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Modelo de Peças (Revisão Ciminal Habeas Corpus ROC) – OAB 2011.1

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OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 1 
 
Modelo de Peças – OAB 2011.1 – Direito Penal 2ª Fase 
Revisão Criminal 
1. Estrutura da Revisão Criminal. 
 
Endereçamento: 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
ESTADO DE_________________ 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 
DA ____ REGIÃO (Crimes da Competência da Justiça Federal) 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA 
 
Identificação 
 
(Fazer parágrafo – regra dos dois dedos) Nome, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da 
Cédula de Identidade número _______________, expedida pela ________________inscrito no Cadastro 
de Pessoa Física do Ministério da Fazenda sob o número ____________________, residência e 
domicílio, por seu advogado abaixo assinado, conforme procuração anexa a este instrumento, vem 
oferecer 
REVISÃO CRIMINAL 
com fundamento no Art. 621 (indicar inciso correspondente), do Código de Processo Penal, não se 
conformando com a sentença________________(indicar o tipo da sentença), já transitada em julgado, 
conforme certidão em anexo, pelas razões de fato e direito a seguir expostas. 
 
1. Dos Fatos. 
Falar os pontos principais dos fatos que ensejam a interposição da revisão criminal. 
No final dos fatos, é para, sem pular linhas, fazer um parágrafo com o seguinte teor: 
“ A respeitável decisão proferida merece ser rescindida pelos motivos de fato e direito a seguir 
aduzidos. ” 
2. Do Direito. 
Fale inicialmente qual foi o equívoco cometido pelo juiz para depois mencionar o direito 
aplicado ao caso concreto que será o fundamento da Revisão Criminal. 
 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 2 
 
3. Do Pedido. 
 
Deve-se fazer o pedido pleiteando o deferimento do pedido revisional e a reforma da decisão 
(indicando qual é o tipo de reforma que se quer nos termos do Art. 626 do CPP – absolvição; 
desclassificação; diminuição da pena; anulação da sentença.) 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Comarca, data 
Advogado, OAB 
 
2. Caso Prático resolvido. 
Pedro foi condenado, sem sede de primeiro grau, pelo crime de estupro em concurso material com o 
crime de atentado violento ao pudor em 20/01/2009, antes do advento da Lei nº 12.015/ 2009, 
praticando o crime contra a mesma vítima e na mesma circunstancia fática, tendo a decisão penal 
transitado em julgado. 
Na qualidade de advogado contratado por Pedro apresente a medida processual cabível para 
impugnar a decisão. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
ESTADO DE_________________ 
Pedro, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da Cédula de Identidade número 
_______________, expedida pela ________________inscrito no Cadastro de Pessoa Física do Ministério 
da Fazenda sob o número ____________________, residência e domicílio, por seu advogado abaixo 
assinado, conforme procuração anexa a este instrumento, vem oferecer 
REVISÃO CRIMINAL 
com fundamento no Art. 621, III, do Código de Processo Penal, não se conformando com a sentença 
condenatória já transitada em julgado, conforme certidão em anexo, pelas razões de fato e direito a 
seguir expostas. 
 
1. Dos Fatos. 
O recorrente foi condenado, em sede de primeiro grau, pelo crime de estupro em 
concurso material com o crime de atentado violento ao pudor em 20/01/2009, antes do advento da Lei 
nº 12.015/ 2009, praticando o crime contra a mesma vítima e na mesma circunstancia fática, tendo a 
decisão penal transitado em julgado. 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 3 
 
