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GESTÃO 2007/2009 Des. PAULO INÁCIO DIAS LESSA Presidente - TJMT Des. RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO Vice-Presidente - TJMT Des. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI Corregedor-Geral da Justiça COORDENADOR DA AÇÃO DR. SEBASTIÃO ARRUDA DE ALMEIDA Juiz Auxiliar da Corregedoria–Geral da Justiça LIDER DA AÇÃO AURINEIDE MARIANO PEREIRA Analista Judiciário – CGJ EQUIPE DE SERVIDORES Alciane Rodrigues Alves de Assis Aurineide Mariano Pereira Carlos Henrique F. Foz Doralice Mendonça faust Ducineia dos Santos Morimã Gézica Pereira R. Oliveira Guilhermina Machado Abade Heloísa Helena Soares de Siqueira João Gualberto Neto Lúcia Helena Soares Leite Mareli Grando Margareth Sulamirti Ferreira Paes Marly Maria da Silva Garcia Maria Heloísa Micheloni Maria de Lourdes Duarte Natalíria Gouveia da silva Ricardo Nogueira de Souza Rosmeire de Castilho Ribeiro Thais Cristianne Ferreira Valcides Ferreira de Assis Vera Maria Signori Vilma Carfane Zocal Vitório César Munsignato COLABORADORES: EQUIPE DO DEPARTAMENTO DE APRIMORAMENTO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA DAPI INSTRUTORES INTERNOS Aurineide Mariano Pereira Carlos Henrique F. Foz Doralice Mendonça faust Gézica Pereira R. Oliveira Guilhermina Machado Abade Heloísa Helena Soares de Siqueira João Gualberto Neto Lúcia Helena Soares Leite Mareli Grando Margareth Sulamirti Ferreira Paes Maria Heloísa Micheloni Maria de Lourdes Duarte Natalíria Gouveia da silva Ricardo Nogueira de Souza Rosmeire de Castilho Ribeiro Thais Cristianne Ferreira Vera Maria Signori Vilma Carfane Zocal Vitório César Munsignato SUMÁRIO 01 - AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM (art. 83-ECA). ..................................................... 7 02 - VIAGENS INTERNACIONAIS................................................................................. 14 03 - OBTENÇÃO DE PASSAPORTE............................................................................... 18 04 - FLUXOGRAMA - ALVARÁ DE SUPRIMENTO PATERNO E/OU MATERNO PARA AUTORIZAÇÃO DE VIAGEM E EMISSÃO DE PASSAPORTE............... 22 05 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOÇÃO.................................................... 24 06 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOÇÃO.................................................... 28 07 - ADOÇÃO (art. 39- ECA)............................................................................................ 36 08 - PROCEDIMENTOS DAS AÇÕES DE ADOÇÃO (art. 39 - ECA)........................... 40 09 - ADOÇÃO INTERNACIONAL (art. 51 – ECA) ........................................................ 47 10 - ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA EM ADOÇÃO INTERNACIONAL ...................... 48 11 - PROCEDIMENTO DE AÇÃO DE SUSPENSÃO E PERDA DO PODER FAMILIAR.................................................................................................................. 49 12 - PROCEDIMENTOS DA AÇAO AÇÃO DE SUSPENSÃO E PERDA DE .............. 53 13 - PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 – ECA) .......... 58 14 - PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 – ECA) .......... 61 15 - AÇÃO DE GUARA (art. 33 e 34 - ECA) ................................................................... 66 16 - PROCEDIMENTO DE AÇÃO DE GUARDA (art. 33 e 34 - ECA).......................... 68 17 - DESTITUIÇÃO DA TUTELA ................................................................................... 72 18 - ATOS INFRACIONAIS ............................................................................................. 76 19 - PROCEDIMENTOS DE FEITOS – INFRACIONAIS .............................................. 81 20 - GUIA DE MEDIDA SÓCIO EDUCATIVA (art. 186 § 1º - ECA) ............................ 94 21 - PROCEDIMENTOS DE GUIA DE EXECUÇÃO DE MEDIDA SÓCIO- EDUCATIVA (art. 186 § 1º – ECA)........................................................................... 96 22 - APURAÇÃO DE INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS E DE IRREGULARIDADES EM ENTIDADES DE ATENDIMENTO (ECA – art. 191 e seguintes)..................... 99 23 - APURAÇÃO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA ÀS NORMAS DE PROTEÇÃO (art. 194 – ECA) ........................................................................................................ 102 24 - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO DE MENOR (art. 839 a 841 – CPC). ........... 105 25 - AÇÃO MANDAMENTAL ....................................................................................... 109 26 - RECURSOS .............................................................................................................. 118 7 01 - AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM (art. 83-ECA). PROCEDIMENTOS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Protocolado o Pedido de Autorização para Viagem Vistas ao MP para parecer. Concluso ao Juiz para Sentença. Expedição Alvará para Viagem. Arquivar. 8 AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM NO TERRITÓRIO NACIONAL CONCEITO: Autorização Judicial para que criança/adolescente possa empreender viagem desacompanhada dos pais no território Nacional. Considera-se criança, para os efeitos da Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. 1 - Do Pedido de Autorização: Distribuído o Pedido de Alvará (com cópias dos documentos do solicitante e da criança que fará a viagem) 2 – Vistas ao Ministério Público para o parecer: 1.1.1.1 – CNGC – Prov. 53/07 - Distribuído, registrado e autuado o pedido, independentemente de despacho, impulsioná-lo por certidão, abrindo-se vista ao Ministério Público para manifestação, no prazo de 24 (vinte quatro) horas. NÃO necessitam de autorização judicial (§ 1º, art.83, Lei 8069/90, ECA): I) - Adolescentes (maiores de 12 anos): basta a apresentação de documento de identificação ORIGINAL (RG ou certidão de nascimento). II) - Crianças que viajam na companhia de parente até 3º grau – pai, mãe, irmão maior de 18 anos, avô (ó) ou tio (a). Basta comprovar o parentesco mediante de documento ORIGINAL de ambos. III) - Crianças que viajam na companhia de pessoa maior, que não sejam os parentes enumerados acima. Basta que pai, mãe ou responsável autorizem expressamente. IV) - Crianças que viajam para municípios limítrofes à sua residência, dentro do mesmo Estado ou Região Metropolitana. 9 NECESSITAM de autorização judicial (Art. 83 Lei 8069/90, ECA): I) - Crianças (menores de 12 anos) que viajam DESACOMPANHADAS de pessoa maior. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS (originais e cópias): Documentos do requerente (pai, mãe ou responsável). # Carteira de Identidade # CPF # Comprovante de residência Documentos da criança # Certidão de Nascimento ou # Carteira de Identidade # 2 fotos 3x4 I) - As autorizações para viagens domésticas são emitidas no momento da solicitação. II) - Ambos os pais devem comparecer à Vara da Infância e da Juventude. Caso um deles esteja ausente, deve enviar pelo genitor presente autorização para a viagem com firma reconhecida em cartório. Se um dos genitores estiver no exterior, é necessária sua autorização de viagem feita no Consulado Brasileiro ou com firma reconhecida em notário público do país em que o mesmo se encontre.III) - Caso a criança/adolescente viaje com acompanhante, apresentar cópia da identidade e comprovante de residência deste. – Na hipótese de falecimento de um dos genitores, apresentar certidão de óbito (original e cópia). 10 IV) - Se o motivo da viagem for participação em curso, intercâmbio, campeonatos esportivos ou similares, apresentar documento comprobatório. V) - Para a concessão de Autorização de Viagem com validade para dois anos é necessário que o pedido seja justificado e assinado por ambos os genitores, ou responsáveis. VI) - A autorização de viagem só poderá ser retirada pelo requerente ou por pessoa expressamente autorizada por ele. OBS: Caso um dos pais se encontre em local incerto e não sabido, deve ser requerido suprimento judicial junto à Vara competente, que emitirá o alvará autorizando a viagem. 4 - Sentença 5 - Alvará 5 - Arquivar 11 AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM INTERNACIONAL (ART. 84 – ECA). Autorização de Viagem Internacional cumulada ou não com pedido de Expedição de Passaporte. Não é necessária autorização para viagem internacional, quando o adolescente tiver 18 (dezoito) anos completos. 