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Relatório da Análise Econômica e Financeira Itaú Unibanco S/A Beatriz Abdu Esteves-201703456548 Daiane Resende-201501611259 Érica Afonso-201301915998 Manoel Saldanha -201502613611 Thais de Souza-201408339684 Petrópolis 2018 Índice 1. Apresentação da Empresa 2. Introdução 3. Relatórios Financeiros 7. Análise Vertical 8. Análise Horizontal 11. Análise dos índices 16. Conclusão Apresentação O Itaú Unibanco é o maior banco privado do Brasil - e uma das maiores empresas do mundo, segundo ranking da Forbes, levando em conta atributos como negócios gerados, ativos e valor de mercado. Com 91 anos de história e de tradição, hoje contamos com mais de 90 mil colaboradores, quase 60 milhões de clientes e mais de 95 mil acionistas. Mas nosso objetivo vai muito além de oferecer serviços bancários e de gerar valor para nossos acionistas. A razão por trás de nossas operações está na visão de que, como banco, devemos contribuir para que as pessoas e as empresas tenham uma relação saudável com o dinheiro e façam boas escolhas financeiras. Uma instituição financeira pode ajudar a realizar sonhos e a investir em grandes ideias. Um banco incentiva as pessoas a crescer e empresas a progredir. Esse é o propósito que guia o Itaú Unibanco. Nossa responsabilidade com o desenvolvimento do país está na essência de nossa atividade. Queremos ser um agente de transformação. Queremos promover melhorias e ser líder em performance sustentável e em satisfação de clientes. Queremos conquistar a admiração e a confiança de todos que se relacionam com a gente e inspirar as pessoas a pensar de maneira inovadora para transformar o mundo. A plataforma #issomudaomundo apresentada em nossas campanhas de comunicação resume nosso sonho. Por meio dela, convidamos a todos a se engajar em causas capazes de gerar impactos sociais positivos e a promover mudanças de comportamento que resultem na construção de uma vida melhor. O Itaú Unibanco tem suas próprias causas. Além de investir em iniciativas voltadas à promoção da educação de maneira geral e da educação financeira, apoiamos projetos ligados a cultura, esporte e mobilidade urbana. Acreditamos muito na força que cada um desses pilares tem para mudar o mundo. Nas próximas páginas, conheça melhor nossas ações e o Nosso Jeito, que fazem do Itaú Unibanco um banco inconfundível. A história do Itaú Unibanco só pode ser escrita levando em conta cada uma das pessoas que participaram e que ainda fazem parte de sua construção. Introdução A análise financeira é, por definição, a capacidade de avaliar a rentabilidade empresarial tendo em vista, em função das condições atuais e futuras, verificar se os capitais investidos são remunerados e reembolsados de modo a que as receitas geradas superem as despesas de investimento e de funcionamento realizadas num dado período de tempo. Através da análise financeira pode-se não só analisar o desempenho histórico da empresa como avaliar a sua atual situação financeira. Podemos verificar se ela se encontra dentro dos parâmetros médios para o sector, compreender as políticas seguidas de um concorrente, ou verificar a saúde financeira da empresa através do grau de comprimento dos objetivos propostos. No âmbito da Análise de Recursos e Capacidades, os principais objetivos a atingir neste trabalho prendem-se sobretudo com duas áreas fundamentais. Por um lado, apresentar a situação financeira da empresa, avaliando-a em termos de evolução histórica, por outro lado, fornecer bases para a definição de mecanismos de tomada de decisões ao nível do planeamento financeiro e do controlo de gestão. Os rácicos econômico-financeiros são um instrumento prático para resumir um grande número de dados económicos e financeiros e para comparar o desempenho das empresas, ajudando-as a fazer as perguntas certas, embora nem sempre tenham capacidade para fornecer as respostas. Estes rácicos subdividem-se em quatro grandes grupos: Rácicos de Endividamento, Liquidez, Rentabilidade. 