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Fluxograma de Procedimentos Cíveis e da VIJ

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GESTÃO 2007/2009 
 
 
 
 
 
 
 
 
Des. PAULO INÁCIO DIAS LESSA 
Presidente - TJMT 
 
 
 
 
 
Des. RUBENS DE OLIVEIRA SANTOS FILHO 
Vice-Presidente - TJMT 
 
 
 
 
 
 
Des. ORLANDO DE ALMEIDA PERRI 
Corregedor-Geral da Justiça 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COORDENADOR DA AÇÃO 
 
DR. SEBASTIÃO ARRUDA DE ALMEIDA 
Juiz Auxiliar da Corregedoria–Geral da Justiça 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIDER DA AÇÃO 
 
AURINEIDE MARIANO PEREIRA 
Analista Judiciário – CGJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EQUIPE DE SERVIDORES 
 
 
Alciane Rodrigues Alves de Assis 
Aurineide Mariano Pereira 
Carlos Henrique F. Foz 
Doralice Mendonça faust 
Ducineia dos Santos Morimã 
Gézica Pereira R. Oliveira 
Guilhermina Machado Abade 
Heloísa Helena Soares de Siqueira 
João Gualberto Neto 
Lúcia Helena Soares Leite 
Mareli Grando 
Margareth Sulamirti Ferreira Paes 
Marly Maria da Silva Garcia 
Maria Heloísa Micheloni 
Maria de Lourdes Duarte 
Natalíria Gouveia da silva 
Ricardo Nogueira de Souza 
Rosmeire de Castilho Ribeiro 
Thais Cristianne Ferreira 
Valcides Ferreira de Assis 
Vera Maria Signori 
Vilma Carfane Zocal 
Vitório César Munsignato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLABORADORES: 
 
EQUIPE DO 
DEPARTAMENTO DE APRIMORAMENTO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA 
DAPI 
 
INSTRUTORES INTERNOS 
 
 
 
Aurineide Mariano Pereira 
Carlos Henrique F. Foz 
Doralice Mendonça faust 
Gézica Pereira R. Oliveira 
Guilhermina Machado Abade 
Heloísa Helena Soares de Siqueira 
João Gualberto Neto 
Lúcia Helena Soares Leite 
Mareli Grando 
Margareth Sulamirti Ferreira Paes 
Maria Heloísa Micheloni 
Maria de Lourdes Duarte 
Natalíria Gouveia da silva 
Ricardo Nogueira de Souza 
Rosmeire de Castilho Ribeiro 
Thais Cristianne Ferreira 
Vera Maria Signori 
Vilma Carfane Zocal 
Vitório César Munsignato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
01 - AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM (art. 83-ECA). ..................................................... 7 
 
 
02 - VIAGENS INTERNACIONAIS................................................................................. 14 
03 - OBTENÇÃO DE PASSAPORTE............................................................................... 18 
04 - FLUXOGRAMA - ALVARÁ DE SUPRIMENTO PATERNO E/OU MATERNO 
PARA AUTORIZAÇÃO DE VIAGEM E EMISSÃO DE PASSAPORTE............... 22 
05 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOÇÃO.................................................... 24 
06 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOÇÃO.................................................... 28 
07 - ADOÇÃO (art. 39- ECA)............................................................................................ 36 
08 - PROCEDIMENTOS DAS AÇÕES DE ADOÇÃO (art. 39 - ECA)........................... 40 
09 - ADOÇÃO INTERNACIONAL (art. 51 – ECA) ........................................................ 47 
10 - ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA EM ADOÇÃO INTERNACIONAL ...................... 48 
11 - PROCEDIMENTO DE AÇÃO DE SUSPENSÃO E PERDA DO PODER 
FAMILIAR.................................................................................................................. 49 
12 - PROCEDIMENTOS DA AÇAO AÇÃO DE SUSPENSÃO E PERDA DE .............. 53 
13 - PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 – ECA) .......... 58 
14 - PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 – ECA) .......... 61 
15 - AÇÃO DE GUARA (art. 33 e 34 - ECA) ................................................................... 66 
16 - PROCEDIMENTO DE AÇÃO DE GUARDA (art. 33 e 34 - ECA).......................... 68 
17 - DESTITUIÇÃO DA TUTELA ................................................................................... 72 
18 - ATOS INFRACIONAIS ............................................................................................. 76 
19 - PROCEDIMENTOS DE FEITOS – INFRACIONAIS .............................................. 81 
20 - GUIA DE MEDIDA SÓCIO EDUCATIVA (art. 186 § 1º - ECA) ............................ 94 
21 - PROCEDIMENTOS DE GUIA DE EXECUÇÃO DE MEDIDA SÓCIO-
EDUCATIVA (art. 186 § 1º – ECA)........................................................................... 96 
22 - APURAÇÃO DE INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS E DE IRREGULARIDADES 
EM ENTIDADES DE ATENDIMENTO (ECA – art. 191 e seguintes)..................... 99 
23 - APURAÇÃO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA ÀS NORMAS DE PROTEÇÃO 
(art. 194 – ECA) ........................................................................................................ 102 
24 - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO DE MENOR (art. 839 a 841 – CPC). ........... 105 
25 - AÇÃO MANDAMENTAL ....................................................................................... 109 
26 - RECURSOS .............................................................................................................. 118 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
01 - AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM (art. 83-ECA). 
 
PROCEDIMENTOS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE 
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. 
Protocolado o 
Pedido de 
Autorização para 
Viagem
 
Vistas ao MP para 
parecer. 
 
 
Concluso ao Juiz 
para Sentença. 
 
 
Expedição Alvará 
para Viagem. 
 
Arquivar. 
 
 
8 
 
AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM NO TERRITÓRIO NACIONAL 
CONCEITO: Autorização Judicial para que criança/adolescente possa 
empreender viagem desacompanhada dos pais no território Nacional. 
Considera-se criança, para os efeitos da Lei, a pessoa até doze anos de idade 
incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. 
 
1 - Do Pedido de Autorização: 
Distribuído o Pedido de Alvará (com cópias dos documentos do solicitante e da 
criança que fará a viagem) 
 
2 – Vistas ao Ministério Público para o parecer: 
1.1.1.1 – CNGC – Prov. 53/07 - Distribuído, registrado e autuado o 
pedido, independentemente de despacho, impulsioná-lo por certidão, 
abrindo-se vista ao Ministério Público para manifestação, no prazo de 24 (vinte 
quatro) horas. 
 
NÃO necessitam de autorização judicial (§ 1º, art.83, Lei 8069/90, 
ECA): 
 
I) - Adolescentes (maiores de 12 anos): basta a apresentação de documento 
de identificação ORIGINAL (RG ou certidão de nascimento). 
II) - Crianças que viajam na companhia de parente até 3º grau – pai, mãe, 
irmão maior de 18 anos, avô (ó) ou tio (a). Basta comprovar o parentesco 
mediante de documento ORIGINAL de ambos. 
III) - Crianças que viajam na companhia de pessoa maior, que não sejam os 
parentes enumerados acima. Basta que pai, mãe ou responsável autorizem 
expressamente. 
IV) - Crianças que viajam para municípios limítrofes à sua residência, dentro 
do mesmo Estado ou Região Metropolitana. 
 
9 
 
NECESSITAM de autorização judicial (Art. 83 Lei 8069/90, ECA): 
 
I) - Crianças (menores de 12 anos) que viajam DESACOMPANHADAS de 
pessoa maior. 
 
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS (originais e cópias): 
Documentos do requerente (pai, mãe ou responsável). 
# Carteira de Identidade 
# CPF 
# Comprovante de residência 
Documentos da criança 
# Certidão de Nascimento 
ou 
# Carteira de Identidade 
# 2 fotos 3x4 
I) - As autorizações para viagens domésticas são emitidas no momento da 
solicitação. 
II) - Ambos os pais devem comparecer à Vara da Infância e da Juventude. 
Caso um deles esteja ausente, deve enviar pelo genitor presente autorização 
para a viagem com firma reconhecida em cartório. Se um dos genitores estiver 
no exterior, é necessária sua autorização de viagem feita no Consulado 
Brasileiro ou com firma reconhecida em notário público do país em que o 
mesmo se encontre.III) - Caso a criança/adolescente viaje com acompanhante, apresentar cópia 
da identidade e comprovante de residência deste. 
– Na hipótese de falecimento de um dos genitores, apresentar certidão de 
óbito (original e cópia). 
 
 
10 
IV) - Se o motivo da viagem for participação em curso, intercâmbio, 
campeonatos esportivos ou similares, apresentar documento comprobatório. 
 
V) - Para a concessão de Autorização de Viagem com validade para dois anos 
é necessário que o pedido seja justificado e assinado por ambos os genitores, 
ou responsáveis. 
 
VI) - A autorização de viagem só poderá ser retirada pelo requerente ou por 
pessoa expressamente autorizada por ele. 
 
OBS: Caso um dos pais se encontre em local incerto e não sabido, deve ser 
requerido suprimento judicial junto à Vara competente, que emitirá o alvará 
autorizando a viagem. 
 
4 - Sentença 
5 - Alvará 
5 - Arquivar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM INTERNACIONAL (ART. 84 – ECA). 
Autorização de Viagem Internacional cumulada ou não com pedido de 
Expedição de Passaporte. 
 
Não é necessária autorização para viagem internacional, quando o adolescente 
tiver 18 (dezoito) anos completos. 
 
1 – Do Pedido de autorização de viagem: 
Distribuído o Pedido de Autorização (com cópias dos documentos do solicitante 
e da criança que fará a viagem) 
 
art. 84 – ECA - Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é 
dispensável, se a criança ou adolescente: 
I) - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; 
II) - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo 
outro mediante de documento com firma reconhecida. 
 
