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Fenômenos de Transporte 1 AULAS 01 E 02 DISCIPLINA: Fenômenos de Transporte PROFESSOR: André Guimarães Ferreira REFERÊNCIAS 1. Fox, et. al. Introdução à Mecânica dos Fluidos. 2. Incropera, et. al. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. 3. Moran et. al. Intodução à Engenharia de Sistemas Térmicos. 4. Notas de aula e apostila de exercícios. AVALIAÇÃO: Prova 1 (25pts): 22/10/2014 Prova 2 (25pts): 13/11/2014 Prova 3 (25pts): 11/12/2014 Prova 4 (25pts): 28/01/2015 Substitutiva: 04/02/2015 Exame Especial: 09/02/2015 - Frequência/assiduidade/substitutiva/horário da aula. A) MECÂNICA DOS FLUIDOS DEFINIÇÃO DE FLUIDO Fluido é a substância que se deforma continuamente sob a ação de um esforço (tensão) tangencial, não importando quão diminuto seja este esforço. Tensão normal x tangencial. = Ft / A (cisalhamento) = FN/A (normal ou pressão) Fluidos: Líquidos x Gases SISTEMAS DE UNIDADES Sistema Internacional de Unidades. (SI) 4 unidades básicas e demais derivadas. Unidades Básicas Grandezas Básicas segundo (s) Tempo [t] kilograma (kg) Massa [m] metro (m) Comprimento [L] Kelvin (K) Temperatura [T] Fatores Multiplicativos de Unidades Transformação de Sub-unidades para Unidades mmmcmcmcmcm 2223 1010101111 363 101 mcm CONVERSÃO DE UNIDADES HIPÓTESE DO CONTÍNUO Fluido: conjunto de moléculas em constante movimentação. m/ Se for de dimensões moleculares, apresenta flutuações no tempo e no espaço. Para dimensões estudadas, utiliza-se a hipótese do contínuo, onde todas as propriedades podem ser descritas como: ),,,( tzyxf PROPRIEDADES TERMODINÂMICAS PRESSÃO (P) É a tensão normal sobre uma partícula fluida. Diferenças de pressão geram geralmente os escoamentos. Unidades: Pa (N/m2), kgf/cm2, psi (lbf/in2), psf (lbf/ft2), atm, bar, mmHg, mca. TEMPERATURA (T) É a medida do nível de energia interna do fluido. Quantifica quente e frio. T geram transferência de calor. Lei 0 da Termodinâmica: 2 substâncias com diferentes T em contato, atingem equilíbrio térmico. DENSIDADE () Massa específica de um fluido. m [kg/m3] Relação de estado: relaciona com P e T. GASES PERFEITOS TR P gás gás , onde gás gás M RR K.kmol/JR 8314 Ar: T P ar .287 LÍQUIDOS )(),( TfTPf Comportamento tabelado nos apêndices do Fox. ENERGIA DE UM SISTEMA pcu EEEE Energia Interna: ),(. PTfuumE iiu 1212 TTcuu Vii Energia Cinética: 2 2 1 mVEc Energia Potencial: mghE p DEMAIS PROPRIEDADES Volume específico m v [m 3/ kg] Entalpia: 1212 TTchhPvuh pi Calor específico à pressão constante: cP Calor específico à volume constante: cv MÉTODOS DE ANÁLISE DE FLUIDOS Sistema: certa quantidade fixa e definida de matéria. Volume de controle: região volumétrica arbitrária do espaço através do qual o fluido escoa. Fox: 1.1; 1.2; 1.3; 1.4; 1.5; 1.6; 2.1 Moran: 2.1; 2.2; 2.3; 2.4; 2.5; 3.1; 4.1; 4.2; 4.3; 4.5 Fenômenos de Transporte 2 AULAS 03 E 04 EQUILÍBRIO COM A FRONTEIRA Partícula Fluida: elemento fluido de dimensões diferenciais. Condição de Não Deslizamento: u=0 e v=0. Condição de Impermeabilidade: w=0. Condição de Equilíbrio térmico: Lei Zero da Termodinâmica. PROPRIEDADES DIFUSIVAS Viscosidade (): propriedade difusiva de transporte de quantidade de movimento linear. Condutividade Térmica (k): propriedade difusiva de transporte de energia. VISCOSIDADE DINÂMICA () Indicação da dificuldade de um fluido em escoar. Partícula fluida em contato com superfície: parada Surgimento de tensões tangenciais (). Definição de = FT/A (comparar com P) Cisalhamento entre as partículas fluidas: escoamento. Viscosidade: dificuldade em cisalhar. Partículas com velocidades diferentes. {u(y)} Cisalhamento: perda de carga (<P) Conversão: Epotencial em Calor Campo tensorial de tensões. Tabela CNTP: apostila de exercícios FLUIDOS NEWTONIANOS Apresentam uma relação proporcional entre a tensão de cisalhamento () e o gradiente de velocidades (du/dy). dy du sm kg m s s mkgs m N sm mPadeunidade . . 222 Viscosidade Cinemática (): s m2 Variações da viscosidade: )(),( TfTPf T eT líquidogás 1 Exemplo: aquecendo mel, ou óleo (flui mais fácil) FLUIDOS NÃO-NEWTONIANOS 1 Newtonianonão dy du Pseudoplásticos: maioria dos não-newtonianos. du/dy. Exemplos suspensões coloidais, polpa de papel em água, soluções de polímeros. Dilatantes: suspensões de amido e areia. du/dy. Plástico Bingham: suspensões de argila, lama e creme dental. Newtoniano 2: maior inclinação, maior viscosidade. CAMADA LIMITE Fluido viscoso: formação da camada limite. Camada Limite: - região do escoamento afetada pela parede. - u<0,99U - fora da sub-camada: diminui e u aumenta com y. Sub-camada viscosa: - próxima da parede; - perfil linear de V u =ay+b - du/dy=a e b velocidade da placa inferior - dy du constante = a Corrente livre: - u constante (U>u>0,99U) - =0. - Região não afetada pela parede. ESCOAMENTO ENTRE PLACAS Problema clássico de escoamento entre placas planas com velocidades diferentes (e constantes). Espaçamento entre placas pequeno: sub-camada viscosa u(y) = ay+b. Fluido Newtoniano: dy du F=1N, A=1m2, h=0,001m, u=1m/s. Fox: 2.3 e 2.4 Moran: 12.1; 14.8 Fenômenos de Transporte 3 AULAS 05 E 06 CAMPO DE VELOCIDADES (V: u, v e w) Partícula Fluida: volume infinitesimal de massa fluida. Velocidade instantânea de um fluido em um ponto P é a velocidade do centro de gravidade da partícula fluida que envolve o ponto em questão. Coordenadas cartesianas: ),,,( tzyxfV kwjviuV ˆˆˆ ktzyxwjtzyxvitzyxuV ˆ,,,ˆ,,,ˆ,,, Escoamentos: Expressos em outros sistemas de coordenadas. Classificação Uni- , Bi- ou Tridimensionais. iˆz/y4x5V 2 (3D) kˆx1jˆxiˆx3V 3 (1D) CLASSIFICAÇÃO DE ESCOAMENTOS PERMANENTES X TRANSIENTES Permanente: quando o escoamento não apresenta variação de nenhuma propriedade com o tempo. Transiente: o escoamento apresenta variação de uma ou mais propriedades com o tempo. VISCOSOS X INVÍSCIDOS Escoamentos Invíscidos (ideais): 0. Simplifica modelos e permite soluções. No entanto, estas soluções se afastam da realidade. Escoamentos viscosos são aqueles que apresentam viscosidade. COMPRESSÍVEIS X INCOMPRESSÍVEIS Incompressíveis: não varia com P. Compressíveis: varia com P. Líquidos: incompressíveis. Exceção: golpe de aríete. (prédios) Gases: no entanto só são compressíveis a altas velocidades. O número de Mach (M): adimensional que relaciona a velocidade média do escoamento (V ) e a velocidade do som no fluido analisado (Vsom). somV VM M > 0,3 Compressível M 0,3 Incompressível VELOCIDADE DO ESCOAMENTO Subsônicos (M<1); Supersônicos (M>1); Sônicos (M=1) FRONTEIRAS DO ESCOAMENTO Internos: completamente confinados por paredes (dutos) Externos: todos os outros casos. LAMINAR X TURBULENTO Laminar: - estrutura suave - cisalhamento em camadas (lâminas) - não apresenta misturação de camadas - pequenas velocidades - forças viscosas significativas - perfil parabólicos de velocidades em tubos. Turbulento: - movimentação caótica - Transiente e Tridimensional - Presença de recirculações(turbilhões) - Aumento de difusividade e misturação - Perfil achatado de V em tubos - Forças de inércia preponderam sobre viscosas - Grandes velocidades TENSÃO SUPERFICIAL Um líquido confinado com superfície livre forma interface com um gás ou outro líquido. Moléculas mais profundas repelem as outras, devido ao arranjo fechado. Moléculas superficiais são menos densas e atraem as outras. Como metade das moléculas vizinhas da película superficial está faltando, é observado o efeito de tensão superficial. O contato deste líquido com um sólido pode gerar diferentes ângulos de contato. O ângulo de contato de mercúrio com vidro é de aproximadamente 130º, enquanto que com a água é de aproximadamente 0o. Fox: 2.2, 2.5, 2.6 EXERCÍCIO 1) Um eixo maciço de =5cm gira com rotação constante de n=120rpm, dentro de um mancal. Sabendo que a folga entre o mancal e o eixo é de 0,2mm, lubrificada por óleo (=0,29kg/ms) e que o comprimento de 15cm de eixo em contato com o mancal, determine o torque de frenagem do eixo pelo lubrificante. sradn /4 60 1202 60 2 smmsradu /314,0 2 05,0/4 2 Hipótese: sub-camada viscosa byayu Mancal: y=0 b = 0 Eixo: y=0,0002m u=0,314m/s 00002,0/314,0 masm 18,1570 0002,0 /314,0 sa dy du m sma Fluido Newtoniano: 18,1570.29,0 ssPa dy du Pa5,455 (para todo o óleo) Área de contato: cilindro LA 202356,015,005,0 mmmA Força tangencial: NmPaAFT 73,1002356,05,455 2 Torque: NmmNFT T 268,0025,073,102 Fenômenos de Transporte 4 AULAS 07 E 08 VAZÃO A vazão volumétrica ( ) é definida como o volume de fluido que escoa por uma área, por unidade de tempo. A.V dAVdAnVAdV n .. A vazão mássica ( m ) é definida como a massa de fluido que escoa por uma área, por unidade de tempo. dAVAdVm n . mm A.V.m Onde 4 RA 2 2 PERFIS DE VELOCIDADE EM TUBOS O escoamento em tubos a partir de uma distância da entrada torna-se unidimensional. Perfil: V das partículas com mesmo valor de x e diferentes r. Escoamentos Laminares: perfil parabólico 2 máx R r1U)r(uondeiˆ.uV Escoamentos Turbulentos: perfil achatado n máx R r1U)r(u n é determinado empiricamente. Um valor usual é de 7 1 . VELOCIDADE MÉDIA EM DUTOS Sabemos que V = u(r) î {tubos} perfilmédia mm A AdVAV ível)incompress,1(1 DdAu A V A Tubos: 2R.A e rdr2dA R drru R V 02 .2 Laminares: V2U máx ou 2 máxUV Turbulento: 23 .2 2 nn UV máx e VU máx 22,1 DESENVOLVIMENTO DE PERFIS DE V EM TUBOS Equações Empíricas: Laminar Re..06,0 LamL Turbulento .80TurbL NÚMERO DE REYNOLDS VRe (Adimensional: Inércia x viscosas) 1s.m/kg s.m/kg s.m/kg ms/mm/kgRe 3 )(10000Re )(10000Re2300 )(2300Re Turbulento Transição narLam PRESSÃO: ESTÁTICA, DINÂMICA E ESTAGNAÇÃO A pressão estática é a pressão absoluta termodinâmica. Seria medida por um instrumento movendo-se com o escoamento. Pode ser medida em uma tomada de pressão (orifício com eixo perpendicular à parede). Longe da parede ou em curvas: utilizar sonda com orifícios de pressão estática. A pressão de estagnação é obtida quando o escoamento é desacelerado até velocidade nula. Desprezando diferenças de elevação: 22 2 11 2 22 VPVP 2 2 1VPP estáticaestag A pressão dinâmica é o termo de energia cinética da equação de pressão de estagnação: 2 2 1VPdin Tubo de Pitot (cálculo através da pressão dinâmica): Fox: 6.3.3 (Pressões Estática,...), 7.5, 8., 8.1, 8.3, 8.5 Moran: 12.4.2; 14.1; 14.2; 14.3; 14.4 Fenômenos de Transporte 5 AULAS 09 E 10 EXERCÍCIOS 1) Uma placa de 1m2 move-se para a direita com velocidade de 2m/s. Uma placa inferior de mesmo tamanho, separada por uma película de 5mm de um líquido com =1,5Pa.s, move-se para a esquerda com velocidade de 1m/s. Calcule as forças tangenciais atuantes nas placas e a distância da placa inferior em que o fluido fica parado. u(y)=a.y+b b=-1m/s (placa inferior) 1600 005,0 /1/2 s m smsm dy dua u(y) = 600y-1 fluido parado: u(ho) = 600.ho-1=0 mm s smho 67,1600 /1 1 PassPa dy du 900600.5,1 1 NmPaAFt 9001900 2 Desenho do perfil e das forças. 2) Calcule u2 e h. Sistema glicerina: 2 incógnitas Sistema água: 1 incógnita. Solução Água: Pa m N A Ft OH 502 100 22 12 2 000.50.001,0 50 s sPa Pa dy du dy du OH OH 250000 uyyu Ponto: y=0,0001m u1=8m/s 2 1 0001,050000/8 umssm 2/5/8 usmsm smu /32 Balanço na Placa: Velocidade constante a=0 0Fx ANAFx GOH 200 2 NmPaNAA OHG 2025020 2 2 Pa m NN G 602 20100 2 Solução Glicerina: 140 .5,1 60 s sPa Pa dy du dy du G G 040 yyu Ponto: y=h u=u2=3m/s hsm 40/3 h=0,075m 3) Um escoamento de água em uma tubulação de =2cm sofre expansão para =12cm. Considerando os escoamentos desenvolvidos nos trechos, determine a velocidade máxima após a expansão, sabendo que antes da expansão esta velocidade vale 0,72m/s. Trecho 1 (antes da expansão): Hipótese de escoamento laminar smuV máx /36,0 2 1 1 2300186.7 /001,0 02,0/36,0/998 Re 3 mskg msmmkgV Hipótese falsa Hipótese de escoamento é turbulento smsmUV máx /588,0 22,1 /72,0 22,11 4 3 10737.11 /001,0 02,0/588,0/998Re mskg msmmkgV Hipótese verdadeira smV /588,01 skgmsmmkgm /1844,002,0 4 ./588,0./998 231 Continuidade: skgmm /1844,012 s/m, m,.m/kg s/kg,V 01630 120 4 998 18440 23 2 23001956 /001,0 12,0/0163,0/998Re 3 22 2 mskg msmmkgV Laminar smVumáx /0163,022 12 Logo: smumáx /0326,02 Fenômenos de Transporte 6 AULAS 11 E 12 ANÁLISE DIFERENCIAL Balanços em um volume de controle de dimensões infinitesimais dxdydz. Conservação da Massa: 0 z w y v x u t Operador gradiente: k z j y i x ˆˆˆ 0. V t Conservação da Quantidade de Movimento Linear: Aceleração da partícula: local aceleraçãoconvectivaaceleraçãopartículada aceleração p t V z Vw y Vv x Vu Dt VDa Derivada substantiva: “D” Direção x: 2 2 2 2 2 2 z u y u x u x Pg z uw y uv x uu t u x 2 2 2 2 2 2 z u y u x u x Pg Dt Du x Direção y: 2 2 2 2 2 2 z v y v x v y Pg Dt Dv y Direção z: 2 2 2 2 2 2 z w y w x w z Pg Dt Dw z EQUAÇÃO DE EULER Desprezando efeitos viscosos, chaga-se à Equação de Euler: Pg Dt VD EQUAÇÃO DE BERNOULLI Equação de Energia para volume de controle: entraentra12 QWEE Onde zgV 2 1umE 2i Logo, entraprodii QWzgVumzgVum 1 2 1112 2 222 2 1 2 1 Mas, eixoPprod WWW eixoprod W PPmW 12 entraeixoii QW PPmzgVumzgVum 21 1 2 1112 2 222 2 1 2 1 Continuidade: 21 mmm Incompressíveis: m Q m WPP zgVuzgVu entraeixoii 21 1 2 112 2 22 2 1 2 1 Ou m Q uu m W zgV P zgV P entraeixo 211 2 1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 Significado: 12 PP : diferença de energia potencial de pressão 22 2 1 2 2 VV : diferença de energia cinética 12 zzg : diferença de energia potencial m W eixo : trabalho de eixo produzido ao sistema (Bomba<0) m Q euu entraii 21 : energia interna e calor fornecido 1212 TTcuu Vii A equação de Bernoulli foi deduzida para analisar trechos de escoamento invíscidos sem máquinas de fluxo e sem variações térmicas. Por isto, os termos de trabalho de eixo e de calor específico da equação da energia são removidos. A equação de Bernoulli é dada então por constzgVPzgVP 1 2 1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 CUIDADOS NA APLICAÇÃO DE BERNOULLI A equação de Bernoulli não é indicada para: - Aumento brusco de seção ( brusco de P); - Escoamentos em ressaltos (turbilhonamento); - Máquinas de fluxo; - Gases compressíveis; - Escoamentos sujeitos à mudança de temperatura. Fox: 5.1.1, 5.3.1, 5.4.1, 5.4.2, 5.4.3, 6.1, 6.3.5, 6.4 Moran: 12.4; 12.5 Fenômenos de Transporte 7 AULAS 13 E 14 BERNOULLI 1 2 1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 zgV P zgV P CASOS CLÁSSICOS Dois Circuitos bomba. Cuidados: escolha adequada dos 2 pontos em que será aplicado Bernoulli. VENTURI 1 2 1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 zgVPzgVP (D1>D2 P1>P2 V1<V2) 12 zz 21 12 2 2 2 1 2 1 VPVP 212 1 2 2 2 PPVV Continuidade: 1122 AVAV 2 11 2 22 DVDV 2 2 2 1 12 D DVV 4 2 4 12 1 2 2 D DVV Bernoulli: 212 14 2 4 12 1 2 PPV D DV 21 4 2 4 12 1 21 PP D DV 1/ 2 4 2 4 1 212 1 DD PPV 1/ 2 4 2 4 1 21 1 DD PPV Como, 4 2 1 1 DV 41/ 2 21 4 2 4 1 21 D DD PP Fox: 6.3.4 (Aplicações), 8.10 Moran: 12.6; 12.9; 14.7 EXERCÍCIO 1) Determine o diâmetro de saída do bocal. Escoamento de H2O com 3kg/s, h=2m, P1=180kPa, Patm=92kPa e 1=5cm. 4 ... 