Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Rafaela de Oliveira Nóbrega rafaelaonobregaa@gmail.com Estrutura e Morfologia Bacteriana Procariotos DNA não é envolvido por uma membrana; Não possuem organelas; Paredes celulares: polissacarídeo complexo peptideoglicana. BACTÉRIAS - células procariontes, constituindo os menores seres vivos e os mais simples estruturalmente, embora complexos e diversificados do ponto de vista bioquímico e metabólico. Procarioto x Eucarioto Procarioto: Pré-núcleo Eucarioto: Núcleo verdadeiro Fonte: http://diariodebiocmpa.blogspot.com.br/2013/03/a-diferenca-entre-eucariotos-e.html Sumário 1. Tamanho e forma das bactérias 2. Estruturas externas à parede celular: - cápsula - flagelo - filamento axial - fímbria ou pilli 3. Parede celular : Gram-positivas e Gram-negativas 4. Estruturas internas à parede celular - membrana citoplasmática - região nuclear - estruturas citoplasmáticas 1. Tamanho e forma das bactérias Cocos (formas esféricas) 1. Tamanho e forma das bactérias Cocos (formas esféricas) 1. Tamanho e forma das bactérias Bacilos ou Bastonetes 1. Tamanho e forma das bactérias Espiraladas 1. Tamanho e forma das bactérias 2. Estrutura externa à parede celular Glicocálice Natureza: polissacarídica ou polipeptídica; Fortemente aderida à parede celular: cápsula; Fracamente aderida: camada viscosa; Cápsula: Protege contra a fagocitose Não é produzida normalmente, dependendo das condições ambientais Ex.: Streptococcus pneumoniae 2. Estrutura externa à parede celular Glicocálice 2. Estrutura externa à parede celular Polissacarídeo extracelular (PSE) = glicocálice composto de açucares; Permite a fixação da bactéria em vários ambientes; Streptococcus mutans: causador de cárie dentária Estrutura externa à parede celular Flagelos Estruturas especiais de locomoção, constituídas pela proteína flagelina, que formam longos filamentos que partem do corpo da bactéria e se estendem externamente à parede celular; Dependentes de adenosina (ATP). Estrutura externa à parede celular Filamentos axiais Exemplo: Treponema pallidum 2. Estrutura externa à parede celular Fímbrias e Pili Polos da célula bacteriana; Fímbrias:Aderência da célula a superfície; Pili: responsável pela entrada de material genético durante a conjugação bacteriana; Presente na maioria das gram-negativas Ex.: Neisseria gonorrhoeae 3. Parede Celular Estrutura rígida que circunda a membrana citoplasmática. Ajuda na manutenção da forma bacteriana, além da proteção osmótica da bactéria*. Composição: camadas rígidas de peptidoglicano. Suas estruturas e funções são distintas para bactérias gram- positivas e gram-negativas. 3. Parede Celular Gram-positiva Fonte: http:/ / scienceblogs.com .br/ m eiodecultura/ files/ 2012/ 09/ paredeB rock.p ng 3. Parede celular Gram-positiva 3. Parede celular Gram-positiva Possuem maior quantidade de peptidioglicano, o que torna a parede dessas bactérias mais espessa e rígida. Ácidos teicóico: Abrange toda a parede, membrana ou polímeros capsulares que contêm resíduos de glicerolfosfato ou ribitol fosfato. Ác.Teicóicos ligados ao peptideoglicano Ác. Lipoteicóicos ligados a membrana 3. Parede Celular Gram-negativa Fonte: http:/ / scienceblogs.com .br/ m eiodecultura/ files/ 2012/ 09/ paredeB rock.p ng 3. Parede Celular Gram-negativa 3. Parede celular Gram-negativa Espaço periplasmático Contém uma camada de peptideoglicano; Proteínas transportadora; Enzimas Hidrolíticas: Quebra de macromoléculas que irão servir como nutrientes Capazes de inativar antibióticos: carbapenemases, penicilinases. 3. Parede Celular Peptidoglicano Estrutura rígida da parede: N-acetilglicosamina (NAG), ácido N-acetilmurâmico (NAM) e tetrapeptídeo (4 aminoácidos). Parede Celular Gram-negativa • Membrana externa: membrana forte e rígida – Serve como barreira seletiva que controla a passagem de algumas substâncias. Externamente: Lipopolissacarídeos (LPS) – potente estimulador das respostas imune e inata. Induz febre e pode causar choque. Internamente: Porina – os poros permitem a difusão de moléculas hidrofílicas menores de 700 Da de massa através da membrana. Lipoproteínas – ligada ao peptidoglicano e ancorada a membrana externa. Parede Celular Gram-negativa Membrana externa LPS 3. Parede celular Enzimas que atacam a parede