1º caso: Se um dos genitores está ausente ou encontra-se em local 
incerto e não sabido: 
I) - a pessoa que solicita a autorização deve juntar ao processo xerox dos 
seguintes documentos: 
- das testemunhas: identidade e comprovante de residência. 
- da criança ou adolescente: Certidão de Nascimento 
- de quem requer: Identidade e comprovante de residência. 
- deve apresentar duas testemunhas que farão declaração escrita com 
reconhecimento de firmas, informando o que souberem sobre o paradeiro do 
genitor ausente. 
 
 
12 
2º caso: Se um dos genitores não quer autorizar a viagem ou não pode 
consenti-la com a viagem por estar ausente: 
- devem ser juntados os documentos citados acima 
- deve ser identificado o genitor quer não consente (sua qualificação e 
endereço) e relatados os fatos e motivos por que ele não consente. 
 
Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou 
adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia 
de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior. 
OBSERVAÇÕES 
I - Os pedidos devem ser apresentados com antecedência de pelo menos dez 
dias em relação à data da viagem. Se for alegada urgência na apreciação do 
pedido, deve ser comprovada a data da viagem marcada (apresentando cópia 
do bilhete de passagem ou equivalente) 
II) - Toda assinatura deve ser idêntica a do documento de identidade 
apresentado. 
III) - Devem ser apresentados comprovantes de residência. 
IV) - Os documentos provenientes do estrangeiro deverão estar oficialmente 
traduzidos (por tradutor juramentado). 
V) - Para a criança ou adolescente que residir no exterior com um dos 
genitores, deve-se seguir os procedimentos legais informados nos respectivos 
consulados. 
VI) - Quando um ou os dois genitores não está presente, deve ser apresentada 
sua autorização expressa para a viagem do filho, em documento com firma 
reconhecida em Cartório por autenticidade ou autorização feita no Consulado 
do local onde ele se encontra no momento. 
VII) - Se os menores de 18 anos, desacompanhados de um ou de ambos os 
genitores, ainda não têm passaporte, devem apresentar autorização expressa 
do pai e/ou mãe ausente(s) específica para aquisição e retirada do passaporte, 
com firma reconhecida em cartório, por autenticidade, no requerimento para 
passaporte, com os respectivos números das cédulas de identidade, órgão 
 
13 
emissor, data de emissão e assinaturas. 
VIII) - No recebimento do Passaporte da pessoa menor de 18 anos, é 
obrigatória a sua presença com um dos pais ou o representante legal. 
IX) - Quando um ou os dois genitores não está presente para autorizar a 
viagem ou a emissão de passaporte, e os interessados não têm a autorização 
deles, citada no item 6, há necessidade de uma ação judicial - Alvará Judicial 
de Suprimento Paterno e/ou Materno para Autorização de Viagem 
Internacional e/ou Expedição de Passaporte. Esse processo deve ser feito na 
Vara competente, porque se destina a suprir consentimentos exigidos por lei. 
 
Mudanças no embarque de menores para o Exterior 
Desde o dia 02 de janeiro de 2007 estão em vigor novas medidas para o 
embarque de menores que viajam desacompanhados para o exterior. 
 
A partir desta data, conforme artigo 83, 84 e 85 do Estatuto da Criança e do 
Adolescente – E.C.A. – Lei Federal nº 8.069/90, as autorizações assinadas 
pelos pais com firma reconhecida em cartório só serão aceitas desde que um 
dos pais esteja viajando com o menor. Em caso contrário, de menores 
desacompanhados, faz-se necessária autorização judicial obtida no Juizado de 
Menores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
02 - VIAGENS INTERNACIONAIS 
 
NÃO É NECESSÁRIO AUTORIZAÇÃO DO JUIZADO, SE A CRIANÇA OU 
ADOLESCENTE: 
viajar acompanhado de ambos os pais; 
viajar acompanhado de apenas um dos pais, autorizado pelo outro, mediante de 
documento com firma reconhecida; 
não é necessário autorização para viagem internacional, quando o adolescente 
tiver 18 (dezoito) anos completos. 
 
 
Modelo Autorização de Viagem Internacional 
(desacompanhado dos genitores) 
 
Eu, ____________________________________________portador (a) do 
Rg___________________cpf________________________e eu portador do 
Rg___________________cpf__________________residentes 
a__________________________________autorizamos nosso(a) filho (a) 
menor_______________________________________portador(a) do 
RG________________________e Passaporte nº 
_____________________________a viajar ___________________________ 
de__________________________________portador(a) do 
RG__________________e Passaporte nº ________________________no período 
de_________________________________com destino 
a_____________________________________________________ 
 
_________________________________,____-/_____/_________ 
 
 
15 
Assinatura do Pai 
Assinatura da mãe 
 
AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM INTERNACIONAL 
(acompanhado de um dos genitores) 
EU, 
_____________________________________________________________ 
(estado civil e profissão) ____________________________________________ 
Endereço_________________________________________________________ 
nos termos do art. 84, inciso II, da Lei Federal n° 8060/90 – Estatuto da Criança e do 
Adolescente, autorizo a (o) meu (minha) filho(a) 
________________________________________________________________, 
viajar com destino a cidade de ______________________________________, na 
companhia do seu(sua) genitor (a) __________________________________ 
_________________________________, portador do documento n° 
___________________________, com data de embarque prevista para o dia 
______________________ e retorno previsto para ____________________. 
 
 
16 
 
Primavera do Leste, MT ______________________________ 
 
 
Assinatura com firma reconhecida 
 
 
OBS: Esteformulário deverá ser utilizado exclusivamente pelo Pai ou pela Mãe da 
criança ou do adolescente que irá viajar, quando a viagem for realizada na companhia 
de um destes; ficando a cargo do que não viajar, o preenchimento e a assinatura desta 
autorização. 
 
 
ESESTAD ESTADO DE MATO GROSSO 
 PODER JUDICIÁRIO 
 COMARCA DE Primavera do Leste - MT 
 JUÍZO DA Primeira Vara 
 
 
 
 
ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM - Nº 001/2008 
 
 
JUíZO DA Primeira Vara DA COMARCA DE Primavera do Leste - MT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O R I G E M 
 
 
 
 
 
 
 
N.º DO ESPÉCIE 
PARTE AUTORA/CREDORA
JUÍZO EXPEDIDOR 
AUTORIZADO(S)
FINALIDADE 
DESTINATÁRIO(S) 
N.º DO PROCESSO 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A autenticidade deste alvará poderá ser certificada no endereço ou por meio do telefone indicado abaixo. 
 
 
Sede do Juízo e Informações: Rua Benjamin Cerutti Nº 252 
Bairro: Castelândia 
Cidade: Primavera do Leste-MT Cep:78850000 
Fone: (66) 3498-1738. 
 
A(s) pessoa(s) acima nominada(s) e qualificada(s), física(s) ou jurídica(s), fica(m) autorizada(s), pelo presente, a praticar(em) o(s) ato(s) 
acima especificado(s) no campo “FINALIDADE”. 
 
Primavera do Leste - MT, 12 de novembro de 2008. 
 
Flávio Miraglia Fernandes 
 Juiz de Direito 
 
 Selo de autenticidade 
 
 
2 - Vistas ao Ministério Público para o parecer: 
1.1.1.1 – CNGC – Prov. 53/07 - Distribuído, registrado e autuado o 
pedido, independentemente de despacho, impulsioná-lo por certidão, 
abrindo-se vista ao Ministério Público para manifestação, no prazo de 24 (vinte 
quatro horas). 
 
3 - Sentença 
Conforme art. 83 do Estatuto da Criança e do Adolescente. 
 
4 – Alvará (com foto do menor e selo de autenticidade). 
5 - arquiva 
CERTIFICO ser autêntica a assinatura 
acima, do(a) MM.(ª) Juiz(a) de Direito 
desta Comarca, Dr.(a) Flávio Miraglia 
Fernandes. 
Vera Maria Signori 
 Escrivã(o) Designada(o) 
 
 
PARTE RÉ/DEVEDORA 
OBSERVAÇÕES 
 
18 
 
03 - OBTENÇÃO DE PASSAPORTE 
O interessado na obtenção do Passaporte deve procurar quaisquer das 
unidades descentralizadas ou postos de atendimento do Departamento de 
Polícia Federal ou postos de atendimento dos Correios e preencher os 
requisitos. Em agência dos Correios e Telégrafos poderão ser obtidas 
informações sobre o kit adquirível para remessa de documentos e preencher os 
seguintes requisitos: 
- provar que é brasileiro, nato ou naturalizado; 
 - apresentar os seguintes documentos originais: 
 
1) - Carteira de identidade ou, na falta desta, certidão de nascimento; 
Título de Eleitor e comprovante de que votou na última eleição; na falta dos 
comprovantes, declaração da Justiça Eleitoral da Zona de sua votação de estar 
quite com as obrigações eleitorais; 
Certificado de Reservista, para os requerentes do sexo masculino com idade 18 
anos, ou declaração da Junta Militar de que está quite com esta; 
Certificado de Naturalização, para os Naturalizados; 
2) - (duas) fotografias tamanho 5 x 7 cm, datadas (dia, mês e ano, sendo o 
ano com quatro dígitos) de no máximo há seis meses, fundo branco, de frente 
que identifique plenamente o requerente; 
3) - Formulário de requerimento de Passaporte modelo 219, à venda em 
papelarias, preenchido à máquina ou em letra de forma legível, com caneta 
esferográfica azul ou preta; 
4Comprovante de pagamento da taxa em REAIS (R$ 89,71), conforme tabela 
das receitas existente na própria guia GRU (Guia de Recolhimento da União), 
por intermédio da guia GRU (Guia de Recolhimento da União), em 02 (duas) 
vias, com apresentação do CPF do requerente, código da receita e da unidade 
arrecadadora; 
 
19 
apresentar o Passaporte anterior, quando houver (válido ou não), pois a não 
apresentação deste, por qualquer motivo, implica em pagamento da taxa em 
dobro. 
OBSERVAÇÃO: 
 Os menores de 18 anos devem ter autorização dos pais ou representantes 
legais, específicas para passaporte, no requerimento para passaporte (campo 
33), com os respectivos números das cédulas de identidade, órgão emissor e 
assinatura dos pais. 
Se, ao requerer o passaporte para o menor um dos pais estiver ausente do 
domicilio ou não puder acompanhar o filho, deverá preencher autorização 
específica conforme modelo abaixo, reconhecer a firma e juntar ao 
requerimento de passaporte com cópia autenticada da respectiva Carteira de 
Identidade. 
 