 A respeitável decisão proferida merece ser rescindida pelos motivos de fato e direito a 
seguir aduzidos. 
2. Do Direito. 
Conforme se depreende da sentença condenatória o recorrente foi definitivamente 
condenado em sede de primeiro grau, pelo crime de estupro em concurso material com o crime de 
atentado violento ao pudor em 20/01/2009, ou seja, antes do advento da Lei nº 12.015/ 2009 que 
trouxe novas disposições sobre os crimes contra a dignidade sexual de ordem mais favorável ao 
recorrente. 
Ora, antes da Lei nº 12.015/ 2009 existiam dois crimes distintos, o crime de estupro e o 
crime de atentado violento ao pudor previstos, respectivamente, nos Art. 213 e 214 do Código Penal. 
Entretanto, atualmente, após o surgimento da referida lei, o cometimento do crime de estupro e do 
antigo atentado violento ao pudor, contra a mesma vítima e nas mesmas circunstancias fáticas 
passaram a ser um crime único. 
Ou seja, houve a fusão do crime de atentado violento ao pudor no crime de estupro, 
existindo tão somente a figura do estupro. Desta forma, aquele que constranger alguém, mediante 
violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique 
outro ato libidinoso, comete apenas o crime de estupro, não havendo que se falar em aplicação do 
concurso material de crimes. 
Assim sendo, como houve uma lei penal posterior mais benéfica ao acusado, nos termos 
do Art. 2º, parágrafo único do Código Penal, deverá haver a sua retroatividade para diminuir a pena do 
recorrente, tendo em vista que lei nova passou a ser mais benéfica e tem que retroagir para beneficiar o 
réu. 
3. Do Pedido. 
Diante do exposto, requer-se o deferimento do pedido revisional e a reforma da decisão 
para diminuir a pena do recorrente, nos termos do Art. 626 do Código de Processo Penal. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Comarca, data 
Advogado, OAB 
 
 
 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Habeas Corpus 
 
1. Estrutura do Habeas Corpus. 
 
Endereçamento: 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE 
_______________________ ( Coator = delegado de polícia estadual) 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA 
DE_______________________ ( Coator = delegado de polícia estadual nos crimes de menor potencial 
ofensivo) 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ____ VARA CRIMINAL DA SECÇÃO JUDICIÁRIA DE 
_______________________ (Coator = delegado de polícia federal) 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL FEDERAL DA SECÇÃO 
JUDICIÁRIA DE _______________________ (Coator = delegado de polícia federal nos crimes de menor 
potencial ofensivo) 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA 
COMARCA DE _______________________ (Crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados)EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ____ VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA SECÇÃO 
JUDICIÁRIA DE _______________________( Crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados da 
Competência da Justiça Federal) 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
ESTADO DE_________________ (Coator = Juiz de Primeiro Grau Estadual ou Ministério Público 
Estadual) 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO COLÉGIO RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL 
CRIMINAL DA COMARCA DE_________________( Coator = Juizado Especial Estadual  Colégio 
Recursal Estadual.) 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 5 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DA TURMA RECURSAL DO JUIZADO ESPECIAL 
FEDERAL CRIMINAL DA SECÇÃO JUDICIÁRIA DA COMARCA DE_________________( Coator = Juizado 
Especial Federal  Turma Recursal Federal.) 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 
(Coator = Juiz de Primeiro Grau Federal ou Ministério Público Federal) 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL FEDERAL. 
(Coator = Pessoa com prerrogativa de foro no STJ ou Tribunal sujeito a jurisdição do STJ, Art. 105, I, c), 
CF) 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA. 
(Coator = Tribunal Superior OU Paciente = pessoa com prerrogativa de foro no STF OU Coator ou 
Paciente = autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo 
Tribunal Federal OU Se trate de crime sujeito a jurisdição em uma única instância no STF Art. 102, d) e 
i), CF) 
Identificação 
 
(Fazer parágrafo – regra dos dois dedos) Nome do impetrante, advogado, conforme procuração anexa a 
este instrumento, vem, com fundamento no Art. 5º, LXVII da Constituição Federal e artigo Art. 647 e 
648( (indicar o inciso correspondente) do Código de Processo Penal impetrar a presente ordem de 
HABEAS CORPUS 
contra, nome da autoridade coatora, em favor de nome do paciente, nacionalidade, estado civil, 
profissão, portador da Cédula de Identidade número _______________, expedida pela 
________________inscrito no Cadastro de Pessoa Física do Ministério da Fazenda sob o número 
____________________, residência e domicílio, pelas razões de fato e direito a seguir expostas: 
 
1. Dos Fatos. 
Falar os pontos principais dos fatos que ensejam a interposição do habeas corpus. 
2. Do Direito. 
Fale inicialmente qual foi a coação ilegal cometida pela autoridade coatora para depois 
mencionar o direito aplicado ao caso concreto que será o fundamento ao habeas corpus. 
 
