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Ética Grega e a Busca pela Virtude

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Filosofia e Ética
José Guatemozin
Aula 2
Ética e Ética Grega
	A ética nasceu na Grécia, praticamente junto com a filosofia, embora seus preceitos fossem praticados entre outros povos desde os primórdios da humanidade, mesclados ao contexto mítico e religioso, tentando pautar regras de comportamento para permitir o convívio entre indivíduos agrupados no conjunto da sociedade. 
2
Ética Grega
	Os gregos foram os primeiros a racionalizar as relações entre as pessoas, repensando posturas e sistematizando ações. Momento em que surgiram discussões que até hoje fomentam reflexões éticas. Apesar dos pré-socráticos se inserirem neste contexto, a maioria dos autores atribuem a tradição socrática um olhar mais atento sobre problemáticas em torno da ética. 
3
Sócrates
	Sócrates, o verdadeiro objeto do conhecimento seria a alma humana, onde reside a verdade e a possibilidade de alcançar a felicidade. O grande problema é que o individuo não está preparado para encontrar a verdade dentro de seu espírito. Tentando eliminar os próprios erros, ocultos em sentimentos confundidos com a felicidade, o sujeito acaba buscando somente o prazer puramente hedonista. 
4
Sócrates
 	A missão do filósofo conduzir o sujeito ao conhecimento, direcionando para eudaimonia, a verdadeira felicidade. Um conceito importante para os gregos, tanto que a palavra eudeimon tem a mesma origem etimológica, denotando riqueza e denominando um homem poderoso e com boa fortuna. 
5
Sócrates
	Na tradição socrática a felicidade só pode ser alcançada pela conduta reta, a verdade só pode ser contemplada pelo conhecimento virtuoso do mundo, pelo comportamento orientado pela bondade. A virtude é o centro da ética socrática, podendo ser definida como uma disposição para praticar o bem, suprimir os desejos despertados pelos sentimentos, racionalizando as ações em beneficio da coletividade. 
6
Sócrates
	O individuo virtuoso, bom, é aquele que se preocupa em aperfeiçoar a convivência comunitária, em tornar-se o cidadão perfeito. Neste sentido, devemos notar que a ética é uma busca pela felicidade coletiva, mas envolve apenas a eudaimonia entre iguais.
7
Polís
	A preocupação ética abarca a comunidade, a Pólis, onde estrangeiros e escravos estão excluídos em meio à hierarquização da sociedade.
8
Os Sofistas
	Os sofistas, tendo um conceito relativizado de verdade, duvidaram da possibilidade da virtude poder ser ensinada, contudo, admitiram que poderia ser desenvolvida pelo sujeito através do despertar da consciência.
9
Intelectualismo Socrático
	O conhecimento seria o meio do individuo se aperfeiçoar, tornando-se virtuoso pelo amadurecimento intelectual; enquanto a ignorância representa o vicio. Desta concepção decorreu a fundamentação da ética em volta da liberdade, virtude e bondade.
10
Platão
	Parâmetros que nortearam o pensamento ético aristotélico, onde a felicidade é definida como a própria virtude, garantia da liberdade.
	Antes de Aristóteles, herdeiro da tradição socrática, Platão tratou a ética como componente indissociável da vida política, da harmonia entre os habitantes da Pólis.
	
11
A finalidade da Ética 
	Sua tarefa seria promover o nivelamento entre os indivíduos, diluindo as diferenças em prol do bem comum.
	A ética deveria permitir que os indivíduos partilhassem o poder, impedindo a concentração do governo da Pólis nas mãos de um segmento da sociedade ou de um individuo.
12
Sofística
		Sofística é uma denominação genérica do conjunto de doutrinas de filósofos contemporâneos de Sócrates e Platão, conhecidos como Sofistas. 
		A sofística se caracteriza pela preocupação com questões práticas e concretas da vida da cidade, pelo relativismo em relação à moral e ao conhecimento. 
13
Sofística
 		A Sofística se caracteriza também pelo antropocentrismo, pela valorização da retórica e da oratória como instrumentos da persuasão que caracterizava a função do sofista, e, em consequência, pelo conhecimento da linguagem e domínio do discurso, essenciais para o desenvolvimento da argumentação sofística.
		
