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AULA 1 NORMAS SOCIAIS: Regras de relacionamento / devo ou não devo. NORMAS JÚRIDICAS : A norma jurídica é responsável por regular a conduta do indivíduo, e fixar enunciados sobre a organização da sociedade e do Estado, impondo aos que a ela infringem, as penalidades previstas, e isso se dá em prol da busca do bem maior do Direito, que é a Justiça. Normas sociais (moral) Consequência – censura ou reprovação social Sanção – coerção do estado ( norma jurídica) Sanção prescritiva – impõe uma conduta. Sanção punitiva – impõe um punição para a desobediência de uma determinada regra jurídica. Sanção premial - Estabelece um ‘’prêmio’’ , quando o direito quer estimular determinadas condutas. DIREITO E MORAL Moral (norma social) Direito (normal jurídica) ‘’Nem tudo que é licito é honesto.’’ Para que serve o direito? Revolução de conflitos ( função repressiva) Promoção de condutas ( função organizatória ou promocional) – Incentivo / sanção positiva/ premial Institucionalização do poder ( função instrumental ) – Regra para os poderes ( cria) DIREITO OBJETIVO : Normas impostas pelo o Estado Caráter geral e abstrato- não concreto Perspectiva : ordenamento O direito objetivo é sempre imposto pelo o Estado DIREITO SUBJETIVO: Particular / próprio Poder de agir Possibilidade de exigir de outra pessoa determinado comportamento Caráter exclusivo e concreto : subjetivo = É o ‘’pode que a ordem jurídica confere a alguém de agir e exigir de outro alguém determinado comportamento = individual.’’ Perspectiva : sujeito DIREITO POSITIVO : Ordenamento vigente em certa época e em certo espaço. Positivo: Posto pelo estado. DIREITO NATURAL Direito reconhecidos pela natureza das coisas, ou, ainda por corresponderem á ideia de uma ‘’ justiça superior.’’ Leis naturais: Leis básicas para o que é necessário para se homem. Leis divinas : Leis de Deus Leis da razão ( jusnaturalismo) : O que parece certo pela razão DIREITO PÚBLICO : (Constitucional, administrativo, penal, ambiental, tributário) Organização e função do estado Relações entre estado – particular com supremacia do interesse público. A justiça é feita pelo estado para defender as pessoas. O estado fala pela sociedade ( interesse público) DIREITO PRIVADO : ( Civil, empresarial, internacional privado) Relações entre particulares ou entre Estado ( como particular) O estado age com o particular de forma indireta O direito público tem mais voz que o direito privado. DIREITO PRIVADO/ PÚBLICO : ( Consumidor, direito do trabalho) Reage relações particulares com significativas intervenções estatual. O estado ( direito público) interfere no direito privado. NORMAS COEGENTES E DISPOSITIVAS Direito privado: Normas dispositivas , autonomia privada. Norma dispositiva : Posso abrir mão, caso tenha algum beneficio. Autonomia privada : Eu escolho o que quero fazer caso a lei não proíba. Direito público : Normas cogentes , legalidade. Direito público/privado : norma cogente/dispositiva, autonomia/legalidade. O tribunal toma a decisão no caso do direito público/ privado ( esta tudo nas mãos do juiz) NORMAS COEGENTES (obrigatória/ ordem pública ) = Normas de imperatividade absoluta; impositiva. São as normas que obrigam a pessoa fazer ou deixar de fazer algo. NORMAS DISPOSITIVAS ( não é obrigatória/ ela é permissiva : ex: emancipação ) = Normas de imperatividade relativa. São as normas que permitem a pessoa fazer ou deixar de fazer algo. AULA 2 CONCEITO DE DIREITO CIVIL Direito comum Objeto relações entre particulares = sem interesse da sociedade ‘’Constituição’’ do homem comum Relações pessoais e patrimoniais = bens Direito civil como ramo do direito = se rege por alguns princípios O direito civil é o direito comum, que rege as relações entre os particulares. O Direito Civil é o ramo do direito privado destinado a reger relações familiares, patrimoniais e obrigacionais que se formam entre indivíduos encarados como tais, ou seja, enquanto membros da sociedade. ORIGEM E EVOLUÇÃO HISTORICA FASE ORIGINÁRIA: DIREITO ROMANO : Da criação de Roma (753 a.C.) à morte de Justiniano (565 d.C.) Jus Civile x jus gentium