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Filariose linfática

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FILARIOSE LINFÁTICA
Taxonomia
Reino: Animalia 
Filo: Nemathelminthes
Classe: Nematoda
Ordem: Spirurida
Família: Filariidae
Gênero: Wuchereria
Espécie: Wuchereria bancrofti
	
Sinônimos: Filariose, filaríase de Bancrofti, elefantíase;
Habitat: Vasos linfáticos e gânglios linfáticos.
Hospedeiros: Ser humano.
Rey (2009)
Arctos (2017)
 Reino: Animalia 
 Filo: Nematoda
 Classe: Secernentea
 Ordem: Spirurida
 Família: Onchocercidae
 Gênero: Wuchereria
 Espécie: Wuchereria bancrofti
Espécies: 
 Brugia timori 
 Brugia malayi
Continente Asiático
Morfologia
Adultos
Longos e delgados;
Opalinos a translúcidos;
Revestidos por cutícula lisa;
Dioicos;
Não apresentam capsula bucal;
Habitat:
Vasos e gânglios linfáticos.
Fêmea
8 a 10 cm de comprimento por 0,3 mm de diâmetro; 
Vivíparas.
Macho 
3,5 a 4 cm de comprimento por 0,1 mm de diâmetro;
Porção posterior fortemente enrolada.
Longevidade
5 a 10 anos
https://www.cdc.gov/dpdx/lymphaticFilariasis/gallery.html
Diz-se do que tem uma cor leitosa e azulada; que tem reflexos irisados como o da opala. Opalescente.
Na parte distal do útero encontra-se os ovos embrionados, e na parte mais próxima estão as larvas alongadas
3
Morfologia
Microfilárias
260 µm de comprimento;
Evidenciadas na circulação sanguínea e linfática;
“Microfilárias embainhadas” – (Microfilária L1)
Núcleos bem corados.
Não alcança a extremidade anterior e posterior.
Na extremidade anterior há um estilete bucal;
http://www.ff.ul.pt/~aduarte/p_paraprog2.html
Periodicidade noturna.
Circulação sanguínea periférica;
22 horas da noite a 4 horas da manhã;
Durante o dia
 Rede vascular sanguínea dos pulmões.
Céluals subccuticulares - musculatura
4
Hospedeiros intermediários
Família Culicidae
Gêneros
Aedes, Anopheles, Mansonia e Culex
Brasil
Culex quinquefasciatus (principal)
Popularmente conhecido
Pernilongo;
Muriçoca;
Mosquito.
Deposita seus ovos:
Água limpa ou poluída;
Dentro das casas ou fora;
Rios, lagoas ou pântanos;
Antropofílico;
Fêmeas hematófagas;
Realizam o repasto sanguíneo a noite.
http://www.casadaciencia.com.br/o-fim-da-picada/
http://nathistoc.bio.uci.edu/diptera/Culex%20quinquefasciatus.htm
 Ciclo heteroxeno
HD: Humano;
HI: Mosquito.
 Estrutura infectante
HD: Microfilárias (L3);
HI: Microfilárias (L1).
 Mecanismo de transmissão
Passivo cutâneo;
 Picada do culicídeo.
 Habitat
Vasos linfáticos;
Gânglios linfáticos.
Ciclo biológico
Microfilária ingerida passa pelo intestino do mosquito até a hemocele e, eventualmente se desenvolve em filária jovem (L3)
Mosquito ingere microfilária (L1) quando pica o ser humano
Vaso sanguíneo
Mosquito infectado transmite microfilárias jovens (L3) filarioide durante o repasto sanguíneo
Microfilárias migram para os linfonodos regionais
Adultos se desenvolvem e se maturam sexualmente nos vasos linfáticos aferentes
Linfonodo
Vaso linfático aferente
Adultos macho e fêmea copulam e dão origem às microfilárias
Microfilárias migram até a corrente sanguínea
http://cdn.biologydiscussion.com/wp-content/uploads/2016/11/image_thumb14-1.png
Ciclo Biológico
1 Microfilárias chegam até o estômago
Perdem a bainha – 6 horas
2 Perfuram a parede estomacal e invadem a cavidade geral onde circulam pela hemolinfa
4 Abandona o músculo torácico e após 12 a 15 dias fazem muda para L3 (filarioide) 2mm. Pode migrar para diversas partes do corpo do inseto
3 Chegam ao músculo torácico (6 a 16 horas) onde passam por mudanças evolutivas: formato salsichoide nos 5 primeiros dias, aumentam de tamanho – L2 800 µm (8 a 9 dias).