2 1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Conta Descrição 2017 AV 2016 AV AH 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 4.969.000 100% 4.687.000 100% 6,02% RECEITA OPERACIONAL 3.02 Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos -3.674.000 -73,94% -3.641.000 -77,68% 0,91% 3.03 Resultado Bruto 1.295.000 26,06% 1.046.000 22,32% 23,80% 3.04 Despesas/Receitas Operacionais 7.295.000 146,81% 7.182.000 153,23% 1,57% 3.04.01 Despesas com Vendas -686.000 -13,81% -629.000 -13,42% 9,06% 3.04.02 Despesas Gerais e Administrativas -322.000 -6,48% -307.000 -6,55% 4,89% 3.04.03 Perdas pela Não Recuperabilidade de Ativos 3.04.04 Outras Receitas Operacionais 306.000 6,16% 133.000 2,84% 130,08% 3.04.05 Outras Despesas Operacionais -567.000 -11,41% -594.000 -12,67% -4,55% 3.04.05.01 Despesas Tributárias -310.000 -6,24% -290.000 -6,19% 6,90% 3.04.05.02 Outras -257.000 -5,17% -304.000 -6,49% -15,46% 3.04.06 Resultado de Equivalência Patrimonial 8.564.000 172,35% 8.579.000 183,04% -0,17% 3.05 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 8.590.000 172,87% 8.228.000 175,55% 4,40% 3.06 Resultado Financeiro -226.000 -4,55% -191.000 -4,08% 18,32% 3.06.01 Receitas Financeiras 375.000 7,55% 385.000 8,21% -2,60% 3.06.02 Despesas Financeiras -601.000 -12,09% -576.000 -12,29% 4,34% 3.07 Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 8.364.000 168,32% 8.037.000 171,47% 4,07% LUCRO OPERACIONAL 3.08 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 158.000 3,18% 179.000 3,82% -11,73% 3.08.01 Corrente -65.000 -1,31% -75.000 -1,60% -13,33% 3.08.02 Diferido 223.000 4,49% 254.000 5,42% -12,20% 3.09 Resultado Líquido das Operações Continuadas 8.522.000 171,50% 8.216.000 175,29% 3,72% 3.10 Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 3.10.01 Lucro/Prejuízo Líquido das Operações Descontinuadas 3.10.02 Ganhos/Perdas Líquidas sobre Ativos de Operações Descontinuadas 3.11 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 8.522.000 171,50% 8.216.000 175,29% 3,72% LUCRO LIQUIDO 3.11.01 Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 8.403.000 169,11% 8.211.000 175,19% 2,34% 3.11.02 Atribuído a Sócios Não Controladores 119.000 2,39% 5.000 0,11% 2280,00% 3.99 Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.99.01 Lucro Básico por Ação 3.99.01.01 ON 1,13 0,00% 1,11 0,00% 1,80% 3.99.01.02 PN 1,13 0,00% 1,11 0,00% 1,80% 3.99.02 Lucro Diluído por Ação 3.99.02.01 ON 1,13 0,00% 1,11 0,00% 1,80% 3.99.02.02 PN 1,13 0,00% 1,11 0,00% 1,80% GAO 168% GAF 98% Alavancagem Operacional e financeira 3 Conta Descrição 2017 AV 2016 AV AH 1 Ativo Total 65.580.000 59.020.000 11% 1.01 Ativo Circulante 5.779.000 9% 6.344.000 11% -9% 1.01.01 Caixa e Equivalentes de Caixa 1.218.000 2% 2.434.000 4% -50% 1.01.02 Aplicações Financeiras 1.439.000 2% 310.000 1% 364% 1.01.02.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 995.000 2% 310.000 1% 221% 1.01.02.01.01 Títulos para Negociação 52.000 0% 310.000 1% -83% 1.01.02.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 943.000 1% - 0% 1.01.02.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 444.000 1% - 0% 1.01.02.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 444.000 1% - 0% 1.01.03 Contas a Receber1.091.000 2% 934.000 2% 17% 1.01.03.01 Clientes 1.091.000 2% 934.000 2% 17% 1.01.03.02 Outras Contas a Receber 0% 0% 1.01.04 Estoques 839.000 1% 907.000 2% -7% 1.01.05 Ativos Biológicos 0% 0% 1.01.06 Tributos a Recuperar 445.000 1% 636.000 1% -30% 1.01.06.01 Tributos Correntes a Recuperar 445.000 1% 636.000 1% -30% 1.01.07 Despesas Antecipadas 0% 0% 1.01.08 Outros Ativos Circulantes 747.000 1% 1.123.000 2% -33% 1.01.08.01 Ativos Não-Correntes a Venda 0% 0% 1.01.08.02 Ativos de Operações Descontinuadas 0% 0% 1.01.08.03 Outros 747.000 1% 1.123.000 2% -33% 1.01.08.03.01 Outros Ativos