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UNIÃO EDUCACIONAL DO NORTE – UNINORTE
FACULDADE BARÃO DO RIO BRANCO – FAB
FACULDADE DO ACRE – FAC
ANTONIA CYNTIA FREITAS MEDEIROS SUSSUARANA
ESTUDO DE CASO
Rio Branco 
2013
ANTONIA CYNTIA FREITAS MEDEIROS SUSSUARANA
ESTUDO DE CASO
Trabalho apresentado à Profª. Janaina, como requisito de avaliação, na disciplina de Saúde do Adulto e do Idoso em campo de estágio. Enfermagem 5º período noturno.
Rio Branco 
2013
INTRODUÇÃO
O presente trabalho consta de estudo de caso feito em campo de estágio realizado no Hospital Santa Juliana. A paciente E.A.M. foi submetida â cirurgia cesariana.
HISTÓRICO DE ENFERMAGEM 
 E.A.M, nascida em 23/02/1982, 24 anos, sexo feminino, branca, casada, ensino superior incompleto, católico, natural de Plácido de Castro/AC. Deu entrada no Hospital santa Juliana no dia 19/11/2013, transferida da Maternidade Barbara Heliodora, para ser submetida a uma cesárea. Paciente evolui estável, deambulando, lucida, orientada, comunicativa, afebril, eupneica, normocorada, acianótica e, participou ativamente da entrevista e anamnese. Referiu que em sua infância teve caxumba, catapora. Está com suas imunizações em dias. Informou que sua mãe é hipertensa. É primigesta tendo realizado 9 consultas de pré-natal, 3 ultrassom, está grávida de 37semanas e 5 dias. Relatou que esta bastante ansiosa para o nascimento da filha e com medo da agulha da anestesia raque. Deu entrada no centro cirúrgico as 14:30 feito punção em MSE , foi submetida a raque anestesia na altura de L3-4. As 14:44 nasce RN vivo do sexo feminino pega pela pediatra que aspirou e realizou as manobras fazendo assim o RN chorar e em seguida a encaminhou ao berçário para demais procedimentos. As 15:25 fim do procedimento cirúrgico sem intercorrências. AS 15:30 a puérpera foi encaminhada a RPA em cama acordada, lúcida, eupneica e normotensa.
SSVV: 
PA EM MSD: 106x58mmH
FC RADIAL EM MSD: 74 BPM
SPO²: 99%
EXAMES 
Hemoglobina:11%
Hematocrito:33
HIV: negativo
VDRL: negativo
HBSAG: negativo 
Glicemia:70mg-dl
AVALIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
A cesariana é um parto cirúrgico, em que o bebê é retirado através do abdómen materno, sendo feito uma incisão Incisão cutânea com bisturi, 2-3 cm acima da sínfise púbica, com cerca de 10 cm de largura, com uma ligeira concavidade superior (incisão de Pfannenstiel). Abertura do tecido celular subcutâneo com bisturi na linha média, em bizel direcionado ao retalho superior. Aertura transversal da aponeurose dos retos abdominais de 3-4 cm na linha média, utilizando o bisturi, num plano cerca de 5 cm acima da incisão cutânea. São sucessivamente abertos os tecidos na seguinte ordem: Epiderme (tecido epitelial, pavimentoso estratificado e queratinizado), derme (tecido conjuntivo), hipoderme (tecido adiposo)e a aponeurose dos músculos reto abdominais, separados os músculos na linha média e abertos o peritônio parietal, o peritônio visceral e a parede uterina. O próximo tempo é a extração do feto, seguida da retirada da placenta e revisão da cavidade uterina. São então suturados os planos anteriormente incisados.
Algumas indicações de cesariana reais:
1) Prolapso de cordão – com dilatação não completa;
2) Descolamento prematuro da placenta com feto vivo – fora do período expulsivo;
3) Placenta prévia parcial ou total (total ou centro-parcial);
4) Apresentação córmica (situação transversa) - durante o trabalho de parto (antes pode ser tentada a versão);
5) Ruptura de vasa praevia;
6) Herpes genital com lesão ativa no momento em que se inicia o trabalho de parto.
Em se tratando de cesariana a escolha é por ANESTESIA RAQUIDIANA seguindo a seguinte ordem dos acontecimentos: 
Paciente em decúbito lateral esquerdo ou sentada. 
