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RESUMO SOBRE INTRODUÇÃO A FISIOLOGIA, TRANSPORTE DE MEMBRANA, BIOELETROGENESE E MUSCULO ESQUELETICO E LISO

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RESUMO P1 – Fisiologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Liquido extracelular – o meio interno 
Nosso corpo é com formado por 60% de líquidos e nessa solução aquosa encontramos água, íons, nutrientes e gases 
- A maior parte é no LIC e um terço no LEC 
 - O movimento feito por esses líquidos é constante em nosso corpo 
- Sequência de transporte desses líquidos para chegar ou sair da célula: 
Entrada: capilar, interstício, célula 
Saída: célula, interstício, capilar 
- Todas as células, com exceção do epitélio, ficam mergulhadas no meio interno (interstício) componente do LEC 
Principais diferenças entre o LEC X LIC 
LEC: encontramos grandes quantidades de glicose, sódio, íons bicarbonato, cloreto, oxigênio, ácidos graxos, CO2, aminoácidos. 
LIC: encontramos em grandes quantidades íons potássio, magnésio, fosfato. 
 
Homeostase: manutenção do LIC 
- Todos os órgãos e tecidos executam funções para manter as condições constantes 
Pulmão: mantém a concentração de íons constante 
Trato gastrointestinal: fornece nutrientes 
- Exige ação integrada de células, tecidos, órgãos e sistemas de controle nervosos, 
hormonais e locais, ou seja, é o equilíbrio dinâmico do nosso corpo. Se houver 
falha/ruptura na homeostasia e o corpo não conseguir concertar, ocasiona uma doença. 
- Nosso corpo nunca está numa constante, precisa estar em equilíbrio 
- Para cada íons, temos uma quantidade de ganho ou perda 
- A fisiopatologia é o desvio configurado da homeostasia que se transforma em uma 
doença 
 
 
Sistema de transporte e de trocas do LEC 
 
 
 
 
O LEC é transportado de duas formas: 
A) pela movimentação do sangue 
pelo corpo, nos vasos sanguíneos. 
B) pela movimentação de líquidos 
entre os capilares sanguíneos e os 
espaços entre as células dos tecidos 
(espaço intercelular) 
Na 1 figura mostra, todo sangue 
percorre todo circuito circulatório, 
em média, uma vez por minuto, 
quando o corpo está em repouso, e 
até em seis vezes por minuto quando 
a pessoa está ativa. 
Na 2 figura mostra, as paredes dos 
capilares são permeáveis a maioria 
das moléculas no plasma no sangue, 
com exceção das proteínas 
plasmáticas. Grandes quantidades de 
líquidos e seus constituintes 
dissolvidos se difundem em ambas 
direções entre o sangue e os espaços 
dos tecidos, que é causado pelo 
movimento cinético das moléculas no 
plasma e nos líquidos dos espações 
intercelulares, ou seja, esta 
continuamente realizando trocas, 
mantendo a homogeneidade do LEC 
por todo corpo. 
 
Origem dos nutrientes do LEC 
Sistema respiratório – o oxigênio chega da respiração 
Trato gastrointestinal – fornece nutrientes 
Órgãos que realizam funções metabólicas – metabolizam íons 
Sistema musculoesquelético – fornece suporte/movimento 
Remoção dos produtos finais do metabolismo 
Remoção do dióxido de carbono pelos pulmões, como é o dióxido de carbono é toxico, ele sai da celula, interstício, capilar, 
pulmões. 
Rins, reabsorvem e secretam os produtos necessários para as células 
Trato gastrointestinal secreta pelas fezes o que não é necessário para nosso corpo 
Fígado degrada a amônia (faz analise metabólica), faz desintoxicação e remoção de fármacos e secretam resíduos na bile, para 
ser eliminados nas fezes 
 
 
 