20 
 
AUTORIZAÇÃO PARA PASSAPORTE 
 
 
Eu, ________(nome completo)___________, portador(a) 
da Carteira de Identidade nº __________, expedida pela 
____/____ e do CPF nº __________, residente à 
_________________________, autorizo a 
_______________________________________ Carteira 
de Identidade nº _________ expedida pela _____/_____, 
a requerer passaporte em nome do meu filho(a) menor 
_______________________________________________, 
Local e Data 
__________________________________ 
Assinatura 
Assinar e reconhecer firma 
 
 
3.2) - Se ambos os pais estiverem ausentes do domicílio, deverão designar 
outrem, por procuração particular, com firmas reconhecidas com poderes para 
acompanhá-lo e representá-lo perante o órgão expedidor, assinar o 
requerimento e o recibo do passaporte. Essa procuração supre a autorização 
dos pais para obter o passaporte, mas não supre a autorização para viajar 
desacompanhado, a qual tem que ser específica e com validade máxima de 
seis meses. 
 
3.3) - Obs: a Autorização de Viagem não pode ter prazo de validade superior 
ao que é fixado nas autorizações expedidas pelo Juiz da Infância e da 
 
21 
Juventude do local do domicílio dos pais ou responsáveis. 
 
3.4) - Se o menor viajar para o exterior desacompanhado de um ou de ambos 
os pais, estes deverão preencher e assinar autorização de viagem com firma 
reconhecida em cartório. 
 
3.5) - Se a pessoa que requer o passaporte para o menor possui Termo 
Judicial de Guarda, Tutela ou Curatela definitivos, basta apresentar cópia 
autenticada do Termo para tirar o passaporte ou para viajar. Não é necessária 
autorização judicial, nem dos pais biológicos. 
3.6) - A falta da autorização de um ou de ambos os pais ou do representante 
legal, será suprida pelo Juiz da Infância e Adolescência. 
3.7) - No recebimento do Passaporte do menor, é obrigatória a sua presença 
com um dos pais ou o representante legal. 
4. Em caso de óbito de um dos pais, apresentar a Certidão de Óbito 
original. Será consignada no passaporte a condição do genitor falecido, para 
dispensar autorizações futuras em seu nome. 
 
5. Para o pagamento da taxa do passaporte do menor, deverá ser 
utilizado o CPF de um dos pais ou do representante legal. 
 
 
 
 
 
 
 
22 
04 - FLUXOGRAMA - ALVARÁ DE SUPRIMENTO PATERNO E/OU 
MATERNO PARA AUTORIZAÇÃO DE VIAGEM E EMISSÃO DE 
PASSAPORTE 
 
 
 
Requerimento. 
 
Vistas ao MP para 
parecer. 
 
 
Concluso ao Juiz 
para Sentença. 
 
 
Expedição do 
Alvará. 
 
Arquivar. 
 
23 
Alvará de Suprimento Paterno e/ou Materno para Autorização de 
Viagem e emissão de Passaporte 
 
1 – Do Pedido Inicial: 
I) Para obtenção da autorização de viagem internacional e expedição de 
passaporte, um dos pais deverá apresentar requerimento para o pedido de 
Alvará de Suprimento Paterno e/ou Materno, contendo a qualificação da 
criança ou do adolescente, informando a finalidade da viagem, o tempo de 
permanência no exterior,o país de destino e a qualificação do acompanhante, 
se for o caso. 
II) Ao requerimento será juntada cópia da certidão de nascimento do menor e, 
se for o caso, da certidão de guarda ou tutela. 
III) Os interessados deverão dirigir-se à Vara da Infância e da Juventude com 
a necessária antecedência, a fim de evitar transtornos decorrentes de pedidos 
de última hora. 
IV) No caso de um ou ambos os pais acharem-se em local incerto ou residindo 
fora do Brasil, o requerente deverá apresentar requerimento próprio, por 
intermédio de advogado, com declaração firmada por duas testemunhas que 
tenham conhecimento do fato, ou declaração dos genitores, ainda que por fax 
dirigido a este Juízo, autorizando a viagem. 
V Na hipótese de discordância de um dos pais, o exame da concessão ou não 
da autorização dependerá da oitiva dos genitores. 
2 - Vista ao MP 
3 - Sentença 
4 - Alvará 
5 – Arquivar 
 
 
 
 
 
 
24 
05 - CADASTRO DE PRETENDENTES A 
ADOÇÃO
 
Carga a equipe Interprofissional para o Estudo 
psicossocial no prazo de cinco (05) dias. (Port. 05/00 
– CEJA-MT - art. 3º § 2º). 
 
Carga ao representante do Ministério Público para o 
Parecer em cinco (05). (Port. 05/00 – CEJA-MT – art. 
3º). 
 
Concluso ao Juiz para decidir em igual prazo (ECA, 
art. 50, § 1º). 
 
Sentença homologatória. 
 
 
Lançar no Livro da Secretaria em ordem cronológica 
da homologação da inscrição. (art. 5º Port. 05/00 – 
CEJA-MT). 
 
Ofício à CEJA, encaminhando cópia da sentença e 
cópia do Cadastro. (art. 5º - Port. 05/00 – CEJA-MT). 
 
Arquivar. 
Pedido Inicial 
Requerimento padrão elaborado pela CEJA, (4.6.2.2 
– CNGC) acompanhado de cópia dos documentos 
exigidos, dirigidos ao Juiz. (Port. 05/00 – CEJA-MT -
art.2º).
 
25 
PROCEDIMENTOS DO CADASTRO DE PRETENDENTES 
 A ADOÇÃO (CNGC - 4.6.1) 
 
Conceito: É o ato pelo qual o casal ou a pessoa interessada em adotar poderá 
se inscrever para inclusão dos dados pessoais do pretendente no Cadastro 
Geral Unificado (Prov. nº 19/96/CGJ, art. 4', "caput"). 
 
1 - Do Requerimento Inicial 
Port. 05/00 – CEJA-MT -Art. 2º - O interessado deverá se inscrever no 
Cadastro de Pretendentes a Adoção (CPA), na comarca de seu domicílio, 
valendo esta inscrição para todo o Estado de Mato Grosso. 
 
2 - Da inscrição: 
4.6.2.2 – CNGC - O pedido de inscrição no cadastro de pretendentes 
estaduais será formulado mediante requerimento padrão elaborado pela 
CEJA (modelo abaixo) e dirigido ao Juiz, contendo a qualificação completa 
do(s) requerente(s) e a exposição circunstanciada dos motivos do pedido. 
Poderá ser preenchido pessoalmente pelo interessado ou, quando a parte 
preferir, pelo Assistente Social, na sua falta, pelo psicólogo, e na ausência de 
ambos, pelo (a) escrivão (ã), devendo o requerimento ser apresentado 
diretamente à escrivania, acompanhado dos documentos: 
 
3 - Documentos exigidos: 
I) - identificação pessoal; 
II) - certidão de casamento (se casado), declaração de convivência estável, 
sendo que nestes casos acompanhadas de declaração de anuência do outro 
cônjuge ou companheiro; certidão de nascimento - quando solteiro (ECA, art. 
165, I); 
 
26 
III) - comprovante de residência (com indicação de telefones e outros meios 
de contatos tais como: fax, e-mail etc); 
IV) - declaração de renda (familiar); 
V) - outros , a critério do interessado, comprobatórios da sua aptidão para 
adotar. 
 
4.6.2.3 – CNGC - O requerente poderá manifestar-se, em relação ao futuro 
adotando, preferência por idade, sexo, cor, raça, saúde física e mental e outras 
características pessoais, devendo, quando for o caso, satisfazer os requisitos 
do art. 165, II a V, do ECA. 
 
Port. 05/00 - CEJA-MT -§ 3º- O pretendente deverá juntar declaração de 
desistência, caso pretenda ter seu nome excluído do cadastro, deferida sua 
exclusão, o fato deverá ser informado imediatamente a CEJA-MT. 
 
4 - Do Estudo: 
Port. 05/00 - CEJA-MT -Art. 3º - Recebido o requerimento será com isenção de 
custas ou pagamento de despesas de qualquer natureza (ECA, art. 141, §2º), 
sendo imediatamente enviado ao setor técnico do Juizado, independentemente 
de despacho, para realização do estudo psicossocial, no prazo de cinco (05) 
dias. 
 
5 - Vista ao MP para o Parecer: 
Com o retorno dos autos, será juntado o Laudo – estudo social, e encaminhar 
 ao Ministério Público, para o parecer, no prazo de cinco (05) dias; com 
parecer favorável, será juntado aos autos. 
 
