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ADM. MATERIAIS E LOGÍSTICA 
 
10 - HISTÓRIA E LOGÍSTICA EMPRESARIAL 
 
Livro texto: Logística Empresarial – Ronald Ballou – Atlas 1994 
 
Logística: do francês logistique - parte da arte da guerra que trata do projeto, planejamento e realização da 
obtenção, armazenagem, transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material. 
(novo dicionário Aurélio da língua portuguesa) 
É o conceito do material ou serviço certo, no local certo, no momento certo. 
 
Temos para a Logística duas origens que a definem: um primeiro significado vem do grego “logistikos”, do qual o 
latim “logisticus” é derivado, significando cálculo e raciocínio no sentido matemático, relacionado à Aritmética 
aplicada, Álgebra elementar ou ainda Lógica simbólica e um segundo significado, mais conhecido atualmente, 
está ligado ao progresso das atividades militares e das necessidades resultantes das guerras. 
 
Alexandre o Grande foi o primeiro a empregar uma equipe especialmente treinada de engenheiros e 
contramestres, que operacionalizavam o melhor sistema logístico existente naquela época. Eles seguiam à frente 
dos exércitos com a missão de comprar todos os suprimentos necessários e de montar armazéns avançados no 
trajeto das tropas. Aqueles que cooperavam eram poupados e posteriormente recompensados, enquanto aqueles 
que resistiam, eram eliminados. 
 
Por volta de 1670, um conselheiro do Rei Luís XIV sugeriu a criação de uma nova estrutura de suporte para 
solucionar os crescentes problemas administrativos experimentados com o novo exército desenvolvido a partir do 
caos medieval. Foi criada a posição de “Marechal General de Logis”, cujo título se originou do verbo francês 
“loger”, que significar alojar. Entre seus deveres estavam a responsabilidade pelo planejamento das marchas, 
seleção dos campos e regulamentação do transporte e fornecimento. 
 
O termo “logistique”, depois traduzido para o inglês “logistics” foi desenvolvido pelo principal teórico militar da 
primeira metade do século XIX, o Barão Antoine Henri Jomini. Baseado em suas experiências vividas em 
campanhas de guerra ao lado de Napoleão, Jomini escreveu o “Sumário da Arte da Guerra” em 1836, dividindo a 
arte da guerra em 5 componentes: estratégia, grandes táticas, logística, engenharia, e táticas menores, 
definindo Logística como “a arte de movimentar exércitos”. 
 
A Logística não se limitava apenas aos mecanismos de transporte, mas também ao suporte, preparativos 
administrativos, reconhecimentos e inteligência envolvidos na movimentação e sustentação das forças militares. 
Hoje, a Logística é reconhecida pela doutrina moderna como uma das 3 artes básicas militares: 
Estratégia: amplos planos para emprego da força militar no ar, na terra e no mar. Isso inclui a estrutura de 
força e seus objetivos gerais em tempos de guerra e paz. 
Táticas: o emprego e a manobra de forças para implementar as estratégias. 
Logística: a provisão de recursos para suportar a estratégia e as táticas das forças de combate. 
 
O termo Logística Empresarial como conhecemos atualmente, começou a ser utilizado na década de 50, após a 
convivência de muitos administradores e empresários com essa atividade militar, durante a Segunda Guerra 
Mundial. Todas as empresas desempenham atividades logísticas, sendo que a maioria não se dá conta, por 
estarem essas atividades diluídas e agregadas a funções comerciais, industriais, operacionais e mesmo 
administrativas. 
 
Inicialmente os princípios logísticos foram empregados na Administração dos Transportes, como a Distribuição 
Física, e a partir dos anos 80, ampliou-se o seu enfoque em Logística Empresarial, englobando-se a 
Administração de Materiais e Suprimento, tendo-se dentro dessa nova ordem gerencial, os seguintes conceitos: 
Sistema Global - considera todos os fatores afetados por decisão tomada, internos e externos; 
Custo Total - os custos individuais são analisados em conjunto para serem balanceados num mínimo; 
Trocas Compensatórias - compensação dos custos (trade off). 
 
Dentre as modernas ferramentas gerenciais, a única que proporciona ao mesmo tempo, alavancagem operacional 
e redução de custos é a Logística. 
 
Um de seus atributos é a necessidade do perfeito conhecimento e entendimento dos detalhes operacionais, seja 
produção, suprimento, comercialização, a prestação de serviços, e a sua melhor integração com as demais 
atividades da empresa. Com isso, reduzem-se os atritos, as dispersões de tempo e esforços não convergentes, 
proporcionando sinergias e economias. 
 
Ao mesmo tempo, obriga a empresa a ter um conhecimento e questionamento global das atividades fim e meio, 
em termos de um custo mínimo e de uma rentabilidade e produtividade máxima, e sempre que possível, superar 
as expectativas dos clientes. 
 
Um dos fatores mais importantes é o fato da Logística não aparecer, mas de ser percebida pelos clientes internos 
ou externos, somente nos momentos em que não funciona a contento. O transporte e a falta de estoque, são sem 
dúvida, as mais perceptivas das suas atividades. 
 
E por último, podemos e devemos introduzir a Logística em nossas atividades profissionais e pessoais. Isto 
também se aplica a atividade de Vendas. 
 
CONCEITOS LOGÍSTICOS 
 
FUNÇÃO: 
Conciliar as atividades da Pré Venda (produção, suprimento) e da Pós Venda (entregas e serviços) com a Venda, 
de acordo com as necessidades de cada cliente e do mercado em geral, considerando: 
Utilidade Tempo: 
o produto e/ou o serviço só é necessário no instante do consumo ou desejo do cliente. 
Utilidade Lugar: 
locais de produção ou obtenção geralmente são diferentes do de consumo. 
Informação: 
comunicação eficiente com os clientes e fornecedores, focando suas necessidades e expectativas. 
 
SERVIÇO: 
É a colocação ou obtenção do ........................ ou ...................... certo, no .................. certo, no .................. 
certo, na ..................... certa, ao menor ............ compatível com o ............... de serviço necessário e 
esperado pelo cliente. 
 
