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RESUMO DE CONSTITUCIONAL II

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RESUMO DE CONSTITUCIONAL II
RESUMO DE CONSTITUCIONAL II
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO (ART. 18 §3º e 4º)
Como criar novos estados e municípios?
Para criação de novos estados é necessário uma Lei Federal, que autorize a criação de novos estados. Para a criação de novos municípios, além da Lei Federal que autorize a criação de novos municípios no país , será necessário uma lei Estadual que autorize a criação de novos municípios naquele estado.
É feita a consulta popular através de Plebiscito.
Para novos Estados e Municípios: Se aprovado em plebiscito, o poder legislativo irá sancionar ou negar a constituição do novo estado e∕ou Município, se negar será arquivado. 
Para novos municípios é necessário além das leis federal e estadual que autorize a criação de novos municípios, que seja apresentado e publicado o estudo de viabilidade econômica do novo município pretendido e a consulta popular por plebiscito no município a ser desmembrado. Aprovada e sancionada a lei estadual, dentro do período definido pela lei complementar federal, estará formado o novo Município.
PRINCÍPIO FEDERATIVO
A federação é uma forma de Estado na qual há mais de uma esfera de poder dentro de um mesmo território e sobre uma mesma população. As entidades integrantes da Federação (União, Estados-membros, Distrito Federal e Municípios, no Brasil) não têm soberania. Apenas desfrutam de autonomia deferida diretamente pela Constituição, diferentemente da soberania, corresponde a um quadro interno de competências, rigidamente demarcadas pela Constituição.
PODER LEGISLATIVO (artigo 58 - §3º e §4º)
CPI (O QUE PODE E O QUE NÃO PODE): Art. 3º
O Poder Legislativo possui a tarefa precípua de legislar, mas também tem outras funções , sendo uma destas, fiscalizar e controlar os atos dos demais poderes, para que sejam evitados excessos e irregularidades que possam ferir diretamente a democracia
As CPI’s são utilizadas pelo Poder Legislativo para investigar e para sua criação são necessários 3 requisitos cumulativos 
- requerimento de 1/3 (um terço) dos membros
- apuração de fato determinado
- prazo certo
Sendo o caso, que as conclusões sejam remetidas ao Ministério Público Público para que este promova a responsabilidade civil e/ou criminal dos infratores.
.
O que a CPI pode fazer:
convocar ministro de Estado;
tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal;
ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a verdade e são obrigadas a comparecer);
ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas;
prender em flagrante delito;
requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas;
requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais;
pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio);
determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e
quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo).(CPI Municipal não pode quebrar sigilo bancário)
O que a CPI não pode fazer:
condenar;
determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro;
determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência;
impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte;;
expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e
impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).
IMUNIDADE PARLAMENTAR:
O STF vai julgar os crimes cometidos, por parlamentares, após a diplomação e Durante o seu mandato, afeto às suas atribuições como parlamentar. Vereadores não tem direito a foro privilegiado, sua imunidade se limita ao território da municipalidade onde exerce seu mandato.
As imunidades e prerrogativas dos parlamentares, deputados e senadores, hoje compreendem seis situações:
Inviolabilidade ou imunidade penal (ou material) (CF, art. 53, caput);
Imunidade processual (CF, art. 53, §§ 3.º, 4.º e 5.º); 
Não há que se falar em imunidade processual (suspensão parlamentar do processo) em relação a crimes cometidos antes da diplomação.
Após a diplomação a imunidade é relativa aos crimes cometidos durante o seu mandato em face da sua função legislativa, sendo a imunidade material, ou seja, sobre seus votos e opiniões
Imunidade prisional (CF, art. 53, § 2.º);
Foro especial por prerrogativa de função (CF, art. 53, § 1.º);
Não obrigatoriedade de testemunhar – imunidade probatória (CF, art. 53, § 6.º) 
Possibilidade de marcar dia, hora e local para o depoimento – prerrogativa testemunhal.