6 – Sentença Homologatória: 
Far-se-á conclusão ao Magistrado para a sentença homologatória, decidindo 
em igual prazo (ECA, art. 50, § 1º), que será registrada e após deverá ser 
 
27 
 
oficiado à CEJA encaminhando-se cópia do Cadastro de Pretendentes a Adoção 
acompanhada da sentença homologatória. 
 
4.6.5.5 - Tratando-se de casal de nacionalidade mista (um estrangeiro e outro 
brasileiro), residente no Brasil, com visto de permanência, sua habilitação 
processar-se-á perante a Comarca de seu domicílio (RI/CEJA-MT, artigo 26, 
parágrafo único). 
 
4.6.6 - O banco de dados de pessoas julgadas inidôneas somente poderá ser 
consultado em casos específicos, exclusivamente pelos Juízes, ou pelo 
Ministério Público, em caráter reservado, sendo vedado o fornecimento a 
pessoas estranhas, a qualquer título, da relação dos assim considerados. 
 
06 - CADASTRO DE PRETENDENTES A ADOÇÃO 
 
EXECENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE 
........................................................................................... 
 
 
 
NOME: ___________________________________________________________________ SEXO: _______________________ 
FILIAÇÃO: _____________________________________________________________________________________________ 
ESTADO CIVIL: ___________________________________ NATURALIDADE: ____________________________________ 
RG. N.: ____________________________________________ C.P.F.: ______________________________________________ 
DATA DE NASCIMENTO: __________________________ GRAU DE INSTRUÇÃO: ________________________________ 
 
LOCAL DE TRABALHO: _____________________________________ PROFISSÃO: ________________________________ 
ENDEREÇO: ____________________________________________________________________________ Nº: ____________ 
BAIRRO: _____________________________ CEP.: ________________________ TELEFONE: ________________________ 
 
NOME: __________________________________________________________________ SEXO: ________________________ 
ANEXO DO ITEM 4.6.2.2 
 
28 
FILIAÇÃO: _____________________________________________________________________________________________ 
ESTADO CIVIL: ___________________________________ NATURALIDADE: ____________________________________ 
RG. N.: ____________________________________________ C.P.F.: ______________________________________________ 
DATA DE NASCIMENTO: __________________________ GRAU DE INSTRUÇÃO: ________________________________ 
 
LOCAL DE TRABALHO: _____________________________________ PROFISSÃO: ________________________________ 
ENDEREÇO: __________________________________________________________________ Nº: ________________ 
BAIRRO: ___________________________________________ CEP.: __________________ TELEFONE: ________________ 
 
ENDEREÇO RES.: __________________________________________ Nº: __________ BAIRRO: ______________________ 
TELEFONE: ______________________________________________ CEP.: ________________________________________ 
PONTO DE REFERÊNCIA: _______________________________________________________________________________ 
 
 
INFORMAÇÕES GERAISCASADOS? ___________ HÁ QUANTOS ANOS? _____________________ RENDA FAMILIAR ______________________ 
UNIÃO ESTÁVEL? ______________ HÁ QUANTOS ANOS? ________________ RENDA FAMILIAR _________________ 
SOLTEIRO?____________________ IDADE ____________________________ RENDA _____________________________ 
FILHOS BIOLÓGICOS _________________ QUANTOS? ____________ FAIXA ETÁRIA ___________________________ 
FILHOS ADOTIVOS ____________________ QUANTOS? ___________ FAIXA ETÁRIA ____________________________ 
SEM FILHOS ___________________________________________________________________________________________ 
CASA PRÓPRIA _____________ ALUGADA _______________ CEDIDA __________________ FINANCIADA __________ 
MOTIVO DA ADOÇÃO ___________________________________________________________________________________ 
 
INFORMAÇÕES SOBRE A CRIANÇA PRETENDIDA 
 
IDADE _____________________________ SEXO ______________________________ COR __________________________ 
ACEITA GRUPO DE IRMÃOS? ____________________________________ ACEITA GÊMEOS? _____________________ 
ACEITA CRIANÇAS COM PROBLEMAS FÍSICOS? ___________________ MENTAIS? _____________________________ 
PRETENDE ADOTAR NA COMARCA? _________________________ EM OUTRA COMARCA? _____________________ 
 
29 
OBSERVAÇÃO___________________________________________________________________________________________ 
 
 
 O(s) acima qualificado(s) requer(em) a inscrição como pretendente(s) à adoção de 
crianças e adolescentes, na faixa etária e características supra, nesta Comarca com validade para todo o Estado, juntando documentação 
exigida na Portaria nº 05/00. 
 
 Nestes termos 
 pede deferimento. 
 Local e data 
 Assinatura dos requerentes 
 
4.6.3.2 - CNGC - Havendo criança ou adolescente cadastrado na comarca, 
para adoção, a equipe interprofissional comunicará às pessoas inscritas no 
cadastro de pretendentes desta, mediante consulta formal, com prazo 
improrrogável de 05 (cinco) dias para resposta, observando a ordem de 
cadastramento e segundo a preferência eventualmente manifestada (Portaria 
05/00/CEJA-MT, artigo 9º). 
 
4.6.3.3 – CNGC - Uma vez adotada a criança ou adotado o adolescente, na 
Comarca, dar-se-á baixa no cadastro local, bem como no cadastro geral 
unificado mediante comunicação à CEJA/MT que deferiu a medida (RI/CEJA-
MT, artigo 31). 
 
4.6.2.7 – CNGC - A inscrição não será deferida ao interessado que não 
satisfizer os requisitos legais da adoção (ECA, artigos 42 e §§; 43, 44 etc) ou 
que revele, por qualquer modo, 
incompatibilidade com a natureza da medida, ou não ofereça ambiente familiar 
adequado (ECA, artigo 29). Do indeferimento cabe recurso à Comissão, no 
prazo de 10 (dez) dias contados da intimação pessoal (artigo 4º da Portaria 
05/00/CEJA-MT e artigo 33, § 1º, do RI/CEJA-MT). 
 
30 
 
4.6.2.8 - CNGC - 0 indeferimento do pedido de inscrição, do qual será 
também cientificado o requerente, não impedirá futura solicitação na comarca. 
Comunicar-se-á à CEJA/MT a respeito das pessoas tidas como inidôneas para 
adotar (Portaria 05/00/CEJA-MT, artigo 5º, § 2º). 
 
 
7 - Da Inscrição dos Pretendentes no Livro da Secretaria: 
4.6.2.9 – CNGC - O Cadastro de Pretendentes à Adoção será lançado em 
ordem cronológica da 
homologação da inscrição. Em caso de várias inscrições homologadas na 
mesma data será observada a ordem de registro. Após o registro das sentenças, deverão 
ser certificados no procedimento o número do livro, da folha e número de 
ordem respectivo. É da responsabilidade da equipe interdisciplinar a indicação 
da criança ao interessado. 
 
8 - Ofício à Ceja – encaminhando cópia da Sentença e Cadastro. 
4.6.2.6 – CNGC - Deferido o pedido, far-se-á a inscrição local, enviando-se o 
formulário padrão de Cadastro de Pretendentes à Adoção-CPA à CEJA-MT, para 
inclusão dos dados no CGU, ficando o pretendente habilitado para adoção em 
todo o Estado de Mato Grosso. 
9 - Arquiva 
CADASTRO CASADO 
4.6.7 – CNGC - Tratando-se de Cadastro Casado, após a sentença que deferiu 
a adoção transitar em julgado, deverá ser enviado à CEJA/MT o formulário de 
Cadastro Casado, conforme formulário padrão disponibilizado pela 
Corregedoria-Geral da Justiça, juntamente com a cópia da sentença. 
 
 
 
31 
 
CADASTRO CASADO 
 
I. Comarca Informante: ____________ Data Enc. Fórum: 
___________ Fone: ____________________ 
II . Dados da Criança: 
A – Nome: ___________________________________________________________________________ 
Data de nascimento: _____________________ Idade: _____________________________________ 
B – Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino 
C – Cor: ( ) Branca ( ) Negra ( ) Mulata ( ) Amarela ( ) Ruiva 
D – Com Registro de Nascimento? _________________ Sem Registro de Nascimento? ______________ 
E – Certidão de Nascimento Nº. ___________________ Cartório Expedidor: ______________________ 
 ( ) Apenas em nome da mãe ( ) Em nome dos pais 
F – Nome do pai: _______________________________ Mãe: __________________________________ 
G – Endereço dos pais: _____________________________________________ Nº: _________________ 
Bairro: _______________________ Cep.: ____________________ Cidade: ___________________ 
Ponto de Referência: ________________________________________________________________ 
H – Situação de Saúde: 
 ( ) Com problema físico tratável ( ) Com problema físico irreversível 
 ( ) Com problema mental tratável ( ) Com problema mental irreversível 
 ( ) Sem problemas de saúde 
 
III. À disposição para Adoção em virtude de 
 ( ) Abandono na Maternidade 
 ( ) Entrega espontânea dos pais/responsáveis 
 ( ) Interna em Abrigo 
 ( ) Destituição do pátrio poder 
 ( ) Estar aos cuidados do Adotante (neste caso deverá ser preenchido o campo IV deste formulário) 
Outras razões: ________________________________________________________________________ 
IV. Dados do Adotante (a ser preenchido apenas quando for adotante) 
A – Nome: __________________________________________________________________________ 
Data de nascimento: ________________ Cor: _______________ Escolaridade: ________________ 
Profissão: _________________________ Local de Trabalho: ______________________________ 
ANEXO DO ITEM 4.6.7 
 
32 
(nome) (cargo) 
Tempo de Trabalho: ___________________ Renda Mensal: ________________________________ 
B – Esposa: __________________________________________________________________________ 
Data de nascimento: _____________ Cor: ________________ Escolaridade: __________________ 
Profissão: ____________________ Local de Trabalho: ____________________________________ 
Tempo de Trabalho: _________________________ Renda Mensal: __________________________ 
C – Endereço do casal: ___________________________________ CEP: _________________________ 
Bairro: ______________________ Cidade: ___________________________________UF: _______ 
Contato Fone: _____________________ Res.: __________________ Com.: ___________________ 
D – Quanto a Residência: ____________________________ N. Dependências: ____________________ 
 ( ) Própria ( ) Alugada ( ) Cedida 
E – Composição Familiar: 
 ( ) Com filhos biológicos Quantos?_____________ 
 ( ) Com filhos adotivos Quantos?______________ 
 ( ) Sem filhos 
F – Data da Inscrição: _____________________.Responsável pela Inscrição: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO PARA O ESTRANGEIRO ADQUIRIR HABILITAÇÃO 
COMO PROCER PARA ADQUIRIR A ABILITAÇÃO DE ADOÇÃO: 
 
33 
art. 14 – Port. 05/00 - A habilitação de pretendentes estrangeiros será 
requerida à CEJA - MT em cumprimento ao art. 52, parágrafo único da Lei 
8.069/90. 
 