1 – Do Pedido de autorização de viagem: Distribuído o Pedido de Autorização (com cópias dos documentos do solicitante e da criança que fará a viagem) art. 84 – ECA - Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente: I) - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; II) - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro mediante de documento com firma reconhecida. 1º caso: Se um dos genitores está ausente ou encontra-se em local incerto e não sabido: I) - a pessoa que solicita a autorização deve juntar ao processo xerox dos seguintes documentos: - das testemunhas: identidade e comprovante de residência. - da criança ou adolescente: Certidão de Nascimento - de quem requer: Identidade e comprovante de residência. - deve apresentar duas testemunhas que farão declaração escrita com reconhecimento de firmas, informando o que souberem sobre o paradeiro do genitor ausente. 12 2º caso: Se um dos genitores não quer autorizar a viagem ou não pode consenti-la com a viagem por estar ausente: - devem ser juntados os documentos citados acima - deve ser identificado o genitor quer não consente (sua qualificação e endereço) e relatados os fatos e motivos por que ele não consente. Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior. OBSERVAÇÕES I - Os pedidos devem ser apresentados com antecedência de pelo menos dez dias em relação à data da viagem. Se for alegada urgência na apreciação do pedido, deve ser comprovada a data da viagem marcada (apresentando cópia do bilhete de passagem ou equivalente) II) - Toda assinatura deve ser idêntica a do documento de identidade apresentado. III) - Devem ser apresentados comprovantes de residência. IV) - Os documentos provenientes do estrangeiro deverão estar oficialmente traduzidos (por tradutor juramentado). V) - Para a criança ou adolescente que residir no exterior com um dos genitores, deve-se seguir os procedimentos legais informados nos respectivos consulados. VI) - Quando um ou os dois genitores não está presente, deve ser apresentada sua autorização expressa para a viagem do filho, em documento com firma reconhecida em Cartório por autenticidade ou autorização feita no Consulado do local onde ele se encontra no momento. VII) - Se os menores de 18 anos, desacompanhados de um ou de ambos os genitores, ainda não têm passaporte, devem apresentar autorização expressa do pai e/ou mãe ausente(s) específica para aquisição e retirada do passaporte, com firma reconhecida em cartório, por autenticidade, no requerimento para passaporte, com os respectivos números das cédulas de identidade, órgão 13 emissor, data de emissão e assinaturas. VIII) - No recebimento do Passaporte da pessoa menor de 18 anos, é obrigatória a sua presença com um dos pais ou o representante legal. IX) - Quando um ou os dois genitores não está presente para autorizar a viagem ou a emissão de passaporte, e os interessados não têm a autorização deles, citada no item 6, há necessidade de uma ação judicial - Alvará Judicial de Suprimento Paterno e/ou Materno para Autorização de Viagem Internacional e/ou Expedição de Passaporte. Esse processo deve ser feito na Vara competente, porque se destina a suprir consentimentos exigidos por lei. Mudanças no embarque de menores para o Exterior Desde o dia 02 de janeiro de 2007 estão em vigor novas medidas para o embarque de menores que viajam desacompanhados para o exterior. A partir desta data, conforme artigo 83, 84 e 85 do Estatuto da Criança e do Adolescente – E.C.A. – Lei Federal nº 8.069/90, as autorizações assinadas pelos pais com firma reconhecida em cartório só serão aceitas desde que um dos pais esteja viajando com o menor. Em caso contrário, de menores desacompanhados, faz-se necessária autorização judicial obtida no Juizado de Menores. 14 02 - VIAGENS INTERNACIONAIS NÃO É NECESSÁRIO AUTORIZAÇÃO DO JUIZADO, SE A CRIANÇA OU ADOLESCENTE: viajar acompanhado de ambos os pais; viajar acompanhado de apenas um dos pais, autorizado pelo outro, mediante de documento com firma reconhecida; não é necessário autorização para viagem internacional, quando o adolescente tiver 18 (dezoito) anos completos. Modelo Autorização de Viagem Internacional (desacompanhado dos genitores) Eu, ____________________________________________portador (a) do Rg___________________cpf________________________e eu portador do Rg___________________cpf__________________residentes a__________________________________autorizamos nosso(a) filho (a) menor_______________________________________portador(a) do RG________________________e Passaporte nº _____________________________a viajar ___________________________ de__________________________________portador(a) do RG__________________e Passaporte nº ________________________no período de_________________________________com destino a_____________________________________________________ _________________________________,____-/_____/_________ 15 Assinatura do Pai Assinatura da mãe AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM INTERNACIONAL (acompanhado de um dos genitores) EU, _____________________________________________________________ (estado civil e profissão) ____________________________________________ Endereço_________________________________________________________ nos termos do art. 84, inciso II, da Lei Federal n° 8060/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente, autorizo a (o) meu (minha) filho(a) ________________________________________________________________, viajar com destino a cidade de ______________________________________, na companhia do seu(sua) genitor (a) __________________________________ _________________________________, portador do documento n° ___________________________, com data de embarque prevista para o dia ______________________ e retorno previsto para ____________________. 16 Primavera do Leste, MT ______________________________ Assinatura com firma reconhecida OBS: Esteformulário deverá ser utilizado exclusivamente pelo Pai ou pela Mãe da criança ou do adolescente que irá viajar, quando a viagem for realizada na companhia de um destes; ficando a cargo do que não viajar, o preenchimento e a assinatura desta autorização. ESESTAD ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO COMARCA DE Primavera do Leste - MT JUÍZO DA Primeira Vara ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM - Nº 001/2008 JUíZO DA Primeira Vara DA COMARCA DE Primavera do Leste - MT O R I G E M N.º DO ESPÉCIE PARTE AUTORA/CREDORA JUÍZO EXPEDIDOR AUTORIZADO(S) FINALIDADE DESTINATÁRIO(S) N.º DO PROCESSO 17 A autenticidade deste alvará poderá ser certificada no endereço ou por meio do telefone indicado abaixo. Sede do Juízo e Informações: Rua Benjamin Cerutti Nº 252 Bairro: Castelândia Cidade: Primavera do Leste-MT Cep:78850000 Fone: (66) 3498-1738. A(s) pessoa(s) acima nominada(s) e qualificada(s), física(s) ou jurídica(s), fica(m) autorizada(s), pelo presente, a praticar(em) o(s) ato(s) acima especificado(s) no campo “FINALIDADE”. Primavera do Leste - MT, 12 de novembro de 2008. Flávio Miraglia Fernandes Juiz de Direito Selo de autenticidade 2 - Vistas ao Ministério Público para o parecer: 1.1.1.1 – CNGC – Prov. 53/07 - Distribuído, registrado e autuado o pedido, independentemente de despacho, impulsioná-lo por certidão, abrindo-se vista ao Ministério Público para manifestação, no prazo de 24 (vinte quatro horas). 3 - Sentença Conforme art. 83 do Estatuto da Criança e do Adolescente. 4 – Alvará (com foto do menor e selo de autenticidade). 5 - arquiva CERTIFICO ser autêntica a assinatura acima, do(a) MM.(ª) Juiz(a) de Direito desta Comarca, Dr.