RESULTADOS: 
Iniciais básicos esperados: 
........................... dos desperdícios, melhor .................. de vendas, melhor ..................... de 
produção/suprimento e ...................... de pedido menor. 
Secundários: 
.......................... de custos: .............. estoque, frota de entregas ..........................., e ............ 
rapidez no processamento dos pedidos, umento da ......................., ............ preço e ................... 
disponibilidade. 
 
RESUMO: 
As atividades logísticas se compõem de planejamento, desenvolvimento, execução, acompanhamento e avaliação 
de: 
Obtenção; 
Transporte; 
Armazenagem e movimentação; 
Gestão de estoques; 
Fluxo de informações; 
Distribuição; 
Administração 
 
EXERCÍCIO 10A Logística de fabricação de camisa: 
Preço de venda: $ 15,00 
Fábrica: Houston, a um custo de $ 8,00 
Consumo: Chicago, demanda de 100.000 u/ano 
Custo de transporte e armazenagem de Houston para Chicago: $ 5,00 para 50kg 
Peso de cada camisa: 0,50kg 
Alternativa a ser considerada: fabricar em Formosa: 
Custo de fabricação: $ 4,00/u 
Custo de transporte da matéria prima: $ 2,00/50kg 
Custo de transporte e armazenagem da camisa: $ 6,00/50kg 
Taxa de importação: $ 0,50/u 
 
Qual o local, do ponto de vista logístico, onde devem ser fabricadas? Por quê? Qual o Custo e Lucro totais? 
 
OBTENÇÃO 
 
Obtenção em Logística = Disponibilizar, coordenando a movimentação de suprimentos conforme as 
necessidades da operação. Conceito: Material/Serviço, local, instante, condição certa ao < custo. 
Base: Previsão de Vendas + Encomendas Programação de Produção Programação da Obtenção 
 Inverso da Distribuição Física 
Necessidades: conhecimento das operações da empresa, detalhes, prioridades 
 
Fluxo de Suprimentos: 
Início:Processamento do pedido: recebimento, cotação, análise, negociação, decisão, transmissão 
Sincronização: 
 Transporte, Armazenagem, Movimentação, Embalagem 
 Programação de produção, seqüência, prioridade, movimentação 
Controle de estoque: locais de destino: produção ou estoque intermediário 
Seleção de Fornecedores: 
Prazo de Entrega 
Localização: distância é tempo e custo 
 Importância da localização: 
 Menor tempo de transito 
 Menor probabilidade de problemas de percurso 
 Menor lote 
Garantia de Fornecimento 
Tempo de resposta: ciclo do pedido 
Transporte: modalidade e performance 
Forma Física: 
 Padronização de pallets, ou repaletização 
Acondicionamento, ou troca de embalagem 
Dimensões e pesos: dentro das capacidades 
Modal de transporte: transbordos desnecessários 
 
Custos da Movimentação de Suprimentos são muito pequenas, se comparadas com os da Distribuição. 
 
Manter estoque se: 
 Comprar em quantidades maiores ou iguais ao lote mínimo 
 Fornecedor proporcionar desconto por volume 
 Valor baixo 
 Viável a compra com outros itens 
 Utilização em vários produtos 
 Tabela de fretes incentivem grandes lotes 
 Grau de incerteza da entrega 
 
Identificar itens críticos: Planejamento ou Cálculo das necessidades –manual ou por sistema 
 Lead time alto 
 Fornecedor exclusivo 
 Entregar diretamente na produção 
 Evitar estoques 
 Exemplo: Hospitais 
 
Produção: determinação: 
 Quando 
Onde 
Quanto 
 
 
Ferramentas Gerenciais, ou estoque maior: 
 JIT (sistema Toyota) 
 Kanban (cartão): puxa o estoque: inicia novo processo: lotes mínimos, tempos mínimos 
 Características: taxas de produção estáveis 
 Produção diária 
 Tempo de preparação mínimo 
 Previsão por pouco tempo, incerteza mínima 
 Fornecedores próximos à empresa 
 Ressuprimento imediato 
 Fornecedores confiáveis 
 
Compras especulativas ou antecipadas 
 Descontos por lotes maiores 
 Calcular os custos e economias, decidir pelo menor 
 
Compras emergenciais: 
 preços com desconto 
 
Disposição dos excedentes: 
 Buscar compradores 
 Providenciar armazenagem 
 Conseguir transporte 
 Trabalho burocrático 
 
ARMAZENAGEM 
 
ARMAZENAGEM: UM DOS COMPONENTES ESSENCIAIS DA LOGÍSTICA 
 
NECESSIDADES 
Demanda diferente da Oferta no Tempo 
Compensação entre custos de Produção e Transporte 
Coordenação entre suprimento e demanda: sazonalidades, eventos, clima,... 
Necessidades de produção: reação, maturação: vinhos,... 
Atendimento ao Marketing: disponibilização em eventos, campanhas, ... 
 
LOCALIZAÇÃO 
Próxima a origem; transformação (ar e água) 
Próxima ao consumo: produto acabado 
Centralizado 
Descentralizado: custos, produtos, clientes, processamento de pedidos, ... 
Estudo macroeconômico: região, área 
Estudo microeconômico: bairro, rua, pag. 156 
 
DIMENSIONAMENTO DO ARMAZEM 
Tipo de produto 
Estoque máximo e picos 
Estoque médio 
Sazonalidades 
Quantidades movimentadas dia a dia 
Simultaneidade 
 
FUNÇÃO DA ARMAZENAGEM 
Guarda de produtos: disponibilizar para produção e consumo 
Consolidação: concentrar diversas fontes para um destino, carga, caso TDW pag. 159 
Transferência e Transbordo (Crossdocking): fracionamento e troca de modal. 
Agrupamento: = consolidação, formar o estoque do CD 
 
TIPOS DE ARMAZENAGEM 
Própria 
Terceirizada 
Depende dos recursos, urgências, custos, atendimento, .... 
 