Punção do espaço subaracnóideo em L2-L3 ou em L3-L4 pelo acesso mediano ou para-mediano, com agulha de calibre 25 ou 27 descartável, observando saída de líquor. 
Administração de anestésico local por via raquidiana: bupivacaína 0,5% hiper ou isobárica 12,5 mg. 
Administração de opiáceo: morfina 80 mcg. 
Observar a adequação volêmica, com administração de fluidos, visando estabilidade hemodinâmica, durante todo o procedimento. 
Após o bloqueio regional a paciente permanecerá em decúbito dorsal com deslocamento manual do útero para esquerda. 
Administração de vasoconstritores para a estabilidade da pressão arterial próxima aos níveis iniciais: 
Metaraminol 10 mg, diluir uma ampola para 10 ml. Desprezar 8 ml e diluir 2 mg restantes novamente para 10 ml. Aplicar em bolus 1 a 2 ml (200 a 400 mcg). 
Efedrina 50 mg, diluir uma ampola para 10 ml. Aplicar em bolus 1 ml da solução (5 mg). 
Etilefrina 10 mg, diluir uma ampola para 10 ml. Aplicar em bolus 1 ml da solução (1 mg). 
A partir da extração do concepto, manter infusão venosa de ocitocina, com concentração inicial de 0,01 UI/ml. Observar o campo operatório para ajustar a velocidade de infusão e/ou aumento de concentração, considerando o tempo do início de ação a cada novo ajuste
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM PERIOPERATORIA – SAEP
CUIDADOS NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO
Inicialmente, ao abordar a paciente, a enfermeira irá realizar um histórico completo pré-operatório, contendo exame físico e avaliação de riscos e complicações pós-operatórias, reportar achados inesperados ou quaisquer desvios da normalidade, verificar se foi assinado o termo de consentimento informado, obter os exames de hemograma, eletrólitos, tipo sanguíneo e fator Rh, já solicitados anteriormente; questionar sobre patologias e alergias. Confirmar NPO (nada por via oral, ou seja, em jejum), verificar e anotar SV (sinais vitais: pressão arterial, freqüência respiratória, freqüência cardíaca e temperatura); remover grampos, maquiagens, jóias, próteses, e pertences pessoais; rever prontuário, identificar a paciente, cirurgia e sala operatória; verificar o sítio cirúrgico, realizar tricotomia, estabelecer linha venosa, administrar medicamentos (pré anestésicos, antibióticos profiláticos entre outros) quando prescritos, realizar sondagem vesical de demora conforme prescrição médica, auxiliar na colocação de camisola hospitalar. (BARROS, 2006; BRANDEN, 2000)
CUIDADOS NO PERÍODO INTRA OPERATÓRIO
Durante todo o procedimento cirúrgico, a enfermeira responsável irá auxiliar na colocação do paciente na mesa cirúrgica e na posição para a cirurgia em decúbito ventral. Cuidados devem ser tomados para proteger a paciente de traumas em pontos de pressão, garantir adequadas funções circulatória, renal e respiratória. Também é função da enfermagem auxiliar o anestesista no momento da anestesia, colocando-se na frente ou ao lado da paciente, dependendo da posição que o anestesista utilizar, auxiliar na recolocação da paciente no leito, notificar a equipe do berçário e o pediatra, auxiliar a equipe, verificar se os aparelhos de aspiração e outros equipamentos da sala de parto (berço aquecido) estão funcionando perfeitamente e fazer contagem inicial das compressas. Durante a cirurgia cabe ainda à enfermagem monitorar sinais vitais, atentar para náuseas, vômitos e aspiração, dores, cuidado com infusões e drenos, proporcionar segurança física, emocional, privacidade e respeito. Deve-se documentar a hora em que o procedimento iniciou intervenções esperadas e intercorrências, a hora do nascimento e o tempo total da cirurgia. Ao término da cirurgia, deve-se avisar o paciente do final da mesma, posicioná-lo com segurança e aquecê-lo na retirada dos 
campos, observar infusões endovenosas, sondas e curativo cirúrgico, avaliar e registrar as condições de ventilação e coloração do paciente, nível de consciência e 
comunicação, presença de lesões em conseqüência de zonas de pressão e manifestação de dor. Todos os registros devem ser identificados comnome do responsável e o registro do COREN. (BRANDEN, 2000) 
CUIDADOS PÓS-CIRÚRGICOS 
