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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALCIONE GEORGIA LUZIA FURTADO DOS SANTOS
HELO
KARINE
LAURIANE
MARILDA
SIMPLES NACIONAL
EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO
Campo Grande MS
2018
ALCIONE GEORGIA LUZIA FURTADO DOS SANTOS
HELO
KARINE
LAURIANE
MARILDA
SIMPLES NACIONAL
EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO
Trabalho apresentado à disciplina de Contabilidade e Gestão Tributária I, no curso de Ciências Contábeis da Universidade Estácio de Sá como requisitos de avaliações da referida disciplina.
Orientador: Marcelo Ramalho de Lucena.
,
Campo Grande MS
2018
INTRODUÇÃO 
 
Nos últimos anos, a Contabilidade Tributária vem se tornando cada vez mais relevante devido à grande carga tributária praticada em nosso país e seus impactos nos preços dos produtos e serviços. 
Devido ao cenário que vivemos é natural que todas as empresas de pequeno, médio e grande porte tenham sempre que se manter atualizadas perante a complexa legislação tributária, tentando sempre que possível, e de forma legal, reduzir o impacto desses tributos nas suas finanças. 
As empresas são tributadas em diversos aspectos e em diversas situações, nas compras e vendas, nas prestações de serviços ou então em lucros no período. 
Existem quatro formas de tributação, Simples Nacional, Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado.  
Neste trabalho daremos ênfase à forma de tributação Simples Nacional, na categoria de prestação de serviços. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Simples Nacional
O Simples Nacional também conhecido como supersimples, entrou em vigor em 1º de julho de 2007. Foi criado pela Lei Complementar 123 de 14 de Dezembro de 2006 que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, pelo qual, através de um regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, objetiva sua diminuição da carga tributária. 
Neste regime, as empresas que possuem faturamento inferior a 4,8 milhões reais por ano recolhem unificadamente os seguintes impostos: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Contribuição para o PIS/PASEP, Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). 
A lei Complementar nº 123/06 determina um sistema de recolhimento conforme o tipo de atividade da empresa. Para cada atividade há uma tabela determinando as alíquotas a serem aplicadas, as quais as receitas são divididas em comércio, indústria e serviços. Atualmente, o Simples possuem 5 anexos (um para o comércio, um para a indústria e três para serviços) e apenas 6 faixas alíquotas aplicadas diretamente no faturamento. 
 
 
2.2 Enquadramento Simples Nacional 
 
A princípio para fazer a opção pelo Simples Nacional é necessário que a empresa se enquadre em todas as condições para essa tributação. Nem todos os negócios podem optar por este regime. Portanto, será preciso verificar quais atividades são permitidas no Simples Nacional. 
Apenas micro e pequenas empresas (ME), empresas de pequeno porte (EPP) e microempresário individual (MEI) podem optar por essa tributação.  
Além disso, a empresa não pode ter débitos em aberto com o governo e deve se enquadrar nas atividades descritas na tabela do Simples Nacional.  
 
2.3 Impedimentos ao Simples Nacional 
 
Algumas empresas são vedadas de participar do regime de tributação do Simples Nacional. As regras são pertinentes às pessoas jurídicas que constituem cooperativas, exceto a cooperativa for voltada para consumo; empresas que têm a maior ou menor parte de seu capital formado por outras pessoas jurídicas e pessoas jurídicas nas quais o sócio ou dirigente tenha participação em outra empresa, com fins lucrativos e com renda mensal bruta que ultrapasse o limite aceito pelo programa. 
Além dessas, também não entram as sucursais ou filiais de empresas que tenham sede no exterior. Se houver sócio morando fora do país, também não é possível aderir a esse sistema. 
Outra característica que impede a participação de uma empresa no Simples é a presença de capital proveniente de empresa pública, seja ela da esfera federal, estadual ou municipal. 
Entidades que atuem na terceirização de mão de obra são impedidas de se cadastrar no regime de tributação em questão, assim como aquelas que produzem e comercializam alguns determinados produtos, como cigarros e bebidas alcoólicas (exceto pequenos produtores de bebidas alcoólicas, que só não poderão se enquadrar no Simples Nacional em caso de produzir ou vender por atacado, de acordo com o novo formato do CNAE).  
Também não podem se cadastrar as empresas que possuam algum débito com o INSS. Nesse caso, é necessário primeiramente regularizar a situação. 
Se o empreendimento estiver sem inscrição no cadastro fiscal federal, ou com irregularidades perante ele, também não vai conseguir participar do programa sem antes resolver essa questão. 
Vale à pena ressaltar que a adesão ao programa Simples Nacional é facultativa. Ou seja, mesmo que a empresa preencha todos os pré-requisitos, não é necessário fazer parte dele se não desejar.  
2.4 Atividades Econômicas Permitidas Simples Nacional 
 
É liberado o ingresso de creches, escolas de educação básica, ensino fundamental e pré-escolas; agências de turismo; agências lotéricas; empresas que prestam serviços de manutenção de automóveis, motocicletas, bicicletas e similares; prestadoras de manutenção e instalação elétrica, hidráulica, serviços de carpintaria e pintura; escolas de idiomas, cursos técnicos ou voltados para as artes. 
Além dessas, também podem participar desse regime de tributação as academias de atividades físicas em geral; escritórios de contabilidade; produtoras (de cinema, teatro); prestadoras de serviços de segurança, conservação e limpeza de patrimônio; empresas que produzem programas para computadores ou jogos digitais e outras. 
A partir de uma revisão da Lei Geral das micro e pequenas empresas realizada em 2014, outras empresas que eram inaptas a se enquadrar no Simples Nacional, também ganharam direito a optar por este regime. 
Esta revisão inclui empresas que prestam serviços de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, além de empresas que prestam serviços de instrutor, corretor, despachante, intermédio de negócios, consultoria, além de também incluir jornalistas e empresas de comunicação, advogados, dentistas e fisioterapeutas. 
 
