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EXTERNALIDADES E BENS PÚBLICOS Professora Esmeralda Correa Macana “As pessoas fogem às responsabilidades, e essa atitude é uma das causas de mal-estar. Pensam que as responsabilidades desaparecem por si se as ignorarem ou evitarem. A base da evolução e a realização é a responsabilidade. Responsabilidade é o preço a pagar pelo direito de fazermos as nossas próprias escolhas.” (Alfred Montapert, 'A Suprema Filosofia do Homem') Falhas do Mercado Existem situações em que a interação entre a oferta e a demanda – com base nas decisões dos agentes diretamente envolvidos na produção e consumo de determinado produto – não é suficiente para atingir uma situação de eficiência e um máximo bem-estar para a sociedade. Trata-se da existência de falhas de mercado, sob as quais a interação dos agentes privados nos mecanismos de oferta e demanda nos mercados nem sempre resultam na alocação mais eficiente de mercado sob a ótica dos interesses da sociedade como um todo. As falhas de mercado justificam políticas de intervenção governamentais Falhas do Mercado Entre os diferentes tipos de falhas de mercado, temos: Externalidades, Poder de mercado, associado à existência de mercados com alta concentração da produção em empresas (como os oligopólios e monopólios) Informação incompleta e assimétrica dos agentes envolvidos nas interações de mercados. Isto leva a: Seleção adversa Risco moral Oportunismo Conceito de Externalidade As externalidades referem-se a situações em que uma terceira parte (um indivíduo ou um grupo de indivíduos, uma empresa ou grupo de empresas, ou ainda o restante da sociedade como um todo) é afetada por uma ação com a qual não está envolvida diretamente.. Externalidade: O impacto de ações de uma pessoa sobre o bem-estar de outras que não tomam parte da ação. Quando há externalidades o equilíbrio de mercado não é eficiente, pois os compradores e vendedores desconsideram os efeitos externos de suas ações quando participar no mercado. As externalidades podem ser negativas ou positivas: Uma externalidade é negativa se o impacto da ação sobre a terceira pessoa for adverso, ou seja, se a terceira pessoa é prejudicada com a ação. Por exemplo: O fumante passivo é prejudicado pela ação de fumar do fumante ativo. O CO2 emitido pelos carros obriga a outras pessoas a respirar ar contaminado. O latido dos cachorros. As externalidades podem ser negativas ou positivas: Uma externalidade é positiva se a terceira parte é beneficiada pela ação da qual não participa diretamente. Por exemplo: Uma casa residencial pode ser valorizada com a construção de um centro comercial no bairro. Restauração de imóveis antigos produz externalidades positivas. O governo pode ajudar dando isenções fiscais aos proprietários que restaurem. Pesquisas de novas tecnologias Externalidades versus Eficiência de Mercado Com a existência de externalidades, esse ótimo pode não ser atingido sem algum tipo de interferência ou conscientização. Equilíbrio sem Externalidade Preço R$ Quantidade do bem Curva de Oferta (Custo Privado) Curva de Demanda (Valor Privado) Ponto de Equilíbrio Q¹ Exemplo: mercado de alumínio A curva de demanda reflete o valor do alumínio para os consumidores medido pelo preço que estão dispostos a pagar A curva de Oferta: reflete os custos de produção de alumínio. Para qualquer quantidade dada, a altura da curva de oferta indica qual é o custo para o vendedor marginal. Externalidade Negativa Vamos supor que as fábricas de alumínio poluem. Como essa externalidade afeta a eficiência de mercado? Por causa da externalidade, o custo de produção de alumínio para a sociedade é maior do que o custo para os produtores de alumínio. Para cada unidade de alumínio produzida, o custo social inclui os custos privados para os produtores mais os custos das pessoas afetadas adversamente pela poluição. Equilíbrio com Externalidade Negativa Com a introdução dos prejuízos advindos de uma externalidade negativa, cria-se a curva de custo social, que se figura acima da curva de custo privado e é simplesmente a soma dos custos privados mais o custo coletivo da externalidade. Equilíbrio com Externalidade Negativa Equilíbrio X Ótimo Social Preço R$ Quantidade do bem Curva de Oferta (Custo Privado) Curva de Demanda (Valor Privado) Ótimo Social