - mudanças no potencial de membrana ocorrem porque ela possui canais iônicos independentes que abrem e fecham mediante algum estimulo - a abertura e fechamento de canais alterará a permeabilidade da membrana - canais de sódio são voltagem-dependentes - feedback positivo - ocorre quando a despolarização aumenta a voltagem até um valor especifico denominado LIMIAR - limiar nos humanos é em torno de -55 mv - -70mv é o repouso da célula Hiperpolarização: é quando a célula atinge seu máximo negativo, envolve o canal de potássio, o potássio sai e o exterior da célula fica mais negativa Despolarização: o sódio entra na célula a tornando positiva, e na sua parte externa negativa Período refratário: não há disparo de potencial de ação Sinapses: - ocorrem através das junções comunicantes da membranas - permitem que a corrente elétrica cruze rapidamente entre 2 neuronios - responsável por comportamentos Sinapses elétricas - sistema simples, mais primitivo - bidirecional - junções comunicantes - transmissão rápida - independente de cálcio - funções limitadas, excitatórias - sincronizadas - não processam infos, só transmitem Sinapses quimicas - maioria das sinapses do corpo - envolve liberação de NT químicos por um neurônio pos sináptico - vesículas sinapticas - chega do P.A despolariza a membrana abrindo os canais voltagem dependentes de cálcio - o aumento do cálcio leva asvesículas a se difundirem na membrana dos terminais, liberando os NT 4 Tipos de sinapses nervosas: 1. axodendritica – neurônio do axônio pré sinaptico fazendo sinapse no dendrito 2. axoaxônica – neurônio do pré sináptico fazendo sinapse no axônio de um neurônio pos sináptico 3. dendritica – 2 dendritos se comunicando 4. axo – somático: axônio no corpo celular Receptores de NT - agonistas: mimetizam ação dos NT - antagonistas: inibem a ação dos NT - substancias exógenas afetam a ação dos NT Clínica de sinapses colinérgicas - Veneno de cobra: ligam a se receptores nicotínicos e causam bloqueio da neurotransmissão. Paralisia muscular (morte por parada respiratória) - Curare: extraída de uma planta tem o mesmo efeito. Usado como relaxante muscular - Miastenia grave: uma doença autoimune em que o corpo produz anti corpos contra os receptores de Ach. Paralisia muscular - Doença de Alzheimer: degeneração de neurônios colinérgicos do SNC GABA – neurotransmissor inibitório GLUTAMATO – papel fundamental na memória a longo prazo GLICINA – neurotransmissor inibitório DOPAMINA E SEROTONINA: afetam o sono, humor, aprendizado e atenção DOPAMINA: são metabotropicos acoplados a proteina G causando PPSE, podem causar doenças de parkison, psicose, esquizofrenia. Drogas como LSD inibem seu efeito. A cocaína impede a receptação da dopamina e prolonga sua ação pós sináptica ENDORFINA: são produzidos em momentos de estresse físico e emocional, reduzem a excreção de urina, euforia e diminui a respiração. Causa PPSI nos neurônios de dor. Morfina e heroína mimetizam efeitos fisiológicos OXIDO NITRICO: deixa o pênis ereto por vasodilatação, sintetizado na hora do ato sexual, citotóxico, tem função imunológica, relacionado a aids, hipotensão, demência, Alzheimer, espasmo, trombose. Viagra inibe sua receptação na fenda sináptica Acetilcolina: vital para estimulação dos músculos, formação da memoria e aprendizado Receptor nicotínico: fibras musculares esqueléticas, despolarização Receptor muscarinico: fibras musculas cardíacas e lisas, hiperpolarização Aa s z Fisiologia do M. estriado esquelético A fibra muscular e o sarcolema O musculo é formado por vários fascículos musculares, esses fascículos são formados por fibras musculares e cada fibra muscular é uma célula alongada multinucleada. No sarcolema das fibras musculares encontramos os túbulos T - a célula muscular possui um conjunto de milhares de miofibrilas. As miofibrilas são formadas por dois tipos de filamentos: Filamentos finos de actina e filamentos grossos de miosiona. O sarcômero é formado por milhares de miofibrilas Sarcômero: Disco z: proteínas em ziguezague, o sarcômero sempre termina e começa num disco Z Banda I: apenas filamentos finos de actina, é o final de um sarcômero e o começo de outro sarcômero. Disco Z divide a Banda I em duas. Banda A: quando começa os filamentos grossos de miosina, mas ainda tem filamentos finos Zona H: quando é apenas filamentos grossos de miosina, região central da Banda A Linha M: a miosina se acopla na linha M, que divide a banda A. A linha M divide a zona H A banda A tem a zona H e a linha M Titina: é a maior proteína conhecida, se liga no disco Z e se ancora na miosina, é a extremidade elástica do disco Z. Nebulina: passa por dentro dos filamentos de actina auxiliando a titina Miosina: 2 cadeias pesadas formando a cauda 4 cadeias leves+ ponta das cabeças pesadas formando a cabeça A cabeça é unida através do BRAÇO As projeções da cabeça e do braço são as PONTES CRUZADAS Dobradiças são dois pontos de flexibilidade: entre o