O estrangeiro interessado em adotar em Mato Grosso comparece à sede da 
Comissão, instalada no 1º piso do prédio do Tribunal de Justiça, protocoliza o 
seu pedido de expedição do Certificado, com os seguintes documentos: 
 
1 - Do Pedido Inicial: 
Requerimento contendo a qualificação completa dos requerentes, exposição 
dos fatos e fundamentos do pedido, podendo ser formulado diretamente pelos 
interessados ou pelo representante de organismo internacional credenciado na 
Autoridade Central em Brasília/DF, com a respectiva procuração; 
Declaração da Autoridade competente do respectivo país de residência ou 
domicílio dos pretendentes, comprovando a habilitação destes para adotar, 
segundo as leis do seu país (ECA, art. 51, § 1º); quando for o caso, 
autorização para promover a adoção de brasileiros; 
Texto da legislação estrangeira relativa à adoção, acompanhado da prova da 
respectiva vigência, observado o disposto no art. 51, § 3º, do ECA; 
 
2 - Dos Requisitos: 
art. 51 - Port. 05/00 - Cuidando-se de pedido de adoção formulado por 
estrangeiro residente ou domiciliado fora do País, observar-se-á o disposto no 
art. 31. 
§ 1º. O candidato deverá comprovar, mediante documento expedido pela 
autoridade competente do respectivo domicílio, estar devidamente habilitado à 
adoção, consoante as leis do seu país, bem como apresentar estudo 
psicossocial elaborado por agência especializada e credenciada no país de 
origem. 
 
34 
§ 2º. A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, 
poderá determinar a apresentação do texto pertinente à legislação estrangeira, 
acompanhado de prova da respectiva vigência. 
§ 3º. Os documentos em língua estrangeira serão juntados aos autos, 
devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os tratados e 
convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, por 
tradutor público juramentado. 
§ 4º. Antes de consumada a adoção não será permitida a saída do adotando do 
território nacional. 
 
3 - Estudo psicossocial: 
Elaborado no lugar de residência dos pretendentes, por órgão governamental, 
agência especializada e credenciada ou por determinação da autoridade 
judiciária competente do País de origem (ECA, art. 51, § 1º); 
 
 
4 - Documentos exigidos: 
I) - Cópia do passaporte e outros documentos de identificação; 
II) - Atestado de sanidade física e mental; 
III) - Certidão de antecedentes criminais; 
IV) - Certidão de casamento ou comprovação de união estável entre homem e 
mulher, no caso de união estável, legislação pertinente do país de origem dos 
requerentes; 
V) - Declaração de rendimentos; 
VI) - Declaração firmando ter plena ciência de que o procedimento judicial de 
adoção no Brasil é gratuito e de que a medida, a partir do trânsito em julgado 
da sentença, possui caráter irrevogável e irretratável. 
VII) - Declaração comprometendo-se a não estabelecer nenhum contato, no 
Brasil, com os pais biológicos do adotando ou com qualquer pessoa que tenha 
a guarda dele, antes que: 
- tenha sido expedido o certificado de habilitação; 
 
35 
- tenha o competente Juízo da Infância e da Juventude examinado 
adequadamente a possibilidade de colocação do adotando em lar substituto 
nacional; 
- tenha o mesmo Juízo definido estar a criança ou adolescente em condições 
de ser adotado por estrangeiros. 
VIII) - Fotos dos pretendentes em seu ambiente familiar. 
Todos os documentos em língua estrangeira deverão estar devidamente 
autenticados pela autoridade consular, bem como acompanhados das 
respectivas traduções, feitas por tradutor público juramentado. 
 
art. 51 – ECA - § 3º. Os documentos em língua estrangeira serão juntados aos 
autos, devidamente autenticados pela autoridade consular, observados os 
tratados e convenções internacionais, e acompanhados da respectiva tradução, 
por tradutor público juramentado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
07 - ADOÇÃO (art. 39- ECA) 
 
 
 
 
 S N 
 
 
 
 
 
 S N 
 
 
 
 
 S N 
 A A 
 
 
 
 
Pedido Inicial 
(Art. 165 – 
ECA). 
Designar audiência para oitiva dos pais (art. 166, Parágrafo 
único, ECA) 
Determinar a realização de estudo psicossocial ou perícia 
Definir estágio de convivência se for o caso (art. 167, ECA). 
Despacho 
Inicial. 
Há 
consentimento 
dos pais? 
Seguir o rito 
disposto nos arts. 
155 a 163, ECA. 
Audiência se 
realizou? 
Oitiva dos pais. 
Houve o 
pedido de 
Guarda 
Provisória. 
Redesignar 
audiência. 
 
37 
 
 A A 
 
 
 
 
 
 
 
 S N 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ouvir o adotando. 
 Vistas ao MP por 05 
dias (art. 168. ECA). 
Redesignar a 
audiência. 
Realizou 
audiência? 
Intimar 
Pretendentes 
para assinar 
Termo de 
compromisso. 
Designar 
audiência para 
oitiva do adotante, 
se possível. 
Determinar a inscrição 
da sentença no registro 
Civil (art. 47, ECA). 
Sentença em 
05 dias (art. 
168, ECA). 
Juntar estudo 
psicossocial. 
Lavrar o Termo e 
colher a assinatura 
dos Pretendentes. 
Enviar ao MP (em 05 
dias) (art. 168, ECA). 
Enviar ao 
Juiz. 
 
38 
 B 
 B 
 
 
 
 
 B 
 
 
 N S 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C 
Certificar tempestividade 
Intimar para as contra-
razões. (3.17.2 - CNGC). 
Arquivar. 
Houve 
recurso? 
Enviar ao 
Juiz. 
Juízo de 
retratação (05 
dias). 
 
39 
 
 
 C 
 S N 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 S 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retratou-se? 
Mandar remeter os autos à 
superior Instância em 24h 
(art. 198, VIII, ECA). 
Houve manifestação 
pela subida dos autos? 
Sentencia 
novamente. 
Remeter a 2ª 
Instância. 
Retornando, 
cumprir o 
acórdão. 
Cumprir 
decisão. 
Arquivar. 
Remeter a 2ª Instância. 
 
Retornando, 
cumprir o 
acórdão. 
Aguardar a 
manifestação 
das partes 
(art. 198VIII, 
ECA). 
 
40 
08 - PROCEDIMENTOS DAS AÇÕES DE ADOÇÃO (art. 39 - ECA) 
Conceito: Adoção é um procedimento legal que consiste em transferir todos 
os direitos e deveres de pais biológicos para uma família substituta, conferindo 
para criança/adolescente todos os direitos e deveres de filho. 
 
art. 39 – ECA - Parágrafo único. É vedada a adoção por procuração. 
 
Podem adotar: 
art. 42 – ECA - Podem adotar os maiores de vinte e um anos, 
independentemente de estado civil. 
 § 1º. Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando. 
§ 2º. A adoção por ambos os cônjuges ou concubinos poderá ser formalizada, 
desde que um deles tenha completado vinte e um anos de idade, comprovada 
a estabilidade da família. 
§ 3º. O adotante há de ser, pelo menos, dezesseisanos mais velho do que o 
adotando. 
§ 4º. Os divorciados e os judicialmente separados poderão adotar 
conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas, e 
desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância da 
sociedade conjugal. 
§ 5º. A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após inequívoca 
manifestação de vontade, vier a falecer no curso do procedimento, antes de 
prolatada a sentença. 
 
Podem ser adotados: 
Toda criança ou adolescente até 18 (dezoito) anos de idade. 
 
Poderá ser adotado o maior de 18 (dezoito) anos (art. 1.623, Parágrafo Único 
do Código Civil). 
 
41 
Art. 1.623 - Parágrafo único. A adoção de maiores de dezoito anos dependerá, 
igualmente, da assistência efetiva do Poder Público e de sentença constitutiva. 
art. 40 – ECA - O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data 
do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. 
 
Importante consignar: 
O adotando maior de 12 (doze) anos deve concordar com a adoção 
A adoção é irrevogável 
Garante igualdade de direitos e deveres, salvo os impedimentos matrimoniais. 
Garante plenitude dos direitos sucessórios 
Os pais biológicos do adotando devem consentir na adoção, se não tiverem 
sido destituídos do poder familiar. 
art. 1.619. O adotante há de ser pelo menos dezesseis anos mais velho que o 
adotado. - Art. 42, § 3º, do ECA. - Art. 369 do CC/1916. 
 
art. 48 – ECA - A adoção é irrevogável. 
 