2 111 VAVm sm mmkg skgmV /531,1 05,0/998 /344 232 1 1 Bernoulli: 1 2 11 2 2 22 22 zg VP zg VP Dados: z1=0; z2=2m; P1=180kPa; P2=92kPa; V1=1,531m/s 2 2 121 2 2 22 zgVPPV 22 22 2 /735,6928066,9 2 531,1 998 92000180000 2 sm V smVsmV /81,11/47,139 2 222 2 4 ... 2 2 22221 VAVmm smmkg skg V m /81,11./998 /34 . 4 3 2 1 2 cm8,12 2) Determine a altura máxima que uma bomba de 100W consegue recalcar água em uma tubulação de diâmetro constante. O escoamento de H2O com 1kg/s, Po=60kPa e Patm=92kPa. Bomba: m w zgV P zgV P eixo oo o 21 2 1 1 2 1 2 1 Dados: Vo=V1; e zo=z1 Logo: skg Wmkg Pa m w PP eixoo /1 100/998 60000 3 1 PaP 1598001 Tubulação: 1 2 1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 zgVPzgVP Dados: V2=V1; z2=h; z1=0; P2=Patm g PP h P hg P atmatm 11 m g PP h atm 93,6 8066,9998 920001598001 Fenômenos de Transporte 8 AULAS 15 E 16 EXERCÍCIOS 1) Um escoamento de 1kg/s de água em um tubo de =1cm desce a altura de 3m e sofre expansão para uma seção retangular de 4cm x 2cm. Calcule a pressão nesta nova seção, sabendo que a pressão na entrada é de 92kPa. Solução: sm mmkg skgmV /76,12 01,0/998 /144 2321 s/m, m,m,m/kg s/kg hb mV 2531 040020998 1 32 1 2 1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 zgVPzgVP Dados: z1=3m; z2=0m 1222112 2 1 zgVVPP 1 2 2 2 112 2 1 zgVVPP mP 38066,9253,176,12 2 199892000 222 PaP 2017982 2) Calcule a potência de eixo da bomba. Saiba que a vazão mássica de água é de 2kg/s e que o diâmetro da tubulação vale 2cm. Patm=92kPa. Numeração correta dos pontos. Tubulação: sm mmkg skgmV /38,6 02,0/998 /244 232 Aspiração: 1 2 1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 zgVPzgVP Dados: V1=0m/s; V2=6,38m/s; z1=0m; z2=2m; P1= Patm 2 2 212 2 zgVPP 2 2 2 2 2 zg V PP atm mP 28066,9 2 38,699892000 2 2 PaP 2,521212 Recalque: 3 2 3 3 4 2 4 4 2 1 2 1 zgVPzgVP Dados: V4=6,38m/s; V3=6,38m/s; z3=2m; z4=12m; P4= Patm 34 43 zgzg PP 343 zzgPP atm mmsmmkgkPaP 212/8066,9/99892000 233 PaP 1898703 Bomba: m w zgV P zgV P eixo 2 2 2 2 3 2 3 3 2 1 2 1 Mesmas cotas e velocidades 32 PPmweixo 3/998 1898702,52121/2 mkg Paskgweixo Wweixo 276 Desafio: Calcule a vazão mássica e a velocidade média da água nas tubulações desta instalação, se for instalada uma bomba de 200W. Fenômenos de Transporte 9 AULAS 17 E 18 LEIS DE CONSERVAÇÃO PARA SISTEMAS A) Conservação da Massa Por definição: 0 sistemadt dm sistemasistema ddmm Msistema B) Segunda Lei de Newton sistema ext dt PdF Quantidade de movimento linear: sistemasistema dVdmVP Msistema C) Conservação da Energia sistemadt dEWQ sistemasistema dedmeE Msistema gzVue i 2 2 RELAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES Extensiva: N e Intensiva: TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS Método de conversão de análise de sistema para volume de controle. Serve para volumes fixos, movendo ou se deformando. Análise na forma integral: resultados médios. AdVd tdt dN SCC sist sistdt dN taxa de variação de uma propriedade extensiva do sistema. dt C taxa de variação da propriedade extensiva dentro do volume de controle. AdVSC taxa líquida de fluxo da propriedade extensiva através da superfície de controle. PRODUTO ESCALAR AdV . O vetor dA será normal à área da superfície de controle, apontando externamente ao volume de controle Dica: escolher a superfície de controle mais adequada. CONSERVAÇÃO DA MASSA N=m; =1 SCC sist AdVd tdt dm SCC AdVd t 0 Casos especiais Regime permanente: SC AdV 0 Escoamento incompressível: SC AdV t 0 Fox: 4.1; 4.2; 4.3 Moran: 5.1 EXERCÍCIO 1) Para escoamento permanente, invíscido de água, determine V2. Solução: SC AdV 0 4 43 32 21 10 AAAA AdVAdVAdVAdV Lembrando a convenção de sinais: 43112 2 mAVAdV A 02832,0998624,5602,0 4 0488,3998 222 AV smAVskgAV /10746,2/405,27 322222 Produto escalar negativo: fluxo entrando. Vetor para cima. smjjsmV /ˆ0,14ˆ 4/05,0 /10746,2 2 32 2 Fenômenos de Transporte 10 AULAS 19 E 20 EXERCÍCIOS 1) Um tanque com =0,05m3 possui ar a P=800kPa e T=15oC. No instante inicial (t=0s) o ar começa a escapar por uma válvula com velocidade uniforme V1=311m/s e 1=6,13kg/m3, através de uma área de 65mm2. Determine a taxa de variação da densidade do ar, no instante inicial. Solução: SCC AdVd t 0 Em t=0s =constante. Portanto: 0 1 AC AdVdt 0111 AV t Volume constante: 111 AV t A Eq. é válida para todos os instantes, inclusive t=0s: 0 111 0 tt AV t 3 263 0 05,0 1065/311/13,6 m msmmkg t t smkg t t 3 0 /48,2 2) Um escoamento incompressível permanente de ar sobre uma placa plana possui =1,24kg/m3, u=30m/s, =0,005m. Calcule m2, sabendo que a largura da placa é w=0,5m. iyyuVeiuV ˆ2ˆ 2 31 Solução: Regime permanente: SC AdV 0 3 32 21 10 AAA AdVAdVAdV 113 32 2 AVAdVAdV AA Incompressível 113 2 2 2 AVAd yyum A 110 2 2 2 AVwdy yyum 11 0 2 32 2 3 AVyywum y y 112 32 2 3 AVwum 112 3 AVwum wuwum 3 2 2 3 5,0/30005,0/24,1 3 3 2 msmmmkgwum skgm /031,02 (saindo do C) 3) Água escoa em regime permanente através de um tubo de comprimento L e de raio R=3in. Calcule a velocidade uniforme na entrada U1 se a distribuição de velocidades na saída é dada por 2 2 1 R rUu máx onde Umáx=10ft/s Solução: Regime permanente: SC AdV 0 2 21 10 AA AdVAdV 22 RAerdrdA R máx rdrR rURU 0 2 2 2 1 210 R máx rdrR rURU 0 2 2 2 1 12 R máx rdrR rURU 0 2 2 2 1 12 R máx drR rrURU 0 2 3 2 1 2 R máx R rrURU 0 2 42 2 1 42 2 2 42 2 1 42 2 R RRURU máx 4 2 42 2 222 2 1 RURRURU máxmáx 2 2 2 1 RU RU máx 2 /10 21 sftUU máx sftU /51 Fenômenos de Transporte 11 AULAS 21 E 22 CONSERVAÇÃO DA VARIAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO LINEAR Propriedades: VPN Equação integral: SCC sist AdVVdV tdt Pd Da 2ª Lei de Newton: sistema extext dt VdmFamF Sistema: massa constante sistema ext dt VmdF Momentum linear: VmP sistema ext dt PdF Logo: SCCext AdVVdV t F SBext FFF Forças de corpo: CB dgF Forças de superfície: AS dAPF Decompondo a equação integral nos três eixos cartesianos: SCCBxSx AdVudu t FF SCCBySy AdVvdv t FF SCCBzSz AdVwdw t FF Fox: 4.4 Moran: 12.2; 12.3 EXERCÍCIO 1) Um escoamento permanente de água é dirigido contra uma placa plana. Determine a força que o escoamento exerce