5 Apêndice cefálico até alojar-se na bainha da tromba.
6 Quando o inseto realizar o repasto sanguíneo a L3 perfura a bainha e invade o organismo do hospedeiro
December 2011,Vol. 27,No.12
Hospedeiro intermediário
Mecanismo de infecção: Ativo cutâneo
Estrutura infectante: Microfilárias (L1)- Larva de 1º estágio (L1)
Calor da pele parece o fator que estimula a penetração
7
Patogenia e manifestações clínicas
Variada
Sintomas inespecíficos à filariose bancroftiana.
Microfilárias
Filárídeos adultos
 Vivos x Mortos
 Resposta imunológica aos antígenos parasitários
 Imunidade do hospedeiro
 Estado nutricional do hospedeiro
 Carga parasitária
Alteração no funcionamento do sistema linfático
Obstrução e ruptura dos vasos linfáticos
Patogenia e manifestações clínicas - microfilárias
Microfilárias
Eosinofilia tropical pulmonar
Hematúria
Migração das microfilárias ao pulmão
 Crise asmatiforme e tosse paroxística
 Falta de apetite
 Perda de peso
 Pneumonia
 Febre recorrente
Microfilárias em degeneração
Reação inflamatória
 Microfilaremia
 Imunocomplexos na membrana glomerular
 Independente da carga parasitária
 Proteinúria
https://pt.wikihow.com/Prevenir-Bronquite
https://melhorarsaude.com.br/meu-marcador-tumoral-deu-positivo-tenho-cancer/
Eosinofilia
Patogenia e manifestações clínicas - adultos
Adultos
No interior dos vasos linfáticos ou linfonodos
Vivos
Mortos
Adultos vivos x Adultos mortos
Linfangiectasia
(dilatação dos vasos linfáticos)
Agressão tóxica
 Alteração na circulação da linfa
Independentes da resposta antiparasitária do hospedeiro
Sub-clínica
Clínica
Linfangite filarial aguda
Adenite
Assintomático
 Resposta inflamatória intensa
Agressão obstrutiva
Imunidade do hospedeiro
 Estado nutricional do hospedeiro
 Carga parasitária
Estase ou congestão da linfa 
Patogenia e manifestações clínicas
+
Linfangiectasia
Linfangite
Adenite 
Ruptura dos vasos linfáticos
Quilocele
Hidrocele
Acúmulo fluido linfático – ruptura de vasos linfáticos dilatados
Líquido seroso – disfunção linfática
Linfangite filarial aguda
Morte dos adultos
Dreyer et al. Pathogenesis of Lymphatic Disease in Bancroftian Filariasis::: A Clinical Perspective. Parasitology Today, vol. 16, no. 12, 2000. 
Extravasamento da linfa e acúmulo no tecido afetado
Patogenia e manifestações clínicas
Linfoescroto
Linfedema
Inchaço – acúmulo de fluido intersticial após infecções bacterianas recorrentes
Dilatação superficial dos vasos linfáticos da região escrotal com liberação de linfa
Dreyer et al. Pathogenesis of Lymphatic Disease in Bancroftian Filariasis::: A Clinical Perspective. Parasitology Today, vol. 16, no. 12, 2000. 
 Febre;
 Mal estar 
 Náusea;
 Calafrios;
 Sensibilidade dolorosa;
 Vermelhidão ao longo dos vasos linfáticos;
Adenite.
https://www.wikihow.com/Treat-Migraine-Induced-Nausea-and-Vomiting
Elefantíase
 hipertrofia e fibrose do derma e tecido subcutâneo 
Perda de elasticidade;
Pele ressecada;
Patogenia e manifestações clínicas
Linfedema prolongado
Predisposição a infecções secundárias
Reação inflamatória
Deposição de tecido fibroso
Dreyer et al. Pathogenesis of Lymphatic Disease in Bancroftian Filariasis::: A Clinical Perspective. Parasitology Today, vol. 16, no. 12, 2000. 
Confirmação Diagnóstica
Achados clínicos
Ficar atento em casos de hidrocele;
Microfilárias no sangue periférico.