PROCESSO LEGISLATIVO
ELABORAR LEIS
Sistema bicameral (Câmara de Deputados + Senado Federal). A casa iniciadora envia para a casa revisora, se sofre emendas volta para a casa iniciadora aprovar novamente, sendo enviada para sanção do Presidente. Se o Presidente não se pronunciar em até 15 dias considera-se a lei sancionada, seguindo-se sua promulgação (torna-se válida, oficial). Em caso de veto, o Congresso Nacional se reúnem para apreciá-lo, sendo que um veto só é derrubado com maioria absoluta de votos, ou seja, no mínimo metade de todos os congressistas, não só os presentes. Derrubado o veto, segue a lei à promulgação (prazo de 48 horas; se o Presidente não promulgá-la, o Presidente do Senado deve fazê-lo); se o veto for mantido, ela é arquivada.
Projetos de lei do Executivo que sobre orçamento não podem sofrer emendas, no máximo, podem mover os valores de um a pasta para outra.
Ato normativo é aprovado por maioria simples.
Lei Complementar é aprovada por maioria absoluta
Medida Provisória: 
Será editada pelo Presidente da República em casos de URGÊNCIA e RELEVÂNCIA
Publicada e enviada imediatamente para o Congresso Nacional
No CN irá para avaliação de uma comissão mista, que avaliará os pressupostos de relevância e urgência e parecer no prazo de 14 dias, se aprovada irá para a Câmara de Deputados, aprovada seguirá para o Senado se mantida a aprovação será promulgada e publicada. O CN poderá emendar a MP desde que não onere custos. Se sofre emenda será enviada ao Presidente para sanção ou veto. Se vetado o CN terá que votar no prazo de 30 dias a MP. Tem 45 dias para colocar a MP em pauta para deliberação por maioria simples. Sefor definitivamente rejeitada a MP o CN deverá emitir decreto legislativo que trate de disciplinar as relações durante a vigência da MP. Se a MP cai volta a vigorar a lei anterior a MP. Uma vez rejeitada a MP só poderá ser reapresentada no próximo ano(sessão) legislativo.
LEI DELEGADA:
Ato normativo, de exclusividade do poder executivo, que necessita de aprovação do legislativo. Exemplo: Criar, majorar, extinguir impostos
EMENDAS CONSTITUCIONAIS
Emendas podem ser propostas pelo Presidente da República, por metade das Assembleias Legislativas do país ou por, no mínimo, um terço dos membros de qualquer Casa do Congresso. Além de não poder ser realizadas durante intervenção federal e estado de emergência ou sítio, elas não podem prejudicar a federação, o voto, a separação de poderes e os direitos e garantias individuais - as chamadas cláusulas pétreas da Constituição.
Feita a proposta, cada Casa do Congresso deve discuti-la e votá-la em dois turnos, havendo aprovação somente com mais de 60% dos votos em ambas. Se rejeitada, a matéria da proposta não pode ser repetida na mesma sessão legislativa; ou seja, uma "nova tentativa" ocorre só no ano seguinte.
INTERVENÇÃO 
GARANTIR A FEDERAÇÃO
Primeira hipótese de Intervenção Federal: manter a integridade nacional (inciso I).
A intervenção federal é instrumento para garantir a Federação. É característica da Federação a sua indissolubilidade, não sendo conferido aos Estados Federadoso direito de secessão, isto é, o direito de retirada. O Estado Federado que tente se separar será objeto de intervenção federal. A Constituição federal prevê expressamente no art. 1º a indissolubilidade da União.
PROVOCADA (Art.34 Inciso IV)
	
Processo através do qual a União quebra excepcional e temporariamente a autonomia dos Estados ou do Distrito Federal por descumprimento das regras localizadas no artigo 34 da Constituição Federal
IV – garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
Na intervenção provocada o Presidente da República depende da provocação de terceiros para decretar a intervenção federal.
A intervenção provocada pode ser por solicitação dos poderes executivos ou legislativos, por Requisição do STF, STJ ou TSE, no caso de desobediência à ordem ou decisão judicial (O STF pode requisitar não só nas hipóteses de descumprimento de suas próprias decisões como também nas hipóteses de descumprimento de decisões da Justiça Federal, Estadual, do Trabalho ou da Justiça Militar) ou por provimento do STF de representação do PGR: No caso de ofensa aos princípios constitucionais sensíveis e no caso de recusa à execução de lei federal (art. 36, III da CF). A iniciativa do Procurador-Geral da República nada mais é do que a legitimação para a propositura da Ação de executoriedade de lei federal e Ação de inconstitucionalidade interventiva.