Financeiros 725.000 1% 1.109.000 2% -35% 1.01.08.03.02 Ativos Fiscais 0% 0% 1.01.08.03.03 Outros Ativos Não Financeiros 22.000 0% 14.000 0% 57% 1.02 Ativo Não Circulante 59.801.000 91% 52.676.000 89% 14% 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 3.236.000 5% 2.875.000 5% 13% 1.02.01.01 Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo 0% 0% 1.02.01.01.01 Títulos para Negociação 0% 0% 1.02.01.01.02 Títulos Disponíveis para Venda 0% 0% 1.02.01.02 Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado 0% 0% 1.02.01.02.01 Títulos Mantidos até o Vencimento 0% 0% 1.02.01.03 Contas a Receber 0% 0% 1.02.01.03.01 Clientes 0% 0% 1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber 0% 0% 1.02.01.04 Estoques 0% 0% 1.02.01.05 Ativos Biológicos 1.699.000 3% 1.529.000 3% 11% 1.02.01.06 Tributos Diferidos 1.158.000 2% 961.000 2% 20% 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 1.158.000 2% 961.000 2% 20% 1.02.01.07 Despesas Antecipadas 0% 0% 1.02.01.08 Créditos com Partes Relacionadas 0% 0% 1.02.01.08.01 Créditos com Coligadas 0% 0% 1.02.01.08.03 Créditos com Controladores 0% 0% 1.02.01.08.04 Créditos com Outras Partes Relacionadas 0% 0% 1.02.01.09 Outros Ativos Não Circulantes 379.000 1% 385.000 1% -2% 1.02.01.09.01 Ativos Não-Correntes a Venda 0% 0% 1.02.01.09.02 Ativos de Operações Descontinuadas 0% 0% 1.02.01.09.03 Outros Ativos Financeiros 333.000 1% 314.000 1% 6% 1.02.01.09.04 Outros Ativos Não Financeiros 46.000 0% 71.000 0% -35% 1.02.02 Investimentos 51.777.000 79% 45.062.000 76% 15% 1.02.02.01 Participações Societárias 51.777.000 79% 45.062.000 76% 15% 1.02.02.01.01 Participações em Coligadas 0% 0% 1.02.02.01.04 Outras Participações Societárias 51.777.000 79% 45.062.000 76% 15% 1.02.02.02 Propriedades para Investimento 0% 0% 1.02.03 Imobilizado 3.669.000 6% 3.742.000 6% -2% 1.02.03.01 Imobilizado em Operação 3.669.000 6% 3.742.000 6% -2% 1.02.03.02 Imobilizado Arrendado 0% 0% 1.02.03.03 Imobilizado em Andamento 0% 0% 1.02.04 Intangível 1.119.000 2% 997.000 2% 12% 1.02.04.01 Intangíveis 1.119.000 2% 997.000 2% 12% 1.02.04.01.01 Contrato de Concessão 0% 0% 1.02.04.02 Goodwill 0% 0% ATIVO 4 Passivo e Patrimônio Líquido Conta Descrição 2017 AV 2016 AV AH 2 Passivo Total 65.580.000 100% 59.020.000 100% 11% 2.01 Passivo Circulante 3.292.000 5% 3.711.000 6% -11% 2.01.01 Obrigações Sociais e Trabalhistas 0% 0% 2.01.01.01 Obrigações Sociais 0% 0% 2.01.01.02 Obrigações Trabalhistas 0% 0% 2.01.02 Fornecedores 0% 0% 2.01.02.01 Fornecedores Nacionais 0% 0% 2.01.02.02 Fornecedores Estrangeiros 0% 0% 2.01.03 Obrigações Fiscais 168.000 0% 367.000 1% -54% 2.01.03.01 Obrigações Fiscais Federais 168.000 0% 367.000 1% -54% 2.01.03.01.01 Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar 28.000 0% 44.000 0% -36% 2.01.03.01.02 Outras 140.000 0% 323.000 1% -57% 2.01.03.02 Obrigações Fiscais Estaduais 0% 0% 2.01.03.03 Obrigações Fiscais Municipais 0% 0% 2.01.04 Empréstimos e Financiamentos 1.058.000 2% 780.000 1% 36% 2.01.04.01 Empréstimos e Financiamentos 1.050.000 2% 780.000 1% 35% 2.01.04.01.01 Em Moeda Nacional 789.000 1% 311.000 1% 154% 2.01.04.01.02 Em Moeda Estrangeira 261.000 0% 469.000 1% -44% 2.01.04.02 Debêntures 8.000 0% 0 0% 2.01.04.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 0% 0% 2.01.05 Outras Obrigações 2.066.000 3% 2.564.000 4% -19% 2.01.05.01 Passivos com Partes Relacionadas 0% 0% 2.01.05.01.01 Débitos com Coligadas 0% 0% 2.01.05.01.03 Débitos com Controladores 0% 0% 2.01.05.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 0% 0% 2.01.05.02 Outros 2.066.000 3% 2.564.000 4% -19% 2.01.05.02.01 Dividendos e JCP a Pagar 1.377.000 2% 2.032.000 3% -32% 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 0% 0% 2.01.05.02.03 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 0% 0% 2.01.05.02.04 Outros Passivos 689.000 1% 532.000 1% 30% 2.01.06 Provisões 0% 0% 2.01.06.