Mesmo que os adotantes venham a ter filhos, aos quais o adotado está 
equiparado, tendo os mesmos deveres e direitos, proibindo-se qualquer 
discriminação. 
 
art. 49 – ECA - A morte dos adotantes não restabelece o pátrio poder dos pais 
naturais. 
 
art. 46 – ECA - A adoção será precedida de estágio de convivência com a 
criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, 
observadas as peculiaridades do caso. 
§ 1º. O estágio de convivência poderá ser dispensado se o adotando não tiver 
mais de um ano de idade ou se, qualquer que seja a sua idade, já estiver na 
companhia do adotante durante tempo suficiente para se poder avaliar a 
conveniência da constituição do vínculo. 
 
42 
 
art. 45 – ECA - A adoção depende do consentimento dos pais ou do 
representante legal do adotando. 
1 - Da Inicial: 
A petição inicial poderá ser formulada diretamente em cartório, assinada pelos 
próprios requerentes, redigida pela própria pessoa. 
 
Requisitos da Inicial - Art. 165 - ECA: 
São requisitos para a concessão de pedidos de colocação em família substituta: 
I - qualificação completa do requerente e de seu eventual cônjuge, ou 
companheiro, com expressa anuência deste; 
II - indicação de eventual parentesco do requerente e de seu cônjuge, ou 
companheiro, com a criança ou adolescente, especificando se tem ou não 
parente vivo; 
III - qualificação completa da criança ou adolescente e de seus pais, se 
conhecidos; 
IV - indicação do cartório onde foi inscrito o nascimento, anexando, se 
possível, uma cópia da respectiva certidão; 
V - declaração sobre a existência de bens, direitos ou rendimentos relativos à 
criança ou ao adolescente. 
Parágrafo único. Em se tratando de adoção, observar-se-ão também os 
requisitos específicos. 
2- Certidão de Impulsionamento: 
CNGC - 1.1.1.1 – (Prov. 53/07) - Distribuído, registrado e autuado o 
pedido, independentemente de despacho, impulsioná-lo por certidão, 
abrindo-se vista ao Ministério Público para manifestação, no prazo de 24 (vinte 
quatro horas). 
3 - Despacho 
4 - Citação 
5 - Prazo para resposta 
10 (dez) dias. 
 
43 
6 - Do Estudo Social: 
Determinar a realização de estudo psicossocial ou perícia. 
art. 167 – ECA - A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes 
ou do Ministério Público, determinará a realização de estudo social ou, se 
possível, perícia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de 
guarda provisória, bem como, no caso de adoção, sobre o estágio de 
convivência. 
 
Art. 168 – ECA - Apresentado o relatório social ou o laudo pericial, e ouvida, 
sempre que possível, a criança ou o adolescente, dar-se-á vista dos autos ao 
Ministério Público, pelo prazo de cinco dias, decidindo a autoridade judiciária 
em igual prazo 
Definir estágio de convivência se for o caso (art. 167, ECA). 
 
7 - Da Audiência: 
Cap. 4 seção 1, item 3 da CNGC - A oitiva pessoal dos adotantes e dos 
representantes legais do adotando constitui medida de cautela e do 
convencimento de que não deva ser dispensada. 
Se houver consentimento dos pais, seguir o rito disposto nos art. 166, 
parágrafo único. Na hipótese de concordância dos pais, eles serão ouvidos 
pela autoridade judiciária e pelo representante do Ministério Público, tomando-
se por termo as declarações. 
No caso de adoção de adolescente, este também deverá ser ouvido 
(art. 45, par. 2º do ECA): 
§ 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também 
necessário o seu consentimento. 
 
8 - Realizou a Audiência: 
Art. 166 – ECA - Parágrafo único. Na hipótese de concordância dos pais, eles 
serão ouvidos pela autoridade judiciária e pelo representante do Ministério 
Público, tomando-se por termo as declarações. 
 
44 
- Mandar abrir vista ao MP, por 05 dias (art. 168, ECA). 
 - Enviar ao Juiz 
 - Sentença em 05 dias (art. 168, ECA) 
 - Determinar a inscrição da sentença no registro civil (art. 47, ECA). 
 
9 - Da Sentença: 
art. 47 – ECA - O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que 
deverá ser inscrita no registro civil, mediante mandado do qual não se 
fornecerá certidão. 
§ 1º. A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o 
nome de seus ascendentes. 
§ 2º. O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro original do 
adotado. 
§ 3º. Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões 
do registro. 
§ 4º. A critério da autoridade judiciária, poderá ser fornecida certidão para a 
salvaguarda de direitos. 
§ 5º. A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido deste, 
poderá determinar a modificação do prenome. 
§ 6º. A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da 
sentença, exceto na hipótese prevista no art. 42, § 5º, caso em que terá força 
retroativa à data do óbito. 
 
10 - Prazo para o trânsito em julgado: 
 - 10 (dez) dias. 
 
Cap. 4 – seção 1 – item 4 - da CNGC - Os Juízes do Estado de Mato Grosso 
ficam obrigados a remeter à CEJA/MT, dentro dos dez dias subseqüentes à 
prolação, as sentenças deferindo adoção de crianças por estrangeiros e as 
proferidas nos feitos de adoção, guarda (criança em situação de risco) e 
destituição do poder familiar, após o trânsito em julgado. 
 
45 
 
11 - Da inscrição da sentença no Registro civil (art. 47 – ECA) 
Cap. 4 – seção 1 – item 5 - da CNGC - No caso de adoção, o novo assento 
de nascimento do menor adotado deve ser lavrado no Registro Civil, no 
Cartório da comarca onde foi deferida, devendo, no caso de o menor ter sido 
registrado em Cartório de outra comarca, ser deprecado o cancelamento do 
assento primitivo. 
 
12 - Do Recurso: 
- Se houve recurso 
- Certidão de Impulsionamento - intimar a parte contrária para as contra-
razões (CNGC item 3.17.2 - Prov. 53/2007). 
 
13 - Concluso ao Juiz retratação (05 dias), (art. 198, VII, ECA). 
 
14 - Retratou-se? 
- Sentencia novamente 
- Intimar 
Aguardar a manifestação das partes (art. 198, VIII, ECA) 
 
15 - Não houve manifestação: 
 Pela subida – certificar o trânsito em julgado– cumprir decisão – Arquivar 
 
16 - Houve manifestação: 
- Pela subida – remeter a 2ª instância 
- Retornando, cumprir o acórdão 
 
 
 
 
 
 
46 
 
09 - ADOÇÃO INTERNACIONAL (art. 51 – ECA) 
art. 14 – Port. 005/00 § 1º. Não havendo nacionais interessados, será 
viabilizada a adoção internacional, mediante indicação pela CEJA ao 
estrangeiro habilitado, da criança ou adolescente em condições de ser adotado. 
§ 2º Os estrangeiros deverão anexar à petição de adoção, certidão de decisão 
concessiva de habilitação emitida pela CEJA, devendo o magistrado solicitar o 
envio do certificado de habilitação, bem como da certidão de inexistência de 
pretendente nacional para a criança indicada à adoção. 
 
art. 31 – ECA - A colocação em família substituta estrangeira constitui medida 
excepcional, somente admissível na modalidade de adoção. 
Tratando-se de adoção internacional, recomenda-se. 
I) - Certificar-se de que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação 
da criança ou do adolescente em família substituta brasileira, mediante da 
obtenção de certidão, junto ao cartório competente, da inexistência de pessoas 
ou casais nacionais cadastrados interessados em adotar, bem como junto ao 
Cadastro Central mantido pela CEJA; 
 
II) - Zelar para que haja transparência na escolha do pretendente estrangeiro 
e respeito à ordem de inscrição junto à Comissão Judiciária de Adoção 
Internacional (CEJA); 
III) - Observar a juntada do procedimento original do pedido de habilitação 
concedido pela CEJA; 
IV) - Recorrer da decisão que conceder a custódia de criança a estrangeiro 
residente no exterior que não comprove estar habilitado à adoção perante a 
CEJA, zelando para que, quando do recebimento do recurso, seja observado o 
disposto no art. 198, inciso VI, da Lei n.º 8.069/90. 
 
47 
10 - ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA EM ADOÇÃO INTERNACIONAL 
 Sendo o caso de adoção internacional, zelar para que o estágio de convivência 
seja cumprido integralmente em território nacional, nos moldes do artigo 46, § 
2°, - ECA. 
art. 46 - § 2º - ECA. Em caso de adoção por estrangeiro residente ou 
domiciliado fora do País, o estágio de convivência, cumprido no território 
nacional, será de no mínimo quinze dias para crianças de até dois anos de 
idade, e de no mínimo trinta dias quando se tratar de adotando acima de dois 
anos de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
11 - PROCEDIMENTO DE AÇÃO DE SUSPENSÃO E PERDA DO PODER 
FAMILIAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 S N 
 
 
 
 S N 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
 
 
 
Concede 
Liminar 
Pedido Inicial 
(art. 156, 
ECA). 
Despacho 
inicial, abrindo 
vistas ao MP, se 
não for o ao 
autor. 
 
-Mandar citar (art. 158 – ECA), 
para resposta e apresentação do 
rol de testemunhas e 
documentos. 
- Nomear um Defensor dativo, 
se o réu não possuir condições 
financeiras. (art. 159, ECA) 
-Determinar o estudo 
psicossocial. (art. 161 § 1º , 
ECA) 
- designar audiência de 
instrução. (art. 162, ECA).
Encaminhar para o estudo 
psicossocial. 
Lavrar o Termo de 
Responsabilidade se for o caso (art. 
157, ECA).
Houve pedido 
de liminar? 
(art. 157, 
ECA) 
Mandar 
cumprir 
 
49 
 
 
 
 
 
A 
 
SN N 
 
 
S 
 
 
 
 
 
 
 S N 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 N 
 
 
 
 
 B 
Enviar 
ao Juiz 
Determinar a 
citação por edital 
Enviar ao MP (05 
dias) se não for o autor 
da ação 
 
Audiência foi 
realizada? 
Sentença (05 
dias). (art. 163, 
ECA) 
Houve 
Contestação? 
 