sobre a placa. A1=0,01m2 e V1=15i m/s Solução: SCCBxSx AdVudu t FF Regime permanente e ausência de forças de corpo horizontais: SCSx AdVuF Balanço de forças externas horizontais: Rx reação da placa ao escoamento xatmxatmSx RAPRAPF Logo 3 32 21 1 AAAx AdVuAdVuAdVuR Como u2=u3=0m/s (apesar de m2 e m3 0) 1 1Ax AdVuR Assumindo perfil uniforme de velocidades 111 AuuRx Sinal positivo devido à direção de u1 e negativo de fluxo entrando 2231 2 1 01,0/15/998 msmmkgAuRx NRx 5,2245 Analisando o vetor: NiRx ˆ5,2245 Pela terceira lei de Newton (ação e reação), a força que o escoamento exerce na placa é igual e contrária ao que a placa exerce no escoamento (Rx). Portanto: NiFescoamento ˆ5,2245 Fenômenos de Transporte 12 AULAS 23 e 24 EXERCÍCIOS 1) Determine a leitura da balança, sabendo que o recipiente possui Wr =22,2411N, A1=A2=A3=0,00929m2, At=0,0929m2, h=0,57912m, V1=1,524m/s. Hipóteses: escoamento incompressível, permanente, com perfil uniforme de velocidades. Solução: A equação da conservação da massa permitiria calcular as velocidades 2 e 3, que deverão ter a mesma magnitude e sentidos opostos. Conservação do momentum linear: SCCBySy AdVvdv t FF Regime permanente: SCBySy AdVvFF yyatmatmSy RRAPAPF gmWF OHrBy 2 321 AAASC AdVvAdVvAdVvAdVv Perfis uniformes de velocidade: 333222111 AuvAuvAvvAdVvSC Mas v2=v3=0, logo001 2 1 AvAdVvSC Finalmente: 1 2 12 AvRgmW yOHr gmWAvR OHry 21 2 1 gWAvR ry 1 2 1 hgAWAvR try 1 2 1 223 223 /8066,957912,00929,0/998 2411,22 00929,0/524,1/998 smmmmkg N msmmkgRy NRy 32,570 Em termos vetoriais: NjRy ˆ32,570 Já a força igual e contrária realizada sobre a balança: NjFy ˆ32,570 2) Escoamento de água ocorre por um cotovelo redutor. P1=221kPa, P2=101,3kPa, V2=-16jm/s, A1=0,01m2, A2=0,0025m2. Determine as resultantes atuantes sobre o bocal horizontal. Hipótese: perfil uniforme de velocidade, regime permanente, escoamento incompressível. Solução: Continuidade em regime permanente: SC AdV 0 2 21 10 AA AdVAdV 22110 AVAV 22112211 AVAVAVAV s/m m, m,s/m A AVV 4 010 0025016 2 2 1 2 21 Momentum linear x em regime permanente: SCBxSx AdVuFF Bocal horizontal 0 BxF '2 22'1 11 AASx AdVuAdVuF Como u2=0: '1 11ASx AdVuF Anulando forças atmosféricas idêntica dos dois lados externos: 111111 AuuRAPAP xatm 1111 2 1 APAPAuR atmx 2111 uPPAR atmx 22 4.99822100010130001,0 3 smmkgx PaPamR NiRNR xx ˆ13571357 Momentum linear y em regime permanente: SCBySy AdVvFF Bocal horizontal 0 ByF '2 22'1 11 AASy AdVvAdVvF Como v1=0: '2 22ASy AdVvF Anulando forças atmosféricas idêntica dos dois lados externos: 2 2 2222 AvAvvRy 22 0025,016998 3 mR smm kg y NjRNR yy ˆ7,6387,638 Fenômenos de Transporte 13 AULAS 25 e 26 CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Propriedades: eEN Equação integral: SCC sist AdVede tdt dE Para um sistema: WQ dt dE sistema Onde o trabalho produzido pelo sistema é positivo. Portanto SCC AdVede t WQ Entretanto, o trabalho produzido pode ser decomposto em outrostocisalhamenpressãoeixo WWWWW Escolhendo SC com V // a dA: 0tocisalhamenW Desprezando também outras fontes de trabalho Logo: SCCpressãoeixo AdVede t WWQ Mas SCSCpressão AdV.PAdV PW Então SCCeixo AdVpede t WQ Mas a energia pode ser decomposta em gzVue i 2 2 SC i C ieixo AdVgzVpu dgzVu t WQ 2 2 2 2 No caso de líquidos (incompressíveis) a equação em regime permanente permite deduzir facilmente a equação de Bernoulli. No caso de gases, pode ser interessante em muitos problemas utilizar as relações termodinâmicas: 1212 TTchhPvuh pi Neste caso, a equação da energia em regime permanente se torna SCeixo AdVgzVhWQ 2 2 Fox: 4.8 Moran: 5.2; 5.3 EXERCÍCIO 1) Um compressor aspira o escoamento de ar com vazão de 0,1kg/s através de uma abertura de 1=10cm e descarrega em um tubo de 2=2cm conecatado a um tanque de armazenamento. Para uma potência de 6hp, determine o calor liberado, se na entrada T1=30oC e P1=92kPa e na saída T2=60oC e P2=300kPa. Hipóteses: regime permanente, perfis uniformes de velocidade, gás ideal, z1=z2. Solução: Conservação da massa permanente: SC AdV 0 2 221 110 AA AdVAdV Perfis uniformes: 2221110 AVAV 222111 AVAVm 3 1 1 1 /057,115,303287 92000 .287 mkg K Pa T P smm A mV /126,12 1,0057,1 1,044 22 1111 1 3 2 2 2 /1376,315,333287 300000 .287 mkg K Pa T P smmV /45,101 02,01376,3 1,044 22 22 2 Conservação da energia em regime permanente para gás: SCeixo AdVgzVhWQ 2 2 Desprezando variação de Ep 2 22 2 2 21 11 2 1 1 22 AAeixo AdVVhAdVVhWQ 2 2 2 21 2 1 1 22 mVhmVhWQ eixo eixoW VVhhmQ 2 2 1 2 2 12 eixoP W VVTTcmQ 2 2 1 2 2 12 kWhpWeixo 474,46 4474 2 126,1245,101306010041,0 22 Q WQ 955 Fenômenos de Transporte 14 AULAS 27 e 28 EXERCÍCIO 1) Ar na condição padrão entra em um compressor a 75m/s, 101,3kPa e 15oC e sai à pressão e temperatura de 200kPa e 345K, respectivamente, e com velocidade V=125m/s. A vazão em massa é 1kg/s. A água de refrigeração que circula em volta da carcaça do compressor remove 18kJ/kg de ar. Determine a potência requerida pelo compressor. Hipóteses: regime permanente, perfis uniformes de velocidade, gás ideal, z1=z2. Solução: Conservação da massa permanente: SC AdV 0 Perfis uniformes: 2221110 AVAV 222111 AVAVm 3 1 1 1 /225,115,288287 101300 .287 mkg K Pa T P 3 2 2 2 /02,2345287 200000 .287 mkg K Pa T P Em regime permanente para gases: SCeixo AdVgzVhWQ 2 2 Desprezando variação de Ep 2 22 2 2 21 11 2 1 1 22 AAeixo AdVVhAdVVhWQ 2 2 2 21 2 1 1 22 mVhmVhWQ eixo 2 2 1 2 2 12 VVhhmQWeixo 2 2 1 2 2 12 VVTTcmQW Peixo kW s kg kg kJmqQ 18118 2 75125152883451004118000 22 ,Weixo kWWeixo 80 DÚVIDAS SOBRE EXERCÍCIOS DA PROVA AULAS 29 e 30 1ª Prova (25 pontos) Fenômenos de Transporte 15 AULAS 31 e 32 FLUIDOESTÁTICA Fluidos em repouso. Definição de fluido: se deforma sob ação de esforço tangencial. Conclusão: fluido parado está sujeito apenas a esforços normais. Fluido em repouso: corpo rígido. Propriedades novas: Peso específico (): = .g e Densidade relativa (D): D = /H2O LEI DE PASCAL A Lei de Pascal estabelece que a pressão aplicada em um ponto de um fluido em repouso transmite-se integralmente a todos os pontos do fluido. TEOREMA DE STEVIN Realizando um balanço de forças em um elemento fluido infinitesimal em repouso g dz dP dy dP dx dP .,0,0 Líquidos (incompressíveis) .. constg dz dP sup inf sup inf . h h P P dzgdP infsupsupinf . hhgPP Gases Perfeitos (compressíveis): g RT Pg dz dP . sup inf sup inf 1 h h P P dz RT gdP P infsupinfsup lnln hhRT gPP infsup sup infln hh RT g P P infsup.supinf hh RT g ePP Pequenos h: supinf PP PRESSÃO ABSOLUTA E RELATIVA Apressão é uma grandeza que necessita de um valor de referência para ser expressa. Pressão absoluta: em relação ao vácuo. Pressão relativa (manométrica ou Pg): em relação a Patm. Patm=101,3 kPa (nível do mar) atmabsg PPP CNTP Patm 101,3kPa; T=15oC (nível do mar) BH Patm 92 kPa (840m) Patm = f (Altitude, T, ) MANOMETRIA Utiliza como princípio físico a diferença de pressão entre pontos de uma coluna líquida em alturas diferentes. A) Tanque de Decantação Metodologia: nomear interface e álgebra. 