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 0% 0% 2.01.06.01.01 Provisões Fiscais 0% 0% 2.01.06.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 0% 0% 2.01.06.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 0% 0% 2.01.06.01.04 Provisões Cíveis 0% 0% 2.01.06.02 Outras Provisões 0% 0% 2.01.06.02.01 Provisões para Garantias 0% 0% 2.01.06.02.02 Provisões para Reestruturação 0% 0% 2.01.06.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 0% 0% 2.01.06.02.04 Outras Provisões 0% 0% 2.01.07 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0% 0% 2.01.07.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 0% 0% 2.01.07.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 0% 0% 2.02 Passivo Não Circulante 6.066.000 9% 4.630.000 8% 31% 2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 3.698.000 6% 2.932.000 5% 26% 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 2.498.000 4% 2.932.000 5% -15% 2.02.01.01.01 Em Moeda Nacional 2.127.000 3% 2.340.000 4% -9% 2.02.01.01.02 Em Moeda Estrangeira 371.000 1% 592.000 1% -37% 2.02.01.02 Debêntures 1.200.000 2% 0 0% 2.02.01.03 Financiamento por Arrendamento Financeiro 0% 0% 2.02.02 Outras Obrigações 456.000 1% 206.000 0% 121% 2.02.02.01 Passivos com Partes Relacionadas 0% 0% 2.02.02.01.01 Débitos com Coligadas 0% 0% 2.02.02.01.03 Débitos com Controladores 0% 0% 2.02.02.01.04 Débitos com Outras Partes Relacionadas 0% 0% 2.02.02.02 Outros 456.000 1% 206.000 0% 121% 2.02.02.02.01 Obrigações por Pagamentos Baseados em Ações 0% 0% 2.02.02.02.02 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 0% 0% 2.02.02.02.03 Outros Passivos 456.000 1% 206.000 0% 121% 5 2.02.03 Tributos Diferidos 496.000 1% 496.000 1% 0% 2.02.03.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 496.000 1% 496.000 1% 0% 2.02.04 Provisões 1.416.000 2% 996.000 2% 42% 2.02.04.01 Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis 1.416.000 2% 996.000 2% 42% 2.02.04.01.01 Provisões Fiscais 1.297.000 2% 889.000 2% 46% 2.02.04.01.02 Provisões Previdenciárias e Trabalhistas 87.000 0% 85.000 0% 2% 2.02.04.01.03 Provisões para Benefícios a Empregados 0% 0% 2.02.04.01.04 Provisões Cíveis 32.000 0% 22.000 0% 45% 2.02.04.02 Outras Provisões 0% 0% 2.02.04.02.01 Provisões para Garantias 0% 0% 2.02.04.02.02 Provisões para Reestruturação 0% 0% 2.02.04.02.03 Provisões para Passivos Ambientais e de Desativação 0% 0% 2.02.04.02.04 Outras Provisões 0% 0% 2.02.05 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda e Descontinuados 0% 0% 2.02.05.01 Passivos sobre Ativos Não-Correntes a Venda 0% 0% 2.02.05.02 Passivos sobre Ativos de Operações Descontinuadas 0% 0% 2.02.06 Lucros e Receitas a Apropriar 0% 0% 2.02.06.01Lucros a Apropriar 0% 0% 2.02.06.02 Receitas a Apropriar 0% 0% 2.02.06.03 Subvenções de Investimento a Apropriar 0% 0% 2.03 Patrimônio Líquido Consolidado 56.222.000 86% 50.679.000 86% 11% 2.03.01 Capital Social Realizado 37.145.000 57% 36.405.000 62% 2% 2.03.01.01 Capital Social 37.145.000 57% 36.405.000 62% 2% 2.03.02 Reservas de Capital 713.000 1% 497.000 1% 43% 2.03.02.01 Ágio na Emissão de Ações 4.000 0% 3.000 0% 33% 2.03.02.02 Reserva Especial de Ágio na Incorporação 0% 0% 2.03.02.03 Alienação de Bônus de Subscrição 0% 0% 2.03.02.04 Opções Outorgadas 706.000 1% 678.000 1% 4% 2.03.02.05 Ações em Tesouraria 0 0% -204.000 0% -100% 2.03.02.06 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 0% 0% 2.03.02.07 Opções por Incentivos Fiscais 2.000 0% 2.000 0% 0% 2.03.02.08 Outras Reservas de Capital 0% 0% 2.03.02.09 Outras Reservas de Capital 1.000 0% 18.000 0% -94% 2.03.03 Reservas de Reavaliação 6.000 0% 6.000 0% 0% 2.03.04 Reservas de Lucros 16.556.000 25% 12.370.000 21% 34% 2.03.04.01 Reserva Legal 1.374.000 2% 954.000 2% 44% 2.03.04.02 Reserva Estatutária 10.180.000 16% 10.174.000 17% 0% 2.03.04.03 Reserva para Contingências 0% 0% 2.03.04.04 Reserva de Lucros a Realizar 0% 0% 2.03.04.05 Reserva de Retenção de Lucros 0% 0% 2.03.04.06 Reserva Especial para Dividendos Não Distribuídos 0% 0% 2.03.04.07 Reserva de Incentivos Fiscais 0% 0% 2.03.04.08 Dividendo Adicional Proposto 5.002.000 8% 1.242.000 2% 303% 2.03.04.09 Ações em Tesouraria 0% 0% 2.03.