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Protozoa: Filo Apicomplexa EDUARDO REIS Classificação dos Seres Vivos Subreino Protozoa Filo Apicomplexa Apicomplexa Plasmodium Malária Toxoplasma Toxoplasmose Plasmodium Malária Epidemiologia da Malária • 198 milhões de casos registrados em 2013 • 216 milhões de casos em 2016 • 3,4 bilhões são expostas anualmente • 1,2 bilhões estão sob alto risco de contrair a doença • Brasil 143.161 casos foram registrados em 2015 vs 129.251 casos em 2016 Epidemiologia da Malária 116 países Epidemiologia da Malária Agente Etiológico • Filo Apicomplexa – Família Plasmodiidae • Gênero Plasmodium • 150 espécies de parasitas causadores de malária em vertebrados. • Parasitas do Homem – Plasmodium falciparum – P. vivax – P. malariae – P. ovale. Ciclo Biológico • Hospedeiro vertebrado – Humano • Hospedeiro invertebrado – Inseto Transmissão • Mosquitos do gênero Anopheles – Anopheles darlingi – Anopheles aquasalis – Anopheles albitarsis – Anopheles cruzii – Anopheles bellator • Primatas não-humanos podem funcionar como reservatórios de P. malariae Morfologia Merozoíto Esporozoíto Possuem um complexo apical formado por organelas conhecidas como roptrias e micronemas, diretamente envolvidas no processo de interiorização celular. Patogenia • Apenas o ciclo eritrocítico assexuado é responsável pelas manifestações clínicas e patologia da malária. Patogenia • Os possíveis mecanismos determinantes das diferentes formas clínicas da doença baseiam-se, fundamentalmente, na interação dos seguintes fenômenos patogênicos: – Destruição dos eritrócitos parasitados; • Anemia – Toxicidade resultante da liberação de citocinas; • Febre, mal-estar, lesão endotelial, hipoglicemia, produção de NO e coma. Patogenia – Seqüestro dos eritrócitos parasitados na rede capilar, no caso específico do P. falciparum; • Citoaderência, obstrução da microcirculação – Lesão capilar por deposição de imunocomplexos, no caso do P malariae • Deposição de imunocomplexos, lesão glomerular Quadro clínico • Período de incubação – Varia de 9-40 dias dependendo da espécie de malária • Sintomas – Mal-estar – Cefaléia – Cansaço – Mialgia Quadro clínico • Ataque paroxístico agúdo (acesso malárico) – Sudorese e Calafrio – Febre – Desfervecência – Sudorese e fraqueza – Bem estar • Febre periódica (48 e 72 horas) Malária não complicada • Acessos Maláricos • Debilidade física • Náuseas e vômitos • Palidez • Baço palpável • Malária crônica – Volumosa esplenomegalia, hepatomegalia, anemia, leucopenia e plaquetopenia. Malária complicada e grave • Malária cerebral • Insuficiência renal aguda • Edema pulmonar agudo • Hipoglicemia • Icterícia • Hemoglobinuria Diagnóstico • Diagnóstico clínico – Sempre pensar na possibilidade da doença quando em áreas endêmicas. • Diagnóstico laboratorial – Método da gota espessa – Esfregaço sanguíneo – Teste rápido – PCR Morfologia das formas sanguíneas P. falciparum Morfologia das formas sanguíneas P. vivax Morfologia das formas sanguíneas P. malarie Teste rápido de malária Proteína PfHPR – 2, pHDL Tratamento • Cloroquina, Primaquina, Mefloquina. • Interromper a esquizogonia sanguínea e as formas latentes do parasita. • Esquema de tratamento – Gravidade da doença – Espécie de plasmódio – Idade de Paciente – História de exposição anterior a infecção – Susceptibilidade dos parasitos – Custo dos medicamentos Profilaxia • Medidas de proteção individual – Uso de repelentes, mosquiteiros e telas • Quimioterapia – Pouco recomendado – Diagnóstico e tratamento precoce • Medidas coletivas – Medidas de Combate ao Vetor Adulto – Medidas de Combate às Larvas – Medidas de Saneamento Básico – Medidas para Melhorar as Condições de Vida Profilaxia • Vacinação • Vacinas que poderiam induzir mecanismos capazes de diminuir ou mesmo bloquear os efeitos do parasito e da doença no homem.