3. Do Pedido. 
 
Deve-se fazer o pedido requerendo a concessão da ordem de habeas corpus com fundamento 
na coação ilegal sofrida (podendo ser por exemplo: anulação do processo, decretação de extinção de 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
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punibilidade, relaxamento da prisão em flagrante, revogação da prisão preventiva, expedição de alvará 
de soltura, arbitramento de fiança e expedição do alvará de soltura). 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Comarca, data 
Advogado, OAB 
 
2. Caso prático resolvido. 
 
Robson, famoso empresário do ramo hoteleiro da cidade H foi denunciado pela prática do 
crime de omitir informação às autoridades fazendárias para suprimir tributo estadual devido (Art. 1º, 
inciso I, da lei 8.137/1990). Robson impugnou administrativamente o lançamento do tributo, tendo 
em vista que no seu entender este não ocorreu. O juiz criminal da 5ª Vara Criminal da Comarca X 
recebeu a denúncia e citou o réu para apresentar defesa, alegando a independência da via judicial 
frente a administrativa. 
Em face da situação hipotética, na qualidade de advogado contratado por Robson, apresente a 
medida processual mais rápida para impugnar a decisão do magistrado. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
ESTADO DE_________________ 
 
Nome do impetrante, advogado, conforme procuração anexa a este instrumento, vem, 
com fundamento no Art. 5º, LXVII da Constituição Federal e artigo Art. 647 e 648, I, do Código de 
Processo Penal impetrar a presente ordem de 
HABEAS CORPUS 
contra o Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 5ª Vara Criminal da Comarca X , em favor de 
Robson, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da Cédula de Identidade número 
_______________, expedida pela ________________inscrito no Cadastro de Pessoa Física do Ministério 
da Fazenda sob o número ____________________, residência e domicílio, pelas razões de fato e direito 
a seguir expostas: 
 
1. Dos Fatos. 
O paciente é um famoso empresário do ramo hoteleiro da cidade H e foi denunciado 
pela suposta prática do crime contra a Ordem Tributária de omitir informação às autoridades 
fazendárias para suprimir tributo estadual devido (Art. 1º, inciso I, da lei 8.137/1990). 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 7 
 
O paciente impugnou administrativamente o lançamento do tributo, tendo em vista que 
no seu entender este não ocorreu. O juiz criminal da 5ª Vara Criminal da Comarca X, autoridade coatora, 
de forma equivocada, recebeu a denúncia e citou o réu para apresentar defesa, alegando a 
independência da via judicial frente a administrativa. 
2. Do Direito. 
Conforme se depreende da narração dos fatos agiu de forma equivocada a autoridade 
coatora ao ter recebido a denúncia. Como é sabido, via de regra existe a independência das esfera 
judicial e da esfera administrativa, entretanto, existem ressalvas que ora são trazidas pela própria lei e 
ora pela jurisprudência pátria. 
No caso em concreto existe uma visível coação ilegal contra o paciente, uma vez que 
não se tipifica crime material contra a ordem tributária de omitir informação a autoridade fazendária 
estadual para suprimir tributo devido, previsto no Art. 1º, inciso I, da lei 8.137/1990, antes do 
lançamento definitivo do tributo, nos temor da Súmula Vinculante N. 24 do STF. 
Ora como ainda não houve, no presente caso, o lançamento definitivo do tributo, tendo 
em vista que ainda existe um processo administrativo pendente, não há como se tipificar o crime acima 
referido, havendo uma coação ilegal por falta de justa causa, pois o motivo que ensejou o recebimento 
da denúncia é ilegítimo, nos termos do Art. 647 e 648, I, do Código de Processo Penal. 
3. Do Pedido. 
Desta forma, requer-se a concessão da presente ordem de habeas corpus para que seja 
anulado o recebimento da denúncia e decretar a extinção do processo em face da visível coação ilegal 
sofrida pelo paciente. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Comarca, data 
Advogado, OAB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 GeovaneMoraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recurso Ordinário Constitucional (ROC) 
 