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0% 0% 2.03.06 Ajustes de Avaliação Patrimonial 0% 0% 2.03.07 Ajustes Acumulados de Conversão 0% 0% 2.03.08 Outros Resultados Abrangentes -1.191.000 -2% -1.549.000 -3% -23% 2.03.09 Participação dos Acionistas Não Controladores 2.993.000 5% 2.950.000 5% 1% 6 Análise Vertical Analisando o demonstrativo a seguir, notamos que o Lucro Operacional, apesar de não apresentar uma taxa baixa, diminui a sua participação de 171,47% para 168,32%, em decorrência do aumento do custo das vendas (de -13,42 para -13,81%), e das despesas operacionais (de -12,29 para 12,9%). Notamos também que, apesar das despesas operacionais terem se elevado monetariamente, quando comparadas à receita, apresentam uma redução na sua participação proporcional. O imposto de renda diminui a sua participação de 3,82% para 3,18%. O Lucro líquido teve uma diminuição de 175,29% para 171,50%. O ativo circulante da empresa teve uma diminuição de 11% para 9% sendo que o ativo realizável a longo prazo não teve alterações. Notamos também que o ativo permanente da empresa representa o total de 87%, sendo que houve um aumento apenas nos investimentos saindo de 76% para 79%, as outras variáveis que compõe o ativo permanente não foram alteradas permanecendo para o imobilizado 6% e para os intangíveis 2%. O passivo circulante teve uma redução de 6% para 5% e o patrimônio líquido manteve o valor de 86% do passivo total. 7 Análise Horizontal A análise horizontal relaciona cada conta do Balanço e da DRE com sua equivalente do período anterior, ou seja, medir a evolução das contas ao longo de dois ou mais períodos. Possibilitando assim, a ideia de uma tendência futura. Ativo Circulante – O Ativo Circulante é composto por todas as contas de liquidez imediata, todas os direitos cujo vencimento não seja superior a um ano. No caso da Itaú Investimentos, podemos verificar que o Ativo teve uma queda de 9% relacionando os anos 2016 e 2017. Realizável a Longo Prazo – Devem estar descriminadas nesse subgrupo todas as contas que a empresa receberá a longo prazo. Comparando os dois anos, a empresa teve 13% de aumento nessas contas. O que podemos afirmar que aumentou o prazo de recebimento das contas do cliente, diminuindo a liquidez imediata da empresa. Ativo Total – É ao total dos bens e direitos da empresa. Na análise, a organização teve um aumento de 11%. Esse aumento é visto como positivo pois indica um aumento nas contas relacionadas a bens e direitos, ou seja, mais dinheiro de forma mobilizada ou imobilizada. Passivo Circulante – Representa as obrigações que vencerão a curto prazo. Entre os dois períodos pode-se verificar uma queda de 11%. Essa queda representa uma redução nas obrigações da empresa de curto prazo. Analisando isoladamente é visto como algo positivo. Passivo Não Circulante – Representa as obrigações que vencerão a longo prazo. Verificou-se um aumento de 31%. Essa variação positiva representa que as obrigações da empresa de longo prazo aumentaram de um ano para outro. Se pensarmos em prazo para pagamento é algo positivo para organização, pois quanto maior tempo para pagar suas obrigações melhor. Quando comparamos com a queda do passivo circulante, pode-se levantar como uma possibilidade uma transferência das contas de curto prazo para as de longo prazo. Passivo Total – No total das obrigações da empresa, analisou-se um aumento de 11%, o que representa um aumento das obrigações. Com as análises isoladas dos índices acima, sabe-se que esse aumento está representado nas contas de longo prazo. Quando comparamos o aumento das obrigações junto com 8 o aumento dos bens e direitos, é uma possibilidade afirmar isoladamente com esses