ESPECIALIZAÇÃO 
Commodities: +/- gerais 
Graneis: grãos: silos, moegas líquidos: tanques, ... 
Condição controlada: temperatura, umidade, ventilação 
Frigoríficos: câmaras frias, resfriados, congelados 
Alfandegado: ZP, nacionalização, draw-back 
 
ARMAZENAGEM EM TRÂNSITO 
Recurso: dimensionar o tempo do percurso origem – destino para momentos oportunos 
de chegada, para evitar armazenagem 
 
EXERCÍCIO 
4 - alternativas para a TDW: a,b e c 
 
 
MOVIMENTAÇÃO E MANUSEIO 
 
PRODUTOS 
A natureza do produto vai originar a estratégia logística: 
Obtenção 
Armazenagem 
Separação 
Distribuição 
 
Curva ABC: vai proporcionar a dimensão de áreas e equipamentos 
 
Características: 
Forma física 
Peso 
Volume 
Densidade 
Valor 
Risco 
Embalagem 
Fragilidade 
Identificação 
Compatibilidades 
Complementaridades 
Substitutilidade.: 
 
Ciclo de Vida: 
Lançamento: falta histórico, entrega pulverizada, custo > 
Crescimento: pouco histórico, entrega normalizando, custo < 
Maturidade: solidez no histórico, entrega estabilizada, custo < 
Declínio: pouco histórico, entrega monitorada, custo > 
 
MOVIMENTAÇÃO E MANUSEIO 
 
ENTRADAS: 
Metodologia: processo de obtenção. 
Informação: o que chega, para quem está envolvido. 
Entrega: dia, hora, local, produto, quantidade, valor, condição, ... 
Recepção: anotações e conferencia. 
Controle: o que, quanto, condição, ... 
Movimentação: equipamentos, pessoal. 
Armazenagem: quantidades, locais. 
Rastreabilidade: permitir recompor o processo a qualquer tempo. 
Disponibilização: para usuários. 
 
MOVIMENTAÇÃO: 
EQUIPAMENTOS: em função das características dos produtos. 
Empilhamento: 
Estantes 
Estruturas porta pallets: drive-in, drive-through, roll-in aproveitamento da 3º dimensão 
Gaiolas 
Estiva 
Movimentação: 
Paleteiras, paleteiras elétricas, 
Empilhadeiras de contra peso e retráteis (mais versáteis) 
Tratores, guinchos 
Pontes rolantes, esteiras, correias transportadoras 
Transelevadores 
 
CODIFICAÇÃO: de produtos e pallets 
 
ESPAÇO FÍSICO: 
Arranjo geral: 
Dimensões, formato, plataformas, docas – melhor configuração, uso e produtos 
Arranjo detalhado: 
Em função de produtos, tempos, rotatividade - áreas 
Área de estoque 
Área de recebimento 
Área de separação 
Área de carregamento 
Área pulmão para sazonalidades 
Alocação: 
Estoque principal 
Estoque operacional 
Estoque de frações 
Rotatividade: >, mais próximos da separação / saída 
Tamanho: balancear 
Peso: racionalizar 
Volume: deslocar 
Famílias: agrupar 
Disposição: 
Perpendicular: v e d 
Inclinado: v e d 
Avaliar relação c/b 
Endereçamento: 
Áreas fixas 
Áreas variáveis 
 
SEPARAÇÃO: 
Sequenciamento por família, produto 
Por zoneamento 
Por decomposição: câmaras distintas 
Ideal: 1 operador 
 
 
GRANEL: 
Mais econômico 
< custo de embalagem 
< manuseio 
 
EMBALAGEM 
Proteger e evidenciar 
Logística: 
Dimensões apropriadas e padronizadas 
Modo de empilhamento eficácia na movimentação 
Modo de transporte e distribuição 
Rapidez na identificação 
Modo de separação e carregamento 
 
UNITIZAÇÃO: 
Cargas unitárias (CU) pallets 
> rapidez na movimentação 
< custo de movimentação 
> estabilidade da pilha 
Exemplos: 
gaiolas, 
shrink, 
caixas, 
bags, 
containers 
 
 
PROCESSAMENTO DE PEDIDOS 
 
A logística tem como uma de suas funções importantes o processamento dos pedidos. Por quê? É a partir da 
rapidez dessas informações que se inicia boa parte da qualidade do trabalho logístico, e se transforma em 
eficiência. É também um ponto importante na determinação do nível de serviço. 
 
Processamento de pedidos: transformação das informações de venda para informações do sistema logístico, e 
eventualmente financeiro. 
 
Independente da forma com que o pedido é recebido na Filial ou diretamente no Centro de Distribuição, 
pessoalmente através do vendedor ou do cliente, via telefone, fax, coletor de dados, e-mail, sistema é imperativo a 
agilidade no tempo de resposta. 
 
Fluxo do pedido: 
Financeiro: 
o responsável deve realizar as aprovações e liberações de crédito. Não se perde tempo com cliente 
devedor ou com limite de crédito estourado. 
 
Gestão de Estoques: 
a possibilidade de um não atendimento parcial ou total, em função das disponibilidades de estoque. 
Havendodisponibilidades, é emitida a ordem de separação 
 
Movimentação Separação 
Atividades físicas da separação e agrupamento das cargas 
 
Transporte 
Roteirização, dimensionamento da frota necessária, recursos próprios ou de terceiros. 
 
Faturamento 
Informações consolidadas das quantidades, valores, veículo, volumes, peso,.... 
 
Gerenciamento ou Administração: 
Ações: providências quando não há estoque ou outro componente, parcial ou total. 
Feed-back, comunicando-se com o setor comercial e o cliente, para avaliar e decidir a melhor alternativa 
Iniciar processo de ressuprimento ou produção 
Localizar outras disponibilidades 
Análise do retardamento: as conseqüências vão se acumulando 
Simulações de novas alternativas 
 
Como tornar o recebimento e processamento de pedidos eficiente, mantendo o nível de serviço, 
principalmente num mercado concorrido? Como estruturá-lo? 
Dimensionar: 
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................
................................................................................................................................................. 
 
Análise de um pedido: 
.................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................. 
 
 
Procedimentos operacionais 
Horários pré-determinados de recebimento e atendimento 
Formação de lotes para separação e Roteirização 
Pedido ou valor mínimo 
Prioridades e priorização 
 
CLASSIFICAÇÃO DE CLIENTES E PEDIDOS 
 
Na agilização no atendimento, que é fator determinante, é necessário identificar o cliente através de uma 
codificação clara quanto aos preferenciais e estratégicos. 
 
E também para os casos em que os pedidos tenham essa conotação de preferencial ou estratégico. 
 