corpo e o braço e entre o braço e a cabeça. A cabeça tem ATPase (quebra ATP) Miosina: são dois filamentos de actina F formando uma hélice, os filamentos de actina F são revestidos por moléculas de actina G (local ativo) com uma molécula de ADP Tropomiosina – espiraladas na actina F recobrindo os locais ativos da actina G Complexo de troponina – 1º tem afinidade com a actina 2º tem afinidade com a tromiosina e com íons de cálcio O complexo troponina fica acoplado na tropomiosina, nos três sítios de ligação dela Transmissão neuromuscular e acoplamento excitação-contração Junção neuromuscular: é a sinapse entre o neurônio pré sináptico e o musculo (pos sináptico), é a terminação nervosa da fibra muscular Placa motora: é a junção neuromuscular de uma grande fibra nervosa mielinizada com uma fibra muscular esquelética. A fibra nervosa forma um complexo de terminais nervosos ramificados que se invaginam na membrana da fibra muscular, e é recoberta por células de Schawn. A membrana invaginada é chamada de goteira sináptica e o espaço entre o terminal e a membrana da fibra é chamado de fenda sináptica. Essa região da placa motora é composta por fibras musculares, sarcolema, fenda sinápticas e subneurais. As fendas subneurais são pequenas dobras da mebrana aumentam a área de ação dos neurotransmissores, encontramos muitas mitocôndrias que fornecem ATP para sintetizar a Ach, a ach é absorvida rapidamente por vesículas sinápticas que encontramos nos terminais de uma única placa motora. No espaço sináptico há grandes quantidade da enzima acetilcolinesterase que destrói a acetil e depois ela é libera pelas vesículas. - O principal NT desta região é a aceltilcolina A secreção de acetilcolina pelos terminais nervosos Quando ocorre um impulso nervoso e atinge a junção neuromuscular é liberado vesículas de acetilcolina nos espaços sinápticos, quando o P.A se propaga para o terminal, esses canais de cálcio controlado por voltagem se difundem nos espaços sinápticos para o interior do terminal nervoso. Os íons de Ca se acoplam a proteína calmodulina que ativa a proteína cinase, e exercem atração sobre as vesículas de acetil, puxando – as para a membrana neural, a proteína cinase vaia té os microtubulos para quebrar a ligação das as vesículas se difundem na membrana e lançam a acetil no espaço sináptico, por exocitose. Potencial da placa motora Os canais iônicos controlados pela acetil se mantem fechado até que duas moléculas de acetil se liguem às duas subunidades proteicas alfa, isso provoca alteração conformacional que irá fazer a abertura do canal que permite que ions positivios importantes como Na+ se movimentem facilmente pela abertura e íons negativo não passa pelo canal porque repelem ions negativos. Isso fará com a célula muscular fique despolarizando, fazendo o potencial de ação na fibra muscular se prolongue e ocasionando a contração do musculo e para fazer com que isso pare, a enzima acetilcolinesterase precisa destrói a acetil. Fator de segurança e fadiga da junção neuromuscular Cada impulso que chega a junção provoca potencial de placa motora, que ale abre 3 vezes maior que o necessário para estimular a fibra muscular. Caso tenha estimulações com frequências maiores que 100 vezes por segundo, essa frenquencia diminuirá o numero de vesicular de acetil e os impulsos não serão mais transmitidos a fibra. Fadiga da junção neuromuscular: quando há muito estimulo de ach, sinapses superexcitadas Acoplamento excitação-contração Os túbulos T cursam transversalmente as miofibrilas, começam na membrana celular e penetram por toda fibra muscular. Os túbulos se ramificam e formam planos inteiros de túbulos T se entrelaçando entre as miofibrilas, assim quando um potencial de ação se propaga pela membrana da fibra muscular, a alteração do potencial também sepropaga pelos túbulos T para o interior da fibra muscular e assim as correntes elétricas circundam os túbulos provocam a contração. Liberação dos íons Ca No interior do reticulo sarcoplasmático existe excesso de ions Ca em alta concentração que foram liberados de cada vesícula quando o P.A ocorreu nos túbulos T. O túbulo T provoca fluxo de corrente elétrica para as cisternas do reticulo sarcoplasmático no ponto em que tocam o tubulo T. a medida que o P.A progride por ele, a variação de voltagem é detectada pelos receptores de di-idropiridina causando alteração conformacional e abrindo os canais de Ca, permitindo rápida difusão do Ca para o sarcoplasma e iniciando a contração. Durante a repolarização a alteração conformacional do di-idropiridina fecha os canais de Ca e o Ca é transportado para o reticulo sarcoplasmático, pela bomba de cálcio. Ativação do filamento de actina por íons de cálcio. Quando há aumento de cálcio no sangue ele se liga a troponina mudando seu peso molecular e arrastando ela, deixando a actina G e o complexo de tropomiosina expostos. Quando os sítios ativos ficam expostos, a miosia se liga