dois índices que a empresa está relativamente equilibrada. Patrimônio Líquido – Uma variação positiva de 11 pontos percentuais no que se refere ao capital próprio. Simplificadamente, um aumento no volume de recursos financeiros investidos na organização por seus acionistas ou seus sócios. Receita Operacional – Um aumento de 6,02% na receita de vendas de bens e serviços. Esse aumento para a análise é visto como positivo isoladamente. Custo dos Bens/Serviços Vendidos – 0,91% de aumento no custo. Analisando conjuntamente o aumento da receita operacional e o aumento do custo dos bens/serviços vendidos, verificamos que a receita aumentou mais do que os custos, sendo assim uma relação saudável dessas duas contas. Lucro Bruto – Evidenciamos que o aumento nos custos não interferiu negativamente na empresa, pois o lucro bruto teve um aumento de 23,80%, confirmando a relação do aumento da receita maior do que o aumento nos custos. Despesas Operacionais – Essas despesas representam pagamentos relacionados à atividade da administração de uma empresa e à venda de seus produtos e serviços. Um pequeno aumento de 1,57% foi verificado entre 2016 e 2017. Resultado Operacional – O lucro operacional teve um aumento de 4,07%. Nesse índice podemos parar e comparar ele com o lucro bruto. A proporção de aumento foi muito diferente, por isso, levantamos como hipótese um aumento das despesas financeiras. Olhando para a DRE, podemos confirmar a hipótese do aumento das despesas financeiras em 4,34%, mas além disso, uma queda de 2,60% nas receitas financeiras. Esses dois índices, são um dos motivos da proporção de aumento do Resultado Operacional ser consideravelmente menor do que o aumento do Lucro Bruto. 9 Lucro Líquido – Esse é o Resultado da empresa após as retenções de impostos. O Lucro Líquido teve um aumento de 3,72%. Analisando a DRE, podemos dizer que além do aumento da receita, a diminuição de 11,73% nas despesas com Imposto de Renda contribuiu para o aumento entre os dois anos. Conclusão da Análise Horizontal: Avaliando as principais contas da Itaú Investimentos entre o ano de 2016 e 2017, pode-se afirmar que a empresa está em um bom momento. Nesse período, ocorreu um aumento dos seus bens e direitosde longo o prazo, investimentos e intangível. Além disso conseguiu aumentar o prazo de pagamento das suas obrigações, diminuindo o passivo circulante e elevando o passivo não circulante. Em relação as receitas, apesar de ter reduzido suas receitas financeiras e ampliar as despesas financeiras, a empresa conseguiu elevar sua receita em uma proporção maior do que acresceu nos seus custos e reduziu suas despesas com IR, todos esses resultados tiveram um impacto positivo no lucro líquido da empresa. 10 Análise dos índices: Nota de explicação: Observa-se que um alto grau de imobilização pode comprometer a liquidez da empresa, portanto, é interessante que a mesma mantenha um Patrimônio Líquido suficiente para cobrir o Permanente, e que haja sobra para financiar o seu Ativo Circulante, ou seja, quanto menor este índice melhor para a empresa. Observa-se a entidade utiliza um alto índice de PCT, ou seja, retrata a dependência da mesma com recursos externos. É um indicador de risco. Do ponto de vista estritamente financeiro, quanto maior for o índice, menor a liberdade de decisões financeiras da empresa. Do ponto de vista de obtenção de lucro, pode ser vantajoso para a empresa trabalhar com capital de terceiros, se a remuneração paga a esses capitais for menor que o lucro conseguido com as aplicações dos negócios. Portanto, sempre que se aborda o índice de Participação de Capital de Terceiros, no ponde vista financeiro, ou seja, do risco de insolvência e não em relação ao lucro e prejuízo. Podemos dizer que a empresa “alongou” o perfil de seu endividamento, de 2000 para 2001, passou a ter obrigações de longo prazo ao invés de tê-las somente no curto prazo. Presume-se que as