Houve citação pessoal 
(art. 158, ECA)? 
 
Certificar tempestividade 
Juntar relatório do estudo social 
do caso (art. 161, § 1º ECA). 
Enviar 
ao Juiz 
Nomear curadores 
Intimar curadores 
Enviar ao 
Juiz 
Enviar ao MP (05 
dias) se não for o 
autor da ação 
Aguardar realização 
de audiência 
Redesignar 
audiência 
Realizar audiência de Instrução e 
Julgamento 
Oitiva das testemunhas 
Parecer técnico oral (quando não for 
apresentado por escrito). 
Debates orais (20’ + 10’). (art. 161 
§ 2º., ECA). 
 
50 
 
 B 
 
 
 N S 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 S 
 
 N 
 
 
 
 C 
 
Houve recurso? 
(art. 198, ECA) 
Certificar 
tempestividade 
Intimar para as 
contra-razões 
(3.17.2 - CNGC, 
Prov. 53/2007). 
Recurso foi recebido? 
 
Aguardar o decurso do prazo 
recursal 
Em caso de procedência, 
inscrever. 
 
Arquivar. 
Arquivar 
Concluso ao Juiz 
Sentença 
proferida em 
audiência ou em 
05 dias. (art. 
161 § 2º - 
ECA).
 
51 
 
 C 
 
 
 
 S N 
 
 
 
 
 N S 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aguardar manifestação das partes 
(art. 198, VIII, ECA). 
Retornando cumprir o 
acórdão 
Retratou-se 
Arquivar 
Remeter os autos à superior 
instância, em 24h (art. 198, VIII, 
ECA) 2ª Instância. 
Juízo de retratação 
(05 dias) (art. 198, 
VII, ECA). 
Houve 
manifestação 
Remeter a 2ª 
Instância 
Retornando 
cumprir 
acórdão 
Sentencia 
novamente 
 
52 
 
 
12 - PROCEDIMENTOS DA AÇAO AÇÃO DE SUSPENSÃO E PERDA DE 
PÁTRIO PODER (art. 155- ECA) 
Conceito: A destituição (perda) de pátrio poder é solução nos casos em que 
menores correm risco de vida, por negligência dos pais, porque atinge em 
cheio o pátrio poder. Assim, deve ser utilizada apenas em casos muito 
especiais, apenas quando não se encontrar solução consensual, adequada e 
fiscalizada pelo Poder Público, para controlar o conflito entre os detentores do 
pátrio poder e o filho. 
 
art. 155 -ECA - O procedimento para a perda ou a suspensão do pátrio poder 
terá início por provocação do Ministério Público ou de quem tenha legítimo 
interesse. 
Verifica-se, ainda, a obrigatoriedade de participação do Ministério Público nos 
processos em que se discute pátrio poder (art. 82, II, CPC). 
 
1 - Da Inicial: 
A petição inicial indicará: 
I - a autoridade judiciária a que for dirigida; 
II - o nome, o estado civil, a profissão e a residência do requerente e do 
requerido, dispensada a qualificação em se tratando de pedido formulado por 
representante do Ministério Público; 
III - a exposição sumária do fato e o pedido; 
IV - as provas que serão produzidas, oferecendo, desde logo, o rol de 
testemunhas e documentos. 
 
2 - Despacho inicial 
Se houver Pedido de liminar 
 
53 
3 - Se concedeu liminar: 
art. 157 – ECA - Havendo motivo grave, poderá a autoridade judiciária, ouvido 
o Ministério Público, decretar a suspensão do pátrio poder, liminar ou 
incidentalmente, até o julgamento definitivo da causa, ficando a criança ou 
adolescente confiado a pessoa idônea, mediante termo de responsabilidade. 
 
4 - Da Citação: 
art. 158 – ECA - O requerido será citado para, no prazo de dez dias, oferecer 
resposta escrita, indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde 
logo o rol de testemunhas e documentos. 
 
5 - Prazo para a resposta do requerido: 
10 (dez) dias 
 
6 – Da nomeação de Defensor dativo (se o réu não possuir condições 
financeiras),Art. 159 – ECA - Se o requerido não tiver possibilidade de 
constituir advogado, sem prejuízo do próprio sustento e de sua família, poderá 
requerer, em cartório, que lhe seja nomeado dativo, ao qual incumbirá a 
apresentação de resposta, contando-se o prazo a partir da intimação do 
despacho de nomeação. 
 
7 - Do estudo psicossocial: 
A requerimento de qualquer das partes, do Ministério Público, ou de ofício, a 
autoridade judiciária poderá determinar a realização de estudo social ou, se 
possível, de perícia por equipe interprofissional. 
 
8 - Vista ao MP: 
4.8.5.1 - CNGC - Quando for ordenada a realização de estudo social ou perícia 
por equipe interprofissional, assim que apresentado o resultado, será dada 
vista dos autos, em seqüência, à parte requerente, à parte requerida e ao 
 
54 
Ministério Público, para manifestação em cinco dias, se outro prazo não for 
fixado pelo juiz. 
 
9 - Se for citado e contestar: 
– Certificar tempestividade e encaminhar ao MP, (Prov. 53/2007CNGC -1.5.2). 
10 - Prazo para contestar: 10 (dez) dias. 
art. 161 – ECA - Não sendo contestado o pedido, a autoridade judiciária dará 
vista dos autos do Ministério Público, por cinco dias, salvo quando este for o 
requerente, decidindo em igual prazo. 
 
11 - Se não for citado: 
Enviar ao Juiz para determinar citação por edital (art. 158 - Parágrafo único - 
ECA). (Deverão ser esgotados todos os meios para a citação pessoal) 
 
12 - Concluso ao Juiz para nomear curador (Art. 159 – ECA) 
Intimar curador. 
 
13 - Se for citado e não houver contestação: 
art. 161 – ECA - Não sendo contestado o pedido, a autoridade judiciária dará 
vista dos autos ao Ministério Público, por cinco dias, salvo quando este for o 
requerente, decidindo em igual prazo. 
 
14 - Se for citado e houver contestação: 
art. 162 - ECA - Apresentada a resposta, a autoridade judiciária dará vista dos 
autos ao Ministério Público, por cinco dias, salvo quando este for o requerente, 
designando, desde logo, audiência de instrução e julgamento. 
 
15 - Da audiência de instrução: 
art. 162 § 2º - ECA - Na audiência, presentes as partes e o Ministério Público, 
serão ouvidas as testemunhas, colhendo-se oralmente o parecer técnico, salvo 
quando apresentado por escrito, manifestando-se sucessivamente o 
 
55 
requerente, o requerido e o Ministério Público, pelo tempo de vinte minutos 
cada um, prorrogável por mais dez. A decisão será proferida na audiência, 
podendo a autoridade judiciária, excepcionalmente, designar data para sua 
leitura no prazo máximo de cinco dias. 
 
 
16 - Da Sentença: 
Aguardar o decurso do prazo recursal 
Em caso de procedência inscrever Publicar, registrar. 
 
17 - Prazo para o trânsito em julgado: 
10 (dez) dias 
 
18 - Não Havendo recurso: 
 Da sentença que decretar a perda ou a suspensão do pátrio poder será 
averbada à margem do registro de nascimento da criança ou adolescente. 
 
19 - Havendo Recurso: 
Juntar as razões 
Certificar a tempestividade 
 
20 - Certidão de Impulsionamento: 
Intimar o recorrido para contra-razões (CNGC – 3.17,2 – Prov. 53/2007). 
 
21 - Concluso ao Juiz: 
Retratação do Juízo, prazo 05 (cinco) dias (art. 198, VII ECA)VII - antes de 
determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou 
do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho 
fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de cinco dias; 
 
22 - Se houve retratação 
 
56 
Sentencia novamente 
Intima as partes 
Aguarda manifestação das partes (art. 198, VIII ECA) 
 
23 - Se houver manifestação 
CUMPRIR DECISÃO 
Arquivar 
24 - Se não houve retratação 
Remeter os autos à superior instância, em 24horas (art. 198, VIII ECA). 
Mantida a decisão apelada ou agravada, serão remetidos os autos ou o 
instrumento à superior instância dentro de vinte e quatro horas, 
independentemente de novo pedido do recorrente; se a reformar, a remessa 
dos autos dependerá de pedido expresso da parte interessada ou do Ministério 
Público, no prazo de cinco dias, contados da intimação. 
 
25 – Retornando, cumprir o acórdão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
13 - PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 – ECA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A 
 
Da inicial: A Medida Protetiva a ser aplicada à 
criança será pelo Conselho Tutelar mediante de 
procedimento próprio em que o Ministério 
Público ajuizará a ação na Vara da Infância e 
Juventude.
Concluso ao Juiz
Abrigamento (no caso de Destituição 
de Pátrio Poder) 
A citação do (s) genitor (es) para apresentar, querendo, defesa 
no prazo legal; de 10 dias, conforme o (art. 158 - ECA). 
Aplicação das medidas, (art. 100 Art. 102- ECA). 
Designação de audiência de Admoestação. 
Estudo Social: A autoridade judiciária, de ofício 
ou a requerimento do Ministério Público, 
determinará a realização de estudo social por 
equipe interprofissional, decidindo sobre a 
concessão de Destituição de Pátrio Poder.
Vistas ao MP
Sentença 
 
58 
 A 
 
 
 
 S N 
 
 
 N S 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 B 
Certificar tempestividade 
Intimar para as contra-
razões ( CNGC - 3.17.2 
– Prov. 53/2007). 
 