(a) Flávio Miraglia Fernandes. Vera Maria Signori Escrivã(o) Designada(o) PARTE RÉ/DEVEDORA OBSERVAÇÕES 18 03 - OBTENÇÃO DE PASSAPORTE O interessado na obtenção do Passaporte deve procurar quaisquer das unidades descentralizadas ou postos de atendimento do Departamento de Polícia Federal ou postos de atendimento dos Correios e preencher os requisitos. Em agência dos Correios e Telégrafos poderão ser obtidas informações sobre o kit adquirível para remessa de documentos e preencher os seguintes requisitos: - provar que é brasileiro, nato ou naturalizado; - apresentar os seguintes documentos originais: 1) - Carteira de identidade ou, na falta desta, certidão de nascimento; Título de Eleitor e comprovante de que votou na última eleição; na falta dos comprovantes, declaração da Justiça Eleitoral da Zona de sua votação de estar quite com as obrigações eleitorais; Certificado de Reservista, para os requerentes do sexo masculino com idade 18 anos, ou declaração da Junta Militar de que está quite com esta; Certificado de Naturalização, para os Naturalizados; 2) - (duas) fotografias tamanho 5 x 7 cm, datadas (dia, mês e ano, sendo o ano com quatro dígitos) de no máximo há seis meses, fundo branco, de frente que identifique plenamente o requerente; 3) - Formulário de requerimento de Passaporte modelo 219, à venda em papelarias, preenchido à máquina ou em letra de forma legível, com caneta esferográfica azul ou preta; 4Comprovante de pagamento da taxa em REAIS (R$ 89,71), conforme tabela das receitas existente na própria guia GRU (Guia de Recolhimento da União), por intermédio da guia GRU (Guia de Recolhimento da União), em 02 (duas) vias, com apresentação do CPF do requerente, código da receita e da unidade arrecadadora; 19 apresentar o Passaporte anterior, quando houver (válido ou não), pois a não apresentação deste, por qualquer motivo, implica em pagamento da taxa em dobro. OBSERVAÇÃO: Os menores de 18 anos devem ter autorização dos pais ou representantes legais, específicas para passaporte, no requerimento para passaporte (campo 33), com os respectivos números das cédulas de identidade, órgão emissor e assinatura dos pais. Se, ao requerer o passaporte para o menor um dos pais estiver ausente do domicilio ou não puder acompanhar o filho, deverá preencher autorização específica conforme modelo abaixo, reconhecer a firma e juntar ao requerimento de passaporte com cópia autenticada da respectiva Carteira de Identidade. 20 AUTORIZAÇÃO PARA PASSAPORTE Eu, ________(nome completo)___________, portador(a) da Carteira de Identidade nº __________, expedida pela ____/____ e do CPF nº __________, residente à _________________________, autorizo a _______________________________________ Carteira de Identidade nº _________ expedida pela _____/_____, a requerer passaporte em nome do meu filho(a) menor _______________________________________________, Local e Data __________________________________ Assinatura Assinar e reconhecer firma 3.2) - Se ambos os pais estiverem ausentes do domicílio, deverão designar outrem, por procuração particular, com firmas reconhecidas com poderes para acompanhá-lo e representá-lo perante o órgão expedidor, assinar o requerimento e o recibo do passaporte. Essa procuração supre a autorização dos pais para obter o passaporte, mas não supre a autorização para viajar desacompanhado, a qual tem que ser específica e com validade máxima de seis meses. 3.3) - Obs: a Autorização de Viagem não pode ter prazo de validade superior ao que é fixado nas autorizações expedidas pelo Juiz da Infância e da 21 Juventude do local do domicílio dos pais ou responsáveis. 3.4) - Se o menor viajar para o exterior desacompanhado de um ou de ambos os pais, estes deverão preencher e assinar autorização de viagem com firma reconhecida em cartório. 3.5) - Se a pessoa que requer o passaporte para o menor possui Termo Judicial de Guarda, Tutela ou Curatela definitivos, basta apresentar cópia autenticada do Termo para tirar o passaporte ou para viajar. Não é necessária autorização judicial, nem dos pais biológicos. 3.6) - A falta da autorização de um ou de ambos os pais ou do representante legal, será suprida pelo Juiz da Infância e Adolescência. 3.7) - No recebimento do Passaporte do menor, é obrigatória a sua presença com um dos pais ou o representante legal. 4. Em caso de óbito de um dos pais, apresentar a Certidão de Óbito original. Será consignada no passaporte a condição do genitor falecido, para dispensar autorizações futuras em seu nome. 5. Para o pagamento da taxa do passaporte do menor, deverá ser utilizado o CPF de um dos pais ou do representante legal. 22 04 - FLUXOGRAMA - ALVARÁ DE SUPRIMENTO PATERNO E/OU MATERNO PARA AUTORIZAÇÃO DE VIAGEM E EMISSÃO DE PASSAPORTE Requerimento. Vistas ao MP para parecer. Concluso ao Juiz para Sentença. Expedição do Alvará. Arquivar. 23 Alvará de Suprimento Paterno e/ou Materno para Autorização de Viagem e emissão de Passaporte 1 – Do Pedido Inicial: I) Para obtenção da autorização de viagem internacional e expedição de passaporte, um dos pais deverá apresentar requerimento para o pedido de Alvará de Suprimento Paterno e/ou Materno, contendo a qualificação da criança ou do adolescente, informando a finalidade da viagem, o tempo de permanência no exterior,o país de destino e a qualificação do acompanhante, se for o caso. II) Ao requerimento será juntada cópia da certidão de nascimento do menor e, se for o caso, da certidão de guarda ou tutela. III) Os interessados deverão dirigir-se à Vara da Infância e da Juventude com a necessária antecedência, a fim de evitar transtornos decorrentes de pedidos de última hora. IV) No caso de um ou ambos os pais acharem-se em local incerto ou residindo fora do Brasil, o requerente deverá apresentar requerimento próprio, por intermédio de advogado, com declaração firmada por duas testemunhas que tenham conhecimento do fato, ou declaração dos genitores, ainda que por fax dirigido a este Juízo, autorizando a viagem. V Na hipótese de discordância de um dos pais, o exame da concessão ou não da autorização dependerá da oitiva dos genitores. 2 - Vista ao MP 3 - Sentença 4 - Alvará 5 – Arquivar 24 05 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOÇÃO Carga a equipe Interprofissional para o Estudo psicossocial no prazo de cinco (05) dias. (Port. 05/00 – CEJA-MT - art. 3º § 2º). Carga ao representante do Ministério Público para o Parecer em cinco (05). (Port. 05/00 – CEJA-MT – art. 3º). Concluso ao Juiz para decidir em igual prazo (ECA, art. 50, § 1º). Sentença homologatória. Lançar no Livro da Secretaria em ordem cronológica da homologação da inscrição. (art. 5º Port. 05/00 – CEJA-MT). Ofício à CEJA, encaminhando cópia da sentença e cópia do Cadastro. (art. 5º - Port. 05/00 – CEJA-MT). Arquivar. Pedido Inicial Requerimento padrão elaborado pela CEJA, (4.6.2.2 – CNGC) acompanhado de cópia dos documentos exigidos, dirigidos ao Juiz. (Port. 05/00 – CEJA-MT - art.2º). 25 PROCEDIMENTOS DO CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOÇÃO (CNGC - 4.6.1) Conceito: É o ato pelo qual o casal ou a pessoa interessada em adotar poderá se inscrever para inclusão dos dados pessoais do pretendente no Cadastro Geral Unificado (Prov. nº 19/96/CGJ, art. 4', "caput"). 1 - Do Requerimento Inicial Port. 05/00 – CEJA-MT -Art. 2º - O interessado deverá se inscrever no Cadastro de Pretendentes a Adoção (CPA), na comarca de seu domicílio, valendo esta inscrição para todo o Estado de Mato Grosso. 2 - Da inscrição: 4.6.2.2 – CNGC - O pedido de inscrição no cadastro de pretendentes estaduais será formulado mediante requerimento padrão elaborado pela CEJA (modelo abaixo) e dirigido ao Juiz, contendo a qualificação completa do(s) requerente(s) e a exposição circunstanciada dos motivos do pedido. Poderá ser preenchido pessoalmente pelo interessado ou, quando a parte preferir, pelo Assistente Social, na sua falta, pelo psicólogo, e na ausência de ambos, pelo (a) escrivão (ã), devendo o requerimento ser apresentado diretamente à escrivania, acompanhado dos documentos: 3 - Documentos exigidos: I) - identificação pessoal; II) - certidão de casamento (se casado), declaração de convivência estável, sendo que nestes casos acompanhadas de declaração de anuência do outro cônjuge ou companheiro; certidão de nascimento - quando solteiro (ECA, art. 165, I); 26 III) - comprovante de residência (com indicação de telefones e outros meios de contatos tais como: fax, e-mail etc); IV) - declaração de renda (familiar); V) - outros , a critério do interessado, comprobatórios da sua aptidão para adotar. 