dívidas de INDICES 2017 PCT 117% CE 5% INDICES 2016 116% 6% INDICES 2017 CORRENTE 1,76 IMEDIATA 0,81 SECA 1,50 GERAL 0,96 IMPL 101% IRNC 91% 98% 90% 1,47 1,11 LIQUIDEZ 2016 1,71 0,74 11 longo prazo concedem um fôlego para a empresa vender , receber , e assim , gerar recursos antes de quitar as suas obrigações , o que não ocorre quando as dívidas são predominante de curto prazo Índices de Estrutura de Capital O capital de uma empresa está todo investido no Ativo, para gerar retornos. Pode ser fornecido por terceiros (Passivo) e pelos acionistas (PL ou capital próprio). Os indicadores de estrutura são obtidos relacionando-se os valores do capital (próprio e de terceiros) em relação ao montante de recursos aplicados (Ativo). -PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL DE TERCEIROS (PCT): Retrata o grau de endividamento da empresa. Ou seja, a relação percentual entre seu capital próprio e o capital de terceiros. Este índice é obtido, dividindo-se o Passivo total pelo Patrimônio líquido. ... Este índice indica a Participação percentual das obrigações a curto prazo em relação à dívida total. - COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO (CE): Relação entre o Capital de Terceiros de curto prazo e Capital de Terceiros Total. Decisão Otimizada: > PRAZO PARA PAGAR < PRAZO PARA RECEBER - IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMONIO LÍQUIDO (IMPL): Este índice revela quanto do PL da empresa foi investido no AP. Matarazzo (1995, p. 164) afirma que “quanto mais a empresa investir no Ativo Permanente, menos recursos próprios sobrarão para o Ativo Circulante e, em consequência, maior será a dependência a capitais de terceiros para o financiamento do Ativo Circulante”. O recomendável é que o Patrimônio Líquido seja suficiente para cobrir o Ativo Permanente da empresa, pois assim, menor será a dependência financeira da empresa. Ativo Permanente: Investimento/Imobilizado/Intangível -IMOBILIZAÇÃO DE RECURSOS NÃO- CORRENTES (IRNC): Este índice evidencia o montante de recursos não correntes que estão aplicados no Ativo Permanente da empresa. A lógica para se fazer essa análise consiste em que como o imobilizado da empresa possui uma vida útil em torno de 5, 10 ou 50 anos, é perfeitamente aceitável que ela financie seu imobilizado com recursos de longo prazo e não somente com recursos próprios. 2017 2016 IMPL 101% 98% IRNC 91% 90% 12 GAO – Tem um grau de alavancagem operacional alto. Capta uma quantidade de capital de terceiros maior do que os seus recursos próprios, fazendo com que mantenha um ativo circulante maior do que o passivo circulante, para ter disponibilidade de capital para “vender” financiamentos. GAF – O GAF de um banco é menor do que 1 visto que o seu endividamento é alto, usa muito o capital de terceiros para alavancar financeiramente a empresa maximizando o retorno do capital investido. Liquidez Corrente – Esse índice mostra quanto do ativo pode ser convertido rapidamente em dinheiro para pagar as dívidas de curto prazo, o Itaú investimentos mostra que é uma empresa que tem facilidade nesse quesito, visto que opta por pegar financiamentos em longo prazo, aumentando a disponibilidade de recurso em curto prazo. Liquidez Imediata – Por ser o menor índice de liquidez, mostra que normalmente as empresas têm pouco interesse em manter dinheiro “parado” em caixa, por se tornar um ativo de baixa rentabilidade. Considerando que os investimentos da população cresceram em 2017, pelo país ter uma segurança econômica maior, consequentemente a quantidade de dinheiro aumentou. Liquidez Seca – Esse índice é bem parecido com o de liquidez corrente, desconsiderando os estoques. Esse índice reflete a capacidade que a empresa tem de pagar suas dívidas de curto prazo rapidamente sem precisar utilizar os seus estoques Liquidez Geral – Mostra que por ser um banco, se pega uma quantidade maior de dinheiro emprestado em longo