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1 AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ÍNDICE Estatuto do Desarmamento ...........................................................................................................................2 Introdução ..................................................................................................................................................2 Parte Administrativa ..................................................................................................................................2 Do Registro ................................................................................................................................................2 Do Porte .....................................................................................................................................................2 Exercícios ...................................................................................................................................................3 2 AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. Estatuto do Desarmamento Introdução O estatuto do desarmamento editado em 2003 veio para regulamentar registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm. A lei é divida em parte administrativa e parte criminal, ambas muito cobradas em concursos públicos Parte Administrativa O artigo 2º da lei 10.826/2003 prevê a competência do Sinarm. Devemos nos atentar e não confundir com as compe- tências da polícia federal com as do Sinarm. A polícia Federal expede o registro de arma de fogo mediante autorização do Sinarm. Assim: São competências do Sinarm: I – identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal; IV – cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores; V – identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo; VI – integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais; VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade; IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; X – cadastrar a identificação do cano da arma, as caracterís- ticas das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoria- mente realizados pelo fabricante; XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios. Outro ponto importante é que a competência para a des- truição das armas apreendidas não é de competência da polícia federal e sim do Exército, como prevê o art. 25 da lei: Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais in- teressarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regula- mento desta Lei. Atenção: Posição Jurisprudencial: Cabe ao Juiz do processo definir onde as armas seriam doadas e cabe ao comando do exército definir quais unidades poderiam receber as doações. Do Registro Outro ponto importante é o registro das armas. O art. 3º prevê que as armas de fogo de uso restrito serão registradas no comando do Exército. Já o art. 4º prevê que o interessado deverá além de declarar a necessidade apresentar os seguintes requisitos para compra, sendo a que autorização será concedi- da ou recusada com da devida fundamentação no prazo de 30 dias úteis a contar da data do requerimento. ˃ Comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais forneci- das pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; ˃ Apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; ˃ Comprovação de capacidade técnica e de aptidão psi- cológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei. Observação: Esses requisitos deverão ser comprovados periodica- mente, em período não inferior a 3 (três) anos, na confor- midade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo. Do Porte O Art. 6º prevê quem possui o porte de arma: I – os integrantes das Forças Armadas; II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal; Trata-se dos integrantes da segurança pública. III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligên- cia e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; ou seja, polícia da câmara e polícia do Senado. VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei; IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observan- do-se, no que couber, a legislação ambiental. X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Audi- tor-Fiscal e Analista Tributário. XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e 3 AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança,na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. O § 1º-B foi incluído pela lei nº 12.993, de 17 de junho de 2014 e permitiu – com alguns pré-requisitos – o porte de arma de fogo para os agentes penitenciários e guardas prisio- nais. § 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particu- lar ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam: ˃ Submetidos a regime de dedicação exclusiva; ˃ Sujeitos à formação funcional, nos termos do regula- mento; e ˃ Subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. O Art. 6º § 3o prevê que a autorização para o porte de arma de fogo das guardas municipais está condicionada à formação funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de atividade policial e à existência de mecanismos de fiscalização e de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamen- to desta Lei, observada a supervisão do Comando do Exército. O Art. 6º § 5o faz menção ao parte para os que residem em áreas rurais. O porte – concedido pela Polícia Federal após autorização do Sinarm - somente pode ser dado a maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar. O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. O Art. 7º § 1º trás a responsabilidade do proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança privada e de trans- porte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais sanções administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. Art. 7º-A § 5º As instituições de que trata este artigo são obriga- das a registrar ocorrência policial e a comunicar à Polícia Federal eventual perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato. O Art. 9º trás a competência do Ministério da Justiça (atenção: Não é Ministro da Justiça e sim o Ministério) a au- torização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro reali- zada no território nacional. O Art. 10 trás a competência para a a autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, que é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm. A autorização poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente. O art. 10 § 2º trás a forma de perda da a autorização de porte de arma de fogo que será dada automaticamente em caso de o portador dela seja detido ou abordado em estado de em- briaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinóge- nas. Devemos lembrar que a autorização para compra de da arma é de natureza intransferível. Outro ponto importante da lei é que a comercialização entre pessoas físicas deve ser antece- dida de autorização do Sinarm. O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm. Exercícios 01. Compete à Polícia Federal, por intermédio do Sistema Nacional de Armas, destruir armas de fogo e munições que forem apreendidas e encaminhadas pelo juiz compe- tente, quando não mais interessarem à persecução penal. Certo ( ) Errado ( ) 02. Considere que João, residente em área rural, dependa do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar. Nos termos do disposto na Lei n.º 10.826/2003, a João não pode ser concedido porte de arma de fogo por expor a perigo sua integridade física, uma vez que João pode se alimentar de outros produtos além da caça. Certo ( ) Errado ( ) 03. Supondo que determinado cidadão seja responsável pela segurança de estrangeiros em visita ao Brasil e necessite de porte de arma, a concessão da respectiva autorização será de competência do ministro da Justiça. Certo ( ) Errado ( ) 04. Um homem foi flagrado com arma de fogo de uso restrito, tendo a perícia técnica posteriormente atestado a cabal impossibilidade de o instrumento produzir disparos. Nessa situação, configura - se atípica a conduta de porte de arma, não podendo ser considerado o uso desse artefato para a prática de outra infração como ma- jorante da pena pelo uso de arma. Certo ( ) Errado ( ) Gabarito 01 - ERRADO 02 - ERRADO 03 - ERRADO 04 - CERTO Anotações: ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________ ___________________________________________
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