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INTRODUÇÃO DIREITO Conceito de direito de Miguel Reale: aos olhos do homem comum, direito é lei e ordem, conjunto de regras obrigatórias que garante a convivência social graças aos limites estabelecido a cada um. ◉ Direção, ligação e obrigatoriedade de um comportamento, para que possa ser considerado lícito, parece ser a raiz intuitiva do conceito de direito. ◉ Conjunto de Disciplinas do Direito Conceito de Roberto de Ruggiero e Fulvio Maroi: Direito é a norma das ações humanas na vida social, estabelecida por uma organização soberana e imposta coativamente à observância de todos. Conceito de Direito de Dante Alighieri: O direito é uma proporção real e pessoal, de homem para homem, que, conservada, conserva a sociedade; corrompida, corrompe-a. Conceitos baseados e nos ensinamentos aristotélicos- especialmente nas lições de Cícero Bem comum: consiste na ordenação daquilo que cada homem pode realizar sem prejuízo do bem alheio, uma composição harmônica do bem de cada um com o bem de todos. O “Bem Comum” não é a soma dos bens individuais e nem tampouco a média do bem de todos. Direito Público De Plácido e Silva define o direito público como o conjunto de leis, criadas para regularem os interesses de ordem coletiva, ou, em outros termos, principalmente, organizar e disciplinar a organização das instituições políticas de um país, as relações dos poderes públicos entre si, e destes com os particulares como membros de uma coletividade, e na defesa do interesse público. Ramo do direito publico: • Direito Constitucional • Direito Administrativo • Direito Tributário • Direito Financeiro • Direito Econômico • Direito Penal • Direito Processual (Civil e Penal) • Direito Previdenciário • Direito Ambiental • Direito Internacional Público Direito Privado: O direito privado é o ramo do direito que disciplina relações jurídicas em que predominam imediatamente interesses particulares. Podendo agir sobre o próprio estado. Ramo do direito Privado: • Direito Civil • Direito Comercial • Direito Empresarial • Direito do Trabalho • Direito da Propriedade Industrial • Direito Autoral • Direito do Consumidor • Direito Agrário • Direito de Informática • Direito Internacional Privado Direito Objetivo: estabelecido pelo estado, em vigor Direito subjetivo: é o direito que possuímos que outros observem em relação a nos a lei em vigor, caso não aconteça reagimos com ações judicial. Direito natural ou jusnaturalista: o direito que nascemos com ele. Direito positivo ou juspositivismo: direito escrito posto e imposto pelo Estado, denominado direito em vigor. TRIDIMENSIONALIDADE DO DIREITO: FATO: onde quer que haja fenômeno jurido á necessariamente um fato subjacente. VALOR: confere significação ao fato. É um reflexo de valores adotados pela sociedade. NORMA: relação ou medida que integram o fato ao valor. Direitos Reais: prende-se as coisas São considerados no art. 1.225 do Código Civil: a propriedade, a superfície, as servidões, o usufruto, o uso, a habitação, a usucapião, o direito do promitente comprador do imóvel, o penhor, a hipoteca, a anticrese, a concessão de uso especial para fins de moradia e a concessão de direito real de uso. Direitos pessoas: prende-se as pessoas, direito individual da pessoa sobre as coisas no direito real. DIREITO CONSTITUCIONAL Ramo do direito publico interno que estuda a constituição, ou seja, a lei do Estado em seus aspectos fundamentais: • A formação do Estado: unitário ou federal; • Forma de governo: monárquico, republica; • sistema de governo: parlamentarista, presidencialista, Sistema diretorial ou convencional • regime politico: democracia ou autoritarismo; • Modo de aquisição: exercício e perda de poder político; • Órgãos de atuação do Estado: Poderes legislativo, executivo e judiciário; • Principais postulados: da ordem econômica e social; • Limites à atuação do Estado (direitos fundamentais da pessoa). A organização de Estado: A união é pessoa jurídica com direito publico interno com sede no distrito federal. manifestando-se em nome próprio ou de federação. Estado: sociedade política dotada de algumas características próprias, ou dos elementos essenciais : Povo: elemento humano; Território: elemento material; Soberania: elemento formal A Constituição Federal: é a lei fundamental de organização do Estado ao estruturar e delimitar os seus poderes políticos. Dispõe sobre os principais aspectos da sua estrutura (ESTADO). Estabelece os limites de atuação do ESTADO, ao assegurar respeito aos direitos individuais. Dispõe ainda sobre assuntos considerados de especial relevância para uma determinada época. Estrutura: • Conteúdo - formal; • Forma - Escrita; • Modo de elaboração - elaborada por um órgão constituinte; • Origem - democrática; • Estabilidade - rígida; • Modelo - dirigente (escreve um plano de evolução política); • Tamanho - analítica (dispõe sobre vários assuntos); • Dogmática - eclética (ideologia de tendências diversas) Poder constituinte: é o poder de elaborar uma nova constituição ou reformar a vigente, sua titularidade, segundo o professor Dalmo Dallari, é o povo, podendo seu exercício ser atribuído somente a uma parte dele. Poder constituinte originário: poder de primeiro grau ou genuíno, estabelece uma nova ordem jurídica fundamental para o Estado em substituição a anterior existente. Poder constituinte derivado: pode de segundo grau, limitado ou secundário. É o poder de revisão de reformulação do texto constitucional, bem como do estad. Membro de uma federação de elaborar sua própria constituição. Abrange tanto o poder constituinte de reforma como o poder constituinte decorrente. É subordinado, condicionado. Emendas à CF são modificações de certos dispositivos constitucionais, exigindo-se para aprovação maioria de 3/5 em ambas as casas do Congresso Nacional (CF art 60); Atos normativos1 1. Lei Ordinária Definição A lei ordinária é um ato normativo primário e contém, em regra, normas gerais e abstratas. Embora as leis sejam definidas, normalmente, pela generalidade e abstração (“lei material”), estas contêm, não raramente, normas singulares (“lei formal” ou “ato normativo de efeitos concretos”). 