4.6.2.3 – CNGC - O requerente poderá manifestar-se, em relação ao futuro adotando, preferência por idade, sexo, cor, raça, saúde física e mental e outras características pessoais, devendo, quando for o caso, satisfazer os requisitos do art. 165, II a V, do ECA. Port. 05/00 - CEJA-MT -§ 3º- O pretendente deverá juntar declaração de desistência, caso pretenda ter seu nome excluído do cadastro, deferida sua exclusão, o fato deverá ser informado imediatamente a CEJA-MT. 4 - Do Estudo: Port. 05/00 - CEJA-MT -Art. 3º - Recebido o requerimento será com isenção de custas ou pagamento de despesas de qualquer natureza (ECA, art. 141, §2º), sendo imediatamente enviado ao setor técnico do Juizado, independentemente de despacho, para realização do estudo psicossocial, no prazo de cinco (05) dias. 5 - Vista ao MP para o Parecer: Com o retorno dos autos, será juntado o Laudo – estudo social, e encaminhar ao Ministério Público, para o parecer, no prazo de cinco (05) dias; com parecer favorável, será juntado aos autos. 6 – Sentença Homologatória: Far-se-á conclusão ao Magistrado para a sentença homologatória, decidindo em igual prazo (ECA, art. 50, § 1º), que será registrada e após deverá ser 27 oficiado à CEJA encaminhando-se cópia do Cadastro de Pretendentes a Adoção acompanhada da sentença homologatória. 4.6.5.5 - Tratando-se de casal de nacionalidade mista (um estrangeiro e outro brasileiro), residente no Brasil, com visto de permanência, sua habilitação processar-se-á perante a Comarca de seu domicílio (RI/CEJA-MT, artigo 26, parágrafo único). 4.6.6 - O banco de dados de pessoas julgadas inidôneas somente poderá ser consultado em casos específicos, exclusivamente pelos Juízes, ou pelo Ministério Público, em caráter reservado, sendo vedado o fornecimento a pessoas estranhas, a qualquer título, da relação dos assim considerados. 06 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOÇÃO EXECENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE ........................................................................................... NOME: ___________________________________________________________________ SEXO: _______________________ FILIAÇÃO: _____________________________________________________________________________________________ ESTADO CIVIL: ___________________________________ NATURALIDADE: ____________________________________ RG. N.: ____________________________________________ C.P.F.: ______________________________________________ DATA DE NASCIMENTO: __________________________ GRAU DE INSTRUÇÃO: ________________________________ LOCAL DE TRABALHO: _____________________________________ PROFISSÃO: ________________________________ ENDEREÇO: ____________________________________________________________________________ Nº: ____________ BAIRRO: _____________________________ CEP.: ________________________ TELEFONE: ________________________ NOME: __________________________________________________________________ SEXO: ________________________ ANEXO DO ITEM 4.6.2.2 28 FILIAÇÃO: _____________________________________________________________________________________________ ESTADO CIVIL: ___________________________________ NATURALIDADE: ____________________________________ RG. N.: ____________________________________________ C.P.F.: ______________________________________________ DATA DE NASCIMENTO: __________________________ GRAU DE INSTRUÇÃO: ________________________________ LOCAL DE TRABALHO: _____________________________________ PROFISSÃO: ________________________________ ENDEREÇO: __________________________________________________________________ Nº: ________________ BAIRRO: ___________________________________________ CEP.: __________________ TELEFONE: ________________ ENDEREÇO RES.: __________________________________________ Nº: __________ BAIRRO: ______________________ TELEFONE: ______________________________________________ CEP.: ________________________________________ PONTO DE REFERÊNCIA: _______________________________________________________________________________ INFORMAÇÕES GERAISCASADOS? ___________ HÁ QUANTOS ANOS? _____________________ RENDA FAMILIAR ______________________ UNIÃO ESTÁVEL? ______________ HÁ QUANTOS ANOS? ________________ RENDA FAMILIAR _________________ SOLTEIRO?____________________ IDADE ____________________________ RENDA _____________________________ FILHOS BIOLÓGICOS _________________ QUANTOS? ____________ FAIXA ETÁRIA ___________________________ FILHOS ADOTIVOS ____________________ QUANTOS? ___________ FAIXA ETÁRIA ____________________________ SEM FILHOS ___________________________________________________________________________________________ CASA PRÓPRIA _____________ ALUGADA _______________ CEDIDA __________________ FINANCIADA __________ MOTIVO DA ADOÇÃO ___________________________________________________________________________________ INFORMAÇÕES SOBRE A CRIANÇA PRETENDIDA IDADE _____________________________ SEXO ______________________________ COR __________________________ ACEITA GRUPO DE IRMÃOS? ____________________________________ ACEITA GÊMEOS? _____________________ ACEITA CRIANÇAS COM PROBLEMAS FÍSICOS? ___________________ MENTAIS? _____________________________ PRETENDE ADOTAR NA COMARCA? _________________________ EM OUTRA COMARCA? _____________________ 29 OBSERVAÇÃO___________________________________________________________________________________________ O(s) acima qualificado(s) requer(em) a inscrição como pretendente(s) à adoção de crianças e adolescentes, na faixa etária e características supra, nesta Comarca com validade para todo o Estado, juntando documentação exigida na Portaria nº 05/00. Nestes termos pede deferimento. Local e data Assinatura dos requerentes 4.6.3.2 - CNGC - Havendo criança ou adolescente cadastrado na comarca, para adoção, a equipe interprofissional comunicará às pessoas inscritas no cadastro de pretendentes desta, mediante consulta formal, com prazo improrrogável de 05 (cinco) dias para resposta, observando a ordem de cadastramento e segundo a preferência eventualmente manifestada (Portaria 05/00/CEJA-MT, artigo 9º). 4.6.3.3 – CNGC - Uma vez adotada a criança ou adotado o adolescente, na Comarca, dar-se-á baixa no cadastro local, bem como no cadastro geral unificado mediante comunicação à CEJA/MT que deferiu a medida (RI/CEJA- MT, artigo 31). 4.6.2.7 – CNGC - A inscrição não será deferida ao interessado que não satisfizer os requisitos legais da adoção (ECA, artigos 42 e §§; 43, 44 etc) ou que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida, ou não ofereça ambiente familiar adequado (ECA, artigo 29). Do indeferimento cabe recurso à Comissão, no prazo de 10 (dez) dias contados da intimação pessoal (artigo 4º da Portaria 05/00/CEJA-MT e artigo 33, § 1º, do RI/CEJA-MT). 30 4.6.2.8 - CNGC - 0 indeferimento do pedido de inscrição, do qual será também cientificado o requerente, não impedirá futura solicitação na comarca. Comunicar-se-á à CEJA/MT a respeito das pessoas tidas como inidôneas para adotar (Portaria 05/00/CEJA-MT, artigo 5º, § 2º). 7 - Da Inscrição dos Pretendentes no Livro da Secretaria: 4.6.2.9 – CNGC - O Cadastro de Pretendentes à Adoção será lançado em ordem cronológica da homologação da inscrição. Em caso de várias inscrições homologadas na mesma data será observada a ordem de registro. Após o registro das sentenças, deverão ser certificados no procedimento o número do livro, da folha e número de ordem respectivo. É da responsabilidade da equipe interdisciplinar a indicação da criança ao interessado. 8 - Ofício à Ceja – encaminhando cópia da Sentença e Cadastro. 4.6.2.6 – CNGC - Deferido o pedido, far-se-á a inscrição local, enviando-se o formulário padrão de Cadastro de Pretendentes à Adoção-CPA à CEJA-MT, para inclusão dos dados no CGU, ficando o pretendente habilitado para adoção em todo o Estado de Mato Grosso. 9 - Arquiva CADASTRO CASADO 4.6.7 – CNGC - Tratando-se de Cadastro Casado, após a sentença que deferiu a adoção transitar em julgado, deverá ser enviado à CEJA/MT o formulário de Cadastro Casado, conforme formulário padrão disponibilizado pela Corregedoria-Geral da Justiça, juntamente com a cópia da sentença. 