2112 . zzgPP O {1} 32223 . zzgPP OH {2} 4334 . zzgPP G {3} 5445 . zzgPP Hg {4} Somando as equações de {1} a {4} 5443 3222115 .. .. zzgzzg zzgzzgPP HgG OHO Formato Padrão. Determinar Px. B) Manômetro Simples de Coluna Objetivo: medir pressão em A. P1 é a mesma em ambos os lados. 121 .. zzgPzzgP liqatmAAA Manipulando, 121 .. zzgzzgPP liqAAatmA Caso o fluido A seja um gás, a equação se reduz a 12. zzgPP liqatmA {gases a pequenas alturas: isobáricos} BARÔMETRO DE MERCÚRIO {Medidor de Patm} 0supinf vácuoatm PPePP infsup. hhgPP Hgvácuoatm hgP Hgatm .. (761 mm de Hg atmosfera padrão) Fox: 3.1; 3.2; 3.3; 3.4 Moran: 11.1; 11.2; 11.3; 11.4 Fenômenos de Transporte 16 AULAS 33 e 34 APLICAÇÕES 1) Determine a pressão no ponto “o” do mecanismo abaixo, supondo que o atrito entre o bloco e a parede é desprezível. Solução: Aplicando a 2a Lei de Newton na direção z, no bloco, FZ = 0 0. APAPW Óleoatm gmW . atmÓleo PA MP atmÓleo PA gmP . 101300 1,0 8066,9.100 ÓleoP kPaPÓleo 1,111 Pelo teorema de Stevin: infsupÓleosupinf hhg.PP h.g.PP ÓleoÓleoo 2,0.8066,9.891111100Po kPa85,112Po atmoog PPP kPa55,11Pog 2) Determine uma equação para calcular a pressão manométrica PAg (reservatório A) em função das alturas das colunas (hn), das densidades dos fluidos (fluidos) e da aceleração da gravidade (g). Solução: A partir da equação: infsupfluidosupinf hhg.PP 2oalcoolA1 hhg.PP 32glicerina12 hhg.PP 2hhg.PP 35Hgatm2 Logo 35Hgatm32glicerina1 hhg.Phhg.P Substituindo P1 35Hgatm32glicerina2oalcoolA hhg.Phhg.hhg.P 32glicerina2oalcool35HgatmA hhg.hhg.hhg.PP 32glicerina2oalcool35HgatmA hhg.hhg.hhg.PP 32glicerina2oalcool35HggA hhg.hhg.hhg.P ]hhhhhh[gP 23glicerina02alcool35HggA 3) Determine a diferença de pressão entre os pontos B e C do escoamento de água. Solução: infsupsupinf . hhgPP Portanto, 12 .. hgPP OHAB (1) 2.. hgPP HgDA (2) 3212 . hhhgPP OHDC Ou melhor: 3212 . hhhgPP OHCD (3) Substituindo (2) em (1): 122 .... hghgPP OHHgDB 122 .... hghgPP OHHgDB Substituindo (3) nesta última equação: 1223212 ..... hghghhhgPP OHHgOHCB 1223212 ..... hghghhhgPP OHHgOHCB 1223212 ..... hghghhhgPP OHHgOHCB 2232 ... hghhgPP HgOHCB Fenômenos de Transporte 17 AULAS 35 E 36 EMPUXO HIDROSTÁTICO Sólido dentro de um líquido: Se o corpo ficar completamente submerso: Princípios: CORPO=LÍQUIDO DESLOCADO LCLC mmgmgmEW . LCCLCCLC mm Corpo boiando: CORPO SUBMERSO=LÍQUIDO DESLOCADO LÍQUIDOCORPO FORÇAS RESULTANTES EM PLACAS VERTICAIS A força resultante (FR) que o líquido exerce sobre a placa pode ser calculada por: A atmatm A R AdPFeAPdF O vetor área é normal à superfície. FR possui mesma direção e sentido oposto ao da área. Pela equação da hidrostática (assumindo h=-z) g dh dP . Solução: hgPP atm .. Portanto, A atmR AdhgPF .. Analisando efeitos atmosféricos externo, a resultante total é A atmRTot AhdgFFF .. Em caso de superfície não articulada, a reação normal horizontal necessária para mantê-la fixa é TotX FR Além disso, é interessante observar que FR não atua no centro geométrico da área, pois a força não é uniformemente distribuída. Portanto, para placas verticais, a posição vertical de atuação de FR, denominada h’ é dada por AR dAhP F h ..1' Sendo assim, para superfícies articuladas é necessário um balanço de momentum. Na articulação: 0 oM Fox: 3.5; 3.6 Moran: 11.5; 11.6 EXERCÍCIO 1) Determine a força resultante total sobre a comporta. Solução: A atmR AdhgPF .. Varredura: h: Ho até Ho+H iwdhAdeiwHA ˆ.ˆ. Portanto: HHo Ho atmR wdhihgPF ˆ.. HHo Ho atm HHo Ho atmR h ghPwidhhgPwiF 2.2 .ˆ..ˆ 22. 2 .ˆ HoHHogHoHHoPwiF atmR HoHHgHPwiF atmR .2.2 .ˆ 2 mmmmPamiF s m m kg R 2.3.23.2 8066,9.998 3.1013005ˆ 2 23 ikNFR ˆ3,2033 mmPawHPAdPF atm A atmatm 53101300.. ikNFatm ˆ5,1519 ikNFFF atmRTot ˆ8,513 2) Se a comporta acima é articulada na parte inferior, calcule F1, para mantê-la fechada. LFHFFM RHatmo 120 Mas, L=H+Ho-h’ HHo Ho atm RA atm R dhwghhP F dAhghP F h .1.1' 2 HoH Ho atm R hghP F wh 3 2 32 ' 3322 32 ' HoHHogHoHHo P F wh atm R 332 3 2 2 ' HoHHogHHoH P F wh atm R 332 232 3 8066,9.9982.3.23 2 101300 2033300 5'h mmmmh'-HoHL3,554mh' 4458,1554,323 Portanto H FLF F H atmR 2 1 kN m mkNmkNF 2,220 3 5,15,15194458,13,2033 1 Fenômenos de Transporte 18 AULAS 37 e 38 ESCOAMENTOS REAIS EM TUBOS Bernoulli despreza perda de carga. Para que exista qualquer escoamento é necessário que ele vença esta perda de carga. EQUAÇÃO DA ENERGIA PARA TUBOS m Quu m W zgVPzgVP entra ii eixo 21 1 2 1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 Problema: perfil real de Velocidades não é uniforme. Solução: fator de correção de Ec m Quu m W zgVPzgVP entra ii eixo 21 1 2 1 1 2 2 2 2 22 22 22 VmVmEc . Logo, 2 3 Vm dAV A 0,2lam e 06,1turb Não existe trabalho de eixo ao longo de uma tubulação. Então: m/Quu entra2i1i : diferença entre a energia mecânica de entrada e saída da tubulação. Representa: conversão irreversível de energia em forma de calor. (perda de carga total: hT) 2 2 222 1 2 111 22 zgVPzgVPhT hT possui unidades de m2/s2 [L2/t2]. hT x m : potência (W) dissipada na forma de calor. PERDA DE CARGA TOTAL LCT hhh Perda de carga contínua (hC), devido ao atrito do escoamento com as paredes ao longo detubulação. Perda de carga local (hL), devido à perda de pressão pelo atrito do escoamento com acessórios e conexões. PERDA DE CARGA CONTÍNUA 2 VLfh 2 C Fator de atrito: Re,eff Onde e é a rugosidade da tubulação (m). Escoamento Laminar Re < 2300, Re 64fLam Escoamento Turbulento Re >10 000, 2 9,0o Re 74,5 7,3 /elog25,0f 2 5,0 o Turb f.Re 51,2 7,3 /elog2f Regime de Transição 2300 < Re < 10 000 Não modelável. ÁBACO DE MOODY Conjunto de gráficos. Permite avaliar f graficamente, em função de Re e de e/. RUGOSIDADE DE TUBOS (e) PERDAS DE CARGA LOCAIS Para alguns acessórios existem valores tabelados de k e para outros de Le/. Observadas todas as perdas localizadas: 2 VLefkh 2 L PERDAS DE ENTRADA E SAÍDA Saída: expansão brusca. 0,1ksaída (submersa) e 0ksaída (jato livre) PERDAS EM EXPANSÕES E CONTRAÇÕES AR é a relação entre as áreas de seção. PERDAS EM VÁLVULAS E CONEXÕES Válvulas: posição completamente aberta. Fox: 8.6; 8.7; 8.8 Moran: 14.5 Fenômenos de Transporte 19 AULAS 39 E 40 EXERCÍCIOS 1) Calcule a perda de carga na tubulação de PVC e LH, de forma que a vazão de água seja 1kg/s. (Patm=92kPa) sm m mVAVm m kg s kg /19,3 02,0998 1.44 2 3 22222 smV /01 (tanque) 63662 0010 020193998 3 ms kg s m m kg , m,,VRe (turbulento) z1=7m; z2=0m; P1=P2=Patm=92000Pa Equação da Energia para escoamentos reais: 2 2 222 1 2 111 22 zgVPzgVPhT 22 2 1 2 22 1 VzgVzghT 2 22 2 25632 193061 780669 s m, ,, m,h s m s m T Fator de atrito (PVC tubo liso, e=0): 2 90 2 90 63662 745250745 73 250 ,,o ,log, Re , , /elog,f 01970,fo 2 50 512 73 2 , of.Re , , /elogf 01980 0197063662 5122 2 50 ,,. ,logf , Perdas Localizadas: Entrada borda viva: k=0,5; saída jato livre: k=0; Válvula gaveta: Le/=8; Cotovelo 90o: Le/=30. 