Nas empresas em que o número de clientes é significativo ou em mercados competitivos, uma simples demora 
nessa identificação é fatal. 
 
Quando da codificação do cliente, deve ser indicado em campo determinado, ou no próprio código a sua 
classificação. 
 
No caso de pedidos não habitualmente prioritários, deve ser claramente indicada essa condição. 
 
No emprego do telemarketing, para um bom nível de serviço, essa classificação deve estar clara para que já na 
passagem do pedido, o vendedor/atendente seja informado de todos os detalhes e também das eventuais 
dificuldades no atendimento. 
 
Estudo de caso: 
Maneiras de se estabelecer e identificar pedidos ou clientes prioritários, preferenciais, sempre ou ocasionalmente: 
 
 
O SISTEMA DE TRANSPORTE 
 
O transporte representa o maior custo logístico, na ordem de 2/3, na maior parte das empresas. Portanto é vital o 
conhecimento nesta área para situá-lo dentro dos níveis compatíveis. 
 
O papel do transporte na Economia: é indicador do nível da atividade econômica, representando: 
 
Maior competição no mercado: sem um bom sistema de transporte o mercado fica restrito ao local de produção. 
Com sistemas desenvolvidos, é possível a disponibilização em outros mercados. 
 
Economia da escala na produção: maiores volumes consumidos por diferentes mercados permitem maior 
produção, produtividade e economia de escala. 
 
Reduz preços dos produtos: transporte barato permite menores preços de venda, e especializações. 
 
Lembrar a localização diferentes das Fábricas, Centros de Distribuição e Locais de Consumo (utilidade lugar). 
 
ESCOPO DO SISTEMA DE TRANSPORTE 
 
A combinação dos diversos modais deve ser analisada sistematicamente para a obtenção da melhor relação custo 
/ benefício. Essa relação varia com o tempo. A ocupação de modais altera-se continuamente. A exceção é o 
aéreo, que tem crescimento contínuo, bem acima da média dos outros modais. Porque? 
.......................................................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................... 
 
Modais: 
Aéreo:.............................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................... 
 
Hidroviário:.....................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................... 
 
Dutoviário:......................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................... 
 
Ferroviário:.....................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................... 
 
Rodoviário:.....................................................................................................................................................................
....................................................................................................................................................................................... 
 
E o transporte de passageiros: ..................................................................................................................................... 
....................................................................................................................................................................................... 
 
 
ALTERNATIVAS E DESEMPENHO 
 
Variedade dos serviços oferecidos é quase infinita. Todos os modais podem ser combinados. A seleção do modal 
depende: 
 
Custo: 
Do transporte mesmo (veículo, mão de obra e indiretos), taxas, pedágios, terminais, risco, seguros, 
acondicionamento e embalagem. 
Levantar as proporções: mais caro:..........................., mais barato: ..........................., caminhão é mais 
caro...........que ferrovia, que são mais caras...............que dutos ou hidrovia. 
 
Tempo médio de entrega: deslocamento origem ao destino mais tempos de transbordos, clima, percurso, e vários 
outros fatores. Para a distancia de .....................todos se equivalem; entre .......... e .......aéreo e rodoviárioempatam e acima de ........., o aéreo. A variabilidade maior é com ............................. e a menor, com ..................... 
Perdas e avarias: em função do produto, modal, transbordos, embalagem, e do......................................................... 
 
Agilização nos transportes: unitizações: cargas paletizadas, containers. 
 
Transportadores especializados, agenciadores, despachantes, operadores logísticos contribuem na agilização e 
redução de custos e melhoria do nível de serviço. 
 
Conhecimento de transporte internacional é fundamental para o profissional de Logística. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE TRÁFEGO 
 
OPÇÃO: TRANSPORTE PRÓPRIO OU TERCEIRIZADO 
Primeiro lugar: relação custo / beneficio, depois, existência, garantia, qualidade, confiabilidade, atendimento de 
rotas e praças, regularidade. 
Segundo, balancear os custos de estoques. 
Administração de transporte: 
Fazer internamente ou contratar operador logístico? 
Negociar fretes. Você entende disso? Use seu poder de barganha. Descubra novas possibilidades. 
Considere a Competição, Produtos semelhantes, Maior volume de carga e Grandes volumes, Seja bom 
negociador. 
Auditoria na cobrança de fretes: observar o contratado, os descontos, as promoções e os adicionais. Muito 
cuidado com este assunto. 
Monitoração e rastreabilidade: o que e como exigir. 
Transporte próprio: 
Deve haver economia na adoção desta modalidade. Fundamental agilidade e produtividade da frota. 
Rota ou plano de viagem: 
Mínima distância, mínimo tempo ou suas combinações. Há vários modelos matemáticos para o Problema 
de Transporte. Um método fácil de usar é o do caminho mais curto. Ex. na pag 144. 
Quando se tem várias origens e vários destinos, a solução ótima deve ser calculada por softwares. 
Roteiros: 
Determinação de número de veículos envolvidos 
Capacidades individuais dos veículos 
Locais de coleta e entrega de cada roteiro 
A seqüência das entregas ou coletas 
Despacho de veículos: 
Quando as coletas não são previamente conhecidas, e se precisa operacionalizar com eficiência. 
Sequenciamento de roteiros; 
Cidades 
Estradas 
Balanceamento de viagens: 
Evitar os percursos turísticos. Aproveitamento de idas e retornos. 
Considerar na decisão da escolha do meio de transporte ideal para o cliente, além dos detalhes de localização, 
freqüência, tipo de produto, distancias e tempos, os aspectos operacionais e administrativos: 
Operacionais: 
Custos 
Se for realizado com frota própria, manter o histórico de todas as despesas incorridas, diretas e 
indiretas. 
Se for realizado por terceiros, o valor do fretes mais as eventuais taxas e adicionais 
Tempos 
Calcular o tempo médio para a carga, transporte, descarga e eventuais transbordos. 
Atentar para eventualidades como dias de rodízio, congestionamentos, e fenômenos climáticos 
que alterem os tempos padrão. 
Perdas e avarias 
Seleção de pessoal e de terceiros para um bom nível de qualidade de serviço é fundamental na 
escolha do transportador. 
Fatores diversos 
Horários de entrega, itinerários, barreiras, especialização e cuidados no manuseio, necessidade 
de equipamentos especiais, são fundamentais na escolha e na manutenção do prestador de 
serviço. 
Administrativos: 
Do tráfego 
Garantir a realização das atividades de transporte dentro do previsto, de desempenho e de custos. 
Monitoração das cargas para a redução de custos 
Serviço expresso, para o atendimento das emergências 
Administração da cobrança/pagamento de fretes, confrontado com os valores contratados 
Balanceamento de cargas, integrando suprimento e distribuição 
 
