Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
05/04/2016 1 Proteínas Introdução • Alimentação: ingestão de alimentos fontes de proteínas. • Degradação de proteínas aminoácidos. • Síntese proteica. • Degradação oxidativa: ingestão ultrapassa as necessidades para síntese proteica excedente catabolizado (aminoácidos não armazenados). • Jejum prolongado ou diabetes mellitus não controlada: carboidratos indisponíveis ou utilizados proteínas celulares fontes de energia. TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 05/04/2016 2 Diferenças entre CHO, LIP e PTN CARBOIDRATOS = CnH2nOn LIPÍDIOS = C, H e O (N, P, OUTROS) PROTEÍNAS = -NH2 e -COOH DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Ciclo do Nitrogênio 05/04/2016 3 Fontes de Proteínas Endógenas: derivadas da degradação das proteínas celulares do próprio organismo. Exógenas: proteínas dos alimentos ingeridos. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. D ig es tã o e A b so rç ão TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 05/04/2016 4 Digestão e Absorção enteroquinase TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. ENZIMA PRODUÇÃO ATUAÇÃO SUBSTRATO Pepsina Estômago Estômago Tyr, Phe, Leu, Glu, Gln Tripsina Pâncreas Lúmen ID Lis, Arg Quimiotripsina Pâncreas Lúmen ID Tyr, Phe, Trp Carboxipeptidase A Pâncreas Lúmen ID AA aromáticos, alifáticos e neutros Carboxipeptidase B Pâncreas Lúmen ID AA básicos Elastase Pâncreas Lúmen ID AA alifáticos e neutros Enteroquinase Duodeno e Jejuno (mucosa) Lúmen ID Tripsinogênio e outras Aminopeptidase Borda em escova (ID) Borda em escova (ID) Resíduos de amino terminais Dipeptidase Borda em escova (ID) Borda em escova (ID) Dipeptil aminopeptidase Borda em escova (ID) Borda em escova (ID) Prolidase Enterócito Enterócito Pequenos peptídeos Dipeptidase Enterócito Enterócito Pequenos peptídeos Tripeptidase Enterócito Enterócito Pequenos peptídeos En zi m as d ig es ti va s p ar a p ro te ín as TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 05/04/2016 5 Absorção V EI A P O R TA TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. Circulação V EI A P O R TA Síntese de Proteínas: enzimas, lipoproteínas, albumina. Gliconeogênese. Ciclo da Uréia TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 05/04/2016 6 Valor Biológico • Quantidade de proteína digerida e absorvida (taxa de absorção). • Ovo: fonte de proteína natural melhor digerível - 94% “100”. • Todas outras proteínas graduadas de acordo com a proteína do ovo. • Valor biológico = escala de graduação. Determina a porcentagem de uma determinada fonte nutricional usada pelo corpo. PIRES et al. Qualidade nutricional de proteínas. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 26(1): 179-187, jan.-mar. 2006. FAO: Alimentation et nutrition: AMINO-ACID CONTENT OF FOODS AND BIOLOGICAL DATA ON PROTEINS. 1981. Fonte de proteína Graduação Ovo (inteiro) 100 Leite de vaca 91 Clara de ovo (albumina) 88 Peixe 83 Bife magro 80 Frango 79 Arroz 59 Feijão 49 Whey Protein Isolado 110 -159 Whey Protein Concentrado 104 Caseína 77 Proteína da Soja 74 Excreção Nitrogenada Uremia: 10 a 40 mg/dl TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 05/04/2016 7 Aminoácidos, Peptídeos e Proteínas • Aminoácidos: estrutura básica das proteínas. • Proteínas: moléculas formadas a partir da ligação peptídica entre 20 aminoácidos. • Estrutura química dos aminoácidos: grupo amino (+NH3) e grupo carboxila (-COO). TIRAPEGUI, J. Nutrição: fundamentos de aspectos atuais. