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Integração de deficientes auditivos

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Síntese – Breve relato sobre a educação de surdos
A princípio o texto irá dizer que existe um processo para que ocorra o desenvolvimento cognitivo de uma criança surda, e ao decorrer do texto este assunto será explanado mais a fundo. Antigamente, a criança surda era vista como uma aberração, uma figura negativa que deveria ser desprezada; poderíamos dizer que essa fase acabou, mais infelizmente de alguma forma o preconceito encontra-se enraizado, talvez não da mesma forma, mas o mesmo é feito quando o surdo é caracterizado por nós (sociedade) como incapaz.
No século XV, os deficientes auditivos passaram a ser considerados agressivos aos olhos da população, sendo assim isolados, não tendo o direito de exercer qualquer papel dentro da sociedade. Somente no século XVI, algumas mudanças foram feitas, como por exemplo: o surgimento de educadores instruídos, a criação de códigos visuais e o uso da datilologia como a representação das letras que compõem o alfabeto.
A educação para surdos foi de grande valia no século XVIII, onde houve um aumento considerável nos números de escola, pois o desenvolvimento deve ocorrer desde a infância, obtendo inúmeros incentivos. A partir do século XX, criou-se uma discussão em relação a oralidade com a comunicação visual, alguns afirmando que os gestos são prejudiciais ao surdo, e outros destacando a importância da oralidade como principal fator de desenvolvimento.
A comunicação total vai discutir sobre a filosofia dos processos entre os próprios surdos e surdos com ouvintes, esta filosofia defende também outros recursos de línguas, como a escrita, o social e o emocional. Essa filosofia, ao contrario do oralismo, diz que a oralização não trás tantos resultados e benefícios para o desenvolvimento da criança.
Diante desse desafio que é a Educação Inclusiva no Brasil, vemos que ainda existe muito para ser melhorado, e se tratando da educação de crianças surdas, nota-se que há uma preocupação maior com sua aprendizagem e dos recursos que ainda estão inadequados a essa comunidade surda, não apenas na escola mais na sociedade em geral, faltam recursos que o auxiliem no seu processo de comunicação com o outro, seja ele ouvinte ou não.
          A integração do aluno surdo em classe comum não acontece como num passe de mágica é uma conquista que tem que ser feita com muito estudo, trabalho e dedicação de todas as pessoas envolvidas no processo: aluno surdo, família, professores, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, alunos ouvintes, demais elementos da escola.
 Os professores e demais profissionais que atuam junto ao aluno surdo na escola regular, devem ser informados de que, embora ele possa não ter uma linguagem claramente expressa, poderá ter mais chances de integrar-se, se os profissionais, principalmente o professor da classe comum, estiverem atentos e proativos para atender suas necessidades.
Alguns passos já foram dados e metas alcançadas, mas existe ainda um ideal de igualdade e de respeito a ser conquistado, seus direitos como cidadãos estão sendo reivindicados, praticando dessa forma a verdadeira forma de inclusão social.

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