Lei das XII Tábuas: primeira codificação romana Institutos: personalidade, capacidade, bens, direitos reais, posse, sucessão, obrigações e contratos. DIREITO MEDIEVAL : Da conquista de Roma (476) à queda de Constantinopla (1453) Fragmentação cultural e política; Desaparecimento do Direito Romano Redescoberta do Direito Romano (século XII): direito comum + direito germânico + direito canônico. DIREITO MODERNO : Da queda de Constantinopla (1453) a Revolução Francesa (1789) Revolução comercial: origem do capitalismo Estados-nação Racionalismo jurídico: codificação BRASIL COLÔNIAL Ordenações Afonsinas, de 1446 (rei Afonso V) Ordenações Manuelinas, de 1521 (D. Manuel) Ordenações Filipinas, de 1603 (rei Felipe I)* BRASIL IMPÉRIO Constituição de 1824: recepção das Ordenações Filipinas Código Criminal (1830); Código de Processo (1832); Código Comercial (1850); Código Civil (não concluído) Consolidação das Leis Civis (1857): Teixeira de Freitas BRASIL REPÚBLICA Projeto de Código Civil de Clóvis Bevilácqua (1899) Aprovação do Código Civil (Lei n. 3071/1916) Código Civil de 2002 (Lei n. 10406/2002) ESTRUTURA DO CÓDIGO CIVIL Parte Geral: pessoas, bens e fatos jurídicos Parte Especial: Obrigações = Contratos Empresa = Sociedade Coisas Família Sucessões = o que fazer com as coisas do falecidos FONTES DO DIREITO CIVIL Diretas ou indiretas Direitas ( primarias ou formais); Lei e costume Indireta ( segundarias ou mediante); jurisprudências ( coletivo de julgados), analogia ( mesma solução para casos parecidos), princípios gerais de direito ( uma norma jurídica) e equidade (amenizar um situação) FORMAIS OU MATERIAIS Formais : Instrumentais : Lei e costume : expressão do direito Materiais : factuais: condições históricas, sociais, políticas, econômicas etc. = FATOS Materia : Direta Segurar Cheque : É um costume ( um acordo feito entre as duas pessoas) Perdão Judicial: Quando você faz algo (ex: você esta dirigindo e bate o carro e sua família toda morre...nesse caso ocorre o perdão judicial, pois o juiz entende que sua dor já é o suficiente ) Princípios Jurídico : Valor GONÇALVES (2014): Principio da Socialidade : Repercursão da norma na sociedade Eticidade : Ética ( interpretação da lei). Operabilidade (efetividade) : Aplicação das normas que resulte em algo pratico ( que dê fruto). DINIZ (2014): Personalidade : Tudo gera em torna da pessoa. Autonomia da vontade : Deslocamento de personalidade (liberdade de escolha) . Liberdade de estipulação negocial : Liberdade de dizer como quer fazer. Propriedade individual : Direito de propriedade ( dinheiro, bens ,moveis, etc). Intangibilidade familiar: Ninguém pode interferir na administração da família. Legitimidade da herança e do direito de testar : Os seus direito em vida, seja passado para outro membro. Solidariedade social : Deve ser tomado de acordo com o direito a decisão que não tenha um reflexo muito grande na sociedade. Proteção internacional dos direitos humanos ( pós 2º Guerra mundial) Inserção dos direitos e garantias fundamentais na Constituição/ tratados internacionais ( voltados a proteção do individuo) Dignidade humana como principio da república ( CF 1988_ Principio da eficácia horizontal imediata (relações entre particulares) – Intenção de trazer a proteção individual. AULA 3 PESSOA NATURAL ‘’ O direito da personalidade, tem haver com o direito natural.’’ Sujeito de Direito : Aquele que pode ser titular de direito e deveres ( Pessoa Natural/ Pessoa Jurídica) Personalidade : Aptição para titularizar direitos e deveres Capacidade medida da personalidade : Limitação para adquirir e aplicar Código Civil: Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. Titularidade : Vocêé o direito. Capacidade : capacidade de direito ( de gozo) / capacidade de fato ( de exercício ) Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Nascimento : Teoria natalista Nascituro : Ser humano concedido , mas não nascido ‘’Quem nasce com vida tem personalidade.’’ Proteção ao nascituro: as teorias natalista e concepcionista Reconhecer o direito do bebe Os bebes recebem de acordo com a proteção concepcionista Direito a alimento Direito a nome Direito a imagem Capacidade : De direito ( de gozo) De fato ( de exercer) : Capacidade plena : Sujeito capaz de direito e deveres. Capacidade relativa : Permite que o sujeito faça algumas coisas sozinho. Capacidade absoluta : Não pode exercer seus direitos. Incapacidade absoluta : Apenas menores de 16. (Art. 3º I ao IV) Incapacidade relativa : Permite que o sujeito faça algo sozinho ( Art. 4º I ao IV) Procuração : Poder que você pode praticar algumas coisas sozinho. Critério Etário : (Presunção legal) Prodigio : Aquele que dispõe desordenamento seus bens tornando-se miserável por culpa própria , Índios (silvícolas) : Não compreende nossa cultura, porém contém lei especial, pois eles não são considerados absolutamente capaz, por outro lado os índios pode ser emancipados. Legislação especial: Estatuto do Índio (Lei n. 6001/1973) Índio = absolutamente incapaz (revogação tácita do art. 6º, III, CC, 1916) DA INCAPACIDADE Á CAPACIDADE Aquisição da capacidade : Maioridade : Acima d 18 Emancipação : Voluntaria : Reconhecer no cartório de nota a emancipação pelo responsável Judicial : O juiz que decide, porém ele ouve os dois titulares Legal : Casamento ( com autorização) , emprego público efetivo ( revogado : quando passa no concurso público, após a revogação o sujeito só pode trabalhar em órgãos públicos concursado, após completar 18 anos), graduação universitária ( concluir antes dos 18), atividade empresarial própria e relações de empresa privado ( fazer se próprio negocio , porém será irregular). Mesmo ocorrendo a emancipação voluntaria, os pais só responde pelos filhos no caso de auto ilícito, e não tem como voltar atrás, uma vez que a emancipação é dada. AULA 4 : Extinção da pessoa natural Consequência da extinção da pessoa natural : Transferência da titularidade das relações jurídicas patrimoniais do falecido para seus herdeiros; (caso o herdeiro fique com algo, ele assumi as dividas do falecido ) Tutela de direito da personalidade pelos herdeiros e extinção dos direitos da personalidade do extinto; ( o código autoriza que a família interrompa, após a morte caso a imagem do morto seja degradada ‘’ caso do Cristiano Araújo) Extinção do poder familiar e de contratos intuito personae ( caso a mãe e o pai morre o poder familiar não é passado para outra pessoa) Extinção do casamento , do dever e do direito de alimentos ( se a criança morrer o pai para de pagar o direito de alimentos, caso o pai morra a criança para de receber) Extinção do usufruto vitalício ( o casal passa os bens que possui para os filhos, caso o pai morra e o filho for de menor a mãe pode ficar com a casa, porém não pode fazer nada até o filho completar 18 anos) USUFRUTO : Direito de poder ( usar e gozar) *Pode se passado para a frente ‘’usar e gozar’’, quem oferece a venda fica com o poder de dispor. ( é aquele que decide se vai vender ou não) MORTE REAL - É o fim da personalidade da pessoa natural em decorrência do fato natural que é a vida, a pessoa deixa de existir, se tornando o que chamamos no direito de ‘’de cujus’’, Pressupõe, portanto, a existência de um corpo ( cadáver ) ou restos dele. É feita como uma certidão de óbito, registrada em um registro público. ( para poder certificar da morte real é preciso a presença de um cadáver, e a constatação da morte encefálica) MORS OMNIA SOLVIT, exceto : Quanto a manifestação de vontade do falecido deixada em testamento ou codicilo (arts. 1857 e 1881, CC;) (Deixa um testamento escrito em vida) Quanto o destino do cadáver (art. 14, CC) ( decide o que quer que faça com seu corpo após a morte) Testamento Vital ( living will): Diretivas antecipadas ( Resolução CFM nº 1995/ 2012); ( Faz um testamento caso não queira que tente o trazer para a vida novamente... OBS : O sujeito não pode deixar um testamento que tire a sua vida, caso se encontre em um estado grave) MORTE PRESUMIDA Morte sem cadáver Lei de registro público : sepultamento mediante a certidão de óbito Hipóteses Morte provável Desaparecimento de guerra Instrumento : Justificação de óbito Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após anos após o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. COMORIÊNCIA ( também morre ) = Quando duas pessoas morrem e não dá para saber quem morre primeiro. Art. 8º Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. • Presunção jurídica de morte simultânea • Soluciona dúvida sobre premoriência • Falecimento no mesmo evento ou eventos diversos • Consequência: não há sucessão entre os falecidos • Aplicável a relações de sucessão e contratos de seguro ( caso os pais morram, fica para os filhos) Ex : Maria e João, casal sem filhos, com pais falecidos, tendo apenas irmãos, morrem em um acidente de avião. Maria : Tem 50% dos bens (tem 2 irmãos) e João : tem 50% dos bens ( tem 2 irmãos) = nesse caso os irmãos dos 2 recebem. ‘’Caso João tivesse morrido primeiro, os bens ficaria para Maria que ficaria com 100% dos bens, sendo assim somente os irmãos de Maria receberiam os bens, mesmo se a diferença fosse de segundos.’’ Caso fique divida quem paga e o próprio espolio Caso o falecido tenha mais dividas que bens, toda divida é paga e se sobrar dividas elas são ‘’canceladas’’, caso sobre algum dos dinheiro dos bens, este é dividido entre os herdeiros. Ex: Maria e João tem dois filhos, Jomário e Maria Joana. João é Maria Joana falecem em um acidente automobilístico. SITUAÇÃO 1 : João tem bens; Maria Joana não tem bens. OBS : Maria e João são casados em regime de comunhão parcial de bens e amealharam todo o patrimônio durante o casamento. MEAÇÃO : Direito que uma pessoa tem,em relação a outra, à metade dos bens em comunhão. Maria 50% e João 50% ‘’Caso Maria Joana tivesse morrido 5 minutos depois de seu pai, os bens seria dividido para Maria, Jomário e João, sendo 50% de Maria, Jomário 25% e João 25% de Maria Joana. Depois que Maria Joana morresse, ficaria 75% Para Maria e 25% para Jomário.’’ SITUAÇÃO 2 : João tem bens; Maria Joana tem bens. OBS: Maria e João são casados em regime de comunhão parcial de bens e amealharam todo o patrimônio durante o casamento. ‘’Caso Maria Joana tem bens,os seus bens são passado 100% para sua mãe, João dividi seus bens para Maria 50% e Jomário com 50%,ou seja, Maria fica com 150% dos bens e Jomário com 50%.’’ MORTE CIVIL – Não existe Exclusão da personalidade : banido do mundo civil ( inadmissível no sistema jurídico brasileiro atual) Código Civil : tratamento semelhante à morte civil ‘’ como se morto fosse’’ : casos de herença por estriRepe. SUCESSÃO DOS DESCENDETES: Exemplo de sucessão por estripe. MORTE PRESUMIDA - Quando não se tem certeza da morte. AUSENTE : Quando o sujeito some do seu endereço, porém a morte não é opção número 1. REQUISITOS DA MORTE PRESUMIDA : Desaparecimento do domicilio : Quando some do domicilio. Inexistência de procurador : Quando não deixa ninguém para cuidar dos seus bens. Requerimento : Interessados ( aquelesque precisa do desaparecido para fazer algo; assinar algo ou qualquer outra coisa) ou Ministério Público ( se o sujeito desaparecer e não tiver nenhum herdeiro, esses bens vão para o Estado, então o ministério público pode pedir uma declaração de ausência, após um tempo.) DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA : 3 ETAPA 1º FASE: CURATELA DE BENS DO AUSENTE ( arts. 22 a 25) Arrecadação dos bens do ausente = Não pode se desfazer de nada a principio , a não ser que seja urgente e mesmo se vender algo tem que guardar o dinheiro, caso o sujeito volte. Finalidade : proteção dos bens do ausente ( atos de conservação) Declaração judicial de ausência Declaração de saisina ( droit de saisine) Medida judiciais : Nomeação judicial do curador ( dos bens, não do ausente): art. 24 Arrecadação dos bens do ausente Editais ( 1 ano = publicação a cada 2 meses)= Chamado público para que a pessoa desaparecida retorne e tome conta dos bens. 2º FASE : SUCESSÃO PROVISÓRIA ( arts. 26 a 36 ) Sucessão provisória ( titulo precário) PRAZO : Após 1 ano ( sem procurador) ou 3 anos (com procurador ) Finalidade: Transmissão precária- Não é passado para o herdeiro 100% Cessação da curadoria ( art. 1.162, III, CPC) Abertura de testamento ou inventário, e partilha de bens Imissão na posse dos bens do ausente ( art. 30,CC) : Caução prestada por herdeiros. Dispensa do Caução : ascendentes, descendentes e cônjuge Alienações : para evitar perecimento do direito ( arts. 29 e 31, CC) CAUÇÃO : Garantia ( dar uma garantia para algo ou alguém) 3 º FASE = SUCESSÃO DEFINITIVA (arts. 37 e 39 , CC) Prazo após 10 anos Finalidade : transmissão definitiva – Será passado tudo para o herdeiro Levantamento das cauções (art.37, CC) Presunção de morte : com TJ da sentença de abertura Transmissão : Propriedade resolúvel sujeita a termo Recebimento dos bens no estado em que se encontra; Recebimento dos bens sub-rogados em seu lugar; Preço recebido pelos bens do ausente AULA 5 : DIREITOS DA PERSONALIDADE ( PARTE 1) Como ‘’individualizar’’ alguém ? Nome : Pelo nome do sujeito Estado Civil : Se ele é casado ou não Domicilio : Onde ele se encontra NOME Elemento distinto do sujeito Pronome ( nome individual ) Sobrenome ( patronímico) Proteção do nome contra 3os ( arts. 17 e 18) Pseudônimo ( codinome –art. 19) – Quando se usa outro nome para atividade licita Inalterabilidade relativa do nome (art. 57, LRP) – não precisa de processo judicial Art. 16. Toda pessoa tem o direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória. Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial. Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades licitas goza da proteção que se dá ao nome. ESPECIE DE DOMICILIO Legal ( necessário, determinado pela lei) exemplo : Incapazes : (domicilio de seu representante) Recém-nascido : (domicilio do responsável) Servidores Públicos : ( o lugar onde exerce sua função) Presos : (onde cumpre a pena) DOMICILIO : É o local que a pessoa é encontrada, onde ela vai responder por suas obrigações, exercer seus direitos e celebrar seus negócios jurídicos. MORADIA : A pessoa não tem a intenção de ficar ( objetivo) RESIDÊNCIA : Onde a pessoa mora com ânimo definitivo de ficar ( subjetivo) Domicilio voluntario : Geral ( vontade do sujeito) / Especial( através de um contrato) PERDA DE DOMICILIO Mudança – ‘’Você escolhe’’ Determinação legal – A pessoa é obrigada a ter um domicilio segundo a lei ( art. 76) Eleição de fora – Posso definir uma exceção de regra (art. 78) – As partes escolhem livremente o domicilio através de um contrato. (Art.7. Nos contratos escritos poderão os contratantes especificar o domicilio aonde se exercitem os direitos e obrigações deles resultante. AULA 5: DIREITO DA PERSONALIDADE ( PARTE 2) Personalidade ( cesto de direito) Aptidão genérica para titular direitos e deveres no campo civil Direitos patrimoniais ( conteúdo econômico imediato) = Pode abrir mão Direito de personalidade ( significa a pessoa humana ) = Para ter uma vida digna Direito da personalidade Natureza jurídica dos direitos da personalidade Corrente positiva ( direito adquirido) – o estado que diz o que é ser digno ou não. Corrente jusnaturalista ( direito adquirido inato) Filiação as teorias : Aspectos Práticos Os direitos da personalidade são típicos e taxativos? R: Se for positivista sim, porém se for jusnaturalista não, pois ele é amplo. Os direitos da personalidade são universais ou relativos? R: Relativos para algumas coisas, e universal para outras coisas ( universal, se for pela justiça). Titulares do direito da personalidade Pessoa natural Nascituro Pessoa jurídica ( com relação a sua imagem, nome, hora) Características Absoluta Gerais Extrapatrimoniais : Não tem conteúdo patrimonial imediato / patrimonialidades acidental ( posso comprovar através de um contrato) Indisponíveis : Intransmissível ( inalienáveis ) – irrenunciável ( não posso transmitir) Imprescritíveis: Não se perde por não exercer / perda dos direitos patrimoniais Impenhoráveis : Decorrência da inabilidade Vitalícios : Nasce com você e vai até o final da sua vida, porém tem direitos que vai até depois da morte, como o direito de imagem. PENHOR : Dar de garantia um bem móvel = Impenhar PENHORA : Apreensão judicial, buscar um certo móvel para a pessoa pagar o que te deve, judicialmente. Eutanásia : É crime Homicídio Privilegiado ( art. 121, inciso 1º, CP) Auxilio ao suicídio (art. 122, CP) Ortotanásia : Não é crime Deixa a pessoa morrer em seu processo natural Distanásia : Não é dever