 
Regulação das funções corporais 
- Sistema nervoso: consiste numa aferência sensorial (receptores/célula/órgãos que captam a informação), essa informação é 
mandada para o SNC e o SNC produzirá uma eferência motora (onde realiza o desejo de cada um, ex:contração) e vai para o 
sistema autônomo (onde controla as funções dos órgãos internos) 
- Sistema Hormonal: Há no corpo 8 grandes glândulas endócrinas, órgãos e tecidos que secretam hormônios. Os hormônios são 
transportados pelo LEC, para ajudar na regulação da função hormonal 
Proteção do corpo 
- Sistema imune: é composto dos glóbulos brancos, das células produzidas no timo, linfonodos e vasos linfáticos que protegem o 
corpo contra patógenos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Ele permite distinguir suas próprias células das células e 
substancias estranhas e destruir os invasores por fagocitose, pela produção de leucócitos ou anticorpos. 
- Sistema tegumentar: a pele e seus apêndices, formam o limite entre o meio interno do corpo e o mundo externo, é também 
importante para regulação da temperatura corporal e excreção de resíduos. 
- Reprodução: é fisiológico, é essencialmente todas as estruturas do corpo são organizadas para manter a automaticidade e a 
continuidade da vida 
Sistemas de controle do corpo 
 Mecanismo de controle genético: DNA, que carrega informação para construir a proteína, operam em todas as células 
para o controle das funções intra e extracelulares. 
 Controles internos de determinados órgãos: o sistema respiratório associado ao sistema nervoso regula a concentração 
de CO2 no LEC. Operam por todo o corpo para controlar as inter-relações entre os órgãos. 
 Sistemas que operam por todo o corpo: sistema nervoso 
 
Exemplos de mecanismos de controle: 
 Função de tamponamento de oxigênio pela hemoglobina: a hemoglobina presente em todas as hemácias, a hemoglobina 
tem afinidade pelo oxigênio, e combina se com ele durante a passagem do sangue pelos pulmões. Quando sangue 
passa pelos capilares dos tecidos, a hemoglobina, devido sua alta afinidade com o oxigênio, não libera para o liquido 
tecidual se já houver oxigênio demais no local. Se a concentração tiver baixa demais, a quantidade suficiente é liberada 
para restabelecer a concentração adequada. 
 Dióxido de carbono é o principal produto final das reações oxidativas nas células. Se todo o dióxido de carbono produzido 
nas células se acumulasse continuamente nos líquidos teciduais, todas as reações que fornecem energia às células 
cessariam. Caso ocorra uma concentração mais alta do que a normal, de dióxido de carbono no sangue, excita o centro 
respiratório, fazendo com que a pessoa respire rápido e profundo, aumentando a expiração de dióxido de carbono e, 
portanto, removendo o excesso de gás do sangue e dos líquidos teciduais. 
 Regulação da pressão sanguínea arterial: quando a pressão arterial aumenta, os barroreceptores enviam impulsos 
nervosos para o tronco cerebral. Esses impulsos inibem o centro vasomotor que diminui o número de impulsos 
transmitidos por esse centro, por meio do sistema nervoso simpático, para o coração e vasos sanguíneos. A redução 
desses impulsos ocasiona a diminuição da atividade de bombeamento do coração e a dilatação dos vasos sanguíneos, 
permitindo o aumento do fluxo sanguíneo pelos vasos e assim diminui a pressão arterial. Por feedback negativo 
 
Conceitos de retroalimentação na homeostasia 
 Feedback negativo: 
- é mais natural 
- o maior regulador de todos os sistemas do nosso corpo 
- busca manter a homeostase (ação homeostática) 
- sua resposta é de oposição 
 Caso houver excesso de Ca no sangue, ele diminui 
- possui limite para funcionar, mas não impede o distúrbio inicial 
Só impede se algo for causar algum problema, como se houver alta concentração de dióxido de carbono que faz com que 
aumente a frequência respiratória 
Quando a temperatura corporal sobe e desce 
Aumento da pressão da P.A 
 