Equilíbrio de Mercado Custo Social Qótima Qmercado A diferença entre as duas curvas reflete o custo da poluição emitida. Equilíbrio com Externalidade Negativa Com externalidades, qual seria a quantidade de alumínio que se deveria produzir? Escolhe-se o nível de produção de alumínio em que a curva de demanda cruza a curva de custo social. Esse seria o nível de quantidade ótima produzida Observações: A quantidade de alumínio “Q ótima” é menor que a de “Q mercado”. A razão disso é que o equilíbrio de mercado reflete apenas o custo privado de produção. A quantidade ótima leva em conta o custo da externalidade. Equilíbrio com Externalidades Positivas Com a introdução dos benefícios advindos de uma externalidade positiva, cria-se a curva de valor social, que se figura acima da curva de valor privado e é simplesmente a soma dos valores privado e coletivos da ação. Equilíbrio com Externalidade Positiva Equilíbrio X Ótimo Social Preço R$ Quantidade do bem Curva de Oferta (Custo Privado) Curva de Demanda (Valor Privado) Valor Social Qmercado Qótima Ótimo Social Equilíbrio de Mercado Para induzir o mercado a funcionar no ponto de ótimo social, o governo pode intervir, ofertando subsídios ou introduzindo outros mecanismos de incentivo à ampliação da produção daquele bem ou serviço. Internalizando a Externalidade Internalização de uma Externalidade: alteração dos incentivos de forma que as pessoas levem em consideração os efeitos externos de suas ações. Internalizar uma externalidade é incluir o custo ou benefício dela no mercado por meio de incentivos que alterem a escolha dos agentes econômicos. A intervenção do governo é uma forma de solução pública para gerar a internalização, porém podem ocorrer soluções privadas que também alteram os incentivos e induzem ao ótimo social. Internalização de Externalidades Soluções privadas: Procedimentos morais internalizados: não jogar lixo na rua. Consumo de álcool. Bares e restaurante abertos só até a 1 hora da manhã O governo que pode fazer para internalizar a externalidade? Regulamentações, impostos e subsídios Soluções privadas Exemplo: Que tipo de soluções privadas poderiam existir diante uma externalidade ocasionada pelo consumo do álcool? Códigos morais e sanções frente a comportamento alcoolizado, dentro do lar familiar Instituições filantrópicas, pode ser em alguns casos alcoólicos anônimos Por exemplo quando em bares existe muitas agressões por causa do abuso no consumo do álcool, os proprietários podem combinar o uso de copos descartáveis ao invés copos de vidro, para evitar que estes sejam usados como arma de agressão. Soluções privadas OTeorema de Coase Segundo o Teorema de Coase, se não houver custos de transação e houver direitos de propriedade bem definidos, um acordo entre os agentes envolvidos com a externalidade pode levar à eficiência de mercado. Sendo uma solução privada, os agentes podem negociar de forma a entrarem em um acordo em que ambos sairão satisfeitos. Esse acordo pode ser feito de várias formas, sendo a mais importante delas o acordo por meio de uma formalização que se reflete em um contrato. Contrato: vinculo jurídico entre dois ou mais sujeitos, é o acordo de vontades, capaz de criar, modificar ou extinguir direitos. Os Custos de Transação No entanto, se existirem custos de transação a eficiência pode não ser atingida. Ou seja, se é necessário incorrer em custos para que haja a negociação, ela pode não ocorrer, mesmo os resultados sendo benéficos para ambas as partes. Isto porque os agentes podem não estar dispostos a pagar por custos ou enfrentar dificuldades. Custos de Transação: São os custos de negociar, redigir e garantir o cumprimento de um contrato. Imagine uma situação em que uma empresa tem alto interesse em instalar uma fábrica em um determinado município, mas os moradores da vizinhança não ficam satisfeitos por causa do ruído e do odor dos gases emitidos pela fábrica. A instalação da fábrica e sua operação de produção e vendas é uma interação de mercado que gera externalidades negativas para a vizinhança. Exemplo: Uma solução privada para o problema da externalidade é a fábrica convencer os vizinhos a aceitarem a instalação, mediante uma recompensa em dinheiro, mensalmente paga aos vizinhos. Se não houvesse custos de transação (custos de negociar o acordo e estabelecer um