Laboratorial
Pesquisa de microfilárias no sangue;
Exame direto - Movimentação;
Distensão delgada
Gota espessa corada com Giemsa
20 a 60 µl de sangue;
Desemoglobiniza antes de corar.
Técnicas de concentração
Membrana de policarbonato
10 ml de sangue;
Knott
1 mL de sangue diluídos em 10 ml formalina a 2%.
Centrifuga o material.
Filariose linfática
22 h a 4 h da manhã
https://blogdoenem.com.br/enem-2013-elefantiase-doenca/
http://www.ff.ul.pt/~aduarte/p_paraprog2.html
Coleta sem anticoagulante
Sangue capilar ou venoso
Gosta espessa corada pelo Geimsa – usa um piuco mais de sangue
Diminui a quantidade de células sobrepostas.
Técnica de Knott especialmente quando se suspeita de baixa parasitemia
14
Confirmação Diagnóstica
15
Confirmação diagnóstica
Laboratorial
Pesquisa de antígenos
 Imunocromatográfico (ICT Filariasis) Binax
Pesquisas de antígenos;
Sensibilidade superior a 70%.
Pesquisa de adultos - Interior dos vasos linfáticos
Ultrassonografia
Biópsia de linfonodos.
Biologia molecular – DNA parasitário
Utilizado para pesquisa.
Linfangite com microfilária ou filária adulta
A ecografia permite detectarlesões focais ou difusas em órgãos e estruturas parenquimatosas, como por exemplo no fígado, pâncreas, baço, rins, próstata, mama e tiroide, entre outras, e tem um papel fundamental na avaliação ginecológica (útero e ovários).
16
Epidemiologia
Doença de caráter crônico dolorosa e desfigurativa;
Impacto social e econômico.
Afeta indivíduos de qualquer idade
Crianças.
Doença negligenciada
Endêmica em 73 países 
África, Ásia e Américas;
120 milhões de pessoas infectadas;
Brasil – 07/2018 (Secretaria de Saúde da Bahia):
Recife; Olinda; Jaboatão dos Guararapes; Paulista.
 Transmitida por culicídeos e anofelinos
Periodicidade noturna – diagnóstico
Plano Global de Eliminação da Filariose 
Linfática no Brasil – até 2020.
https://www.huffpostbrasil.com/2017/10/23/as-vitimas-desta-doenca-deformadora-sentem-muita-dor-e-vergonha_a_23247872/
Profilaxia
Educação e saúde;
Uso de inseticidas;
Mais eficientes: Piretróides.
Mosquiteiros impregnados com inseticidas;
Uso de roupas que cubram a maior parte de pele possível, quando se encontrar em áreas de risco
Uso de telas;
Controle biológico das larvas
Uso de peixes larvófagos
Poecillia reiticulata - barrigudinho
Saneamento ambiental
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2016/02/1742981-cientistas-brasileiros-criticam-uso-de-peixe-contra-larvas-do-aedes.shtml
univale.br
https://pt.banggood.com/Wholesale-Black-DIY-Insect-Fly-Bug-Mosquito-Door-Window-Net-Mesh-Screen-Curtain-Protector-p-50791.html?utmid=2944&ref=cityads&prx=1gCZ1PFNbKZAiY9&aip=5dRy&click_id=1gCZ1PFNbKZAiY9&cur_warehouse=CN
https://desinservice.com.br/blog/consequencias-do-uso-incorreto-de-inseticidas/
https://nas.er.usgs.gov/queries/FactSheet.aspx?speciesID=863
Impacto social e econômico da filariose linfática
120 milhões de pessoas em áreas tropicais e subtropicais do mundo estejam infectadas com filariose linfática;
25 milhões de homens têm doença genital (mais comumente hidrocele);
15 milhões, a maioria mulheres, tem linfedema ou elefantíase da perna:
> 96,71 milhões de casos foram prevenidos ou curados.
Até 36 milhões de casos de hidrocele e linfedema permanecem (MDA - últimos 13 anos). 
População que requer quimioterapia preventiva:
57% vivem na região do Sudeste Asiático (9 países) e 37% vivem na Região Africana (35 países).
http://doutorbiologia.blogspot.com/2015/02/filariose-elefantiase.html
https://www.who.int/lymphatic_filariasis/disease/en/

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