ROTEIRIZAÇÃO 
 
Temos a situação de empresas que tem locais de coletas e entregas fixos e são visitados dentro de uma 
determinada freqüência, e temos de um outro lado, situação totalmente diferente com locais de entrega totalmente 
aleatórios, variando dia a dia. 
A roteirização tradicional baseia-se na experiência do roteirista, que conhece as peculiaridades de cada cliente 
(destinatário), como horários de recebimento, seqüência de entregas de cada percurso ou rota, dificuldades de 
tráfego, horários restritos. 
Em princípio, cada rota deve ser determinada em função do volume de vendas e da capacidade de carga do 
veículo e das possibilidades quanto ao número possível de entregas, muitas vezes compatível com o roteiro de 
visitas de um vendedor. 
Com o rápido desenvolvimento das necessidades dos clientes, existem atualmente alguns programas, 
denominados roteirizadores, que contemplam as entregas por rotas, permitindo dimensionar a carga, quanto ao 
volume, número de entregas, a distância percorrida e horários de saída e de chegada. 
Porém não são tão eficientes frente as necessidades de última hora, quando terá que se recorrer, mais uma vez, 
da experiência do roteirista. 
A roteirização deve ser feita considerando todas as variáveis, como a unitização em pallets ou containers, 
urgência, custos, disponibilidades e praticidade, tanto do destinatário como do emitente. 
Deve levar em conta os meios de transportes, horários, eventuais rodízios, restrição à circulação, pessoal 
envolvido e outras operações como por exemplo, transbordos. 
Quanto as exigências dos clientes e de fornecedores, considerar: 
Características do produto: 
Densidade 
Valor 
Periculosidade 
Embalagem 
Unitização 
Fatores de escolha: 
Custo do frete 
Tempo de trânsito 
Perdas 
Tempos de carga e descarga 
Mix de carga 
Adequação ao canal de distribuição: 
Periodicidade 
Carga 
Tipo de veículo 
 
EXERCÍCIO de ROTEIRIZAÇÃO 
 
 
 
 Y A E 
 C H J 
 
 X B D 
 
 V F I 
 
 R G 
 U K 
 
 T Q M 
 
 O 
 N 
 L 
 S 
 P 
 
 
 
REALIZAR A ROTEIRIZAÇÃO: veículo e seqüência. 
 
DADOS: .DATA DA ENTREGA: AMANHÃ, 
 FROTA DISPONÍVEL: 1 VAN (1.000kg) 
 2 LEVES ( 3.000kg) 
 CLIENTES ** primeira entrega; * segunda ou terceira entrega, obrigatoriamente. 
 
CLIENTE PRIORID PESO BR ROTEIR. SEQU. CLIENTE PRIORID PESO BR ROTEI SEQU. 
A * 200 M 200 
B 50 N * 550 
C * 100 O 200 
D 150 P 300 
E ** 300 Q 150 
F 200 R * 200 
G 150 S 350 
H * 300 T 300 
I 250 U ** 1000 
J 200 V 400 
K ** 500 X 200 
L 150 Y * 200 
 
 
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA 
 
Trata da estocagem, movimentação, processamento de pedidos e transporte, absorvendo cerca de 2/3 dos custos 
logísticos. 
 
Natureza da Administração da Distribuição Física: 
 
A responsabilidade iniciacom a obtenção do produto, e vai até a entrega ao cliente / usuário final ou intermediário, 
ou eventual devolução. 
 
Possibilidades: 
Entrega direta: desde a produção (lotação); 
Entrega direta desde o estoque da Fábrica (lotação); 
Entrega desde o Centro de Distribuição (fracionado). 
 
Questões importantes: 
Qual o serviço de transporte ideal para entregas a partir de Fábricas e de CD’s? 
Quais os procedimentos de gestão de estoques? 
Qual a localização, dimensões e número de CD’s necessários? 
Quais as necessidades e possibilidades de sistemas de comunicação? 
Qual o nível de serviço a ser providenciado para cada tipo de produto e cliente? 
Qual o funcionamento eficaz? 
 
Nível estratégico: 
Configuração global (longo prazo) do sistema de distribuição – como deve ser: 
Localização; 
Modais e serviços de transportes 
Sistema de processamento de pedidos 
Nível tático: 
Utilização racional e eficaz dos recursos (curto prazo): 
Armazém, veículos, equipamentos, pessoal, ... 
Nível operacional: 
Tarefas do dia a dia para o produto chegar ao destino: 
Separação, carregamento, entrega, controle de estoque,... 
 
Conceitos fundamentais: 
Levaram a Logística ao nível em que está atualmente (fig. 2.2 - pag 44) 
Compensação de custos (trade off): 
Aumento nas atividades comportamento dos custos 
Estoque aumenta mais que proporcional 
Processamento de pedidos aumento mínimo 
Transporte diminuí 
 
Balanceamento: n.º CD’s em função do estoque e transporte 
 
Custo total: (tab. 2.1 – pag 46) 
Custos individuais tem comportamentos conflitantes, portanto, devem ser analisados no conjunto e 
balanceados no ótimo. 
 
Sistema total: efeitos de decisões 
Analisar todos os possíveis efeitos de uma decisão, até externamente, antes de toma-la. 
 
Relacionamento com outras áreas: 
Marketing / Vendas: DF é a outra metade do Marketing; 1 dos 4 P (ponto) 
Função: criar demanda e atende-la. DF age através do serviço logístico e nível de serviço desejado. 
 
Produção: programa de produção: fluxos e localização: quando quanto e onde produzir (ex. pag 51) 
 
Síntese: importância para o cliente: disponibilização e entrega rápida 
 
NÍVEL DE SERVIÇO 
O Nível de Serviço oferecido ao cliente é o negócio do negócio 
 
É a qualidade do gerenciamento do fluxo de bens e serviços: resultado líquido dos esforços e desempenho no 
atendimento, parte perceptível e sensível aos clientes. 
 