14
Sofística
		A sofistica não chegou a constituir propriamente uma escola, porém o termo é utilizado, frequentemente com sentido negativo, sobretudo para designar o contraste entre o racionalismo teórico e especulativo da filosofia de Sócrates, Platão e Aristóteles, com a atitude pragmática e antimetafísica dos sofistas.
15
Sofistas
		Na Grécia clássica, os sofistas foram os mestres da retórica e oratória, professores itinerantes que ensinavam sua arte aos cidadãos interessados em dominar melhor a técnica do discurso, instrumento político fundamental para os debates e discussões públicas, já que na pólis grega as decisões políticas eram tomadas nas assembléias. 
16
Sofistas
		Contemporâneos de Sócrates, Platão e Aristóteles, foram combatidos por esses filósofos, que condenavam o relativismo dos sofistas e sua defesa da idéia de que a verdade é resultado da persuasão e do consenso entre os homens. A metafisica se constitui assim, nesse momento, em grande parte em oposição à sofística. 
17
Sofistas
		Os sofiatas ficaram conhecidos pela tradição como "produtores do falso", manipuladores de opiniões e criadores de ilusões. Estudos mais recentes, entretanto, buscam revalorizar de forma mais isenta o pensamento dos sofistas, mostrando que seu relativismo baseava-se em uma doutrina da natureza humana e de sua relação com o real. 
18
Sofistas
		Os Sofistas contribuíram para os estudos de gramática, retórica e oratória, para o conhecimento da língua grega e para o desenvolvimento de teorias do discurso. Não se pode falar contudo em uma doutrina única, comum a todos os sofistas, mas apenas em certos pontos de contato entre várias concepções bastante heterogêneas.
19
Sofistas
		Os principais sofistas que se destacaram foram Górgias, Protágoras e Hípias de Elida. As principais obras dos sofistas só chegaram até nós fragmentos, muitas vezes citados através de seus adversários, como Platão.
		A Retórica dos sofistas ainda é atual, pois advogados , profissionais de marketing, publicitários e professores utilizam esse método de convencimento.
20
Protágoras
		Protágoras (séc.V a.C.), nascido em Abdera, é um dos filósofos sofistas preocupado não com as cosmogonias e os sistemas, mas com a introdução de certo "humanismo" na filosofia. Ele prega uma espécie de relativismo ou de subjetivismo. 
		De sua obra, ficou apenas uma frase: "O homem é a medida de todas as coisas, do ser daquilo que é, do não-ser daquilo que não é". 
21
Górgias
		Górgias (c.485-380 a.C.), retórico e filósofo grego (nascido na Sicília) e sofista, foi professor de oratória e retórica em Atenas. Como filósofo, não acreditava na existência de uma ciência real. Para ele, é impossível saber o que existe verdadeiramente e o que não existe. 
22
Górgias
		Nada existe, porque nem o ser nem o não-ser são dados da experiência. Por isso, não há uma relação do ser com o não-ser, pois o juízo se tornaria impossível caso o ser participasse do não-ser e vice-versa. Se existisse alguma coisa, não poderíamos conhecê-la, porque a realidade sensível não é inteligível, e o que seria inteligível não é dado, portanto é inexistente. 
23
Górgias
		Se podemos conhecer alguma coisa, nada podemos dizer sobre ela. Uma vez que a linguagem é perfeitamente arbitrária, as palavras traem o pensamento. Portanto, todo juízo distinto de "o ser é" (juízo estéril por sua imobilidade) é absurdo, pois confunde sujeito e atributos.
 
24
Hípias de Elida
		Hípias de Elida (séc.V a.C.) 
	Em seus diálogos Hípias e Protágoras, Platão fala de Hípias, sofista da primeira geração, como um homem de saber enciclopédico. Platão chama a atenção para a diferença que ele teria estabelecido entre o que é bom por natureza, sendo eternamente válido, e o que é conforme à lei, sendo contingente e, por conseguinte, coagindo a natureza humana.
25
Filosofia e Ética
Prof. José Guatemozin
Aula 2
Atividade
	Maiêutica, Platão mostra Sócrates definindosua tarefa filosófica, como sendo aquele que, ao invés de dar à luz crianças, dá à luz ideias. Segundo Sócrates, o filosofo deve provocar nos indivíduos o desenvolvimento de seu pensamento, a fim de que este supere a sua própria ignorância, por si próprios, com o auxílio do "parteiro", da verdade que trazem em si.
27
Atividade
	Como método filosófico, a maiêutica consiste em um procedimento dialético no qual Ele, partindo das opiniões que seu interlocutor tem sobre algo, procura fazê-lo cair em contradição ao defender seus pontos de vista, vindo assim a reconhecer sua ignorância acerca daquilo que julgava saber. A partir do reconhecimento da ignorância, trata-se então de descobrir, pela razão, a verdade que temos em nós. 
28
Atividade

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