neles, quebrando o ATP na sua cabeça, liberando ADP+P que ficam expostos, a actina e a miosina se atraem e a miosina causa movimento WALK ALONG, a miosina se desligará a actina e irá em sentindo ao seu corpo se atraindo ao ADP+P livres e assim començando um novo clico de movimento. ATP como fonte de energia para WALK ALONG 1 – ATP na cabeça da miosina é quebrado pela ATPase, liberando ADP+P que permanecem na cabeça 2- O cálcio reage com o complexo troponina e a tropoiosina expondo os locais ativos de actina G, a miosina se atrai pela actina 3- movimento walk along 4- A inclinação da ponte cruzada promove a liberação do ADP+P, que formará um novo ATP, desligando a miosina da actina 5- A cabeça da miosina se liga a um novo local ativo do filamento de actina Fontes de energia para contração muscular 1 – ATP da miosina: os ATPS que estão na cabeça da miosina mantém a contração por um a dois segundos. 2 – Glicose do musculo: pois, dois segundos é pouco, então precisa de mais 3- Cadeia respiratória: ciclo de Krebs, formando 32 ATPS. Contração do musculo como um todo - contração isotônica: muda o formato da fibra muscular, se encurtando ex: extensão - contração isométrica: o musculo não contrai como um todo ex: estender Somação muscular A contração simples não representa a força máxima que a fibra muscular pode desenvolver - tetânia: limite da contração - tetânia completa: não se contrai mais, ultrapassou o limite. Fadiga muscular O musculo não aguenta ou não gera mais a potência esperada da contração, podendo ser por tetânia completa ou fim do suprimento do cálcio Tônus muscular Grau de tensão mesmo em repouso, o sinal vem da medula Rigor mortis Ausência de atp, a pessoa morreu e o corpo está duro Excitação e contração do M. liso - mononuclear: só um núcleo - ausência de tubulo T - não tem o sarcômero (apenas actina e miosina muito mais grossos) - ausência de troponina - encontrado no esôfago, estômago, intestino delgado e cavidade nasal M. liso unitário: - pode ser M. visceral ou sincical - massa de fibras musculares lisas que se contraem ao mesmo tempo - se comunicam por junções comunicantes - encontrado no trato gastroinsterinal, ductor biliar, ureteres, úteros e vasos sanguíneos M. liso multiunitário: - fibras separadas - funcionam de maneira independente - m. ciliar do olho, m. da íris do olho e ms. Piloeretores Base química para contração do musculo liso - Actina e miosina semelhantes ao M. esquelético - Ausência do complexo de troponina - Mecanismos de contração é diferente - Interação química entre os filamentos são semelhantes Base física para contração do M. liso - filamentos de actina são ligados por corpos densos - entre os filamentos de actina estão os de miosina que são muito maiores - corpos densos desempenham o mesmo papel dos discos Z - miosina em direções opostas permite contração de até 80% do movimento, no m. esquelético é de 30% - m. liso tem a contração prolongada que dura de dias a horas M. liso x M. esquelético - baixa frequência de ciclos das pontes cruzadas – menor atividade de ATPase - baixa energia necessária para manter a contração do M. liso – longo ciclo - lentidão do inicio da contração e do relaxamento d tecido do M. liso total – conexão e desconexão com as pontes cruzadas e cálcio - força máxima da contração geralmente é maior no M.liso do que no M.esqueletico – período prolongado de conexão das pontes cruzadas - mecanismos de trava facilita a manutenção prolongada das contrações do M.liso – pequeno sinal excitatório das fibras nervosas ou hormônios que mantém a concentração prolongada por muito tempo. - estresse e relaxamento do m. liso – permite que os órgãos ocos mantenham a mesma pressão interna Ca2+ e a abertura 1 – abertura dos canais de cálcio no sarcolema no R. sarcoplasmático 2- cálcio no sarcolema se liga a calmodulina formando CaM + CA 3 – CaM+ Ca ativa uma cinase de cadeia leve de miosina (MLCK) 4- MLCK fosforila as cadeias leves nas cabeças da miosina e aumenta a atividade da ATPase da miosina 5- pontes cruzadas da miosina desligam ao longo da actina e geram tensão muscular Relaxamento do M. liso 1- cálcio livre no citosol diminui quando é bombeado para fora da célula ou de volta para o R. sarcoplasmático 2- cálcio se desliga da calmodulina (CaM) 3- a fosfotase da miosina retira o fosfato, diminuindo a atividade de ATPase 4- menos ATPase resulta na diminuição da tensão muscular ESTADO DE TRANCA: enquanto a actina estiver ligada na miosina, prolonga a contração por horas ou dias, enquanto a fosfotase não retira a sua energia Vias para entrada e saída de cálcio - despolarização - estiramento - para abrir o canal do reticulo é mais complexo, precisa ativar uma série de substancias antes Ex:estiramento da bexiga, a bexiga se acostuma com a pressão porque os níveis conseguem se contrair, actina e muosina Regulação: - NT autonômicos - hormônios e substancias paracrinas
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