contrato), a empresa poderia achar conveniente fazer o pagamento, desde que este pagamento não comprometesse a rentabilidade da operação e fosse menor do que o custo adicional de instalar a fábrica em outro local. E os vizinho poderiam achar conveniente receber o pagamento, se o custo de conviver com a poluição fosse considerado inferior ao pagamento oferecido pela empresa. Exemplo: Entretanto, na realidade há custos de transação. Se o número de vizinhos é muito grande e se eles avaliam de forma diferente o custo da poluição, poderá ser difícil ou mesmo inexequível fazer o acordo e estabelecer o contrato. Além disso, há o custo de monitoramento da poluição (necessário para saber se a empresa não estaria poluindo mais que o estabelecido no acordo). Exemplo: Exemplo: Quando os custos de transação forem significativos (e isto ocorre na maior parte das situações), a solução para o problema da externalidade é a intervenção governamental, seja através de regras e controle quantitativo da atividade que gera a externalidade, seja através da introdução de impostos (ou subsídios) com o objetivo de fazer com que o nível de atividade produtiva no mercado em questão seja o correspondente ao nível ótimo socialmente. Além disso, o governo pode estabelecer regras que facilitam as negociações privadas que reduzem os problemas das externalidades. Teorema de Coase Sugere que os problemas envolvendo poluição podem ser facilmente resolvidos desde que seja claramente definido a quem pertence o direito sobre a emissão de poluição Não obstante, como em questões de poluição envolve os bens públicos com muitos agentes, a negociação seria muito complicada havendo custos de transação. Bem público: o consumo de uma pessoa não reduz a quantidade disponível para outra (bens não excludentes e não rivais) O que governo pode fazer para internalizar a externalidade negativa? Regulamentações: A regulamentação é uma intervenção direta do governo no mercado, por vezes proibindo a venda de algum bem, ou restringindo a quantidade ofertada. Consiste em determinar cotas de produção EX: Lei seca para internalizar externalidades do consumo de álcool Impostos: intervenção mais indireta sobre o consumo ou produção de um determinado bem. Incentivo para que levem em conta os efeitos externos de suas ações Imposto de Pigou A regulamentação pode não ser a melhor solução para algumas externalidades. A intervenção direta nem sempre é bem-vinda e pode gerar grandes debates. Exemplo: Regulamentação: cada fabrica reduz sua poluição para 300 toneladas por ano Imposto de Pigou: tributar cada fábrica em $50 mil por tonelada de poluição emitida Imposto de Pigou cobra um preço pelo direito de poluir. É mais eficiente, porque além de aumentar a Receita do Governo aumenta a eficiência econômica. Impostos e Subsídios No caso de uma externalidade positiva, o governo pode lançar mão de subsídios que incentivariam o aumento da quantidade demandada ou ofertada, aumentando, assim a consequência positiva de determinada ação. A chamada Renúncia Fiscal é a diminuição de algum imposto cobrado para determinado setor. Um exemplo de renúncia fiscal pode ser visto em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u325600.shtml Licenças Negociáveis para Níveis de Poluição Algumas externalidades podem ser resolvidas de forma privada com ganhos para todas as partes. Uma forma de aplicar soluções privadas é deixar com que cotas, licenças e até mesmo imposto sejam negociados de forma privada. A concessão de licenças para poluir é um dos exemplos de solução pública, e o mercado de licenças é um exemplo de solução privada que pode melhorar ainda mais os resultados de mercado. Um exemplo de licenças negociáveis é o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões: http://www.brasil-economia-governo.org.br/2012/08/13/o-que-e-o-mercado-de-carbono-e- como-ele-opera-no-brasil/ http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u91423.shtml http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/1441456-brasil-oferece-publicidade-por- credito-de-carbono-para-compensar-obras-da-copa.shtml Bens Públicos e Recursos Comuns Os bens gratuitos proporcionam um especial desafio para análises econômica. A maioria dos bens tem um valor de mercado: o preço. Este representa um sinal que orienta as decisões de compradores e