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Sistemas de tratamento de esgoto (1)

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Sistemas de tratamento de esgoto
 1) Descrever os conceitos de padrão de lançamento e padrão do corpo de água receptor. Ambos estão de certa forma inter-relacionados com o objetivo de preservar a qualidade do corpo d’água. Os dois padrões se dá no sentido que o atendimento aos deve garantir simultaneamente aos padrões de lançamento e corpo d’água. Podendo ocorrer em duas situações: que o efluente satisfaça o padrão de lança mento, mas não satisfaça os padrões d e corpo receptor, as características do lançamento deverão atender ao padrão do corpo receptor.
 2) Discorrer sobre as principais diferenças entre os usos previstos para as classes 1,2,3 e 4 (água doce). O objetivo d a classificação é possibilitar a determinação dos usos, controle d e poluição e criar instrumento para avaliar a qualidade dos corpos d’água. - Classe 1: Destinados ao abastecimento domésticos após tratamento simples, a proteção das comunidades aquáticas; a irrigação; a criação natural ou in tensiva de espécies destinadas a alimentação. - Classe 2 : Águas des tinadas ao ab astecimento domésticos após t ratamento convencional; recreação de contato primário; irrigação e criação. - Classe 3: Águas destinadas ao consumo humano, após tratamento convencional; irrigação de arbóreas; dessendentação de animais - Classe 4: Águas destinadas a navegação; harmonia paisagística e aos usos menos exigentes. 
3) Quais as eficiências típicas de remoção de DBO no tratamento em níveis primário e secundário? - Tratamento Primário: DBO em suspensão associada a matéria orgân ica componente dos sólidos em suspensão sedimentáveis. - Tratamento S ecundário: DBO em suspensão, caso não haja tratamento primário, a DBO associada à matéria orgânica em suspensão presente no esgoto. A DBO em suspensão finamente particulada, caso h aja tratamento primário, associada à matéria orgânica não sedimentavel e não removida. DBO solúvel, associada á matéria orgânica na forma solida dissolvidas presentes no esgoto bruto, quando no efluente do eventual tratamento primário, uma vez que sólidos dissolvidos não são removidos por sedimentação. 
 4) Descrever suscintamente o processo de tratamento de esgotos por meio de lagoas facultativas. Os esgotos continuamente construídos para o tratamento de águas residuarias. O liq uido permanece na lagoa por vários d ias, a DBO solúvel e particulada é estabili zada aerobiamente por bactérias disp ersas no meio liqu ido, ao passo que a DBO suspensa tende a sedimentar, sendo convertida anaerobiamente por bactéria s no fundo da lagoa. O oxigênio requerido pelas bactérias aeróbias é fornecido pelas algas através da fotossíntese.
 5) Comentar sobre as principais vantagens e desvantagens das lagoas de maturação. - Vantagens: Sistemas de lagoas precedentes; elevada eficiência n a remoção d e patógenos e razoável eficiência na remoção de nutrientes.
 - Desvantagens: Sistemas de lagoas precedentes e requisitos de área bastante elevados.
 6) Descrever su cintamente o processo de aplicação de efluentes no solo pelo método de escoamento superficial. Consiste na ap licação de descarga de águas residuarias, fazendo os escoamentos diretos no solo ate alcançar os canais d e coleta. À medida que a água percola no solo grande parte evapora, a outra inf iltra e o restante é coletado nos canais posicionados na parte inferior da rampa detratamento. A aplicação da água residuarias pode ser feita utilizando aspersões de baixa e media pressão por tubos ou por sistemas de bacias de distribuição para os sulcos.
 7) Comparar os sistemas de tratamento de esgotos por lagoas aeradas fa cultativas e por la goas aeradas de mistura completa. - Lagoas aeradas facultativas: não possui lodo; grande parte dos sólidos e d a biomassa sedimenta-se no fu ndo e é decomposto an aerobiamente; a eficiência no sistema de remoção da DBO é melhor. - Lagoa aerada de mistura completa: sólidos e biomassa permanece dispersos no liquido ou na mistura completa; a eficiência na remoção da DBO é menor; o lod o da lagoa de d ecantação deve ser removido em períodos de poucos anos. 
 8) Descrever suscintam ente o processo de tratamento de esgotos por reator es anaeróbios de m anta d e lodo. A DBO é convertida anaerobiamente por bactérias dispersas no reator, o fluxo é ascendente. A parte superior do reator é divi dida nas zonas d e sedimentação e de coleta de gás, permite a saída do efluente clarificado e o retorno d os sólidos ao sistema au mentando sua concentração. A produção do lodo é baixa e já sai adensado e estabilizado. 
 9) Quais processos de tratament o de esgotos podem ser utilizados como pós-tratamento de efluentes d e reatores anaeróbios. Os reatores UASB usualmente não produzem um eflu ente que se adeque à maior parte dos padrões de lançamento e f requentemente é necessária a incorporação de um pós -tratamento que pode ser biológico ou físico-qu ímico. A eficiência do reator é u sualmente si milar à que seria alcançada se o p rocesso de pós- tratamento fosse aplicado ao esgoto bruto. No entanto os requisitos de área, volume e energia, bem como produção de lo do são bem menores. 
 10) Estabelecer as principais diferenças entre um sistema de lagoas aeradas d e mistura completa e um sistema de lodo ativado de fluxo continuo. Lodo ativado de f luxo continuo: elevada eficiência na remoção da DBO; baixo requisito de área; tempo de aeração maior; redução de patógenos. Lagoa aerada de mistura completa: tempo de aeração menor; alto requisito de área. 
 11) Quais os sistemas de tratamento de esgotos que não necessitam uma retirada frequente de lodo. Lagoa facultativa; reator UASB pós-tratamento; UASB; Tanque séptico filtro anaeróbio. 
 12) Um esgoto contém uma concentração de coliformes termotolerantes de 10 7 NMP/100ml. Esse esgoto é submetido a tratamento por meio d e uma lagoa facultativa úni ca. Analisar a adequabilidade para irrigação. (NMP – Número mais provável). A adequ ação da água para irrigação é subjetiva, mas d eve avaliar alguns parâmetros que deveram produzir efeitos desagradáveis na relação água, planta e solo, pod endo ser considerada adequada para certos tipos de solos ou cultura, mas não para outros. Devem-se analisar as características f ísico-químicas e a qualidade sanitária da água e as características do solo e as tolerâncias d as culturas a serem utilizados, bem como o clima local, o manejo da irrigação e a drenagem do mesmo.

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