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2006. C la ss if ic aç ão Q u ím ic a d o s A m in o ác id o s Com cadeia alifática Com segundo grupo carboxílico Com grupos nitrogenados adicionais C o m g ru p o s h id ro xi la Com grupo tioéter Com grupo aromático Com anéis heterocíclicos nitrogenados DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 8 Não essenciais Condicionalmente essenciais Essenciais Alanina Arginina Fenilalanina Asparagina Glutamina Isoleucina Aspartato (ácido aspártico) Glicina Leucina Glutamato (ácido glutâmico) Prolina Lisina Tirosina Metionina Cisteína Treonina Cistina Triptofano Histidina Valina Serina Taurina C la ss if ic aç ão N u tr ic io n al d o s A m in o ác id o s DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Aminoácidos , Peptídeos e Proteínas • Cadeia peptídica: dois a milhares de aminoácidos – dipeptídios, tripeptídios, oligopeptídios (até 30 aminoácidos), polipeptídios. • Moléculas formada a partir da ligação peptídica entre os 20 aminoácidos. • As estruturas tridimensionais das proteínas determinam suas funções. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 9 Ligação Peptídica DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Ligação Peptídica DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 10 Cadeia Polipeptídica DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Estrutura primária Estrutura secundária Estrutura terciária Estrutura quaternária Conformação das Proteínas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 11 • Complexo aparato para síntese proteica: ribossomos, ácidos ribonucleicos e várias proteínas e enzimas. • Requer todos os aminoácidos constituintes. • O organismo pode sintetizar alguns dos aminoácidos essenciais, mas não em quantidade suficiente para suas necessidades metabólicas. • Os aminoácidos não são armazenados. Biossíntese das Proteínas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Biologia Molecular ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula, 4 ed. 2002. 05/04/2016 12 B io lo gi a M o le cu la r ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula, 4 ed. 2002. Diferenças entre DNA e RNA DNA RNA Açúcar Desoxiribose Ribose Filamento Duplo Simples Função Informação Genética Síntese Proteica Bases Nitrogenadas Pirimidinas: Citosina e Timina Purinas: Adenina e Guanina Pirimidinas: Citosina e Uracila Purinas: Adenina e Guanina ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula, 4 ed. 2002. 05/04/2016 13 Sí n te se P ro te ic a ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula, 4 ed. 2002. Replicação, Transcrição e Tradução ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula, 4 ed. 2002. 05/04/2016 14 Tipos de RNA ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula, 4 ed. 2002. Síntese Proteica ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula, 4 ed. 2002. 05/04/2016 15 Sí n te se P ro te ic a ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula, 4 ed. 2002. Sí n te se P ro te ic a ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula, 4 ed. 2002. 05/04/2016 16 Sí n te se P ro te ic a ALBERTS, B. Biologia Molecular da Célula, 4 ed. 2002. Estrutura primária Estrutura secundária Estrutura terciária Estrutura quartenária Estrutura dasProteínas • Organização espacial resultante dos tipos de aminoácidos e de como estão dispostos uns em relação aos outros. • Interação entre as cadeias laterais - enrolamento da cadeia polipeptídica. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 17 Estrutura das Proteínas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Estrutura Primária • Estrutura primaria: sequência de aminoácidos ao longo da cadeia polipeptídica – determinada geneticamente. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 18 Estrutura Secundária • Estrutura secundária: pontes de hidrogênio entre N e O. α-hélice ou folha β pregueada. Estrutura flexível e elástica. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Estrutura Terciária • Estrutura terciária: dobramento final da cadeia polipeptídica – pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas, ligações iônicas ou salinas. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 19 Estrutura Quaternária • Estrutura quaternária: estrutura entre duas ou mais cadeias polipeptídicas (subunidades) – dímeros, trímeros e tetrâmeros. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Classificação das Proteínas • Quanto à composição: – Proteínas simples – Proteínas conjugadas • Quanto à função: – Proteínas estruturais – Proteínas reguladoras – Proteínas de defesa • Quanto à forma: – Proteínas fibrosas – Proteínas Globulares • Quanto ao valor nutricional: – Proteínas completas – Proteínas parcialmente incompletas – Proteínas totalmente incompletas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 20 • Quanto a composição: • Simples: apenas aminoácidos. Classificadas solubilidade e coagulação. • Albuminas: solúveis em água e soluções diluídas de sal. • Globulinas: insolúveis em água, solúveis em soluções de sal: ovoglobulina, lactoglobulina e soroglobulina. • Glutelinas: insolúveis em água, solúveis em soluções de ácidos ou bases: glutenina (trigo). • Escleroproteínas: suporte ou proteção. Insolúveis em água, soluções de sais e soluções de bases. Ex.: queratina (cabelos, cascos, unhas e chifres), fibroína (seda), elastina (tendões). Proteínas Simples DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Proteínas Conjugadas • Quanto a composição: • Conjugadas: aminoácidos e grupos protéticos (radical não peptídico). Classe Grupo Prostético Exemplo Lipoproteínas Lipídios LDL-colesterol Glicoproteínas Carboidratos Imunoglobulina G Fosfoproteínas Grupos fosfato Caseína Hemoproteínas Heme (porfirina + Fe) Hemoglobina Flavoproteínas Nucleotídeo de flavina Succinato desidrogenase Metaloproteínas Ferro Ferritina Zinco Álcool desidrogenase DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 21 • Quanto a função: • Estruturais: • Componentes do citoesqueleto e estruturas de sustentação: • Colágeno: cartilagens, pele, ossos e dentes. • Queratina: cabelos, pelos e unhas. Estruturais DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. • Quanto a função: • Reguladoras: enzimas. • Catalisadoras biológicos: aumentam a velocidade de uma reação (1014 vezes mais rápida) por meio da diminuição da energia livre de ativação. • Todas as enzimas são proteínas, exceto ribozimas. • Zimogênios: precursores inativos de enzimas: tripsinogênio. • Fatores que afetam a velocidade das reações enzimáticas: temperatura, concentração de substratos, concentração de enzimas e pH. Reguladoras DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 22 Enzimas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. • Reações químicas. Regulação da Atividade Enzimática DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 23 • Quanto a função: • Reguladoras: hormônios. • Moléculas mensageiras secretadas pelas células e transportadas pelo sangue até atingir os tecidos alvo. • Controle global do metabolismo: ação hormonal (insulina). • Segundo os grupos químicos podem ser classificados: • Aminas: epinefrinas. • Esteroides: testosterona. • Proteicos: insulina. Reguladores DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. H o rm ô n io s prolactina gonadotrófico somatotrófico adrenocorticotrófico tireotrófico DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 24 • Quanto a função: • Proteínas de defesa: imunoglobulinas e interferon. • Imunoglobulinas (Ig) = glicoproteínas. • Produzidas pelos plasmócitos em resposta a um imunógeno (antígeno). • Imunoglobulinas com função de anticorpo: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Imunoglobulinas DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. • Quanto a função: • Transporte de moléculas: hemoglobina transporta oxigênio. • Grupo heme: porfirina + ferro. Classificação das Proteínas: Funções DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 25 • Quanto a função: • Contração muscular. Proteínas Contrácteis DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. P ro te ín as C o n tr ác te is DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 26 • Quanto ao valor nutricional: – Completas: todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas ao crescimento e manutenção da saúde humana. – Parcialmente completas: aminoácidos essenciais em quantidades adequadas a manutenção da saúde humana. – Incompletas: não fornecem todos os aminoácidos essenciais. Classificação: Valor Nutricional DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. Funções de Aminoácidos • Neurotransmissores: • Fenilalanina tirosina catecolaminas (epinefrina ou adrenalina): promovem degradação do glicogênio e trigliceróis. • Locais de síntese: • Glândula adrenal: dopamina, norepinefrina, epinefrina. • Neurônios: dopamina e norepinefrina. • Triptofano serotonina. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 27 PROTEÍNAS DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 28 Metabolismo dos Aminoácidos • O excesso de aminoácidos da dieta não é armazenado nem excretado. • Etapas da oxidação dos aminoácidos: 1) Transferência do grupo amina para α-cetoácido (transaminação) e produção de cetoácido. 2) Perda do grupo amina (desaminação). 3) Conversão do amônio produzido em uréia (Ciclo da Uréia). 4) Conversão do esqueleto carbonado (cetoácido) em intermediários metabólicos (gliconeogênese, Ciclo de Krebs, síntese de ácidos graxos, colesterol e corpos cetônicos). 5) Relação entre Ciclo da Uréia e Ciclo de Krebs. DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. M et ab o lis m o d o s A m in o ác id o s 1 2 3 4.1 4.2 5 2.1 Desaminação oxidativa 2.2 Síntese de aminoácidos DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 29 Metabolismo dos Aminoácidos 4) Conversão do esqueleto carbonado (cetoácido) em intermediários metabólicos (gliconeogênese, Ciclo de Krebs, síntese de ácidos graxos, colesterol e corpos cetônicos). AA GLICOGÊNICOS AA CETOGÊNICOS AA GLICOGÊNICOS E CETOGÊNICOS Alanina Metionina Leucina Isoleucina Arginina Prolina Lisina Aspartato Serina Fenilalanina Cisteína Treonina Tirosina Glutamato Valina Triptofano Glicina Histidina DEVLIN, 2007; CAMPBELL,2006-2007; MARZZOCO, 2011. 1) Transaminação • Transferência do grupo amino de uma molécula para outra. • Catalisadas por aminotranferases. • Coenzima: B6. • Fígado: não essenciais • Músculos: BCAA DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 30 1) Transaminação ALT AST AST AST B6 DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 2) Desaminação Oxidativa • Resulta da liberação do grupamento amina do aminoácido amônia livre (Ciclo da Uréia) + alfa-cetoácido (Ciclo de Krebs). Ciclo Uréia Ciclo Krebs DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 31 • 2.1) Degradação e Síntese de Aminoácidos BCAA DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 3 ) C ic lo d a U ré ia Ciclo de Krebs DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 32 Toxidade da Amônia CRUZAT, V. F.; PETRY, E. R.; TIRAPEGUI, J. Glutamina: Aspectos Bioquímicos, Metabólicos, Moleculares e Suplementação. Rev Bras Med Esporte – Vol. 15, No 5 – Set/Out, 2009. 