2 2VLefkhL 22 2 409 2 193 30280198050 s/m, , ,,h s m L Equação de perda de carga: LTCLCT hhhhhh 22 2 2 2 2 85534092563 s/m,,,h smsmC Perda contínua: 22 22 VLLfVLfh VHC m,m ,, ,.m,.L Vf hL s m s m V C H 77319301980 855302022 2 2 2 2 1) Calcule a potência da bomba operando com tubulação de =5cm feita em aço (e=46m), de forma que a vazão de água seja 1kg/s. (Patm=92kPa) s/m, m, .mV m kg s kg 510 050998 144 2 3 2 25465 0010 050510998 3 ms kg s m m kg , m,,VRe s/m,VVes/mVV 5100 2341 m,z;m,zz;mz 58500 4321 2 90 6 25465 745 73 0501046250 ,o , , m,/mlog,f 02670,fo 2 50 6 0267025465 512 73 05010462 ,,. , , m,/mlogf 02650,f Perdas Localizadas: Entrada reentrante: k=0,78; saída submersa: k=1; Válvula globo: Le/=340; Cotovelo 90o: Le/=30; válvula pé com crivo guiado: Le/=420. 2 510 340303420026501780 2 s m L , ,,h 22163 s/m,hL Contínua: 2 510 050 215050802650 2 s m C , m, mmm,m,m,h 228270 s/m,hC 22993 s/m,hhh LCT Energia: m W zg VP zg VP h eixoT 4 2 444 1 2 111 22 m Wzg.P.g.Ph eixoatmatmT 4 2 4 2 1 2 0 0 2 0 Teixo hzgmW 4 222 99358806691 smsmskgeixo ,m,,W W,Weixo 387 a) Calcular P2 (aspiração). b) Calcular P2 se bomba está instalada na saída da tubulação, uma vez que aposição da bomba não altera a potência. Fenômenos de Transporte 20 AULAS 41 E 42 EXERCÍCIOS 1) Calcule a potência da bomba operando com tubulação de =2cm feita em aço (e=46m), de forma que a vazão de água seja 1kg/s. (Patm=92kPa) s/m, m, .mV m kg s kg 1893 020998 144 2 3 2 63662 0010 0201893998 3 ms kg s m m kg , m,,VRe (turbulento) s/m,VVes/mVV 18930 3241 m,z;m,zz;mz 58500 3321 2 90 6 63662 745 73 0201046250 ,o , , m,/mlog,f 02690,fo 2 50 6 0269063662 512 73 02010462 ,,. , , m,/mlogf 02660,f Perdas Localizadas: Entrada reentrante: k=0,78; saída submersa: k=1; Válvula globo: Le/=340; Cotovelo 90o: Le/=30; válvula pé com crivo guiado: Le/=420. 2 1893 340303420026601780 2 s m L , ,,h 2202124 s/m,hL Contínua: 2 1893 020 215050802660 2 s m C , m, mmm,m,m,h 221581 s/m,hC 2218205 s/m,hhh LCT Energia: m W zg VP zg VP h eixoT 4 2 444 1 2 111 22 m Wzg.P.g.Ph eixoatmatmT 4 2 4 2 1 2 0 0 2 0 Teixo hzgmW 4 222 1820558806691 smsmskgeixo ,m,,W W,Weixo 5288 Em relação ao exercício da última aula: 2,5x V6,25x Weixo3,3x 2) Refaça o problema, dividindo-o em 3 partes (aspiração, recalque e bomba). Substitua a água por óleo. Utilize =5cm. Solução: s/m, m, .mV m kg s kg 5720 050891 144 2 3 2 8187 290 0505720891 3 , , m,,VRe ms kg s m m kg (laminar) s/m,VVes/mVV 57200 2341 m,z;m,zz;mz 58500 3321 72890 8187 6464 , ,Re f Aspiração Perdas Localizadas: Entrada reentrante: k=0,78; Cotovelo 90o: Le/=30; válvula pé com crivo guiado: Le/=420. 22 2 7153 2 5720 30142072890780 sm s m LA , , ,,h Contínua: 2 2 2 764 2 5720 050 1505072890 sm s m C , , m, mm,m,,h A 224758 s/m,hhh LACATA 2 2 222 1 2 111 22 zgVPzgVPhTA 2 2 2 2 zgVhPP TAatm 5,0.8066,9 2 572,0247,5889192000 2 2P PaP 352432 Recalque Perdas Localizadas: saída submersa: k=1; Válvula globo: Le/=340; Cotovelo 90o: Le/=30. 22 2 7947 2 5720 302340728901 sm s m LR , , ,h Contínua: 2 2 2 8523 2 5720 050 2872890 sm s m CR ,, m, mm,h 22771 s/m,hhh LRCRTR 4 2 444 3 2 333 22 zgVPzgVPhTR 2 2 343 VzzghPP TRatm 2 572,028.8066,97,7189192000 2 3P PaP 2254953 Bomba: WPaPPmW m kgs kg eixo 214891 225495352431 3 32 Desafio: verificar P2, para =2cm. Fenômenos de Transporte 21 AULAS 43 E 44 EXERCÍCIOS 1) Uma bomba, com Weixo= -500W, bombeia água através de uma tubulação lisa (e=0) Determine a vazão mássica. Patm=92kPa e =5cm. Perda Localizada: Entrada borda viva: k=0,5; saída submersa: k=1; Válvula gaveta: Le/=8; Cotovelo 90o: Le/=30. 2 3048150 2Vf,hL 22 64750 VfV,hL Perda Contínua: 22 380 2050 82208 VfV m, mmmmfhC 22 444750 VfV,hhh LCT m W zg VP zg VP h eixoT 2 2 222 1 2 111 22 Dados: P1=P2=Patm; z1=3m; z2=9m; V1=V2=0m/s TeixoeixoT hzzgmWm W zzgh 1221 Teixo hzzg VW 12 2 4 Teixo hzzgV W 122 4 222 4447503980669050998 5004 VfV,,V , 22 444750845816255 VfV,,V, 0162558458750444 3 ,V,V,f Processo Iterativo: a) Estimativa do valor de fi (0,025) b) Calcular V: 0162558458750444 3 ,V,V,f c) Calcular Re: V , ,VVRe 49900 0010 050998 d) Calcular fo e f: 2 90 745 73 250 ,o Re , , /elog,f 2 50 512 73 2 , of.Re , , /elogf e) Conferir o erro de f: % f fifErf 100 f) Se Erf<1%, finalizar. Caso contrário, partir para a próxima iteração. Neste caso, fi = f. Solução iterativa: 1ª Iteração: fi=0,025 01625584587500250444 3 ,V,V,, 01625584588511 3 ,V,V, Solução numérica: s/m,V 22 1097802249900 s/m,Re 01750 109780 7450250 2 90 ,,log,f ,o 01770 01750109780 51202 2 50 ,,. ,logf , %% , ,,Erf 41100 01770 025001770 2ª Iteração: fi=0,0177 016255845875001770444 3 ,V,V,, 01625584586098 3 ,V,V, Solução numérica: s/m,V 382 11876238249900 s/m,Re 01720 118762 7450250 2 90 , ,log,f ,o 01740 01720118762 51202 2 50 ,,. ,logf , %,% , ,,Erf 71100 01740 0177001740 3ª Iteração: fi=0,0174 016255845875001740444 3 ,V,V,, 0162558458488 3 ,V,V, Solução numérica: s/m,V 3842 118962Re 01720 118962 7450250 2 90 , ,log,f ,o 01740 01720118962 51202 2 50 ,,. ,logf , %% , ,,Erf 0100 01740 0174001740 Portanto: s/m,V 3842 s/kg,m,s/m,Vm m kg 74 4 0503842998 4 2 3 2 Na impossibilidade de solução direta do polinômio: 01625584588511 3 ,V,V, 3 8511 845816255 , V,,V * Processo iterativo interno: s/m,Vs/mV * 2622 s/m,Vs/m,V * 182262 s/m,Vs/m,V * 202182 s/m,Vs/m,V * 202202 Fenômenos de Transporte 22 AULAS 45 e 46 EQUAÇÃO EM ALTURA MANOMÉTRICA A perda de carga total pode ser dada em metros, dividindo-a por g. Logo: g h H TT Portanto: 2 2 222 1 2 111 22 z g V g Pz g V g PHT Todos os componentes da Eq. são dados em m. RENDIMENTO DE BOMBAS () Nem toda a energia que é fornecida a uma bomba na forma de trabalho de eixo é convertida em energia hidráulica. Fontes de Perdas de Energia: 1. Fugas de massa: fluido penetra nas folgas e labirintos da máquina promovendo perda de energia. 2. Camada Limite: camada limite ao longo das pás. 3. Atrito Lateral do Rotor: camada limite ao longo entre rotor e estator. POTÊNCIAS Bomba acoplada a motor. Potência Nominal ( NomW ): potência que o motor fornece ao rotor de uma bomba. Potência Disponível ( DispW ): parte da potência nominal que é transformada em energia hidráulica. Potência de Projeto ( eicoW ): potência hidráulica que fluido deverá receber, definida no projeto. O rendimento de uma bomba é dado por: Nom Disp W W Funcionamento da bomba: Dispeixo WW CURVAS DE RENDIMENTOS EM BOMBAS Uma bomba com NomW fixa, apresenta variação da DispW para o fluido em função de n e de m . Portanto: n,m,Wf Disp Cada bomba possui uma curva característica diferente. Projeto: definida a vazão mássica ( m ) e a potência ( eixoW ) em que a bomba deve operar. m e eixoW catálogo de bomba (escolha da bomba) Curva de rendimento: determinar n, e DispW . n e Cálculo de NomW selecionar motor ALTURA DE INSTALAÇÃO DE BOMBAS Bombas instaladas em um nível acima do reservatório (aspiração): Possibilidade de problemas: cavitação e pressão mínima de aspiração. hg 2 VPPh 2 2221 T A pressão mínima de aspiração (PM-ASP) é definida pelo fabricante da bomba. Se P2 for inferior, a bomba não funciona. A pressão de vaporização do fluido à temperatura máxima que o escoamento pode alcançar (PVAP) pode ser verificada em uma simples tabela de vaporização do líquido