2.5 Alíquotas e Base de Cálculo Simples Nacional 
 
Pela regra da legislação em vigor, o contribuinte deve apurar sua faixa de faturamento e aplicar a alíquota nela prevista. A partir do próximo exercício, não será mais aplicada uma alíquota simples sobre a receita bruta mensal. 
 A alíquota a ser paga dependerá de um cálculo que leva em consideração a receita bruta acumulada nos doze meses anteriores e o desconto fixo. O resultado desse novo cálculo foi denominado alíquota efetiva.  
 (Rbt12 x Alíquota) - PD/ Rbt12, onde: Rbt12: receita bruta acumulada nos dozes meses anteriores. Aliq.: alíquota nominal de acordo com os Anexos I a V. PD: parcela a deduzir de acordo com os Anexos I a V.
 
2.6 Anexos Simples Nacional 
 
No total, as atividades que são permitidas são divididas em cinco categorias, chamadas de anexos. Cada uma dessas categorias possui 06 faixas diferentes de faturamento. As alíquotas variam de um anexo para o outro e o seu CNPJ vai determinar a qual deles você pertence. O anexo (ou categoria) 1 é para o comércio, o 2 é para a indústria e os demais são para a área de serviços. 
 
2.7 Empresas Prestadorasde Serviços 
 
Uma empresa prestadora de serviços é qualquer empresa cujo lucro obtido provenha da exclusiva prestação de serviços, que é caracterizada pela obrigação de fazer algo a alguém mediante remuneração. 
Considera-se empresa de prestação de serviços a terceiros a pessoa jurídica de direito privado, de natureza comercial, legalmente constituída, destinada a realizar determinado e específico serviço a outra empresa fora do âmbito das atividades-fim e normais para que se constituiu esta última. 
Dessa forma, as atividades de serviço são classificadas da seguinte forma, segundo a Lei 123/06: 
Anexo III compreende as empresas de serviços de instalação, reparos e manutenção; agências de viagens; academias; escritórios de contabilidade; empresas de medicina e odontologia (a lista do Anexo III vai estar no § 5º-B, § 5º-D e § 5º-F do artigo 18 da Lei Complementar 123). Atualmente o anexo III - que possui alíquotas reduzidas - conta agora com serviços que estavam nas tabelas V e VI, como laboratórios, academias de artes marciais e dança, serviços de medicina, psicologia e odontologia. 
 
Anexo IV - empresas de serviços de limpeza, obras, vigilância, construção de imóveis e serviços advocatícios (a lista do Anexo IV vai estar no § 5º-C do artigo 18 da Lei Complementar 123). 
 
Anexo V - empresas de serviços de auditoria, tecnologia, jornalismo, engenharia, publicidade, entre outros (a lista do Anexo IV vai estar no § 5º-I do artigo 18 da Lei Complementar 123). 
Por sua vez, o anexo V atual agora abrange atividades que estavam no anexo VI, como engenharia, despachantes, topografia, leilão, publicidade, jornalismo e auditoria.
Para saber se a sua empresa se enquadra no Anexo III ou no Anexo V, é necessário calcular o Fator R 
 
2.8 Fator R 
 
O Fator R é mais uma mudança do Simples Nacional e ele deve ser calculado para que empresa possa identificar em qual anexo deve ser enquadrada, sendo o Anexo III ou o Anexo V, de acordo com o resultado do cálculo. 
Para calculá-lo, é necessário: 
Verificar a soma da sua folha de salários, incluindo pró-labore, salários FGTS e demais encargos dos últimos meses 
Verificar a soma do faturamento também dos últimos 12 meses 
Dividir a soma da folha de salários dos 12 meses pela receita bruta dos 12 meses 
Se o resultado da divisão for igual ou superior a 28%, empresa deverá se enquadrar no anexo III. Se for menor que 28%, enquadra-se no anexo V. 
Veja um exemplo prático de uma clínica médica: 
Faturamento de 01/2017 a 12/2017 = R$ 2.650.000,00 
Folha de pagamento no mesmo período = R$ 830.000,00 
Fator R = R$ 830.000 / R$ 2.650.000 = 0,31 x 100 = 31% 
Nesse caso, enquadra-se no Anexo III. 
 
 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
Desde que entrou em vigor, o Simples Nacional vem sofrendo alterações na sua legislação, tentando fechar algumas lacunas assim possibilitando maior competitividade entrem as empresas no mercado.  
O Simples Nacional, agora não tão mais simples como o nome sugere, pode ser considerado como primeiro indício de uma reforma tributária que está sendo feita, com certa cautela afinal o sistema ainda está se estruturando, não levando em consideração somente o faturamento, mas a folha de pagamento. 
 
4. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
BRASIL. Lei complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Instituiu o Estatuto Nacional de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 15 de dez 2006 de publicação. Seção 1, p. 1. Disponível em <http://www.planalto.gov.br> Acesso em: 13 jun. 2018. 
 
BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria da Receita Federal. Legislação Simples Nacional 2007. Disponível em <http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Documentos/Pagina.aspx?id=3> Acesso em: 15 jun. 2018. 
 
CASTILHO, Ricardo. A criação do Simples Nacional pelo Estatuto Nacional da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. 12 set 2007. Disponível em <http:www.administradores.com.br/> Acesso em: 16 jun. 2018.

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