 Feedback positivo 
- não é homeostático 
- ciclo vicioso (sempre crescente) 
- amplifica o estimulo, se algo estiver fazendo mal 
- sistema “fora de controle” temporário 
 - leva a instabilidade, em alguns casos, à morte. 
 Coagulação, pois o mecanismo de coagulação pode sair do controle e causar a formação de trombos ou embolos, isso 
pode ocasionar ataque cardíaco agudo. 
Parto, as contrações vão ficando intensar para fazer o estiramento do colo uterinopara a cabeça do bebe começar a 
empurrar e ele sair 
Automacidade 
- Enquanto as condições normais forem mantidas no meio interno as células do corpo continuam vivendo e funcionando 
adequadamente 
- Cada célula se beneficia da homeostasia e contribui com a sua parcela para manutenção da mesma 
- Essa interação reciproca chamamos de automacidade (a célula está funcionando e contribuindo para o funcionamento das 
demais) 
- Se um grupo de células parar de contribuir, há perda da automacidade, que pode ocorrer em: 
- Caso tenha uma disfunção moderada, tem uma doença 
- Caso tenha uma disfunção extrema, tem morte 
Fatores: 
 Intrínsecos: tumor, doenças autoimunes, doenças genéticas, morte prematura de células ou alteração de processos 
celulares 
 Extrínsecos: substancias toxicas, trauma físicos, invasão por microorganismos 
 
Transporte de substâncias através da membrana 
 Membrana Plasmática: consiste em uma bicamada fosfolipidica (barreira seletiva que separa o LEC do LIC), que 
contem cabeça hidrofílica (voltada para LEC e LIC) e calda hidrofóbica (mantém a concentração de água). Contém proteínas que 
atravessam a membrana: integrais ou periféricas. 
 As proteínas de membrana ou transportadoras são: 
Proteínas canais: porosas, que permitem livre movimento de água, íons e oxigênio e Proteínas carregadoras: se ligam a 
íons/moléculas que promovem alteração estrutural nas moléculas da proteína. 
 Transportes da membrana: 
Difusão simples: ocorre através da membrana ou por proteínas de canal que formam túbulos para as proteínas passarem (via 
tubular). 
- uma molécula não fica parada, ela se difunde de 
Acordo com a quantidade energia que tem 
- precisa ter afinidade com água e gordura 
- oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio, álcool atravessam normalmente 
- se funde do mais para o menos, passando através da bicamada lipídica 
- Algumas moléculas precisam de canais para passar, formados pelas proteínas integrais via tubular 
* sinais elétricos – canais dependentes de voltagem 
* sinais químicos- canais dependentes de ligantes 
 
 
 
As proteínas de canal são mais permeáveis ao K+ do que ao Na+, pois o K é 
desidratado 
ÁGUA: TRANSITO LIVRE 
 
 
Difusão facilitada ou mediada por carregador: 
- do meio mais concentrado para menos concentrado 
- não atravessam a membrana sem uma proteína carregadora 
- glicose e aminoácidos funcionam como ligantes nas proteínas carregadoras 
Obs: principal mecanismo pelo qual a insulina controla o uso da glicose pelo organismo a GLUT4 aumenta de 10 a 20 vezes a 
velocidade da difusão facilitada da glicose nos tecidos sensíveis a insulina 
Osmose: 
- substancia que mais se difunde através da membrana celular é a agua 
- eritrócitos trocam 100 vezes de agua no dia 
- movimento da agua causado pelas diferenças de concentrações, para ocorrer equilíbrio osmótico 
- temos mais osmolaridade no mar, pois tem mais energia, então os ions de agua do nosso corpo vão para onde tem mais agua, por 
isso que enrugamos. 
- Para interromper a osmose é necessária muita pressão osmótica 
- osmol é a unidade usada para expressar a concentração de soluto do número de partículas 
- glicose não dissocia em nada, por isso, 1 molécula de grama de glicose = 1 osmol de glicose 
- 1 molecula g de NaCl = 2 osmois, pois dissocia 
- dentro e fora da célula a osmolaridade é igual, 300 milimois entre o LEC e LIC 
 
