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Filarióides: Parasitas causadores de elefantíase

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Filarióide
Elefantíase
Me. Patrícia Marcolino
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Filarióides
Introdução:
Responsável por provocar uma patologia conhecida como elefantíase.
Parasitas (Nematóides) do homem e outros hospedeiros- vasos linfáticos e músculos.
Origem Africana.
Duas espécies de grande importância:
Wuchereria bancrofti
Onchocerca volvulus.
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Sistema Linfático
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Filarióides - W. bancrofti
Morfologia:
Formas adultas
Macho: 3- 4cm, extremidade 
anterior boca (retilínea) e posterior anus (curvada).
Fêmea: 7-10 cm, vulva próxima extremidade 
anterior, sendo a posterior retilínea.
Microfilárias: ovos embrionados envolvidos por uma fina membrana (bainha)
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Filarióides - W. bancrofti
Biologia e Ciclo biológico:
Habitat: vermes adultos- vasos linfáticos ou linfonodos. Tempo de vida – até 40 anos
Ciclo:
Heteroxênico:
Homem 
Culex (pernilongo comum)
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Filarióides - W. bancrofti
Ovo embrionado, produzido pelas fêmeas fecundadas.
Alongamento do ovo, pelo crescimento larvário.
A larva embainhada.
Larva L1 que circula no sangue e é sugada pelo Culex. 
O Culex, onde as larvas sofrem 2 mudas e se tornam infectantes para o homem. L2 e L3
Larva L3 que se encontra na bainha da tromba do inseto.
Infecção humana, após a picada do inseto, que conduz aos quadros clínico.
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Filarióides - W. bancrofti
Transmissão:
Picada do inseto infectado
Profilaxia
Tratamento dos portadores de microfilárias.
Combate ao inseto vetor (mesmos cuidados contra dengue)
Culex
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Profilaxia
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Filarióides - W. bancrofti
Patogenia:
Período latente- infecção por L3 ate o aparecimento de Microfilárias. (assintomático). 8 meses
Presença de vermes adultos: forte reação imunológica
febre , inchaço no gânglios, mal estar, náuseas, dores musculares, inflamação dos órgãos genitais (varicocele-homem)
Fase aguda sintomática:
Linfangites- inflamação dos vasos linfáticos FIBROSE
Linfoedemas - (OBSTRUÇÃO)
Linfoadenites – inflamação nos linfonodos
Fase Crônica: elefantíase
Persistência dos sinais da fase aguda, fibrose, hipertrofia do tecido conjuntivo, dilatação dos vasos, edema linfático e queratinização e rugosidade da pele.
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Elefantíase - Filariose
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Elefantíase - Filariose
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Elefantíase - Filariose
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Elefantíase - Filariose 
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Elefantíase - Filariose
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Filarióides - W. bancrofti
Diagnóstico
Clinico: observação aos casos crônicos- elefantíase.
Laboratorial: biópsia de linfonodos, teste sanguíneo noturno e ELISA IgG anti-filarioses.
Tratamento- ataques as Microfilárias
Dietilcarbamazina (DEC) via oral 6mg/kg por dia 12 dias (M+A)
Albendazol (A)
Ivermectina (M)
Epidemiologia
OMS: 120 milhões de pessoas infectadas (Ásia, África e Américas)
Brasil: Belém, Ceara e Recife
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Epidemiologia
https://portalteses.icict.fiocruz.br 1996
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Epidemiologia
Brasil
49 mil pessoas com a patologia
3 milhões residem em área de risco
Centros urbanos com maior incidência de casos
Maceió
Belém 
Pernambuco
Fonte: OMS e UFP
https://www.youtube.com/watch?v=eJpt-buOa40
https://www.youtube.com/watch?v=GOzHbthFSkk
https://www.youtube.com/watch?v=3gBWO15knCg 15:27h
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Onchocerca volvulus
Morfologia:
Macho: 3 cm
Fêmea: 40 cm
Microfilárias: saem da fêmea sem a bainha.
Biologia e Ciclo
Formas adultas: vivem enovelados no tecido subcutâneo 
Microfilárias: vasos linfáticos, tecido ocular e pele
Vetor Simulium (borrachudo)
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Onchocerca volvulus
Transmissão:
Profilaxia:
Patogenia
Oncocercoma
Lesões cutâneas: Oncodermatite (prurido, despigmentação e edema).
Lesões linfáticas: linfoedemas
Lesões oculares:
Microfilárias vivas -assintomatico
Microfilárias mortas (RI) – lesões na córnea,
 retina e nervo óptico
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Oncocercose ocular
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Onchocerca volvulus
Diagnostico:
Biopsia da pele 
oftalmoscopia
Tratamento
Dietilcarbamazina- via oral 6mg/kg por dia 12 dias
Epidemiologia
Americas maior foco Mexico e Guatemala
Brasil: Roraima (aldeias indigenas) Yanomamis

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