31 CADASTRO CASADO I. Comarca Informante: ____________ Data Enc. Fórum: ___________ Fone: ____________________ II . Dados da Criança: A – Nome: ___________________________________________________________________________ Data de nascimento: _____________________ Idade: _____________________________________ B – Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino C – Cor: ( ) Branca ( ) Negra ( ) Mulata ( ) Amarela ( ) Ruiva D – Com Registro de Nascimento? _________________ Sem Registro de Nascimento? ______________ E – Certidão de Nascimento Nº. ___________________ Cartório Expedidor: ______________________ ( ) Apenas em nome da mãe ( ) Em nome dos pais F – Nome do pai: _______________________________ Mãe: __________________________________ G – Endereço dos pais: _____________________________________________ Nº: _________________ Bairro: _______________________ Cep.: ____________________ Cidade: ___________________ Ponto de Referência: ________________________________________________________________ H – Situação de Saúde: ( ) Com problema físico tratável ( ) Com problema físico irreversível ( ) Com problema mental tratável ( ) Com problema mental irreversível ( ) Sem problemas de saúde III. À disposição para Adoção em virtude de ( ) Abandono na Maternidade ( ) Entrega espontânea dos pais/responsáveis ( ) Interna em Abrigo ( ) Destituição do pátrio poder ( ) Estar aos cuidados do Adotante (neste caso deverá ser preenchido o campo IV deste formulário) Outras razões: ________________________________________________________________________ IV. Dados do Adotante (a ser preenchido apenas quando for adotante) A – Nome: __________________________________________________________________________ Data de nascimento: ________________ Cor: _______________ Escolaridade: ________________ Profissão: _________________________ Local de Trabalho: ______________________________ ANEXO DO ITEM 4.6.7 32 (nome) (cargo) Tempo de Trabalho: ___________________ Renda Mensal: ________________________________ B – Esposa: __________________________________________________________________________ Data de nascimento: _____________ Cor: ________________ Escolaridade: __________________ Profissão: ____________________ Local de Trabalho: ____________________________________ Tempo de Trabalho: _________________________ Renda Mensal: __________________________ C – Endereço do casal: ___________________________________ CEP: _________________________ Bairro: ______________________ Cidade: ___________________________________UF: _______ Contato Fone: _____________________ Res.: __________________ Com.: ___________________ D – Quanto a Residência: ____________________________ N. Dependências: ____________________ ( ) Própria ( ) Alugada ( ) Cedida E – Composição Familiar: ( ) Com filhos biológicos Quantos?_____________ ( ) Com filhos adotivos Quantos?______________ ( ) Sem filhos F – Data da Inscrição: _____________________.Responsável pela Inscrição: PROCEDIMENTO PARA O ESTRANGEIRO ADQUIRIR HABILITAÇÃO COMO PROCER PARA ADQUIRIR A ABILITAÇÃO DE ADOÇÃO: 33 art. 14 – Port. 05/00 - A habilitação de pretendentes estrangeiros será requerida à CEJA - MT em cumprimento ao art. 52, parágrafo único da Lei 8.069/90. O estrangeiro interessado em adotar em Mato Grosso comparece à sede da Comissão, instalada no 1º piso do prédio do Tribunal de Justiça, protocoliza o seu pedido de expedição do Certificado, com os seguintes documentos: 1 - Do Pedido Inicial: Requerimento contendo a qualificação completa dos requerentes, exposição dos fatos e fundamentos do pedido, podendo ser formulado diretamente pelos interessados ou pelo representante de organismo internacional credenciado na Autoridade Central em Brasília/DF, com a respectiva procuração; Declaração da Autoridade competente do respectivo país de residência ou domicílio dos pretendentes, comprovando a habilitação destes para adotar, segundo as leis do seu país (ECA, art. 51, § 1º); quando for o caso, autorização para promover a adoção de brasileiros; Texto da legislação estrangeira relativa à adoção, acompanhado da prova da respectiva vigência, observado o disposto no art. 51, § 3º, do ECA; 2 - Dos Requisitos: art. 51 - Port. 05/00 - Cuidando-se de pedido de adoção formulado por estrangeiro residente ou domiciliado fora do País, observar-se-á o disposto no art. 31. § 1º. O candidato deverá comprovar, mediante documento expedido pela autoridade competente do respectivo domicílio, estar devidamente habilitado à adoção, consoante as leis do seu país, bem como apresentar estudo psicossocial elaborado por agência especializada e credenciada no país de origem. 34 § 2º. A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá determinar a apresentação do texto pertinente à legislação estrangeira, acompanhado de prova da respectiva vigência. § 3º. Os documentos em língua estrangeira serão juntados aos autos, devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público juramentado. § 4º. Antes de consumada a adoção não será permitida a saída do adotando do território nacional. 3 - Estudo psicossocial: Elaborado no lugar de residência dos pretendentes, por órgão governamental, agência especializada e credenciada ou por determinação da autoridade judiciária competente do País de origem (ECA, art. 51, § 1º); 4 - Documentos exigidos: I) - Cópia do passaporte e outros documentos de identificação; II) - Atestado de sanidade física e mental; III) - Certidão de antecedentes criminais; IV) - Certidão de casamento ou comprovação de união estável entre homem e mulher, no caso de união estável, legislação pertinente do país de origem dos requerentes; V) - Declaração de rendimentos; VI) - Declaração firmando ter plena ciência de que o procedimento judicial de adoção no Brasil é gratuito e de que a medida, a partir do trânsito em julgado da sentença, possui caráter irrevogável e irretratável. VII) - Declaração comprometendo-se a não estabelecer nenhum contato, no Brasil, com os pais biológicos do adotando ou com qualquer pessoa que tenha a guarda dele, antes que: - tenha sido expedido o certificado de habilitação; 35 - tenha o competente Juízo da Infância e da Juventude examinado adequadamente a possibilidade de colocação do adotando em lar substituto nacional; - tenha o mesmo Juízo definido estar a criança ou adolescente em condições de ser adotado por estrangeiros. VIII) - Fotos dos pretendentes em seu ambiente familiar. Todos os documentos em língua estrangeira deverão estar devidamente autenticados pela autoridade consular, bem como acompanhados das respectivas traduções, feitas por tradutor público juramentado. art. 51 – ECA - § 3º. Os documentos em língua estrangeira serão juntados aos autos, devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, por tradutor público juramentado. 36 07 - ADOÇÃO (art. 39- ECA) S N S N S N A A Pedido Inicial (Art. 165 – ECA). Designar audiência para oitiva dos pais (art. 166, Parágrafo único, ECA) Determinar a realização de estudo psicossocial ou perícia Definir estágio de convivência se for o caso (art. 167, ECA). Despacho Inicial. Há consentimento dos pais? Seguir o rito disposto nos arts. 155 a 163, ECA. Audiência se realizou? Oitiva dos pais. Houve o pedido de Guarda Provisória. Redesignar audiência. 37 A A S N Ouvir o adotando. Vistas ao MP por 05 dias (art. 168. ECA). Redesignar a audiência. Realizou audiência? Intimar Pretendentes para assinar Termo de compromisso. Designar audiência para oitiva do adotante, se possível. Determinar a inscrição da sentença no registro Civil (art. 47, ECA). Sentença em 05 dias (art. 168, ECA). Juntar estudo psicossocial. Lavrar o Termo e colher a assinatura dos Pretendentes. Enviar ao MP (em 05 dias) (art. 168, ECA). Enviar ao Juiz. 38 B B B N S C Certificar tempestividade Intimar para as contra- razões. (3.17.2 - CNGC). Arquivar. Houve recurso? Enviar ao Juiz. Juízo de retratação (05 dias). 39 C S N S Retratou-se? Mandar remeter os autos à superior Instância em 24h (art. 198, VIII, ECA). Houve manifestação pela subida dos autos? Sentencia novamente. Remeter a 2ª Instância. Retornando, cumprir o acórdão. Cumprir decisão. Arquivar. Remeter a 2ª Instância. Retornando, cumprir o acórdão. Aguardar a manifestação das partes (art. 198VIII, ECA). 40 08 - PROCEDIMENTOS DAS AÇÕES DE ADOÇÃO (art. 39 - ECA) Conceito: Adoção é um procedimento legal que consiste em transferir todos os direitos e deveres de pais biológicos para uma família substituta, conferindo para criança/adolescente todos os direitos e deveres de filho. art. 39 – ECA - Parágrafo único. É vedada a adoção por procuração. Podem adotar: art. 42 – ECA - Podem adotar os maiores de vinte e um anos, independentemente de estado civil. § 1º. Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando. § 2º. A adoção por ambos os cônjuges ou concubinos poderá ser formalizada, desde que um deles tenha completado vinte e um anos de idade, comprovada a estabilidade da família. § 3º. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseisanos mais velho do que o adotando. § 4º. Os divorciados e os judicialmente separados poderão adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância da sociedade conjugal. § 5º. A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de prolatada a sentença. Podem ser adotados: Toda criança ou adolescente até 18 (dezoito) anos de idade. Poderá ser adotado o maior de 18 (dezoito) anos (art. 1.623, Parágrafo Único do Código Civil). 41 Art. 1.623 - Parágrafo único. A adoção de maiores de dezoito anos dependerá, igualmente, da assistência efetiva do Poder Público e de sentença constitutiva. art. 40 – ECA - O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. Importante consignar: O adotando maior de 12 (doze) anos deve concordar com a adoção A adoção é irrevogável Garante igualdade de direitos e deveres, salvo os impedimentos matrimoniais. Garante plenitude dos direitos sucessórios Os pais biológicos do adotando devem consentir na adoção, se não tiverem sido destituídos do poder familiar. art. 1.619. O adotante há de ser pelo menos dezesseis anos mais velho que o adotado. - Art. 42, § 3º, do ECA. - Art. 369 do CC/1916. art. 48 – ECA - A adoção é irrevogável. Mesmo que os adotantes venham a ter filhos, aos quais o adotado está equiparado, tendo os mesmos deveres e direitos, proibindo-se qualquer discriminação. art. 49 – ECA - A morte dos adotantes não restabelece o pátrio poder dos pais naturais. art. 46 – ECA - A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso. § 1º. O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando não tiver mais de um ano de idade ou se, qualquer que seja a sua idade, já estiver na companhia do adotante durante tempo suficiente para se poder avaliar a conveniência da constituição do vínculo. 42 art. 45 – ECA - A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do adotando. 1 - Da Inicial: A petição inicial poderá ser formulada diretamente em cartório, assinada pelos próprios requerentes, redigida pela própria pessoa. Requisitos da Inicial - Art. 165 - ECA: São requisitos para a concessão de pedidos de colocação em família substituta: I - qualificação completa do requerente e de seu eventual cônjuge, ou companheiro, com expressa anuência deste; II - indicação de eventual parentesco do requerente e de seu cônjuge, ou companheiro, com a criança ou adolescente, especificando se tem ou não parente vivo; III - qualificação completa da criança ou adolescente e de seus pais, se conhecidos; IV - indicação do cartório onde foi inscrito o nascimento, anexando, se possível, uma cópia da respectiva certidão; V - declaração sobre a existência de bens, direitos ou rendimentos relativos à criança ou ao adolescente. Parágrafo único. Em se tratando de adoção, observar-se-ão também os requisitos específicos. 2- Certidão de Impulsionamento: CNGC - 1.1.1.1 – (Prov. 53/07) - Distribuído, registrado e autuado o pedido, independentemente de despacho, impulsioná-lo por certidão, abrindo-se vista ao Ministério Público para manifestação, no prazo de 24 (vinte quatro horas). 3 - Despacho 4 - Citação 5 - Prazo para resposta 10 (dez) dias. 43 6 - Do Estudo Social: Determinar a realização de estudo psicossocial ou perícia. art. 167 – ECA - A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público, determinará a realização de estudo social ou, se possível, perícia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de guarda provisória, bem como, no caso de adoção, sobre o estágio de convivência. Art. 168 – ECA - Apresentado o relatório social ou o laudo pericial, e ouvida, sempre que possível, a criança ou o adolescente, dar-se-á vista dos autos ao Ministério Público, pelo prazo de cinco dias, decidindo a autoridade judiciária em igual prazo Definir estágio de convivência se for o caso (art. 167, ECA). 7 - Da Audiência: Cap. 4 seção 1, item 3 da CNGC - A oitiva pessoal dos adotantes e dos representantes legais do adotando constitui medida de cautela e do convencimento de que não deva ser dispensada. Se houver consentimento dos pais, seguir o rito disposto nos art. 166, parágrafo único. Na hipótese de concordância dos pais, eles serão ouvidos pela autoridade judiciária e pelo representante do Ministério Público, tomando- se por termo as declarações. No caso de adoção de adolescente, este também deverá ser ouvido (art. 45, par. 2º do ECA): § 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também necessário o seu consentimento. 8 - Realizou a Audiência: Art. 166 – ECA - Parágrafo único. Na hipótese de concordância dos pais, eles serão ouvidos pela autoridade judiciária e pelo representante do Ministério Público, tomando-se por termo as declarações. 44 - Mandar abrir vista ao MP, por 05 dias (art. 168, ECA). - Enviar ao Juiz - Sentença em 05 dias (art. 168, ECA) - Determinar a inscrição da sentença no registro civil (art. 47, ECA). 9 - Da Sentença: art. 47 – ECA - O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que deverá ser inscrita no registro civil, mediante mandado do qual não se fornecerá certidão. § 1º. A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes. § 2º. O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro original do adotado. § 3º. Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do registro. § 4º. A critério da autoridade judiciária, poderá ser fornecida certidão para a salvaguarda de direitos. § 5º. A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido deste, poderá determinar a modificação do prenome. § 6º. A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença, exceto na hipótese prevista no art. 42, § 5º, caso em que terá força retroativa à data do óbito. 10 - Prazo para o trânsito em julgado: - 10 (dez) dias. Cap. 4 – seção 1 – item 4 - da CNGC - Os Juízes do Estado de Mato Grosso ficam obrigados a remeter à CEJA/MT, dentro dos dez dias subseqüentes à prolação, as sentenças deferindo adoção de crianças por estrangeiros e as proferidas nos feitos de adoção, guarda (criança em situação de risco) e destituição do poder familiar, após o trânsito em julgado. 45 11 - Da inscrição da sentença no Registro civil (art. 47 – ECA) Cap. 4 – seção 1 – item 5 - da CNGC - No caso de adoção, o novo assento de nascimento do menor adotado deve ser lavrado no Registro Civil, no Cartório da comarca onde foi deferida, devendo, no caso de o menor ter sido registrado em Cartório de outra comarca, ser deprecado o cancelamento do assento primitivo. 12 - Do Recurso: - Se houve recurso - Certidão de Impulsionamento - intimar a parte contrária para as contra- razões (CNGC item 3.17.2 - Prov. 53/2007). 13 - Concluso ao Juiz retratação (05 dias), (art. 198, VII, ECA). 14 - Retratou-se? - Sentencia novamente - Intimar Aguardar a manifestação das partes (art. 198, VIII, ECA) 15 - Não houve manifestação: Pela subida – certificar o trânsito em julgado– cumprir decisão – Arquivar 16 - Houve manifestação: - Pela subida – remeter a 2ª instância - Retornando, cumprir o acórdão 46 09 - ADOÇÃO INTERNACIONAL (art. 51 – ECA) art. 14 – Port. 005/00 § 1º. Não havendo nacionais interessados, será viabilizada a adoção internacional, mediante indicação pela CEJA ao estrangeiro habilitado, da criança ou adolescente em condições de ser adotado. § 2º Os estrangeiros deverão anexar à petição de adoção, certidão de decisão concessiva de habilitação emitida pela CEJA, devendo o magistrado solicitar o envio do certificado de habilitação, bem como da certidão de inexistência de pretendente nacional para a criança indicada à adoção. art. 31 – ECA - A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção. Tratando-se de adoção internacional, recomenda-se. I) - Certificar-se de que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da criança ou do adolescente em família substituta brasileira, mediante da obtenção de certidão, junto ao cartório competente, da inexistência de pessoas ou casais nacionais cadastrados interessados em adotar, bem como junto ao Cadastro Central mantido pela CEJA; II) - Zelar para que haja transparência na escolha do pretendente estrangeiro e respeito à ordem de inscrição junto à Comissão Judiciária de Adoção Internacional (CEJA); III) - Observar a juntada do procedimento original do pedido de habilitação concedido pela CEJA; IV) - Recorrer da decisão que conceder a custódia de criança a estrangeiro residente no exterior que não comprove estar habilitado à adoção perante a CEJA, zelando para que, quando do recebimento do recurso, seja observado o disposto no art. 198, inciso VI, da Lei n.