 Transporte ativo: 
- Potássio sempre alto no LIC 
- Sódio sempre alto no LEC 
- transporta contra um gradiente de concentração, transporta sódio, hidrogênio, cálcio, potássio, ferro 
- consome energia 
- é dividido em dois tipos: 
1º transporte ativo primário, a energia é ATP 
- bomba de sódio e potássio, processo que bombeia sódio para fora e ao mesmo tempo potássio para dentro da celula, essa 
bomba é responsável pela manutenção das diferenças concentrações no LEC e LIC, estabelecendo a voltagem elétrica negativa 
-60% de todo ATP que produzimos é consumido pela bomba. Exerce o papel de vigilância 
- apresenta três características especificas para o funcionamento da bomba: 
2 proteínas globulares distintas: alfa e beta 
3 receptores de sódio voltada para o LIC 
2 receptores de potássio voltada para o LEC 
1 sitio de ATP interno 
 
 
 
- sem a bomba de potássio e sódio a celula incharia ate estourar 
-proteinas e moléculas orgânicas negativas no LIC atraem sódio, potássio e ions negativos. Essas moléculas favoreceriam o 
processo osmóticos da água para o LIC 
- 2 bombas de cálcio: uma na membrana bombeando Ca para o LEC e outra bombeando para dentro de alguma organela 
- Bomba de hidrogênio para acidificar: as células parietais acidificam o estomago por meio dessa bomba 
Transporte ativo secundário: 
É dividido em dois: 
- Cotransporte: sódio+glicose+algum aminoácido. O sódio está sempre tentando se difundir na membrana, com essa energia ele 
empurra as outras substancias junto com ele para entrar. 
-Contratransporte: o sódio tenta se difundir na membrana, mas a substancia transportadora está dentro da célula, o sódio irá se 
ligar a alguma proteína carregadora para entrar. 
 
 
 
Bioeletrogênese: 
- os íons ficam distribuídos de forma desigual entre o LEC e LIC 
- o interior da célula é carregado negativamente em relação ao exterior 
- existe uma atração de carga opostas através da membrana, essa atração é uma fonte de energia potencial (voltagem, ddp) 
denominada POTENCIAL DE MEMBRANA 
- POTENCIAL DE REPOUSO: o neurônio não está enviando nenhum sinal (entre -60 a -80 mv), mudança neste potencial nos 
permite a sentir, ouvir, ver, movimentar, dor... 
Potencial de repouso: 
- o potencial de equilíbrio para o potássio é de -90mv, o sinal negativo indica que o potássio só está em equilíbrio quando dentro da 
membrana estiver 90mv 
- no ser humano o potencial é um pouco menos negativo -60 e -80 
- os canais permeáveis ao sódio deixam a célula menos negativa, os únicos canais abertos são os de sódio. Quando tiver 10 vezes 
mais sódio fora da célula resulta em um equilíbrio de 62mv 
- o potencial de um neurônio é de -60 a 80mv 
Potencial de ação: 
-despolarização que muda o potencial maciço na voltagem da membrana 
- mudanças no potencial de membrana ocorrem porque ela possui canais iônicos independentes que abrem e fecham mediante 
algum estimulo 
- a abertura e fechamento de canais alterará a permeabilidade da membrana 
- canais de sódio são voltagem-dependentes 
- feedback positivo 
- ocorre quando a despolarização aumenta a voltagem até um valor especifico denominado LIMIAR 
- limiar nos humanos é em torno de -55 mv 
- -70mv é o repouso da célula 
Hiperpolarização: é quando a célula atinge seu máximo negativo, envolve o canal de potássio, o potássio sai e o exterior da célula 
fica mais negativa 
Despolarização: o sódio entra na célula a tornando positiva, e na sua parte externa negativa 
Período refratário: não há disparo de potencial de ação 
 
 
 
