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Wuchereria bancrofti - Resumo

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Filariose Linfática –
Wuchereria bancrofti
· Filárias são nematoides
· Ordem: Spuridia
· Família: Onchocercidae
· Espécies de import: Wuchereria bancrofti e Onchocerca volvulus
Vermes Adultos
· Helmintos longos e finos;
· Aspecto opalino, translúcido e revestido de cutícula lisa;
· Corpo delgado e branco-leitoso;
· Fêmea= 7 a 10cm de comp. e 0,3mm de diâmetro; órgãos genitais duplos, exceto vagina; vulva na extremidade anterior;
· Macho= 3,4 a 4cm de comp. e 0,1 de diâmetro; extremidade anterior afilada e posterior enrolada ventralmente;
· Vivem nos vasos linfático e linfonodos (Região – pélvica, mamas e braços), (vasos linfáticos do cordão espermático);
· Machos e fêmeas se enrolam formando novelos;
· Se alimentam de linfa.
 
Microfilárias
· São embainhadas
· Movimentação ativa e chicoteante, sem direção
· Só aparece no sangue à noite
Ciclo de vida
1. Mosquito suga o sangue e libera a larva L3 na pele do humano, que penetra pelo local da picada.
2. Desenvolvimento até a fase adulta, vivendo no sistema linfático.
3. Fêmeas produzem Microfilárias que migram para os vasos linfáticos e sanguíneos (à noite).
4. Mosquito ingere Microfilárias durante o repasto sanguíneo.
5. Microfilárias perdem a bainha e se movimentam no mosquito.
6-7. Microfilárias se desenvolvem em larvas de terceiro estágio (L3).
8. Larvas L3 migram para a probóscoide do mosquito e podem infectar outros humanos durante o repasto sanguíneo.
Infectividade e Imunidade
Tipos extremos:
· Pneummopatia eosinófilica tropical – hiper-reatividade com aumento de anticorpos (principalmente IgE); manifestações asmáticas; fibrose pulmonar, redução da capacidade respiratória.
· Formas com microfilaremía se manifestação – poucos anticorpos; baixa capacidade de resposta.
Patologia
· Reações locais e processos inflamatórios: adenites, linfangite, lesões genitais (funiculite, varicocele, epididimite, orquite, hipertrofia do epidídimo, didrocele)
· Linfedema – congestão e acumulo da linfa
· Complicações – infecções bacterianas, abscessos, erisipela, elefantíase.
· Ação mecânica: Estase linfática com linfangiectasia; derramamento linfático ou linforragia;
· Ação irritativa: linfangite retrógrada (inflamação dos vasos) e adenite
· (Inflamação e hipertrofia dos gânglios linfáticos)
· Fenômenos imunológicos, especialmente os alérgicos, induzem a patogenia;
Sintomatologia e Clinica
· Período pré-patente: (Antes do aparecimento das Microfilárias no sangue) – 12 meses
· Período patente assintomático – pode durar anos
· Forma aguda – dor inguinal e perna, mal-estar, calafrios, pele vermelha, febre, etc...
· Forma crônica – processos inflamatórios, fibrose difusa, edemas linfáticos, infecções bacterianas, elefantíase
Diagnóstico
· Demonstração do parasita no sangue (à noite)
· Gota espessa
· Esfregaço delgado
· Concentração por filtração
· Método de knott
· Biópsia de linfonodos
No livro: (laboratorial)
· Pesquisa de Microfilárias (mf)
· Pesquisa de anticorpos e antígenos circulantes (testes sorológicos)
· Pesquisa de DNA
· Pesquisa de vermes adultos
· Diagnóstico de infecção no vetor
Microfilaria no sangue
Tratamento
· Microfilaricidas – não matam os vermes adultos
· Ivermectina (droga alternativa) – 100-400 μg/kg dose única
· Dietilcarbamazina (droga de escolha) – 6mg/kg (3 doses de 2mg); 12 dias de tratamento
Transmissão
· Homem – único hospedeiro vertebrado
· Indivíduos com microfilaremia são fontes de infecção
· Mosquitos vetores – Culex quinquefasciatus
Controle
· Tratar os casos clínicos – reduzir morbidade/ mortalidade; reduzir transmissão (principalmente em pacientes com microfilaremia positiva)
· Controle dos vetores – uso de inseticidas, saneamento ambiental (drenagem de agua e tratamento de esgotos), redução do contato homem-mosquito (telagem nas casas e mosquiteiros à noite)

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