4 .1 ) G lic o n eo gê n es e Transaminação (α-cetoácido) DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 33 4 .1 ) G lic o n eo gê n es e DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 4 .2 M et ab o lis m o O xi d at iv o DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 34 5 ) R el aç ão e n tr e o C ic lo s d a U ré ia e K re b s DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 5 ) R el aç ão e n tr e o C ic lo s d a U ré ia e K re b s NH3 + CO2 oxaloacetato DEVLIN, 2007; CAMPBELL, 2006-2007; MARZZOCO, 2011. 05/04/2016 35 • Variações na composição do tecido muscular: idade, sexo, alimentação. Relativamente constante em diferentes espécies. • Cortes dianteiros: maior teor de gordura e proteínas do tecido conjuntivo carnes mais rígidas e maior tempo de cocção. • Cortes traseiros: menor teor de proteínas do tecido conjuntivo. • Eleva a ingestão de gorduras saturadas: produção de substâncias pró- inflamatórias, aumento nas concentrações de marcadores inflamatórios da função endotelial e de moléculas de adesão, aumento do risco para aterosclerose e outras doenças cardiovasculares. Carnes ORNELAS, 2007; BOTELHO et al., 2008; PHILIPPI, 2010; DOMENE, 2011. • Proteínas musculares (50 a 95% dos componentes sólidos): – Miofibrilares: actina (15 a 30%) e miosina (50 a 60%) – solúveis em água e em solução salina diluída. Alta capacidade de retenção de água e de emulsificação . – Substância extrativas (nucleoproteínas): purinas, ácido úrico, creatinina. – Sarcoplasmáticas (30 a 35% do total de proteínas): enzimas e mioglobina (tipo de fibra, espécie e idade do animal). • Proteínas do tecido conjuntivo (20%): mais insolúvel e menos digerível. – Tecido conjuntivo branco (tendões – 30% colágeno e 1% elastina): gelatiniza, fica macio. Colágeno: glicoproteína (galactose, glicose e aminoácido s - glicina, prolina e hidroxiprolina. – Tecido conjuntivo amarelo (ligamentos – 7 a 8% colágeno e 30% elastina): não gelatiniza. Carnes ORNELAS, 2007; BOTELHO et al., 2008; PHILIPPI, 2010; DOMENE, 2011 05/04/2016 36 • Substâncias bioativas, antioxidantes endógenos: – Taurina: derivado de aminoácidos sulfurados; absorção de gorduras. – L-carnitina: produção de energia; diminui os níveis de LDL-c; suporte na absorção de cálcio; recuperação da fadiga. – Ubequinona: metabolismo oxidativo. – Glutationa: cisteína, glicina e glutamina; potente antioxidante. – Creatina: promove aumento de força e hipertrofia, retenção hídrica, balanço proteico, a expressão de genes/proteínas associados à hipertrofia. Carnes GUALANO, B. et al. Efeitos da Suplementação de Creatina Sobre Força e Hipertrofia Muscular: Atualizações. Rev Bras Med Esporte – Vol. 16, No 3 – Mai/Jun, 2010. • Proteínas: – Proteínas de alto valor biológico (30 a 35 mg/ml). – Caseínas (80 a 85%): αs1-caseína; αs2-caseína; β-caseína; к-caseína. Coagulação ácida ou enzimática (renina) queijos, iogurtes, coalhadas. – Proteínas do soro: α-lactoalbumina, β-lactoglobulina e imunoglobulinas. Módulo nutricional e suplementos. Sensíveis a temperatura de pasteurização comprometimento da biodisponibilidades. Leite ORNELAS, 2007; BOTELHO et al., 2008; PHILIPPI, 2010; DOMENE, 2011 05/04/2016 37 • Efeitoergogênico: combinação de aminoácidos para melhorar a composição corporal - crescimento muscular. • Capacidade antioxidante: aumenta os níveis de Glutationa-GSH (molécula antioxidante; prevenção de tensão oxidativa em exercício aeróbico). • Imunoestimulante: imunoglobulinas e lactoferrinas. Contra microrganismos patogênicos e vírus (HIV e o vírus da hepatite C), proteção da mucosa gástrica contra agressão por agentes ulcerogênicos - proteção contra câncer de cólon. • Alto teor de aminoácidos ramificados (BCAA): diminuidor da fadiga central em exercício de longa duração. Leucina: estimula a síntese proteica. • Fácil digestão, alto valor biológico, eficientemente absorção. • Altas concentrações de BCAA e Glutamina. Whey Protein SGARBIERI, V. C. Propriedades fisiológicas-funcionais das proteínas do soro de leite. Rev. Nutr. vol.17 no.4 Campinas Oct./Dec. 2004. • Processos de filtragem para remoção de gorduras, carboidratos e lactose. • Mais caros. • Tempo de absorção 10 minutos após sua ingestão. Whey Protein Isolado SGARBIERI, V. C. Propriedades fisiológicas-funcionais das proteínas do soro de leite. Rev. Nutr. vol.17 no.4 Campinas Oct./Dec. 2004. 