Sinapses: - ocorrem através das junções comunicantes da membranas 
- permitem que a corrente elétrica cruze rapidamente entre 2 neuronios 
- responsável por comportamentos 
Sinapses elétricas 
- sistema simples, mais primitivo 
- bidirecional 
- junções comunicantes 
- transmissão rápida 
- independente de cálcio 
- funções limitadas, excitatórias 
- sincronizadas 
- não processam infos, só 
transmitem 
Sinapses quimicas 
- maioria das sinapses do corpo 
- envolve liberação de NT 
químicos por um neurônio pos 
sináptico 
- vesículas sinapticas 
- chega do P.A despolariza a 
membrana abrindo os canais 
voltagem dependentes de cálcio 
- o aumento do cálcio leva asvesículas a se difundirem na 
membrana dos terminais, 
liberando os NT 
4 Tipos de sinapses nervosas: 
1. axodendritica – neurônio do axônio pré sinaptico fazendo sinapse no dendrito 
2. axoaxônica – neurônio do pré sináptico fazendo sinapse no axônio de um neurônio pos sináptico 
3. dendritica – 2 dendritos se comunicando 
4. axo – somático: axônio no corpo celular 
 
 Receptores de NT 
- agonistas: mimetizam ação dos NT 
- antagonistas: inibem a ação dos NT 
- substancias exógenas afetam a ação dos NT 
 
 
 
 
 
Clínica de sinapses colinérgicas 
- Veneno de cobra: ligam a se receptores nicotínicos e causam bloqueio da neurotransmissão. 
Paralisia muscular (morte por parada respiratória) 
- Curare: extraída de uma planta tem o mesmo efeito. Usado como relaxante muscular 
- Miastenia grave: uma doença autoimune em que o corpo produz anti corpos contra os 
receptores de Ach. Paralisia muscular 
- Doença de Alzheimer: degeneração de neurônios colinérgicos do SNC 
 
GABA – neurotransmissor inibitório 
GLUTAMATO – papel fundamental na memória a longo prazo 
GLICINA – neurotransmissor inibitório 
DOPAMINA E SEROTONINA: afetam o sono, humor, aprendizado e atenção 
DOPAMINA: são metabotropicos acoplados a proteina G causando PPSE, podem causar 
doenças de parkison, psicose, esquizofrenia. Drogas como LSD inibem seu efeito. A cocaína 
impede a receptação da dopamina e prolonga sua ação pós sináptica 
ENDORFINA: são produzidos em momentos de estresse físico e emocional, reduzem a 
excreção de urina, euforia e diminui a respiração. Causa PPSI nos neurônios de dor. Morfina e 
heroína mimetizam efeitos fisiológicos 
OXIDO NITRICO: deixa o pênis ereto por vasodilatação, sintetizado na hora do ato sexual, 
citotóxico, tem função imunológica, relacionado a aids, hipotensão, demência, Alzheimer, 
espasmo, trombose. Viagra inibe sua receptação na fenda sináptica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acetilcolina: vital para estimulação dos músculos, formação da memoria e aprendizado 
Receptor nicotínico: fibras musculares esqueléticas, despolarização 
Receptor muscarinico: fibras musculas cardíacas e lisas, hiperpolarização 
 
 
 
Aa 
s 
z 
 
Fisiologia do M. estriado esquelético 
 
 
 
 
 
A fibra muscular e o sarcolema 
O musculo é formado por vários fascículos musculares, esses fascículos são formados por fibras musculares e cada fibra 
muscular é uma célula alongada multinucleada. No sarcolema das fibras musculares encontramos os túbulos T 
- a célula muscular possui um conjunto de milhares de miofibrilas. As miofibrilas são formadas por dois tipos de filamentos: 
Filamentos finos de actina e filamentos grossos de miosiona. O sarcômero é formado por milhares de miofibrilas 
 