Nível de serviço é: 
Ciclo de pedido 
Lote mínimo de compra 
Índice de não atendimento 
Índice de atendimento pleno de pedidos 
Cumprimento do prazo de entrega 
Índice de atendimento imediato 
Índice de avarias 
Facilidade e flexibilidade 
 
Elementos de: 
Pré transação: o ambiente – políticas, estrutura, flexibilidade. 
Transação: diretamente envolvido no resultado: estoques, transporte, tempo,... 
Pós transação: serviços de apoio, assistência, reclamações,... 
 
Fatores decisivos: 
Princípio: atender ao máximo ao mínimo custo total 
Vários níveis de serviço oferecidos: satisfação total do cliente 
Motivação do cliente; preferência pela empresa que oferece melhores serviços. 
O custo é diretamente proporcional ao desempenho: balancear com vendas potenciais. 
 
Administração do Nível de Serviço: 
Estabelecer, por exemplo, ciclo de pedido, gera expectativa nos clientes. É possível mante-la? A empresa tem 
Plano de Contingências para panes no sistema, greves, incêndio,... 
Cada cliente reage de maneira diferente, tem sua escala de valores e prioridades, portanto é fundamental o 
conhecimento profundo de tipos de clientes, segmentos, individualidades. 
Monitoramento das datas, horários, faltas, avarias, sobras, inversões, grau de satisfação e de reclamação 
detalhados para gerar estatísticas, e providências. 
 
Estabelecimento de Padrões e Políticas: 
Disponibilidade de X% 
Ciclo de pedido em Y horas 
Flexibilidade para tipos de clientes 
Atendimento em locais geográficos 
Confiabilidade, tempo, condição, comunicação,... 
 
Logística Reversa: 
Recolhimento de produtos avariados, defeituosos, usados. 
Conhecimento dos clientes e locais de retira. 
Locais de destino e operações: descarte descaracterização, reciclagem,... 
Atendimento da legislação específica (pilhas, pneus). 
 
 
PLANEJAMENTO E CUSTOS LOGÍSTICOS 
 
O Projeto / Planejamento do Sistema Logístico é o problema mais importante que o profissional pode enfrentar, 
sendo desafio mesmo para os especialistas. 
 
Essência do Planejamento: disponibilizar bens e serviços certos, no instante certo, no local certo, na condição 
certa, ao menor custo compatível. 
 
Isto é conseguido através de decisões estratégicas, táticas e operacionais. 
 
Plano estratégico: visão de longo prazo, com as questões básicas: dimensão espacial e temporal: 
 Armazéns 
 Transportes e rotas 
 Níveis de estoque 
 Processamento de pedidos 
 
Exemplo: quantos Centros de Distribuição 
 Localização 
 Área física disponível 
 Que clientes serão atendidos a partir de qual CD. Entregas diretas 
 Que CD devem ser abastecidos por quais Fábricas. Sistema de reposição 
 Sistemas de transportes: tipos, terceiros 
 Meios de comunicação para processamento de pedidos 
 
Espacial: Caso Staley: (pag 305) redução de 350 para 65 CD’s; redução de atrasos em 88%; custo total diminuído; 
melhor nível de serviço. 
Temporal: (pag. 307) ciclo de pedidos: estoque é a chave; alternativas de transporte; meios de processamento de 
pedidos, nível de serviço melhora. 
 
Princípios: 
Diferenciar a Distribuição Física: o Nível de Serviço não precisa ser o mesmo para todos. Usar curva ABC, 
entregas diretas, rotações diferenciadas. 
Estratégias compostas: mais de uma opção como mesclar recursos próprios com terceiros. 
Postergar entregas: deixar para o fim diferenciações específicas. Ex. rotular peixe enlatado. 
Compensação dos custos: principais elementos têm comportamentos opostos ou conflitantes. Envolver Fábricas. 
Consolidação: acumular cargas para próxima da lotação, antes de transportar. 
Padronização: intercambiáveis e modulares. 
 
Planejamento do Sistema: 
 Conceitos gerais: 
Características dos produtos: valor, densidade, fator de estiva, perecibilidade, 
Ciclo de vida do produto: curva com comportamentos diferentes no lançamento, maturidade e fim de vida, 
Competição e nível de serviço: > estoque, < ciclo de pedido, então vários CD’s, transportes + caros, 
Fluxo de bens: volume é a base de cálculo. 
 Conceitos específicos: 
Localização: 
 Tipo de processo: ganha massa (perto do consumo), perde (perto da origem), mantém(indiferente) 
 Evitar ubiqüidades: transporte de água e ar. 
 Fretes unitários decrescentes: localizar próximo aos locais de consumo. 
 Ponto dominante, ou Centro de Gravidade: volume da demanda “carrega” o local. 
 Concentração: fatores de aglutinação: clientes, MO, recursos, especialização. 
 Análise em planilhas: tabulação e comparação das informações para tomada de decisão. 
 Estrutura: 
 Entrega direta ou via CD: função basicamente de volume e custos. 
 Administração do Fluxo - regular: estoque e suas reposições 
 Transporte: seleção do modal e tipos: custos e efeitos colaterais. 
 
 Responsabilidade Legal: 
 Cuidado em gerar expectativas e frustar: multas, indenizações e contestações judiciais 
 
 Plano de Contingências: 
 Identificar condições de risco; greves, incêndios, inundações, pane no sistema, ... 
 Avaliar impactos e elaborar plano de combate. 
 
Operação do Sistema Logístico 
Só o Planejamento não garante que os objetivos sejam alcançados. Necessidade de organização e controle para 
a resolução de conflitos e conciliar interesses comerciais, da produção e financeiros, definindo quem tem a 
autoridade e responsabilidade pelo planejamento e controle dos custos e do nível de serviço. 
 
Foco logístico nossegmentos: 
 Industria extrativistas: assegurar obtenção das matérias primas; 
 Industria de transformação: obtenção e distribuição física; 
 Empresas de serviços: administração de materiais; 
 Distribuidores, varejistas: administração de materiais e distribuição física. 
 