1. Estrutura do ROC para o STF ou STJ. 
1.1 Petição de interposição. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA (ou TSE, TST E STM - Regra Geral – ROC para o STF) 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
ESTADO DE_________________(ou TJDFT - Regra Geral – ROC para o STJ) 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 
(Crimes da Competência da Justiça Federal – ROC para o STJ) 
HABEAS CORPUS No__________________________(ROC para o STF ou STJ) 
ou 
PROCESSO No_______________________________(Crime Político – ROC para o STF) 
 
 
 
 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 9 
 
(Nome do Recorrente), já qualificado nos autos do processo que lhe move o Ministério 
Público (ou já qualificado nos autos do Habeas Corpus n.), às fls.___________, por seu advogado 
formalmente constituído que esta subscreve, vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, 
inconformado com a respeitável sentença de _________________, (ou inconformado com a respeitável 
decisão denegatória de Habeas Corpus) conforme fls._________________, interpor tempestivamente o 
presente 
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 
com fundamento no Art. 102, II, (indicar a alínea a) ou b)) ou Art. 105, II, a) da Constituição Federal. 
 
Requer que, após o recebimento destas, com as razões inclusas (na prova elas serão 
feitas juntas), ouvida a parte contrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Superior Tribunal 
Federal (ou Superior Tribunal de Justiça), onde serão processados e provido o presente recurso. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Comarca, data 
Advogado, OAB 
1.2 Razões ou Contrarrazões. 
 
Endereçamento: 
Razões (ou Contrarrazões) do Recurso Ordinário Constitucional 
Paciente: ____________________ (Habeas Corpus) 
Impetrante:__________________ (Habeas Corpus) 
Habeas Corpus n._______________ 
 Ou 
Razões (ou Contrarrazões) do Recurso Ordinário Constitucional 
Recorrente:_____________________( Hipótese de Crime Político) 
Recorrido: ____________________ (MP - ação penal pública – Hipótese de Crime Político) 
Processo n._______________ 
 
Egrégio Superior Tribunal Federal ( ou Superior Tribunal de Justiça) 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 10 
 
Colendo Tribunal 
Ínclitos Ministros 
 
1. Dos Fatos. 
Falar os pontos principais dos fatos que ensejam a interposição do ROC. 
No final dos fatos, é para, sem pular linhas, fazer um parágrafo com o seguinte teor: 
“ A respeitável decisão proferida merece ser reformada pelos motivos de fato e direito a 
seguir aduzidos. ” 
2. Do Direito. 
Fale inicialmente qual foi o equívoco cometido pelo juiz para depois mencionar o direito 
aplicado ao caso concreto que será o fundamento do ROC. 
 
3. Do Pedido. 
 
Deve-se fazer o pedido pleiteando o provimento do recurso para tornar sem efeito a decisão 
que denegou o Habeas Corpus (ou pedir a reforma da decisão no caso de crime político) e conceder a 
ordem. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Comarca, data 
Advogado, OAB 
2. Caso Prático resolvido. 
Romero, brasileiro, solteiro, residente e domiciliado na Rua W, no Rio de Janeiro, foi preso em 
flagrante delito pela prática de roubo, tendo em vista que por volta das 20.00h subtraiu, mediante o 
emprego de violência, um celular no valor de R$ 1.000 (mil) reais da vítima Rafaela. 
O réu foi preso em flagrante e, posteriormente, foi decretada a sua prisão preventiva pelo juiz 
da 10ª Vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, com base na gravidade em abstrato do crime de 
roubo. 
Inconformado com a decretação da prisão preventiva, o réu impetrou, através de advogado 
constituído, Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, alegando que o 
fundamento da preventiva não era válido e que era réu primário e tinha bons antecedentes, devendo 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 11 
 
responder o processo em liberdade. O Tribunal denegou a ordem com base nos mesmos fundamentos 
do juízo a quo. 
 
Considerando a situação hipotética acima, na qualidade de advogado contratado por Romero, redija a 
peça cabível, para impugnar a decisão do Tribunal. 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 
HABEAS CORPUS No__________________________ 
 
 
 
 
Romero, já qualificado nos autos do Habeas Corpus n.______, às fls.___________, por 
seu advogado formalmente constituído que esta subscreve, vêm, respeitosamente, à presença de Vossa 
Excelência, inconformado com a respeitável decisão denegatória de Habeas Corpus conforme 
fls._________________, interpor tempestivamente o presente 
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL 
com fundamento no Art. 105, II, a) da Constituição Federal. 
 