Sarcômero: 
Disco z: proteínas em ziguezague, 
o sarcômero sempre termina e 
começa num disco Z 
Banda I: apenas filamentos finos 
de actina, é o final de um 
sarcômero e o começo de outro 
sarcômero. Disco Z divide a 
Banda I em duas. 
Banda A: quando começa os 
filamentos grossos de miosina, 
mas ainda tem filamentos finos 
Zona H: quando é apenas 
filamentos grossos de miosina, 
região central da Banda A 
Linha M: a miosina se acopla na 
linha M, que divide a banda A. A 
linha M divide a zona H 
A banda A tem a zona H e a linha 
M 
 
Titina: é a maior proteína conhecida, se liga no disco Z e se ancora na miosina, é a 
extremidade elástica do disco Z. 
Nebulina: passa por dentro dos filamentos de actina auxiliando a titina 
Miosina: 2 cadeias pesadas formando a cauda 
4 cadeias leves+ ponta das cabeças pesadas formando a cabeça 
A cabeça é unida através do BRAÇO 
As projeções da cabeça e do braço são as PONTES CRUZADAS 
Dobradiças são dois pontos de flexibilidade: entre o corpo e o braço e entre o braço 
e a cabeça. A cabeça tem ATPase (quebra ATP) 
Miosina: são dois filamentos de actina F formando uma hélice, os filamentos de actina F são revestidos por moléculas de actina 
G (local ativo) com uma molécula de ADP 
Tropomiosina – espiraladas na actina F recobrindo os locais ativos da actina G 
Complexo de troponina – 
1º tem afinidade com a actina 
2º tem afinidade com a tromiosina e com íons de cálcio 
O complexo troponina fica acoplado na tropomiosina, nos três sítios de ligação dela 
 
 
Transmissão neuromuscular e acoplamento excitação-contração 
 
 
 
 
 
 
Junção neuromuscular: é a sinapse entre o neurônio pré sináptico e o musculo (pos sináptico), é a terminação nervosa da fibra 
muscular 
Placa motora: é a junção neuromuscular de uma grande fibra nervosa mielinizada com uma fibra muscular esquelética. A fibra 
nervosa forma um complexo de terminais nervosos ramificados que se invaginam na membrana da fibra muscular, e é recoberta 
por células de Schawn. A membrana invaginada é chamada de goteira sináptica e o espaço entre o terminal e a membrana da 
fibra é chamado de fenda sináptica. Essa região da placa motora é composta por fibras musculares, sarcolema, fenda sinápticas 
e subneurais. As fendas subneurais são pequenas dobras da mebrana aumentam a área de ação dos neurotransmissores, 
encontramos muitas mitocôndrias que fornecem ATP para sintetizar a Ach, a ach é absorvida rapidamente por vesículas 
sinápticas que encontramos nos terminais de uma única placa motora. No espaço sináptico há grandes quantidade da enzima 
acetilcolinesterase que destrói a acetil e depois ela é libera pelas vesículas. 
 - O principal NT desta região é a aceltilcolina 
A secreção de acetilcolina pelos terminais nervosos 
Quando ocorre um impulso nervoso e atinge a junção neuromuscular é liberado vesículas de acetilcolina nos espaços sinápticos, 
quando o P.A se propaga para o terminal, esses canais de cálcio controlado por voltagem se difundem nos espaços sinápticos 
para o interior do terminal nervoso. Os íons de Ca se acoplam a proteína calmodulina que ativa a proteína cinase, e exercem 
atração sobre as vesículas de acetil, puxando – as para a membrana neural, a proteína cinase vaia té os microtubulos para 
quebrar a ligação das as vesículas se difundem na membrana e lançam a acetil no espaço sináptico, por exocitose. 
Potencial da placa motora 
Os canais iônicos controlados pela acetil se mantem fechado até que duas moléculas de acetil se liguem às duas subunidades 
proteicas alfa, isso provoca alteração conformacional que irá fazer a abertura do canal que permite que ions positivios 
importantes como Na+ se movimentem facilmente pela abertura e íons negativo não passa pelo canal porque repelem ions 
negativos. Isso fará com a célula muscular fique despolarizando, fazendo o potencial de ação na fibra muscular se prolongue e 
ocasionando a contração do musculo e para fazer com que isso pare, a enzima acetilcolinesterase precisa destrói a acetil. 
Fator de segurança e fadiga da junção neuromuscular 
Cada impulso que chega a junção provoca potencial de placa motora, que ale abre 3 vezes maior que o necessário para 
estimular a fibra muscular. Caso tenha estimulações com frequências maiores que 100 vezes por segundo, essa frenquencia 
diminuirá o numero de vesicular de acetil e os impulsos não serão mais transmitidos a fibra. 
Fadiga da junção neuromuscular: quando há muito estimulo de ach, sinapses superexcitadas 
 