2. Lei Complementar Definição As leis complementares constituem um terceiro tipo de leis que não ostentam a rigidez dos preceitos constitucionais, e tampouco comportam a revogação por força de qualquer lei ordinária superveniente.2 Com a instituição de lei complementar buscou o constituinte resguardar certas matérias de caráter paraconstitucional contra mudanças céleres ou apressadas, sem lhes imprimir uma rigidez exagerada, que dificultaria sua modificação. A lei complementar deve ser aprovada pela maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso (Constituição, art. 69). 3. Lei Delegada Definição Lei delegada é o ato normativo elaborado e editado pelo Presidente da República em virtude de autorização do Poder Legislativo, expedida mediante resolução e dentro dos limites nela traçados (Constituição, art. 68, caput e §§). De uso bastante raro, apenas duas leis delegadas foram promulgadas após a Constituição de 1988 (Leis Delegadas no 12, de 7 de agosto de 1992 e no 13, 27 de agosto de 1992). 4. Medida Provisória Definição Medida Provisória é ato normativo com força de lei que pode ser editado pelo Presidente da República em caso de relevância e urgência. Tal medida deve ser submetida de imediato à deliberação do Congresso Nacional. As medidas provisórias perdem a eficácia desde a edição se não forem convertidas em leino prazo de 60 dias, prorrogável por mais 60. Neste caso, o Congresso Nacional deverá disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas decorrentes da medida provisória. Se tal disciplina não for feita no prazo de 60 dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante a vigência da medida provisória conservar-se-ão por ela regidas. 5. Decreto Legislativo Definição Decretos Legislativos são atos destinados a regular matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional (Constituição, art. 49) que tenham efeitos externos a ele. Objeto Objeto do Decreto Legislativo são as matérias enunciadas no art. 49 da Constituição, verbis: “Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I – resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; 6. Decreto Definição Decretos são atos administrativos da competência exclusiva do Chefe do Executivo, destinados a prover situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo expresso ou implícito, na lei. 3. Esta é a definição clássica, a qual, no entanto, é inaplicável aos decretos autônomos, tratados adiante. 6.1. Decretos Singulares Os decretos podem conter regras singulares ou concretas (v. g., decretos de nomeação, de aposentadoria, de abertura de crédito, de desapropriação, de cessão de uso de imóvel, de indulto de perda de nacionalidade, etc.). 6.2. Decretos Regulamentares Os decretos regulamentares são atos normativos subordinados ou secundários. 6.3. Decretos Autônomos Com a Emenda Constitucional no 32, de 11 de setembro de 2001, introduziu-se no ordenamento pátrio ato normativo conhecido doutrinariamente como decreto autônomo, i. é., decreto que decorre diretamente da Constituição, possuindo efeitos análogos ao de uma lei ordinária. 7. Portaria Definição e Objeto É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência. 8. Apostila Definição e Finalidade Apostila é a averbação, feita abaixo dos textos ou no verso de decretos e portarias pessoais (nomeação, promoção, ascensão, transferência, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução, remoção, exoneração, demissão, dispensa, disponibilidade e aposentadoria), para que seja corrigida flagrante inexatidão material do texto original (erro na grafia de nomes próprios, lapso na especificação de datas, etc.), desde que essa correção não venha a alterar a substância do ato já publicado. Hierarquia das leis: Abaixo da constituição federal que é absoluta, temos: Legislação federal: i. Leis complementares; ii. Leis delegadas; iii. Leis ordinárias Legislação estaduais : i. Leis complementares; ii. Leis especiais; iii. Leis ordinárias. Legislação municipal: i. Leis complementares; ii. Leis ordinárias. Capacidade civil: Incapacidade absoluta: agente incapaz é contado do 0 aos 16 anos incompleto, ou seja, não é responsável juridicamente pelos seus atos. Relativamente incapaz: indivíduos com 16 anos completos e menores de 18, podendo considerar além desses os viciados em tóxicos, pessoas com deficiência mental, ou pródigos. Podem exercer algumas das atividades civis, porem acompanhados dos pais, caso contrário o ato praticado pode ser nulo ou anulável. Absolutamente capaz: todo cidadão maior de 18 ou emancipado, aptos a praticar todos os atos da vida civil, desde que não seja ilícito, sem necessidade de serem representados.
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