Estrutura organizacional: 
Depende do tamanho da empresa, da cultura, da motivação em solucionar rapidamente as questões, assim como 
centralizando ou descentralizando as ações, pode ser Formal, Informal ou Semi-formal. 
Controles gerencial interno e externo à empresa envolvem a definição de metas, a medida do desempenho e 
tomada de ações corretivas. 
 
 
 
 
CUSTOS LOGÍSTICOS 
Custos de Armazenagem: 
 
salários e encargos R$ 60.000,00 área total 10.000m2 
imposto predial R$ 8.850,00/a área da logística 8.000m2 
taxas diversas R$ 3.250,00/m área administrativa 2.000m2 
manutenção operacional R$ 2.500,00/m critério de rateio para Logística .......% 
despesas administrativas mensais R$ 14.000,00 critério de rateio para Administ. .......% 
valor da construção R$ 950.000,00 total funcionários da Logística 40 
valor das instalações R$ 250.000,00 área útil armazenagem 6.000m2 
valor dos equipamentos R$ 300.000,00 área de corredores 2.000m2 
depreciação construção 25 anos área líquida cúbica 16.200m3 
depreciação de instalações 20 anos número de boxes (paletes) 7.500 
depreciação equipamentos 10 anos 
 
Cálculos: 
Item Cálculo $ mensal 
 
mão de obra 
 
impostos 
 
taxas 
 
manutenção 
 
depreciações 
 
 
 
despesas administrativas 
 
custos totais de armazenagem 
 
Custos específicos mensais: 
custo por m2 
 
custo por m3 
 
custo por pallet 
 
 
Calcule: 
 
Produto X: 50u/p 
Custo p/m 
Custo u/m 
Custo u/d 
 
Produto Y: 85 u/p 
Custo u/m 
Custo p/s 
Custo u/s 
Custo u/d 
 
 
 
 
 
GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO - GCS 
 
Nos estudos sobre cadeias produtivas, os temas mais explorados são networks, cadeias de valor virtual, clusters, 
supply chain management entre outros. Todas essas correntes apontam para uma única direção: as empresas 
precisam repensar suas estratégias competitivas, competências centrais e principalmente fronteiras 
organizacionais. 
 
As organizações estão deixando de ser sistemas relativamente fechados para transformarem-se em sistemas 
cada vez mais abertos. As fronteiras estão se tornando cada vez mais permeáveis, e em muitos casos, difíceis de 
se identificar. A separação entre empresa e o ambiente passa a ser delimitada por uma tênue linha divisória, 
incerta e mutável. Muitas vezes, a empresa se confunde com o ambiente, misturando fornecedores e clientes. Fica 
difícil saber onde termina a cooperação e começa a concorrência. 
 
O sucesso no gerenciamento de cadeias de suprimento, a última fronteira na redução de custos, é um diferencial 
competitivo que não pode ser descartado no processo de globalização em que vivemos. Num ambiente cada vez 
mais competitivo, a pressão do mercado por uma crescente variedade de produtos e por melhores níveis de 
serviço ao menor custo possível, a tendência à especialização via terceirização/desverticalização e a evolução 
cada vez mais rápida das tecnologias de informação e de telecomunicações têm feito com que a logística 
integrada e o SCM estejam cada vez mais presentes nas empresas de todo o mundo. 
 
No conceito de gerenciamento integrado de logística trata as várias atividades como um sistema integrado. Nas 
empresas que não têm essa visão, a logística acaba sendo um conjunto fragmentado e normalmente não 
coordenado de atividades espalhadas por vários departamentos da empresa, como transportes, armazenagem e 
processamento de pedidos são vistas como atividades-fim, ao invés de como partes que contribuem para um 
desempenho ótimo da logística da empresas como um todo. 
 
Entretanto, o conceito de custo atrelado à integração das atividades logísticas é o de custo total, que pode ser 
definida como a minimização dos diversos custos das atividades logísticas, tais como transporte, armazenagem, 
inventário e sistemas de processamento de pedido. Assim, com a abordagem de logística integrada, ao invés de 
encararmos as atividades logísticas como um fim e tentar reduzir seus custos individualmente, vamos enxergá-las 
de maneira integrada, objetivando o custo total mínimo para o nível de serviço almejado. 
 
DEFINIÇÕES 
A definição dada pelo Council of Logistics Management para o SCM: 
“Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é a coordenação estratégica e sistêmica das funções de negócio 
tradicionais bem como as ações táticas que perpassam essas funções numa companhia e através de negócios 
dentro da cadeia logística com o propósito de aprimorar a performance de longo prazo das companhias 
individualmente e da cadeia de suprimento como um todo.“ 
 
Uma cadeia de suprimentos é um sistema por meio do qual empresas e organizações interligadas entregam 
produtos e serviços a seus consumidores 
 
A cadeia de suprimentos consiste em todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, em suprir a 
necessidade de um cliente 
 
“Cadeia de Suprimento é a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores 
originais que proporcionam os produtos, serviços e informações, a fim de agregar valor para o cliente.” 
Internacional Center of Competitive Excellence 
 
A gestão da cadeia de suprimentos apresenta-se no atual ambiente de negócios, como uma ferramenta que 
permite ligar o mercado, a rede de distribuição, o processo de produção e a atividade de compra de tal modo que 
os consumidores tenham um alto nível de serviço ao menor custo total, simplificando assim o complexo processo 
de negócios e ganhando eficiência (BALLOU et al., 2000; CHISTOPHER, 2001; BOWERSOX e CLOSS, 2001). 
 
Essa integração externa, outra das dimensões de excelência logística, significa desenvolver relacionamentos 
cooperativos com os diversos participantes da cadeia de suprimentos, baseados na confiança, capacitação técnica 
e troca de informações. A integração externa permite eliminar duplicidades, reduzir custos, acelerar o aprendizado 
e customizar serviços. 
 
IMPORTÂNCIA 
A Gestão da Cadeia de Suprimentos visa integralizar seus membros, contudo sem verticalização, pois cada 
organização continua com o foco em seu negócio principal 
Em resumo, a empresa precisa estabelecer a dimensão de sua cadeia produtiva assim como o tipo de 
relacionamento desejado com seus parceiros, estratégia fundamental para organizar, integrar e controlar todas as 
atividades da cadeia de suprimentos, sem os males tradicionais de uma companhia integrada verticalmente. 
 