bombeado. VAP2ASPM2 PPePP Tabela de vaporização da água g2 V g h g PP he g2 V g h g PP h 2 22TVAP1 2 22TASPM1 INSTALAÇÕES DE BOMBEAMENTO 1) Equações: usar i (e, Nom) 2) Incrustações: fator de segurança: =i/2 3) Escorvar uma bomba: encher de líquido sua carcaça e toda a tubulação de aspiração, de modo que ela entre em funcionamento sem possibilidade de bolhas de ar em seu interior. Opção: válvula de pé. 4) Dutos não circulares: P A4 h (diâmetro hidráulico) DÚVIDAS SOBRE EXERCÍCIOS DA PROVA AULAS 47 e 48 2ª Prova (25 pontos) Fenômenos de Transporte 23 AULAS 49 e 50 B) TRANSFERÊNCIA DE CALOR MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR Condução: transferência de calor através de um meio estacionário; Convecção: transferência de calor entre superfície e fluido adjacente em movimento; Radiação: transferência de calor entre superfícies na forma de ondas eletromagnéticas ou fótons. Conceitos Quantidade Significado Símbolo Unidades Energia Interna Energia associada ao comportamento microscópico da matéria u J/kg Temperatura Medida de quantidade de energia térmica armazenada na matéria T K ou C Calor Quantidade de energia térmica transferida em um intervalo de tempo Q J Taxa de Calor Energia térmica transferida por unidade de tempo q W Fluxo de Calor Energia térmica transferida por unidade de tempo e de área normal de superfície q” W/m2 Condução Transferência devido a atividade atômicae molecular, de partículas mais energéticas para menos energéticas, devido a interações. Gases: • temperatura local está associada à energia das moléculas (movimento aleatório de translação, rotação interna e vibração molecular); • Colisão molecular: freqüente e promove transferência de energia de moléculas de maior para de menor energia; • Transferência por condução ocorre da maior para a menor temperatura. Líquidos: • condução ocorre de forma similar a dos gases, mas de forma mais forte, devido à proximidade molecular. Sólidos: • Energia transferida através de ondas nas estruturas dos retículos induzidas por movimento atômico. • Nos condutores, além destas ondas, a condução se dá através de translação de elétrons livres. Taxa de transferência por condução (Lei de Fourier): Condução unidimensional permanente através de uma parede plana de condutividade constante: Convecção Mecanismos da convecção: • Difusão: movimento molecular aleatório; • Advecção: movimento global do fluido. Troca de calor entre superfície e escoamento com temperaturas diferentes: formação de camadas-limite. Difusão predominante próximo à parede, baixas velocidades. Não-deslizamento: nas partículas fluidas em contato com a parede o transporte exclusivo por difusão. Tipos: natural (ou livre), forçada ou mista. Lei de Resfriamento de Newton: Se Ts < T, trocar sinal dentro dos parênteses. Radiação Radiação: energia emitida por matéria a uma temperatura não nula. Emissão: associada à mudança nas configurações eletrônicas dos átomos. A radiação é emitida ou absorvida na forma de fótons e se propaga como ondas eletromagnéticas. Não é necessário de meio para propagação. Poder Emissivo (radiação emitida por emissor perfeito corpo negro): Uma superfície real emite apenas fração de Eb: (0 1) Irradiação (G): incidente sobre uma superfície; A radiação absorvida (Gabs) pode ser calculada por: Gabs= G (0 1) onde é a absortividade da superfície. Troca líquida por radiação: pequena superfície (Ts), com superfície isotérmica que envolve a pequena superfície (Tviz). O fluxo líquido de radiação é calculado por: Para hipótese de superfície cinzenta: = Para transferência combinada: Incropera: 1,1; 1.2 Moran: 15.1; 15.2; 15.3 Fenômenos de Transporte 24 AULAS 51 e 52 EXERCÍCOS 1) Uma tubulação de vapor sem isolamento térmico está instalada no interior de uma sala com escoamento e paredes a Tviz=25oC. Sabendo que o diâmetro externo do tubo é =7cm e L=10m, que sua temperatura superficial é Ts=200oC e que a emissividade é 0,8, calcule o poder emissivo e a irradiação na superfície do tubo. Qual a troca líquida por radiação entre parede e tubo? Se o coeficiente convectivo entre tubo e ar é de h=15W/m2K, calcule a transferência total de calor. Considerações: a) regime permanente; b) paredes circundam tubo completamente; c) temperatura do escoamento igual à da parede; d) tubo com superfície cinzenta ==80%. K,TTeK,T vizambS 1529815473 Radiação emitida pela tubulação: 4 STE 242 2273154731067580 48 mWKmW K,,,E Irradiação sobre o tubo: 4 vizTG 242 4481529810675 48 mWKmW K,,G Fluxo líquido de radiação: 44 vizS " rad TTq 44 vizS"rad TTq 448 15298154731067580 42 K,K,,,q KmW"rad 21915 m W" radq Taxa líquida de radiação: Aqq "radrad Lqq "radrad mm,q m W rad 100701915 2 Wqrad 4210 Taxa calor por convecção do tubo para o ambiente da sala: TThAq sconv TTLhq sconv CCmm,q oo Km W conv 252001007015 2 W,qconv 75772 PROPRIEDADES TÉRMICAS DA MATÉRIA A condutividade térmica é uma medida da capacidade do material em transferir calor por condução. dxdT qk x" (W/mK) Os sólidos são compostos por elétrons livres e por átomos ligados a um arranjo periódico em forma de rede. O transporte de calor ocorre através da migração de elétrons livres e por ondas vibracionais na rede. rel kkk kel é inversamente proporcional à resistividade elétrica, sendo bastante elevado para metais. Para não metais, kr é mais significativo que kel. Materiais cristalinos (quartzo) possuem arranjo de rede mais ordenado que sólidos amorfos (como o vidro). Podem inclusive superar metais: kDiamante > kAlumínio Isolamentos térmicos podem ser obtidos com materiais de baixa condutividade térmica. A criação de espaços ocos na estrutura do sólido forma um isolamento celular (espumas). O isolamento refletivo é criado por lâminas de materiais dispostas em camadas múltiplas paralelas. Nos fluidos, a transferência de calor ocorre de forma predominante por colisões moleculares. Em geral, as condutividades térmicas de gases são inferiores às dos líquidos que, por sua vez, são geralmente inferiores às dos sólidos. Capacidade Calorífica Volumétrica (.cp): mede a capacidade de um material em armazenar energia térmica. Difusividade Térmica (): relação entre a capacidade de um material conduzir calor e a capacidade deste material armazenar calor. pc k . Materiais com pequenos valores de responderão lentamente às variações de calor e poderão ser utilizados para armazenamento de calor. Incropera: 2.1; 2.2 Moran: 16.1 Fenômenos de Transporte 25 AULAS 53 e 54 CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL PERMANENTE A Lei de Fourier é empírica. Observações: xq;Tq;kq;Aq 1 . A condução de calor ocorre no sentido da temperatura decrescente. dx dTkAqx O fluxo térmico é uma grandeza direcional, normal à área da seção reta (A). A Lei de Fourier pode ser escrita de forma vetorial: k dz dTj dy dTi dx dTkTkq ˆˆˆ" onde representa o operador vetorial gradiente em coordenadas cartesianas. O fluxo de calor é perpendicular às isotermas (linhas de temperatura constante). Equação da Difusão de Calor