do médico Impedimento diretivas antecipadas Vontade do paciente não abrange cuidados paliativos Direito á integridade física Recusa o tratamento médico – CID .F.64 Autolesão ( impunível) : Tentativa de suicídio / consumo de drogas e álcool Obs: Nas ordenações Felipinas era possível o sujeito ser acusado por suicídio,caso ele cometa um crime e tente se matar por isso, nesse caso a família que paga com os bens do sujeito. Lesão consentida : Art. 13 – em regra proibida / Excepcionalmente, permitida – Lei n º 9434/1997 / Esporte, tatuagens, piercing , cirurgias plásticas , etc. Credo religioso : TJSP / Testemunha de Jeová , precisa de aprovação do juiz para que aceitem doação de sangue, pois a religião não aceitam , por achar que o sangue é impuro. Transenitalização : Associação Paulista medicina DIREITO DA PERSONALIDADE : MENTE Integridade Psíquica. Direito a liberdade – Nem tudo é liberdade, exemplo privatização que o banco tenta dar ao individuo ao usar o celular dentro do banco , ou seja, nem tudo pode ser tirado do sujeito. Direito sobre criações intelectuais ( direito de autor) – Intranferiveis. Direito á privacidade : Aquela privacidade que você tem direito. Direito ao sigilo ( profissional, de comunicação, do lar) – Direito de exigir que seus dados não seja divulgados. INTEGRIDADE MORAL Honra : Objetiva ( bom nome, fama) =Fama que você possui / Subjetiva (autoconceito) = Conceito que a pessoa tem de sí mesmo. Imagem : Não pode ser usada sem autorização da pessoa. Identidade – Direito ao nome. Quanto a medida visada Preventiva : Vai acontecer a lesão Repressiva : Já aconteceu a lesão AULA 6 – PESSOA JURÍDICA Pessoa Jurídica : Conjunto de pessoas ao qual o direito reconhece personalidade / Pessoa jurídica é a reunião de pessoas naturais e bens, com fins em comum, que possui personalidade e capacidade própria, independente de seus membros. A teoria mais aceita quanto á natureza da pessoa jurídica é a Teoria da Realidade Técnica. Pressuposto de existência da pessoa jurídica Vontade humana Organizações de pessoas ou bens com a finalidade especifica Legalidade na sua constituição Licitude do objetivo Função social da empresa : Dignidade da pessoa humana, valores sócias dotrabalho e da livre iniciativa, redução da desigualdade social e regionais, funções sócias da propriedade. Pessoa jurídica : DIREITO PÚBLICO INTERNO : Trata internamente da republica federativa do Brasil... São pessoas jurídicas de Direito interno 1- A união/ 2- os estados; o distrito feral e os territórios / 3- Os municípios / 4- As autarquias e associações públicas / 5- As demais entidades de caráter público criadas por lei. UNIÃO : Pessoa jurídica de direito público que defende a soberania nacional e representa a República Federativa do Brasil em suas relações internacionais. Os estados; o distrito federal e os territórios e municípios : Os estados, DF e municípios são pessoas jurídicas com autonomia legislativa e administrativa As autarquias : As autarquias tem capacidade de autoadministração ( INSS , DNIT, INCRA, UNIVERSIDADES, CONSELHOS PROFISSONAIS ( Ex: Conselho federal mediciana; CREA, etc.) ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS : Realizações de serviços públicos que seja de interesse de todos, onde todos se unem em um consorcio e criam essa associação publica que então ganharia a personalidade jurídica de direito público. DIREITO PÚBLICO EXTERNO : Trata das pessoas jurídicas dos pais estrangeiros e demais organizações estrangeiras/internacionais....Pessoas regidas pelo direito internacional. Pessoa Jurídica privada – A pessoa jurídica de direito privado somente adquire personalidade após a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro. DIREITO PRIVADO : ASSOCIAÇÕES : As associações caracterizam-se pela união de pessoas que se organizam em busca de uma finalidade e que não possuem fins econômicos. ( APAE / Associações de moradores de bairro) SOCIEDADES : A diferença da sociedade para a associação é que a sociedade tem fins lucrativos. ( NIKE,COCA-COLA, FORD...) FUNDAÇÕES : Fundação é a destinação de um patrimônio em prol de uma finalidade. ( cultura, educação, saúde, meio ambiente, direitos humano , etc...) ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS : São livres a criação , a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. PARTIDOS POLITICOS : Os partido políticos serão organizados e funcionarão conforme a disposto em lei especifica. EMPRESAS INDIVIDUAIS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA ( EIRELI) : Um único titular / Capital social mínimo = 100 vezes o Salário Mínimo/ Responsabilidade do sócio limitada ao capital social (Não responde com seus bens pessoas pelas dívidas da empresa) / Criada pela Lei 12.441/11. ATOS CONSTITUTIVOS ( MATERIAS E FORMAIS) – Providencias que são tomas antes de se tornar uma pessoa jurídicas ( ideias) PERSONALIZAÇÃO ( REGISTRO) : Sociedades civis, fundações, associações – registro civil / Sociedade mercantil – junta comercial/ Sociedade de advogados –OAB CAPACIDDE E REPRESENTAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA : Capacidade jurídica especial ( limitada) : não paga pensão e nem se casa / Exercícios de direitos e cumprimentos de deveres ( Arts. 47 e 48 ) Titularidade e exercícios : Direitos patrimoniais e extrapatrimonias / Direito de propriedade/ Danos morais e matérias. Domicilio da pessoa jurídica ( sede jurídica) : Natural ( administrativo/ atividade)- exerce a atividade/ Convencional ( contrato /estatuto) – local que a pessoa escolhe / Legal ( PJ estrangeira lugar do estabelecimento no Brasil). Representação da pessoa jurídica : Direito público interno – representante público (governo) / Direito privado – Representante privado ( sócio) Sociedade irregulares ( sociedades de fato) : Consequências – Prova da existência da sociedade / Foro ( domicilio ) competente : atividade principal da sociedade ( art. 53, § III) / Postulação em juízo – Não tem direito. Grupos despersonalizados: Não possuem ‘’affectio societata’’ / Reconhecimento da lei / Apenas capacidade processual – Não tem capacidade de direito / Não possuem capacidade de direito : Sociedade de fato ( administrador ‘’representante’’) / Massa falida ( sindico) –Quando tem muita divindade que será seus patrimônios / Herança Jacente ( vacante ‘’curador’’ ) – Faz coleta de todos os bens, caso não tenha herdeiros ela é declarada vacante que vai para o estado / Espolio ( inventariante) – bens deixado quando a pessoa morre / Condomínio ( administrador ou sindico) RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DA PESSOA JURIDÍCA Responsabilidade civil : Sociedade irregulares ou de fato ( sócios ) – responsabilidade de ambos os dois. / Limitação patrimonial de responsabilidade / Desconsideração da personalidade jurídica – ABUSO DE DIREITO – Compra coisas no nome da pessoa jurídica, porém os bens são de pessoas físicas / CONDUSÃO PATRIMONIAL – Quando você não consegue distinguir os bens da empresa e os bens pessoais. Responsabilidade Criminal : REGRA : não respondem criminalmente / EXCEÇÃO : crimes ambientais. Extinção da pessoa jurídica : Pessoa jurídica de direito privado : Instituía e extinta por LEI / Pessoa jurídica de direito público : Art. 1033 – Dissolve- se a sociedade quando ocorrer ) / No caso de dissolução da pessoa jurídica , ela subsiste até que esteja encerada a sua dissolução. Encerrada a dissolução , agora sim poderá ser cancelada a inscrição da pessoa jurídica. AULA 7 – PESSOA JURIDICA ( Parte 2) ASSOCIAÇÕES UNIÃO DE INDIVIDUOS Finalidade não-lucrativa : Tem lucro, porém é revertido para uma determina associação. Estatuto : Regras da pessoa jurídica ( art.54) Associados : Os associados der ter direitos iguais, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais (art. 55) A qualidade de associado é intransmissível ( contrato de personalidade) de o estatuto não dispensar o contrario. (art. 56) Assembleia Geral : Quorum – número dos votantes ( quantos votantes preciso ter para aprovar uma determinada coisa) Extinção da associação : Se sobrar patrimônio na associação ela é destinada a outra entidade. Exemplos de associações : WWF, Rede Salesiana de escolas, APAE , Santa casa de Piracicaba, Esporte Clube Barbarense.
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