º 8.069/90. 47 10 - ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA EM ADOÇÃO INTERNACIONAL Sendo o caso de adoção internacional, zelar para que o estágio de convivência seja cumprido integralmente em território nacional, nos moldes do artigo 46, § 2°, - ECA. art. 46 - § 2º - ECA. Em caso de adoção por estrangeiro residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência, cumprido no território nacional, será de no mínimo quinze dias para crianças de até dois anos de idade, e de no mínimo trinta dias quando se tratar de adotando acima de dois anos de idade. 48 11 - PROCEDIMENTO DE AÇÃO DE SUSPENSÃO E PERDA DO PODER FAMILIAR S N S N A Concede Liminar Pedido Inicial (art. 156, ECA). Despacho inicial, abrindo vistas ao MP, se não for o ao autor. -Mandar citar (art. 158 – ECA), para resposta e apresentação do rol de testemunhas e documentos. - Nomear um Defensor dativo, se o réu não possuir condições financeiras. (art. 159, ECA) -Determinar o estudo psicossocial. (art. 161 § 1º , ECA) - designar audiência de instrução. (art. 162, ECA). Encaminhar para o estudo psicossocial. Lavrar o Termo de Responsabilidade se for o caso (art. 157, ECA). Houve pedido de liminar? (art. 157, ECA) Mandar cumprir 49 A SN N S S N N B Enviar ao Juiz Determinar a citação por edital Enviar ao MP (05 dias) se não for o autor da ação Audiência foi realizada? Sentença (05 dias). (art. 163, ECA) Houve Contestação? Houve citação pessoal (art. 158, ECA)? Certificar tempestividade Juntar relatório do estudo social do caso (art. 161, § 1º ECA). Enviar ao Juiz Nomear curadores Intimar curadores Enviar ao Juiz Enviar ao MP (05 dias) se não for o autor da ação Aguardar realização de audiência Redesignar audiência Realizar audiência de Instrução e Julgamento Oitiva das testemunhas Parecer técnico oral (quando não for apresentado por escrito). Debates orais (20’ + 10’). (art. 161 § 2º., ECA). 50 B N S S N C Houve recurso? (art. 198, ECA) Certificar tempestividade Intimar para as contra-razões (3.17.2 - CNGC, Prov. 53/2007). Recurso foi recebido? Aguardar o decurso do prazo recursal Em caso de procedência, inscrever. Arquivar. Arquivar Concluso ao Juiz Sentença proferida em audiência ou em 05 dias. (art. 161 § 2º - ECA). 51 C S N N S Aguardar manifestação das partes (art. 198, VIII, ECA). Retornando cumprir o acórdão Retratou-se Arquivar Remeter os autos à superior instância, em 24h (art. 198, VIII, ECA) 2ª Instância. Juízo de retratação (05 dias) (art. 198, VII, ECA). Houve manifestação Remeter a 2ª Instância Retornando cumprir acórdão Sentencia novamente 52 12 - PROCEDIMENTOS DA AÇAO AÇÃO DE SUSPENSÃO E PERDA DE PÁTRIO PODER (art. 155- ECA) Conceito: A destituição (perda) de pátrio poder é solução nos casos em que menores correm risco de vida, por negligência dos pais, porque atinge em cheio o pátrio poder. Assim, deve ser utilizada apenas em casos muito especiais, apenas quando não se encontrar solução consensual, adequada e fiscalizada pelo Poder Público, para controlar o conflito entre os detentores do pátrio poder e o filho. art. 155 -ECA - O procedimento para a perda ou a suspensão do pátrio poder terá início por provocação do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse. Verifica-se, ainda, a obrigatoriedade de participação do Ministério Público nos processos em que se discute pátrio poder (art. 82, II, CPC). 1 - Da Inicial: A petição inicial indicará: I - a autoridade judiciária a que for dirigida; II - o nome, o estado civil, a profissão e a residência do requerente e do requerido, dispensada a qualificação em se tratando de pedido formulado por representante do Ministério Público; III - a exposição sumária do fato e o pedido; IV - as provas que serão produzidas, oferecendo, desde logo, o rol de testemunhas e documentos. 2 - Despacho inicial Se houver Pedido de liminar 53 3 - Se concedeu liminar: art. 157 – ECA - Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público, decretar a suspensão do pátrio poder, liminar ou incidentalmente, até o julgamento definitivo da causa, ficando a criança ou adolescente confiado a pessoa idônea, mediante termo de responsabilidade. 4 - Da Citação: art. 158 – ECA - O requerido será citado para, no prazo de dez dias, oferecer resposta escrita, indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde logo o rol de testemunhas e documentos. 5 - Prazo para a resposta do requerido: 10 (dez) dias 6 – Da nomeação de Defensor dativo (se o réu não possuir condições financeiras),Art. 159 – ECA - Se o requerido não tiver possibilidade de constituir advogado, sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, poderá requerer, em cartório, que lhe seja nomeado dativo, ao qual incumbirá a apresentação de resposta, contando-se o prazo a partir da intimação do despacho de nomeação. 7 - Do estudo psicossocial: A requerimento de qualquer das partes, do Ministério Público, ou de ofício, a autoridade judiciária poderá determinar a realização de estudo social ou, se possível, de perícia por equipe interprofissional. 8 - Vista ao MP: 4.8.5.1 - CNGC - Quando for ordenada a realização de estudo social ou perícia por equipe interprofissional, assim que apresentado o resultado, será dada vista dos autos, em seqüência, à parte requerente, à parte requerida e ao 54 Ministério Público, para manifestação em cinco dias, se outro prazo não for fixado pelo juiz. 9 - Se for citado e contestar: – Certificar tempestividade e encaminhar ao MP, (Prov. 53/2007CNGC -1.5.2). 10 - Prazo para contestar: 10 (dez) dias. art. 161 – ECA - Não sendo contestado o pedido, a autoridade judiciária dará vista dos autos do Ministério Público, por cinco dias, salvo quando este for o requerente, decidindo em igual prazo. 11 - Se não for citado: Enviar ao Juiz para determinar citação por edital (art. 158 - Parágrafo único - ECA). (Deverão ser esgotados todos os meios para a citação pessoal) 12 - Concluso ao Juiz para nomear curador (Art. 159 – ECA) Intimar curador. 13 - Se for citado e não houver contestação: art. 161 – ECA - Não sendo contestado o pedido, a autoridade judiciária dará vista dos autos ao Ministério Público, por cinco dias, salvo quando este for o requerente, decidindo em igual prazo. 14 - Se for citado e houver contestação: art. 162 - ECA - Apresentada a resposta, a autoridade judiciária dará vista dos autos ao Ministério Público, por cinco dias, salvo quando este for o requerente, designando, desde logo, audiência de instrução e julgamento. 15 - Da audiência de instrução: art. 162 § 2º - ECA - Na audiência, presentes as partes e o Ministério Público, serão ouvidas as testemunhas, colhendo-se oralmente o parecer técnico, salvo quando apresentado por escrito, manifestando-se sucessivamente o 55 requerente, o requerido e o Ministério Público, pelo tempo de vinte minutos cada um, prorrogável por mais dez. A decisão será proferida na audiência, podendo a autoridade judiciária, excepcionalmente, designar data para sua leitura no prazo máximo de cinco dias. 16 - Da Sentença: Aguardar o decurso do prazo recursal Em caso de procedência inscrever Publicar, registrar. 17 - Prazo para o trânsito em julgado: 10 (dez) dias 18 - Não Havendo recurso: Da sentença que decretar a perda ou a suspensão do pátrio poder será averbada à margem do registro de nascimento da criança ou adolescente. 19 - Havendo Recurso: Juntar as razões Certificar a tempestividade 20 - Certidão de Impulsionamento: Intimar o recorrido para contra-razões (CNGC – 3.17,2 – Prov. 53/2007). 21 - Concluso ao Juiz: Retratação do Juízo, prazo 05 (cinco) dias (art. 198, VII ECA)VII - antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de cinco dias; 22 - Se houve retratação 56 Sentencia novamente Intima as partes Aguarda manifestação das partes (art. 198, VIII ECA) 23 - Se houver manifestação CUMPRIR DECISÃO Arquivar 24 - Se não houve retratação Remeter os autos à superior instância, em 24horas (art. 198, VIII ECA). Mantida a decisão apelada ou agravada, serão remetidos os autos ou o instrumento à superior instância dentro de vinte e quatro horas, independentemente de novo pedido do recorrente; se a reformar, a remessa dos autos dependerá de pedido expresso da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de cinco dias, contados da intimação. 