 
 
Acoplamento excitação-contração 
 
 
 
Os túbulos T cursam transversalmente as miofibrilas, começam na membrana celular e penetram por toda fibra muscular. Os 
túbulos se ramificam e formam planos inteiros de túbulos T se entrelaçando entre as miofibrilas, assim quando um potencial de 
ação se propaga pela membrana da fibra muscular, a alteração do potencial também sepropaga pelos túbulos T para o interior 
da fibra muscular e assim as correntes elétricas circundam os túbulos provocam a contração. 
Liberação dos íons Ca 
No interior do reticulo sarcoplasmático existe excesso de ions Ca em alta concentração que foram liberados de cada vesícula 
quando o P.A ocorreu nos túbulos T. O túbulo T provoca fluxo de corrente elétrica para as cisternas do reticulo sarcoplasmático 
no ponto em que tocam o tubulo T. a medida que o P.A progride por ele, a variação de voltagem é detectada pelos receptores de 
di-idropiridina causando alteração conformacional e abrindo os canais de Ca, permitindo rápida difusão do Ca para o sarcoplasma 
e iniciando a contração. Durante a repolarização a alteração conformacional do di-idropiridina fecha os canais de Ca e o Ca é 
transportado para o reticulo sarcoplasmático, pela bomba de cálcio. 
Ativação do filamento de actina por íons de cálcio. 
Quando há aumento de cálcio no sangue ele se liga a troponina mudando seu peso molecular e arrastando ela, deixando a actina 
G e o complexo de tropomiosina expostos. Quando os sítios ativos ficam expostos, a miosia se liga neles, quebrando o ATP na 
sua cabeça, liberando ADP+P que ficam expostos, a actina e a miosina se atraem e a miosina causa movimento WALK ALONG, 
a miosina se desligará a actina e irá em sentindo ao seu corpo se atraindo ao ADP+P livres e assim començando um novo clico 
de movimento. 
 
ATP como fonte de energia para WALK ALONG 
1 – ATP na cabeça da miosina é quebrado pela ATPase, liberando ADP+P que permanecem na cabeça 
2- O cálcio reage com o complexo troponina e a tropoiosina expondo os locais ativos de actina G, a miosina se atrai pela actina 
3- movimento walk along 
4- A inclinação da ponte cruzada promove a liberação do ADP+P, que formará um novo ATP, desligando a miosina da actina 
5- A cabeça da miosina se liga a um novo local ativo do filamento de actina 
Fontes de energia para contração muscular 
1 – ATP da miosina: os ATPS que estão na cabeça da miosina mantém a contração por um a dois segundos. 
2 – Glicose do musculo: pois, dois segundos é pouco, então precisa de mais 
3- Cadeia respiratória: ciclo de Krebs, formando 32 ATPS. 
Contração do musculo como um todo 
- contração isotônica: muda o formato da fibra muscular, se encurtando ex: extensão 
- contração isométrica: o musculo não contrai como um todo ex: estender 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Somação muscular 
A contração simples não representa a força máxima que a fibra muscular pode desenvolver 
- tetânia: limite da contração 
- tetânia completa: não se contrai mais, ultrapassou o limite. 
Fadiga muscular 
O musculo não aguenta ou não gera mais a potência esperada da contração, podendo ser por tetânia completa ou fim do 
suprimento do cálcio 
Tônus muscular 
Grau de tensão mesmo em repouso, o sinal vem da medula 
Rigor mortis 
Ausência de atp, a pessoa morreu e o corpo está duro 
 