prazo, fazendo com que tenha maior quantidade de dinheiro em curto prazo do que a longo. De 2016 para 2017 o Itaú investimentos decidiu aumentar o capital de curto prazo, disponibilizando maior oferta para seus clientes, e assim fazer com que aumentasse o seu passivo a longo prazo visto que foi utilizado ainda mais o capital de terceiros. GAO 168% GAF 98% Alavancagem Operacional e financeira 13 -PRAZO MÉDIO PARA RECEBIMENTOS DE VENDAS: Como a empresa é uma prestadora de serviços e não trabalha com produtos guardados em estoque não temos como avaliar o prazo médio para recebimento de vendas. -PRAZO MÉDIO PARA PAGAMENTO DE COMPRAS: Como a empresa é uma prestadora de serviços e não trabalha com produtos guardados em estoque não temos como avaliar o prazo médio para recebimento de vendas. -GIRO DO ESTOQUE: Como a empresa é uma prestadora de serviços e não trabalha com produtos guardados em estoque não temos como avaliar o prazo médio para recebimento de vendas. - GIRO DO ATIVO: 2016=1.046.000/59.020.000= 0,0177 No ano de 2016, o itaú vendeu r$ 0,0177 para cada r$ 1,00 investido. a empresa girou seu ativo, aproximadamente 0,018 no período de um ano (2018). 2017= 1.295.000/65.580.000= 0,0197 Já no ano de 2017, o itaú vendeu um pouco melhor que no ano anterior, passando para r$ 0,0197 para cada r$ 1,00 investido. a empresa girou seu ativo, aproximadamente 0,02 no período de um ano (2017). -RETORNO SOBRE INVESTIMENTO: 2016: ROI = 8.216.000/59.020.000X100 ROI = R$13,92 No ano de 2016 a empresa obteve R$13,92 reais de lucro para cada R$100,00 reais investidos. 2017: ROI = 8.522.000/65.580.000X100 ROI = R$12,99 No ano de 2017 a empresa obteve R$12,99 reais para cadaR$100,00 reais investidos. -RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO: 14 2016: ROE = 8.216.000/53.450.500X100 ROE = R$ 15,37 Para cada R$100 investido a empresa terá de lucro em 2016 R$ 15,37. 2017: ROE = 8.522.000/53.450.500X100 ROE = R$ 15,94 Para cada R$100 reais investidos a empresa terá de lucro no ano de 2017 R$ 15,94 -MARGEM LÍQUIDA: Margem Liquida 2016 = (8.216.000/4.687.000)*100 = 175,29% Margem Liquida 2017= (8.522.000/4.969.000)*100 = 171,50% A margem liquida diminui de um ano para o outro, porém o resultado dos dois anos mostra que o banco tem margem muito boa em relação a outros tipos de negócios. Visto que em grande parte das transações o banco lucra com os juros em relação as suas vendas e não necessariamente somente com as vendas liquidas, tendo em muitas das vezes como outras receitas um valor maior que suas vendas. 15 Conclusão Após a análise de todos os índices apresentados nesse estudo, pode-se dizer que a empresa se encontra em uma situação financeira confortável, mostrando índices positivos e crescentes, no período estudado, em sua maioria. Dessa forma, aconselha-se que investir nessa empresa seria algo viável e de certa forma lucrativo ao investidor, já que a empresa tem mostrado bons resultados e estabilidade, pois seus índices não possuem grandes variações repentinas. Ressaltamos que, neste trabalho, elencamos as fórmulas mais utilizadas para análise das Demonstrações Financeiras sobre as quais tecemos alguns comentários, sem a intenção de esgotar o assunto. No entanto, para que o profissional possa expedir um laudo sobre a situação financeira da empresa, não basta apenas aplicar as fórmulas aqui publicadas, ou seja, deverão ser analisados outros aspectos econômicos e financeiros externos relevantes a empresa, bem como estabelecer comparativos com outras empresas que exploram a mesma atividade econômica da empresa analisada. Bibliografia https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/indices-de-estrutura-de-capitais- imobilizacao-do-patrimonio-liquido/29635 https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/indices-de-estrutura-de-capitais- imobilizacao-dos-recursos-nao-correntes/29636
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