05/04/2016 38 BCAA • Aminoácidos de cadeia ramificada (ACR): leucina, isoleucina e valina. • Essenciais: não sintetizados no organismo. • Regulação de processos anabólicos envolvendo a proteína, modulando a síntese e a degradação • Leucina: estimular a síntese proteica. • Ativa o processo de tradução. • Aumenta a quantidade de proteínas ribossomais e fatores de elongação. PEDROSA, R. G. et al. Dieta rica em proteína na redução do peso corporal. Rev. Nutr., Campinas, 22(1):105-111, jan./fev., 2009. • Substituição ao Whey Protein para indivíduos com APLV e vegetarianos. Proteínas do Arroz 05/04/2016 39 • Clara: solução aquosa de diversas proteínas. • Avidina (0,05%): glicoproteína; avidina-biotina complexo não absorvido. • Lisozima (3,5%): enzima; lise de bactérias (inibe o crescimento bacteriano em ovos crus com casca). • Ovomucina (3,5%): glicossulfoproteína. • Conalbumina (ovotransferrina, 12%): une-se ao ferro e inibe o crescimento de bactérias dependentes de ferro. • Ovoalbumina (54%): fosfoglicoproteína - lisina e triptofano; desnatura-se por agitação – formação de espumas; contém enxofre reativo. • Ovomucóide (11%): inibidora de tripsina. Ovos ORNELAS, 2007; BOTELHO et al., 2008; PHILIPPI, 2010; DOMENE, 2011 • Gema: 34% de gordura, 16% de proteína, 50% de água. • Fosfovitina: une-se ao ferro e inibe o crescimento de bactérias dependentes de ferro. • Livetina. • Lipoproteína. • Lipovitelina. • Colina: nutriente funcional – sistema nervoso. • Carotenóides: coloração da gema – alimentação da galinha. • Lecitina: fosfolipídios; agente emulsificante; membranas celulares; transporte de lipídios no sangue. Ovos ORNELAS, 2007; BOTELHO et al., 2008; PHILIPPI, 2010; DOMENE, 2011 05/04/201640 • Grãos contidos em vagens: feijões, soja, ervilha, fava, grão-de-bico, lentilha, tremoço, amendoim, guandu, alfarroba. • Composição e valor nutricional: 50% de carboidrato (amido); proteínas (23%); celulose (2 a 5%). Soja: 38% de proteínas. • Mistura arroz (deficiente em lisina) e feijão (deficiente em metionina) – alguns autores (3:1), outros (2:1). Leguminosas ORNELAS, 2007; BOTELHO et al., 2008; PHILIPPI, 2010; DOMENE, 2011 Soja e Isoflavonas • Isoflavonas: controle de câncer, diabetes mellitus, osteoporose e doenças cardiovasculares. • Preveni perda óssea pós-menopausa e a osteoporose. • Propriedades agonistas-antagonistas dos estrógenos. E. A. ESTEVES; J. B. R. MONTEIRO. EFEITOS BENÉFICOS DAS ISOFLAVONAS DE SOJA EM DOENCAS CRÔNICAS. Rev. Nutr., Campinas, 14(1): 43-52, jan./abr., 2001. 05/04/2016 41 • Principais proteínas do trigo • Albumina: 4 a 10% • Globulina: 6 a 10% • Gliadina: 35% • Glutenina: 35% • Glúten • Trigo (gliadina), aveia (avenina), cevada (hordeína) e centeio (secalina). • Trigo: proporção adequada à formação de glúten. • Complexo elástico – hidratação e sova da massa. • Elasticidade, retenção de ar, maior volume, resistência, textura. GLÚTEN Cereais ORNELAS, 2007; BOTELHO et al., 2008; PHILIPPI, 2010; DOMENE, 2011 Cogumelos • Composição e valor nutricional dos cogumelos: água (80 a 90%), alto teor de proteínas (aminoácidos essenciais) e baixo valor calórico (30kcal/100g), vitaminas (C, tiamina, riboflavina, niacina e biotina), sais minerais (sódio, potássio e fósforo). ORNELAS, 2007; BOTELHO et al., 2008; PHILIPPI, 2010; DOMENE, 2011
Compartilhar