 
Excitação e contração do M. liso 
- mononuclear: só um núcleo 
- ausência de tubulo T 
- não tem o sarcômero (apenas actina e miosina muito mais grossos) 
- ausência de troponina 
- encontrado no esôfago, estômago, intestino delgado e cavidade nasal 
M. liso unitário: 
- pode ser M. visceral ou sincical 
- massa de fibras musculares lisas 
que se contraem ao mesmo 
tempo 
- se comunicam por junções 
comunicantes 
- encontrado no trato 
gastroinsterinal, ductor biliar, 
ureteres, úteros e vasos 
sanguíneos 
M. liso multiunitário: 
- fibras separadas 
- funcionam de maneira 
independente 
- m. ciliar do olho, m. da íris do 
olho e ms. Piloeretores 
 
Base química para contração do musculo liso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Actina e miosina semelhantes ao M. esquelético 
- Ausência do complexo de troponina 
- Mecanismos de contração é diferente 
- Interação química entre os filamentos são semelhantes 
Base física para contração do M. liso 
- filamentos de actina são ligados por corpos densos 
- entre os filamentos de actina estão os de miosina que são muito maiores 
- corpos densos desempenham o mesmo papel dos discos Z 
- miosina em direções opostas permite contração de até 80% do movimento, 
 no m. esquelético é de 30% 
- m. liso tem a contração prolongada que dura de dias a horas 
 
M. liso x M. esquelético 
- baixa frequência de ciclos das pontes cruzadas – menor atividade de ATPase 
- baixa energia necessária para manter a contração do M. liso – longo ciclo 
- lentidão do inicio da contração e do relaxamento d tecido do M. liso total – conexão e 
desconexão com as pontes cruzadas e cálcio 
- força máxima da contração geralmente é maior no M.liso do que no M.esqueletico – período 
prolongado de conexão das pontes cruzadas 
- mecanismos de trava facilita a manutenção prolongada das contrações do M.liso – 
pequeno sinal excitatório das fibras nervosas ou hormônios que mantém a concentração 
prolongada por muito tempo. 
- estresse e relaxamento do m. liso – permite que os órgãos ocos mantenham a mesma pressão 
interna 
 
 
Ca2+ e a abertura 
1 – abertura dos canais de cálcio no sarcolema no R. sarcoplasmático 
2- cálcio no sarcolema se liga a calmodulina formando CaM + CA 
3 – CaM+ Ca ativa uma cinase de cadeia leve de miosina (MLCK) 
4- MLCK fosforila as cadeias leves nas cabeças da miosina e aumenta a atividade da ATPase da miosina 
5- pontes cruzadas da miosina desligam ao longo da actina e geram tensão muscular 
 
Relaxamento do M. liso 
 
1- cálcio livre no citosol diminui quando é bombeado para fora da célula ou de volta para o R. sarcoplasmático 
2- cálcio se desliga da calmodulina (CaM) 
3- a fosfotase da miosina retira o fosfato, diminuindo a atividade de ATPase 
4- menos ATPase resulta na diminuição da tensão muscular 
ESTADO DE TRANCA: enquanto a actina estiver ligada na miosina, prolonga a contração por horas ou dias, enquanto a fosfotase 
não retira a sua energia 
Vias para entrada e saída de cálcio 
- despolarização 
- estiramento 
- para abrir o canal do reticulo é mais complexo, precisa ativar uma série de substancias antes 
Ex:estiramento da bexiga, a bexiga se acostuma com a pressão porque os níveis conseguem se contrair, actina e muosina 
Regulação: 
- NT autonômicos 
- hormônios e substancias paracrinas

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