De acordo com Smeltzer & Bare (2006), “a fase pós-operatória começa na admissão do paciente na URPA e termina com uma avaliação de acompanhamento no ambiente clínico ou em casa”. O espectro do cuidado de enfermagem cobre uma ampla gama de atividades durante esse período, a seguir os destacaremos. O leito do paciente na enfermaria deve estar preparado para recebê-lo conforme a necessidade de suporte. A transferência para o leito deve ser feita com a ajuda de técnicas específicas. As grades laterais do leito devem ser mantidas elevadas até que o paciente esteja completamente consciente e não corra risco de queda. A enfermeira responsável pela unidade deve orientar a paciente e respectivos familiares. Essa orientação deve englobar o estado de saúde atual e os cuidados que devem ser dispensados a ele. (SMELTZER & BARE, 2006)
 O planejamento da alta tem início quando o paciente chega à Unidade Cirúrgica. A educação ao paciente e seus familiares e o planejamento para alta são essenciais em função da ênfase e necessidade crescente dos cuidados domiciliários e da redução da permanência no hospital; a paciente e a família devem ser preparadas para assumir os cuidados que possam ser necessários após a alta. Eles devem ser conhecedores de cada medicação em uso e da maneira adequada de cuidados a serem dispensadas a ferida ou incisão cirúrgica. As atividades normais devem ser gradativamente reassumidas. (SMELTZER & BARE, 2006)
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – SAE
	DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
	OBJETIVO
	INTERVENÇOES
	Risco para infecção relacionado a procedimentos invasivos
	Proporcionar a assepsia e esterilidade do processo cirúrgico
	. Realizar montagem de SO com normas assépticas;
Calçar luvas estéreis para entrar em contato com material estéril;
Usar EPI’s durante todo o procedimento;
Verificar integrador químico da caixa de instrumentais;
Fazer assepsia correta da região a ser incisionada;
	Risco para aspiração relacionada ao processo cirúrgico
	Evitar que paciente bronco aspire durante transoperatório
	Jejum por no mínimo 8 horas;
Explicar o procedimento enfatizando a importância do jejum;
Circular a SO observando sinais visuais e verbais da paciente quanto a náusea;
	Dor aguda, relacionado ao uso de analgésicos, caracterizado por relatos de dor
	Aliviar ou cessar a dor.
	Observar e anotar as características da dor;
Administrar os medicamentos prescritos em caso de dor;
Observar as expressões faciais do paciente.
	Integridade tissular prejudicada, relacionada a rupturas ou invasão de estruturas do organismo, caracterizado por intervenção cirúrgica
	Evidenciar a cicatrização progressiva do tecido e de estruturas lesionadas.
	Inspecionar a cor da pele ao redor da lesão;
Observar se existe presença de secreções na lesão;
Realizar higienização da incisão cirúrgica com solução fisiológica a 0,9%; 
Realizar curativo dentro das técnicas assépticas;
Monitorar se há sinais clínicos de infecção.
PLANO DE ALTA
Para se prestar uma assistência dessa natureza à puérpera, faz-se necessário que o profissional compreenda as especificidades desta fase da vida do ser feminino e tenha condições de atender ou mesmo minimizar suas necessidades físicas, sociais e emocionais. Todavia, as ações direcionadas à puérpera são voltadas basicamente para o aconselhamento do planejamento familiar, cuidados com o recém-nascido e aleitamento materno.
Encorajar e apoiar a amamentação; 
Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido;
Identificar situações de risco ou intercorrências;
Complementar ou desenvolver ações não executadas no pré-natal; 
Orientar sobre o planejamento familiar e os
Cuidados básicos com o recém-nascido. 
Dificuldades com o aleitamento no período puerperal (Pega incorreta do mamilo, fissuras, mamas ingurgitadas, mastite, ordenha manual)
Uso e restrições de drogas durante amamentação;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/ NANDA Internacional; tradução Regina Machado Garcez. –Porto Alegre: Artmed,2010.
CARPENITO-MOYET; LYNDA JUALL. Manual de diagnostico de enfermagem; tradução Regina Machado Garcez.- 11ed.-Porto Alegre; Artmed, 2008.
SMELTZER, Suzane; BARE, Brenda. Brunner e Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara-Koogan, 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-Natal e Puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2006.

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