Características: 
É um processo interno e externo em relação a uma Empresa 
Interno em termos de gerenciamento dos Processos Logísticos 
Externo no sentido de que Fornecedores e Clientes estão fora da Empresa 
Baseado na relação de parcerias do tipo ganha-ganha 
Contratos de fornecimento 
Maior visibilidade dos dados e melhor previsibilidade 
Negociações do tipo “open book” 
Cadeia empurrada X puxada 
Puxada – Pouca previsibilidade, onde o processo é disparado a partir da informação da Demanda – Era 
da Informação. 
Ex: Varejo / Supermercados 
Empurrada – Existe previsibilidade no processo, e segue-se portanto um enfoque de “empurrar” os 
produtos na cadeia de Suprimentos na direção da Demanda – Era Industrial. 
Ex: Linha de produção em Montadora de Veículos 
Benefícios: 
Lead times reduzidos 
Reduções de custo 
Menor investimento em inventário 
Maior lucratividade 
Melhores níveis de serviço, dedicados às necessidades dos Clientes 
Relacionamentos Fornecedor/Cliente mais sólidas 
Vantagem competitiva 
Produtos trazidos ao mercado mais rapidamente 
 
Principaisvetores geradores dos benefícios: 
POVE – Planejamento de Operações, Vendas e Estoque 
Dimensionamento de estoques 
Redução no número de fornecedores 
Otimização de infra-estrutura (recursos físicos, humanos e tecnológicos) 
Codificação EAN de produtos, páletes, containeres, localizações etc 
Padronização de infra-estrutura (caminhões, docas, embalagens etc) 
Unitização de carga (páletes, contenedores) 
Integração de processos (ERP, EDI, WMS) 
 
Foco: 
 
Fornec Fornec 
Adm. de 
Materiais 
Distribuição 
Física 
Produção Varejo 
Marketing 
& Vendas 
FLUXO FÍSICO DE PRODUTOS 
ADMINISTRAÇÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE 
ADMINISTRAÇÃO DO SERVIÇO AO CLIENTE 
ADMINISTRAÇÃO DA DEMANDA 
EXECUÇÃO DO PEDIDO 
 
 LOGÍSTICA REVERSA 
FLUXO DE INFORMAÇÃO 
Compras Consumidor 
 
 
Objetivos: 
Diminuir o total de recursos necessários para proporcionar o nível exigido de serviço ao Cliente em cada 
segmento. 
Sincronizar as necessidades do cliente com o fluxo de materiais dos Fornecedores, reduzindo 
investimentos em estoques na cadeia como um todo, aumentando o serviço ao Cliente, criando vantagem 
competitiva e valor para a cadeia de abastecimento. 
Colaboração no desenvolvimento de novos produtos 
Colaboração em melhoria de processos 
Redução de custos administrativos 
 
Evitar 
Estoques Desbalanceados 
Rupturas de estoque 
Atrasos em Ordens/Pedidos 
Insatisfação de Clientes 
Perda de Market Share 
Custos totais maiores 
 
Necessidades: 
Sistemas de Informação 
Tecnologia de Informação e Comunicação 
Aparecimento e desenvolvimento de vários sistemas 
“Aperfeiçoar os processos cross-company é o próximo grande avanço na redução de custos, aumento de 
qualidade e de velocidade nas operações. É nesta arena que a guerra da produtividade será travada. Os 
vencedores serão as empresas que trabalharem muito próximas aos parceiros para gerenciar processos 
que se estendam além das fronteiras corporativas.” Dr. Douglas Lambert - Ohio State University 
 
Desafios: 
Alinhar diferentes objetivos; 
Equalizar o tamanho e a importância das organizações; 
Delinear escopo; 
Reconhecer a necessidade de coordenação e cooperação; 
Lidar com conflitos. 
 
Resultados: 
Melhoria na qualidade do planejamento 
Redução nos tempos de processamento 
Maior flexibilidade 
Redução dos estoques 
Redução dos custos logísticos 
Melhoria na confiabilidade das entregas 
Melhoria no nível de serviço 
Aumento da satisfação do cliente 
 
Práticas: 
Gestão do pedido 
Melhoria na acuracidade e na visibilidade do pedido 
Redução do tempo e dos custos de processamento de pedidos 
 
Manufatura: 
Redução de custos acompanhada de melhorias na qualidade 
Redução de tempos de ciclo 
 
Manutenção: 
Minimiza paradas em ativos 
Redução de custos de manutenção 
Melhoria na qualidade e conformidade 
 
Planejamento: 
Melhoria na acuracidade do planejamento 
Sincronização das operações da cadeia logística / aumento da velocidade 
Minimiza custos de inventário e aumento nível de serviço 
 
Armazenagem: 
Minimiza custo de movimentação e armazenagem 
 
Distribuição Física: 
Melhoria na velocidade e na acuracidade das entregas 
Redução de erros nas entregas 
 
Ciclo de vida do produto: 
Desenho de produtos mais competitivos 
Redução do custo de produtos 
Aceleração do time-to-market 
 
Aquisição: 
Redução no gasto com compras 
Aumento da qualidade dos bens e serviços comprados 
Menores custos transacionais na aquisição 
 
Inteligência: 
Mede e monitora KPIs em tempo real 
Realiza benchmark 
Identifica oportunidades de melhoria contínua 
 
Elementos-chave da Cadeia de Suprimento Adaptativa 
Visibilidade em toda a cadeia 
Sistemas de monitoramento e alerta 
Agentes inteligentes 
Gestão e processamento do pedido em tempo real 
Otimização dos lucros da empresa 
Plataformas colaborativas 
 
Dificuldades para a Implementação 
Falta de conhecimento dos custos da empresa 
Incompatibilidade de processos entre os integrantes da cadeia 
Diferentes sistemas de informação 
Aplicação e tempo necessários para a implementação 
Expectativas irreais 
Estrutura organizacional 
Cultura organizacional 
Medidas de desempenho e critérios de avaliação e remuneração 
 
Exercício: 
Analise com seu grupo algum dos casos citados verificando os conceitos do Gerenciamento da Cadeia de 
Suprimento, os fluxos utilizados e concluindo quais os aspectos mais importantes para o seu sucesso.

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