ESTADO DE SÍTIO E DE DEFESA
Principais diferenças:
DEFESA 	X 		SÍTIO
Presidente Decreta			Presidente solicita Autorização ao CN
Prazo 30 + 30 dias			Prazo indeterminado
Retira menos direitos			Retira mais direitos
Estado de Defesa:
O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
Há obrigatoriedade da consulta aos conselhos, mas não em segui-los;
O presidente tem o prazo de 24 horas para encaminhar o ato com a justificação ao congresso nacional
O congresso decidirá em maioria absoluta. (50% + 1)
O congresso terá o prazo de 10 dias para apreciar o ato 
Enquanto o estado de defesa vigorar, o congresso deverá permanecer em funcionamento.
O prazo de vigência do estado de defesa é de até 30 dias, podendo ser renovado por igual período uma única vez.
§ 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:
I - restrições aos direitos de:
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;
b) sigilo de correspondência;
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.
§ 2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 
§ 3º - Na vigência do estado de defesa:
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.
ESTADO DE SÍTIO
O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional,  solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio, o decreto indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas. O estado de sítio poderá ser decretado em DUAS HIPÓTESES:
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
Prazo: Não mais de 30 dias a cada vez
 
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.
Prazo: Indeterminado 
Medidas durante o Estado de Sítio
I - obrigação de permanência em localidade determinada;
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;
IV - suspensão da liberdade de reunião;
V - busca e apreensão em domicílio;
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;
VII - requisição de bens.
PODER JUDICIÁRIO
Quinto Constitucional:
O MP vai indicar 3 promotores e a OAB vai indicar3 advogados, todos de moral ilibada e notório saber. Dessa lista 3 serão escolhidos e enviados ao governador que escolherá o que será indicado, Observando a alternância necessária entre as instituições MP e OAB.
Garantias da Magistratura
- Vitaliciedade, inamovibilidade, irredutibilidade de subsídios e imparcialidade
V - O juiz não perde o seu cargo por decisão estranha ao poder de que faz parte.
Em seu parágrafo único, o referido artigo, veda aos juizes, sob pena de perda do cargo :
exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
dedicar-se à atividade político-partidária.
Por Crime Comum - quando, por exemplo, condenado em homicídio simples, com sentença transitada em julgado.
Por Crime de Responsabilidade - Lei complementar 35 de 14 de março de 1979 (LOM) - art. 49, I, II, e parágrafo único.
Da decisão publicar-se-á somente a conclusão.
§ 8º - Se a decisão concluir pela perda do cargo, será comunicada, imediatamente, ao Poder Executivo, para a formalização do ato.
O magistrado vitalício poderá ser compulsoriamente aposentado ou posto em disponibilidade, nos termos da Constituição e da presente Lei.
Art. 29 - Quando, pela natureza ou gravidade da infração penal, se torne aconselhável o recebimento de denúncia ou de queixa contra magistrado, o Tribunal, ou seu órgão especial, poderá, em decisão tomada pelo voto de dois terços de seus membros, determinar o afastamento do cargo do magistrado denunciado.
REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIA
Regido pelo princípio da Preponderância do interesse (cada um no seu quadrado)
Quando a matéria é de interesse nacional, a competência é dada pra União; quando é de interesse regional, é dada pro estado; quando é de interesse local, a competência é do município.
Competência Comum:
A competência comum é uma competência administrativa (material e NÃO legislativa) e todos os entes federativos exercem-na em condições de igualdade, sem nenhuma relação de subordinação; a atuação de um não exclui a dos outros.
Competência concorrente:
Também é chamada de sistema de repartição vertical de competência, e merece destaque:
a competência concorrente NÃO envolve os municípios
trata-se de competência legislativa 
 ATENÇÃO a esses 4 parágrafos (sempre caem em provas);
 1º: no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
2º: a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
3º: inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
4º: a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhefor contrário.
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