Requer que, após o recebimento destas, com as razões inclusas, ouvida a parte 
contrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Superior Tribunal de Justiça, onde serão 
processados e provido o presente recurso. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Rio de Janeiro, data 
Advogado, OAB 
 
Razões do Recurso Ordinário Constitucional 
Paciente: Romero 
Impetrante: Advogado 
Habeas Corpus n._______________ 
 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
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Egrégio Superior Tribunal de Justiça 
Colendo Tribunal 
Ínclitos Ministros 
 
1. Dos Fatos. 
O paciente foi preso em flagrante delito pela prática de roubo, tendo em vista que por volta das 
20.00h teria subtraído, mediante o emprego de violência, um celular no valor de R$ 1.000 (mil) reais da 
vítima Rafaela, sendo preso em flagrante e tendo sido decretada a sua prisão preventiva pelo juiz da 10ª 
Vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, com base na gravidade em abstrato do crime de roubo. 
Inconformado com a decretação da prisão preventiva, houve a impetração de Habeas Corpus 
perante o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, alegando que o fundamento da preventiva 
não era válido e que era réu primário e tinha bons antecedentes, devendo responder o processo em 
liberdade, entretanto, o Egrégio Tribunal de Justiça denegou a ordem com base nos mesmos 
fundamentos do juízo a quo. 
A respeitável decisão proferida merece ser reformada pelos motivosde fato e direito a seguir 
aduzidos. 
2. Do Direito. 
O paciente teve a sua prisão preventiva decretada com base na gravidade em abstrato do crime 
de roubo, o que não é admitido pelo ordenamento jurídico pátrio, razão pela qual ingressou com uma 
ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que 
equivocadamente denegou a ordem, razão pela qual é cabível o presente Recurso Ordinário 
Constitucional. 
Como é sabido, para haver a decretação da prisão preventiva, nos termos do Art. 312 e 313 do 
Código de Processo Penal são necessários dois pressupostos (prova da existência do crime e indício 
suficiente de autoria), ao menos um fundamento (garantia da ordem pública, da ordem econômica, por 
conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal) e uma condição de 
admissibilidade (crimes dolosos punidos com reclusão; crimes dolosos punidos com detenção, quando 
se apurar que o indiciado é vadio ou, havendo dúvida sobre a sua identidade, não fornecer ou não 
indicar elementos para esclarecê-la; se o réu tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença 
transitada em julgado, em um período de cinco anos; se o crime envolver violência doméstica e familiar 
contra a mulher, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência) 
Ora, no presente caso, colendo Tribunal, não estão presentes nenhum dos fundamentos para a 
decretação preventiva, tendo em vista que inexiste qualquer perigo a ordem pública e econômica, pois 
não existe receio de que o paciente, se solto, volte a delinqüir, não oferecendo periculosidade social, 
sendo, inclusive, réu primário e tendo bons antecedentes. 
OAB 2011.1 - 2ª FASE PENAL 
 Direito Penal 
 Geovane Moraes 
 
Complexo de Ensino Renato Saraiva | www.renatosaraiva.com.br | (81) 3035 0105 13 
 
Além disso, não há fundamento para a decretação da preventiva por conveniência da instrução 
criminal, pois inexistem indícios de que o paciente, se solto, venha a impedir a busca da verdade real e 
obstar a instrução processual. 
Por fim, não há fundamento para a decretação da preventiva para assegurar a aplicação da lei 
penal, pois inexiste receio de que o paciente, se solto, venha a evadir-se do distrito da culpa. 
Logo, não estão presentes nenhum dos fundamentos da prisão preventiva, valendo ressaltar 
que a gravidade em abstrato do crime de roubo não é fundamento para a decretação da prisão 
preventiva, pois não está previsto expressamente no Art. 312 do Código de Processo Penal, conforme 
entendimento consolidado do próprio Superior Tribunal de Justiça e do Superior Tribunal Federal. 
3. Do Pedido. 
Diante do exposto, pleiteia-se o provimento do recurso para tornar sem efeito a decisão que 
denegou o Habeas Corpus e conceder a ordem. 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
 
Rio de Janeiro, data 
Advogado, OAB

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