Arquivar. 
 
Enviar ao 
Juiz 
Juízo de 
retratação (05 
dias). 
 
Destituiu do Pátrio Poder? 
Intima 
Aguardar o trânsito em Julgado. 
 
Houve 
Recurso? 
Será dado cumprimento, com a 
inclusão do nome da criança ou 
adolescente no cadastro de 
adoção, 
para fins de colocação junto a 
casal habilitado para adoção ou 
junto a 
interessados com vínculo de 
parentesco, afinidade e/ou 
afetividade. Havendo 
interessados na adoção, a 
criança será 
colocada em família substituta e 
desligada do abrigo. 
 
59 
 B 
 S N 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 S 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retratou-se? 
Mandar remeter os autos à 
superior Instância em 24h 
(art. 198, VIII, ECA). 
 
Houve manifestação 
pela subida dos autos? 
Sentencia 
novamente. 
Remeter a 2ª 
Instância. 
Retornando, 
cumprir o 
acórdão. 
 
Cumprir 
decisão. 
 
Arquivar. 
 
Remeter a 2ª Instância. 
Retornando, 
cumprir o 
acórdão. 
Aguardar a 
manifestação 
das partes 
(art. 198VIII, 
ECA). 
 
60 
14 - PROCEDIMENTO DA AÇÃO DE MEDIDA PROTETIVA (art. 98 – ECA) 
 
Conceito: Medida aplicada quando for constatado que os direitos à criança e 
ao adolescente forem ameaçados. 
Art. 98 Art. 102- ECA - As medidas de proteção à criança e ao adolescente são 
aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou 
violados: 
I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; 
II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; 
III - em razão de sua conduta. 
As medidas de proteção podem ser aplicadas: 
1. Isolada; 
2. Cumulativamente; 
3. Substituídas a qualquer tempo (Art. 99 – ECA). 
1 - Da inicial: 
A Medida Protetiva a ser aplicada à criança, o será pelo Conselho Tutelar 
mediante de procedimento próprio em que o Ministério Público ajuizará a ação 
na Vara da Infância e Juventude. 
O pedido inicial deverá conter: 
I) - Pedido liminar da suspensão do Poder Familiar; 
II) - A aplicação das medidas de proteção para os menores descritos no (art. 
101); 
 
61 
III) - A citaçãodo (s) genitor (es) para apresentar, querendo, defesa no prazo 
legal; de 10 dias, conforme o (art. 158 do ECA); 
IV) - Nomeação de defensor dativo (art. 159 do ECA); 
V) - Requerer a aplicação da medida de proteção aos pais 
descritos no (art. 129 – ECA); 
VI) - A designação de audiência para oitiva do (s) genitor (es), das 
testemunhas; 
VII) - Que (os) menores sejam ouvidos; 
VIII) - Sejam requisitadas as certidões de nascimento do (s) menores ao 
cartório (art. 160 do ECA); 
IX) - Ou determinada à lavratura do registro de nascimento sendo o caso de 
algum não possuir; 
X) -O caso seja acompanhado de uma assistente social, tanto no que se refere 
ao (s) genitor (es), quanto ao (s) menor (es); 
XI) - A inserção em programa social para família; 
XII) - A realização de estudo psicossocial do presente caso por Equipe Técnica; 
XIII) - A suspensão do Poder Familiar da requerida. 
2 - Da decisão/Citação: 
 O requerido será citado para, no prazo de dez dias, oferecer resposta escrita, 
indicando as provas a serem produzidas e oferecendo desde logo o rol de 
testemunhas e documentos conforme o (art. 158 - ECA). 
Art. 100 Art. 102- ECA - Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as 
necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento 
dos vínculos familiares e comunitários. 
 
 
 
62 
3 - Da Audiência de Admoestação: 
Art. 101 Art. 102 - ECA - Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 
98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes 
medidas: 
I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de 
responsabilidade; 
II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; 
III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino 
fundamental; 
IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança 
e ao adolescente; 
V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime 
hospitalar ou ambulatorial; 
VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e 
tratamento a alcoólatras e toxicômanos; 
VII - abrigo em entidade; 
VIII - colocação em família substituta. 
Cabe ao conselho Tutelar aplicá-las. 
4 - DO ABRIGAMENTO (no caso de Destituição de Pátrio Poder): 
Art. 101 – ECA - Parágrafo único. O abrigo é medida provisória e excepcional, 
utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta, não 
implicando privação de liberdade. 
 
63 
Art. 102- ECA - As medidas de proteção de que trata este Capítulo serão 
acompanhadas da regularização do registro civil. 
§ 1º. Verificada a inexistência de registro anterior, o assento de nascimento da 
criança ou adolescente será feito à vista dos elementos disponíveis, mediante 
requisição da autoridade judiciária. 
§ 2º. Os registros e certidões necessárias à regularização de que trata este 
artigo são isentos de multas, custas e emolumentos, gozando de absoluta 
prioridade. 
5 - Do Estudo Psicossocial: 
A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, 
determinará a realização de estudo social por equipe interprofissional, 
decidindo sobre a concessão de Destituição de Pátrio Poder. 
 
6 - Da Vista ao MP: 
Juntado o relatório da equipe interprofissional, será dada vista ao MP. 
 
7 - Da Sentença: 
 
Sem suspensão de Pátrio Poder, o Juiz determinará aos pais o cumprimento 
das Medidas impostas pelo Juízo; caso não cumpram o determinado, será 
aplicada multa administrativa (art. 249 – ECA). 
8 - Da Multa: 
Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio 
poder ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da 
autoridade judiciária ou Conselho Tutelar: 
Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em 
caso de reincidência. 
 
 
64 
9 - Arquiva. 
 
10- DA SENTENÇA DEFERINDO A DESTITUIÇÃO DE PÁTRIO PODER. 
 
11 - Do Recurso: 
Se houve recurso 
Certidão de Impulsionamento - intimar a parte contrária para as contra-
razões (CNGC item 3.17.2 - Prov. 53/2007). 
 
12 - Concluso ao Juiz: 
Retratação (05 dias), (art. 198, VII, ECA). 
13 - Retratou-se? 
Sentencia novamente 
Intimar 
Aguardar a manifestação das partes (art. 198, VIII, ECA). 
 
14 - Não houve manifestação: 
 Pela subida – certificar o trânsito em julgado – cumprir decisão – Arquivar 
 
15 - Houve manifestação: 
Pela subida – remeter a 2ª instância 
Retornando, cumprir o acórdão. 
Mantida a sentença, será dado cumprimento, com a inclusão do nome da 
criança ou adolescente no cadastro de adoção, para fins de colocação junto a 
casal habilitado para adoção ou junto à interessados com vínculo de 
parentesco, afinidade e/ou afetividade. Havendo interessados na adoção, a 
criança será colocada em família substituta e desligada do abrigo. No caso de 
inexistência de interessados, após consultado o cadastro local, e estadual, a 
colocação em família substituta será buscada mediante da adoção 
internacional. 
 
16 - Arquiva. 
 
65 
15 - AÇÃO DE GUARA (art. 33 e 34 - ECA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 N S 
 A A 
 
Pedido inicial 
Vista ao MP - Impulsionamento por 
certidão (Prov. 53/2007). (art. 168- ECA). 
Quando 
proposta pelo 
MP 
Decisão Interlocutória 
Citação e 
Guarda Provisória 
Requerente 
assinar Termo 
de 
Compromisso 
(art. 32 – ECA).
Estudo psicossocial 
(art. 167 – ECA). 
Diligências 
Audiência 
Memoriais Debates Orais 
Sentença 
Houve Recurso 
 
66 
 A A 
 
 
 
 
 
 N S 
 
 
 
 
 
 S N 
 
 
 
 
 N S 
 
 
 
 
Certificar tempestividade 
Intimar o recorrido para as 
contra-razões (3.17.2 - CNGC). 
 
Retratou-se 
Arquivar 
 
Mandar remeter os autos à superior 
instância em 24h (art. 198, VIII, ECA) 
2ª Instância. 
 
Termo de compromisso 
Definitivo 
Juízo de retratação 
(05 dias) (art. 198, 
VII, ECA). 
Remeter os autos à superior 
instância 
Houve 
manifestação 
Remeter a 2ª 
Instância Retornando 
cumprir 
acórdão 
Certificar tempestividade - Concluso 
ao Juiz 
Arquivar 
Sentencia 
novamente 
 
 Arquivar 
 
Recurso foi recebido 
 
Retornando 
cumprir 
acórdão 
Aguardar manifestação das partes 
(art. 198, VIII, ECA). 
 
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16 - PROCEDIMENTO DE AÇÃO DE GUARDA (art. 33 e 34 - ECA) 
art. 33 – ECA - A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e 
educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de 
opor-se a terceiros, inclusive aos pais. 
 
1 - Pedido Inicial: 
O requerente distribuirá a Ação de Pedido de Guarda 
 
2 - Vista ao MP (quando a ação não for proposta pelo MP): 
Impulsionar os autos por Certidão (Prov. 53/2007). 
 
3 - Despacho Inicial: 
Decisão Interlocutória, deferindo a guarda provisória e determinando a citação 
do(o) requerido (a). 
art. 33 § 1º– ECA - A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo 
ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e 
adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. 
 
4 - Termo de Compromisso: 
art. 32 – ECA - Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsável prestará 
compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, mediante termos 
nos autos. 
 
5 - Estudo Psicossocial: 
art. 167 – ECA - A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes 
ou do Ministério

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