25 – Retornando, cumprir o acórdão 57 13 - PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 – ECA) A Da inicial: A Medida Protetiva a ser aplicada à criança será pelo Conselho Tutelar mediante de procedimento próprio em que o Ministério Público ajuizará a ação na Vara da Infância e Juventude. Concluso ao Juiz Abrigamento (no caso de Destituição de Pátrio Poder) A citação do (s) genitor (es) para apresentar, querendo, defesa no prazo legal; de 10 dias, conforme o (art. 158 - ECA). Aplicação das medidas, (art. 100 Art. 102- ECA). Designação de audiência de Admoestação. Estudo Social: A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, determinará a realização de estudo social por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de Destituição de Pátrio Poder. Vistas ao MP Sentença 58 A S N N S B Certificar tempestividade Intimar para as contra- razões ( CNGC - 3.17.2 – Prov. 53/2007). Arquivar. Enviar ao Juiz Juízo de retratação (05 dias). Destituiu do Pátrio Poder? Intima Aguardar o trânsito em Julgado. Houve Recurso? Será dado cumprimento, com a inclusão do nome da criança ou adolescente no cadastro de adoção, para fins de colocação junto a casal habilitado para adoção ou junto a interessados com vínculo de parentesco, afinidade e/ou afetividade. Havendo interessados na adoção, a criança será colocada em família substituta e desligada do abrigo. 59 B S N S Retratou-se? Mandar remeter os autos à superior Instância em 24h (art. 198, VIII, ECA). Houve manifestação pela subida dos autos? Sentencia novamente. Remeter a 2ª Instância. Retornando, cumprir o acórdão. Cumprir decisão. Arquivar. Remeter a 2ª Instância. Retornando, cumprir o acórdão. Aguardar a manifestação das partes (art. 198VIII, ECA). 60 14 - PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 – ECA) Conceito: Medida aplicada quando for constatado que os direitos à criança e ao adolescente forem ameaçados. Art. 98 Art. 102- ECA - As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; III - em razão de sua conduta. As medidas de proteção podem ser aplicadas: 1. Isolada; 2. Cumulativamente; 3. Substituídas a qualquer tempo (Art. 99 – ECA). 1 - Da inicial: A Medida Protetiva a ser aplicada à criança, o será pelo Conselho Tutelar mediante de procedimento próprio em que o Ministério Público ajuizará a ação na Vara da Infância e Juventude. O pedido inicial deverá conter: I) - Pedido liminar da suspensão do Poder Familiar; II) - A aplicação das medidas de proteção para os menores descritos no (art. 101); 61 III) - A citaçãodo (s) genitor (es) para apresentar, querendo, defesa no prazo legal; de 10 dias, conforme o (art. 158 do ECA); IV) - Nomeação de defensor dativo (art. 159 do ECA); V) - Requerer a aplicação da medida de proteção aos pais descritos no (art. 129 – ECA); VI) - A designação de audiência para oitiva do (s) genitor (es), das testemunhas; VII) - Que (os) menores sejam ouvidos; VIII) - Sejam requisitadas as certidões de nascimento do (s) menores ao cartório (art. 160 do ECA); IX) - Ou determinada à lavratura do registro de nascimento sendo o caso de algum não possuir; X) -O caso seja acompanhado de uma assistente social, tanto no que se refere ao (s) genitor (es), quanto ao (s) menor (es); XI) - A inserção em programa social para família; XII) - A realização de estudo psicossocial do presente caso por Equipe Técnica; XIII) - A suspensão do Poder Familiar da requerida. 2 - Da decisão/Citação: O requerido será citado para, no prazo de dez dias, oferecer resposta escrita, indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde logo o rol de testemunhas e documentos conforme o (art. 158 - ECA). Art. 100 Art. 102- ECA - Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. 62 3 - Da Audiência de Admoestação: Art. 101 Art. 102 - ECA - Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade; II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental; IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente; V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; VII - abrigo em entidade; VIII - colocação em família substituta. Cabe ao conselho Tutelar aplicá-las. 4 - DO ABRIGAMENTO (no caso de Destituição de Pátrio Poder): Art. 101 – ECA - Parágrafo único. O abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. 63 Art. 102- ECA - As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão acompanhadas da regularização do registro civil. § 1º. Verificada a inexistência de registro anterior, o assento de nascimento da criança ou adolescente será feito à vista dos elementos disponíveis, mediante requisição da autoridade judiciária. § 2º. Os registros e certidões necessárias à regularização de que trata este artigo são isentos de multas, custas e emolumentos, gozando de absoluta prioridade. 5 - Do Estudo Psicossocial: A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, determinará a realização de estudo social por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de Destituição de Pátrio Poder. 6 - Da Vista ao MP: Juntado o relatório da equipe interprofissional, será dada vista ao MP. 7 - Da Sentença: Sem suspensão de Pátrio Poder, o Juiz determinará aos pais o cumprimento das Medidas impostas pelo Juízo; caso não cumpram o determinado, será aplicada multa administrativa (art. 249 – ECA). 8 - Da Multa: Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio poder ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência. 64 9 - Arquiva. 10- DA SENTENÇA DEFERINDO A DESTITUIÇÃO DE PÁTRIO PODER. 11 - Do Recurso: Se houve recurso Certidão de Impulsionamento - intimar a parte contrária para as contra- razões (CNGC item 3.17.2 - Prov. 53/2007). 12 - Concluso ao Juiz: Retratação (05 dias), (art. 198, VII, ECA). 13 - Retratou-se? Sentencia novamente Intimar Aguardar a manifestação das partes (art. 198, VIII, ECA). 14 - Não houve manifestação: Pela subida – certificar o trânsito em julgado – cumprir decisão – Arquivar 15 - Houve manifestação: Pela subida – remeter a 2ª instância Retornando, cumprir o acórdão. Mantida a sentença, será dado cumprimento, com a inclusão do nome da criança ou adolescente no cadastro de adoção, para fins de colocação junto a casal habilitado para adoção ou junto à interessados com vínculo de parentesco, afinidade e/ou afetividade. Havendo interessados na adoção, a criança será colocada em família substituta e desligada do abrigo. No caso de inexistência de interessados, após consultado o cadastro local, e estadual, a colocação em família substituta será buscada mediante da adoção internacional. 16 - Arquiva. 65 15 - AÇÃO DE GUARA (art. 33 e 34 - ECA) N S A A Pedido inicial Vista ao MP - Impulsionamento por certidão (Prov. 53/2007). (art. 168- ECA). Quando proposta pelo MP Decisão Interlocutória Citação e Guarda Provisória Requerente assinar Termo de Compromisso (art. 32 – ECA). Estudo psicossocial (art. 167 – ECA). Diligências Audiência Memoriais Debates Orais Sentença Houve Recurso 66 A A N S S N N S Certificar tempestividade Intimar o recorrido para as contra-razões (3.17.2 - CNGC). Retratou-se Arquivar Mandar remeter os autos à superior instância em 24h (art. 198, VIII, ECA) 2ª Instância. Termo de compromisso Definitivo Juízo de retratação (05 dias) (art. 198, VII, ECA). Remeter os autos à superior instância Houve manifestação Remeter a 2ª Instância Retornando cumprir acórdão Certificar tempestividade - Concluso ao Juiz Arquivar Sentencia novamente Arquivar Recurso foi recebido Retornando cumprir acórdão Aguardar manifestação das partes (art. 198, VIII, ECA). 67 16 - PROCEDIMENTO DE AÇÃO DE GUARDA (art. 33 e 34 - ECA) art. 33 – ECA - A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. 1 - Pedido Inicial: O requerente distribuirá a Ação de Pedido de Guarda 2 - Vista ao MP (quando a ação não for proposta pelo MP): Impulsionar os autos por Certidão (Prov. 53/2007). 3 - Despacho Inicial: Decisão Interlocutória, deferindo a guarda provisória e determinando a citação do(o) requerido (a). art. 33 § 1º– ECA - A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. 4 - Termo de Compromisso: art. 32 – ECA - Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsável prestará compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termos nos autos. 5 - Estudo Psicossocial: art. 167 – ECA - A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério
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