Equação diferencial, em que sua solução permite determinar o campo de temperaturas em um meio estacionário. Coordenadas cartesianas: Condução unidimensional em um meio, sem geração e com propriedades constantes: Condições Iniciais e de Contorno Para condução transiente, a equação de calor requer distribuição inicial de temperaturas. Como a equação da energia é de primeira ordem no tempo, apenas uma condição inicial deve ser estabelecida para esta coordenada. Em relação às condições de fronteira, duas condições de contorno devem ser estabelecidas para cada coordenada espacial necessária para descrever o sistema (pois a equação é de segunda ordem no espaço). Em coordenadas cilíndricas: Condição unidimensional permanente sem geração: 01 r Tkr rr CONDUÇÃO UNIDIMENSIONAL PERMANENTE PAREDE PLANA Equação de Calor (unidimensional, permanente, sem geração): 0 dx dTk dx d Solução (para k constante): 2120 0 0 CxCxTCx k CxT k C dx dTC dx dTk Aplicação de condições de contorno: 210 ,s,s TLTeTT Substituindo: 112 12 111 1221 00 ,s,s,s ,s,s ,s ,s T L xTTxT L TT CTL.CLT TCC.CT Taxa e Fluxo de Calor (Lei de Fourier), constantes: )TT( L k dx dTkq )TT( L kA dx dTkAq ,s,s " x ,s,sx 21 21 Incropera: 2.3; 2.4; 3.1.1 Moran: 16.1; 16.2; Fenômenos de Transporte 26 AULAS 55 e 56 CONDUÇÃO UNIDIMENSIONALPERMANENTE ANALOGIA DE CIRCUITOS TÉRMICOS A resistência térmica é definida por: I VR q TR ialogana x t W/K Ah R; hA R; kA LR r rad,tconv,tcond,t 11 Resistência à convecção e à radiação são paralelas. Circuito em Série A corrente elétrica é constante: TotR VI Resistência equivalente: 321 RRRRTot A tensão é o somatório da tensão em cada resistência: IRVIRVIRV 332211 ;; ; 321 VVVV Circuito em Paralelo A tensão elétrica é constante: TotRIV . Resistência equivalente: 321 1111 RRRRTot A corrente é o somatório das correntes em cada resistência: 3 3 2 2 1 1 ;; R VI R VI R VI ; 321 IIII PAREDE COMPOSTA ... Ak/L TT Ak/L TT Ah/ TT q AhAk L Ak L Ak L Ah R R TT q BBAA ,s,s, x C C B B A A t t ,, x 3221 1 11 41 41 1 11 Materiais compostos: Solução real entre os circuitos (seções transversais isotérmicas ou seções longitudinais adiabáticas): TUBOS Condução unidimensional permanente com k constante sem geração: 0001 dr dTr dr d r Tr rr k r Tkr rr 21 111 1 C)rln(CrT r drCdT r C dr dTC dr dTr Solução: 2 221 21 ,s ,s,s T r rln )r/rln( TT rT Fourier: )r/rln( TT Lk dr dTkAqrLA ,s,sr 12 2122 )r/rln( TT r kq ,s,s"r 12 21 Taxa é fixa e fluxo variável. rL.hhA Re Lk )r/rln(R conv,tcond,t 2 11 2 12 TUBO COM PAREDES COMPOSTAS LrhLk )r/rln( Lk )r/rln( Lk )r/rln( Lrh R R TT q CBA t t ,, r 44 342312 11 41 2 1 2222 1 Lrh TT ... Lk )r/rln( TT Lrh TT q s A ss, r 44 44 12 21 11 11 2 1 22 1 Incropera: 3.1.2; 3.1.3; 3.3.1 Moran: 16.2 Fenômenos de Transporte 27 AULAS 57 e 58 EXERCÍCIOS 1) Um forno utiliza uma janela de 0,5m2 composta para separar o interior do forno do ar ambiente. Esta janela possui dois plásticos (A e B), com espessuras LA e LB (LA=2LB) e condutividades kA=0,15W/mK e kB=0,08W/mK. As temperaturas do ar no interior do forno e das paredes internas valem T1=TP=400oC. Determine a espessura da janela (LA+LB), sabendo que a temperatura ambiente externa vale T2=25oC e que a temperatura externa de segurança da janela é de T3=50oC. Considere os coeficientes convectivos internos e externos de hi=he=25W/m2K. Analisar a janela como corpo cinzento de =0,8. Considerações: Regime estacionário, unidimensional, ausência de geração, propriedades constantes, radiação externa desprezível. Fora do forno: W,m, CC Ah TT q Km W oo e , x 531250251 2550 1 2 23 2 Dentro do forno: Ah TT Ah TT qqq r P i , radconvx 11 111 Como TP=T,1 AhAhTTq riPx 1 ri x P ri x P hhA qTT hhA qTT 11 Portanto, forma-se um sistema não linear 2 x 2: 2 1 2 1 1 TTTTh hhA qTT PPr ri x P Solução iterativa: 2 1 2 1 8 1 15673156731067580 2550 531215673 T,T,,.,h h, ,,T r r 1ª iteração: Estimativa: hr=25W/m2K T1=660,65K hr=53,8W/m2K 2ª iteração: Estimativa: hr=53,8W/m2K T1=665,22K hr=54,4W/m2K 3ª iteração: Estimativa: hr=54,4W/m2K T1=665,28K hr=54,4W/m2K Portanto: T1=665,28K=392,13oC Na janela do forno: xB B A A BBAA x q ATT k L k L AkLAkL TT q 3131 Como LA=2LB BAx B xB B A B kkq ATTL q ATT k L k L 12 2 3131 mm,,,W, m,CC,L mk W mk W oo B 221080115025312 505013392 2 mm,LLLemm,LL BABA 6634422 2) Um escoamento de vapor a T=360oC no interior de um tubo de alumínio (kA=237W/mK) de e=7cm e i=6cm, possui um coeficiente convectivo de hi=100W/m2K. O tubo é revestido com uma camada de 1mm de cortiça (kC=0,039W/mK). Externamente ao revestimento, passa um escoamento com he=15W/m2K e Tamb=25oC. Determine a temperatura superficial do isolamento. Considerações: Regime estacionário, unidimensional, ausência de geração, propriedades constantes, ausência de radiação. Solução: r1=0,03m; r2=0,035m; r3=0,036m LrhLk )r/rln( Lk )r/rln( Lrh R R TTq eCAi t t amb r 3 2312 1 2 1 222 1 036,0152 1 039,02 )035,0/036,0ln( 2372 )03,0/035,0ln( 03,01002 1LR t m W K,LRt 46280 m W W K oo t ambr , m, CC LR TT 'q L q 78723 46280 25360 Temperatura superficial externa: ambee amb T rh 'qT rh TT'q 3 3 3 3 221 C,C m, ,T oo Km W m W 3223825 0360215 78723 2 3 Fenômenos de Transporte 28 AULAS 59 e 60 ALETAS Aleta: superfície estendida com objetivo de aumentar taxa de troca de calor com o ambiente por convecção (e radiação). Lei do resfriamento de Newton: aumentar q através de redução de T, ou aumento de h, ou aumento de A. Variação de T e h: geralmente inviável. Solução: aumento da A de troca por convecção (aleta). A aleta deve possuir a máxima k, minimizando diferenças de T(x) e maximizando taxas locais por convecção. Exemplos: cilindros de pistões (compressores e motores), radiadores, transformadores elétricos. A condução na aleta é aproximada por análise unidimensional. A taxa de calor por condução reduz com x. Seção reta constante: plana e cilíndrica 02 2 TTkA hP dx Td SR Mudança de variáveis: 022 2 2 m dx d kA hPmeTxT SR Solução exata (ED linear, homogênea, 2ª ordem, coeficientes constantes): mxmx eCeCx 21 Condições de Contorno: 1) Base (x=0): bbb TTTT 00 2) Topo (x=L): a) Aleta infinita (m.L≥2,65) mx bb e TT TT SRba hPkAMq b) Extremidade Adiabática mLcosh xLmcosh b mLtghhPkAq SRba onde: aa aa eeacosh eeasenh 2 1 2 1 e aa aa ee eeatgh c) Convecção na extremidade da aleta mLsenhmk/hmLcosh xLmsenhmk/hxLmcosh b mLsenhmk/hmLcosh mLcoshmk/hmLsenhhPkAq SRba Aletas possuem resistência térmica condutiva. Não existe garantia de aumento da taxa de calor. Efetividade da aleta: bSR a a .A.h q O uso de aletas é justificado apenas se: a ≥ 2. Para o caso de aleta com L : 2 1 SR a A.h P.k a pode ser aumentado por: k (aleta), P/ASR (aletas mais finas), h (escoamentos de gases). Materiais sugeridos para aletas: alumínio e cobre. Cuidados: espaçamento pequeno pode afetar h. Reduzir h aumenta a, mas reduz qa. Parede com fluido dos dois lados: aleta no lado de menor h maximiza qa. Analisando condições de contorno. estudadas para extremidade da aleta: qa é
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