celular Lisozima : lágrima, saliva e secreções nasais; Ligação β1,4 da estrutura do peptidoglicano; Gram-positivas: mais susceptíveis; Gram-negativas: Utilização do EDTA. 3. Parede celular Coloração de gram Fonte: http:/ / w w w .ebah.com .br/ content/ A B A A A fd_ M A G / m an ual- m icrobiologia?part= 8 3. Parede celular Coloração de gram Fonte: https:/ / claraealinebioifes.w ordpress.com / tag/ coloracao/ Ex: Staphylococcus aureusEx: Escherichia coli 3. Parede celular Coloração de gram A existência de diferentes graus de permeabilidade na parede dos micro- organismos Gram- positivos e Gram- negativos. Mecanismo envolvido na descoloração 3. Parede celular Resumo “Paredes atípicas” Mycoplasma e outros organismos relacionados: sem parede Menores bactérias conhecidas, confundida com vírus (Mycoplasma) Membrana com esteróis, lipídios que não estão presentes nas demais bactérias Contêm uma substância semelhante ao peptideoglicano denominada pseudo-mureína (arquibactérias) 3. Parede celular 4. Estruturas interna à parede celular Membrana citoplasmática Composta de fosfolipídeos, que formam uma bicamada que envolve as proteínas. Difere dos eucariotos: não contém esteróis (colesterol) e presença de mesossomo. 4. Estruturas interna à parede celular Membrana plasmática Funções Barreira seletiva e transporte de solutos; Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa; Excreção das exoenzimas hidrolíticas; Biossíntese do DNA. 4. Estruturas interna à parede celular Membrana plasmática Destruição por agentes antimicrobianos Álcoois, amônio quaternário. Polimixinas (Gram -) 4. Estruturas interna à parede celular Membrana plasmática Movimento de materiais através da membrana Processos passivo Difusão simples e facilitada, Osmose. Processo ativo 4. Estruturas interna à parede celular Membrana plasmática Movimento de materiais através da membrana Fonte: http://rachacuca.com.br/educacao/biologia/transporte-pelas-membranas/ Difusão simples 4. Estruturas interna à parede celular Membrana plasmática Movimento de materiais através da membrana Difusão facilitada Depende de uma proteína carreadora. 4. Estruturas interna à parede celular Membrana plasmática Movimento de materiais através da membrana Osmose 4. Estruturas interna à parede celular Membrana plasmática Movimento de materiais através da membrana Transporte ativo 4. Estruturas interna à parede celular Citoplasma Contém DNA cromossômico, RNA mensageiro, ribossomos, proteínas e metabólitos. Fonte: http://angonese.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html 4. Estruturas interna à parede celular Área nuclear ou nucleóide Cromossomo bacteriano (DNA circular) Plasmídeos: moléculas menores de DNA, dupla fita, circular Resistência aos antibióticos Tolerância aos metais tóxicos Produção de toxinas Síntese de enzimas Fonte: http://nossabio.blogspot.com.br/2010/09/organizacao-estrutural-dos- seres-vivos.html 4. Estruturas interna à parede celular Ribossomos Função: Sítio para a síntese de proteínas Subunidade maior (50 S) Subunidade menor (30 S) 70 S 4. Estruturas interna à parede celular Endosporos Função: proteção da célula vegetativa das adversidades do meio ambiente (limitação de nutrientes, temperatura, e dessecação). Sua formação leva em torno de 6 horas; Altamente duráveis; Paredes espessas e camadas adicionais (Ac. dipicolínico e por grande quantidade de cálcio); Formada dentro da membrana celular bacteriana; Exemplos: Bacillus e Clostridium. Gram + (comum) * Única GRAM - : Coxiella burnetti 4. Estruturas interna à parede celular Fonte: http:/ / farm aciam inhavida.blogspot.com .br/ 20 1 3/ 08/ coloracao - de-esporos.htm l Principais gêneros de bactérias Streptococcus pneumoniae Pneumonia Bacteremia Otite e sinusite Meningite Secundária a otite, sinusite, pneumonia e bacteremia primária; Principais gêneros de bactérias Streptococcus pyogenes Orofaringite Febre reumática Erisipela Fascite necrosante “Bactéria que come carne” Principais gêneros de bactérias Staphylococcus aureus Toxina 1 da Síndrome do choque tóxico (TSST-1) Principais gêneros de bactérias Staphylococcus aureus Síndrome da pele escaldada estafilocócica Enterobactérias Sítios de infecção com membros comum da família Enterobacteriaceae listados em ordem de prevalência.
Compartilhar