vendedores. Quando os bens estão disponíveis gratuitamente, contudo, as forças de mercado que normalmente alocam recursos inexistem. Nesse caso os mercados privados não conseguem garantir que ele seja produzido e consumido nas quantidades apropriadas. Os bens podem ser agrupados segundo algumas características: Caráter excludente: algumas pessoas podem ser impedidas de utilizá-lo. Ou ele pode ser não excludente e todas as pessoas poderão usufruir do bem de forma igual, pois a exclusão ao bem é tecnicamente impossível ou economicamente muito onerosa. Caráter de Rivalidade: Se o uso de uma pessoa reduz o uso para outra. A utilização do bem diminui a quantidade deste para ser consumidos por outras pessoas. No caso de bens não rivais a utilização do bem por uma pessoa não diminui a sua disponibilidade para outro. Bens públicos: bens que não são nem excludentes nem rivais Recursos comuns: bens que são rivais, mas não excludente. Bens privados: bens excludentes e rivais. Bens quase-públicos: excludentes e não rivais. E x cl u d e n te Rival SIM ÑÂO S IM Bens Privados •Sorvete de casquinha •Roupas •Todo o pago porum valor Bens quase-públicos O bem é excludente, mas é não rival, pois o uso por parte de um usuário não diminui (ao menos não significativamente) a disponibilidade para os demais usuários. •Pedágio •TV a cabo N Â O Recursos Comuns São rivais, mas não excludentes. Quando alguém pesca um peixe, há menos peixes disponíveis para a próxima pessoa. Mas não excludente dada a dificuldade de impedir alguém usar •Peixes do mar •Meio ambiente Bens Públicos •Sirene de alarme metrológico •Defesa nacional •serviços de difusão oficial de notícias via rádio ou televisão •controle de epidemias •ações de melhoria do ar nas cidades de grande porte •Estradas sem pedágio livre Bens Públicos Exemplo: show pirotécnico: esse bem é não excludente porque é impossível impedir que alguém veja os fogos, e não é rival porque o entretenimento que uma pessoa extrai dele não reduz o entretenimento disponível para as outras. O mercado privado não oferece os bens públicos porque como eles são não excludentes e existe o problema dos caronas. Bens Públicos No caso de bens públicos, há um incentivo dos consumidores a não pagarem pelo bem, dado que eles poderiam pegar “carona” se a oferta fosse concretizada por um empreendedor privado, dado que seu acesso ao bem não pode ser impedido, dado o caráter de bem não excludente. Carona: é uma pessoa que recebe o beneficio de um bem, mas evita pagar por ele. Bens Públicos Entretanto, como os bens públicos são objeto da demanda, isto é, eles geram um benefício ou valor aos demandantes, a sua oferta deve ser viabilizada por outro mecanismo, como sendo ofertados pelo Estado. O governo pode ofertar isso se os benefícios são maiores que os custos A Provisão de Defesa Nacional (em tempos de guerra o valor atribuído ás Forças Armadas é muito maior do que em tempos de paz). A provisão de pesquisa de base (que traz muitas externalidades positivas para a economia em geral, mas que não é sentida diretamente pela população). A provisão de iluminação nas ruas (uma pessoa que não anda na rua a noite não atribui o mesmo valor que uma pessoa notívaga). Bens Públicos Curiosidade: A Saúde Pública é também um bem público. O Controle Epidemiológico é feito no Brasil pela ANVISA e tem como objetivo proteger todos os brasileiros de epidemias. Um “carona” nesse caso seria o cidadão brasileiro que sonega impostos, deixando de pagar por um serviço que recebe. Recursos Comuns Quando um bem não é excludente porém é rival, ou seja, todos podem usufruir do bem, mas sua utilização por um indivíduo diminui ou restringe a disponibilidade para os demais. Nesta situação, pode-se falar de um excesso de demanda, que constitui fonte de ineficiências ou mesmo de conflitos. A Tragédia dos Comuns A Tragédia dos Comuns é uma parábola que ilustra como os recursos comuns tendem a gerar excessos de demanda que não são desejáveis para a sociedade. Como há externalidades negativas advindas do excesso de demanda do bem, os resultados podem ser tais que podem extinguir a oferta do bem ou torná-lo muito escasso. Recursos Comuns No caso de recursos comuns, o excesso de demanda é tratado por algum tipo de regulamentação, que restringe a utilização do recurso, de forma a evitar os problemas derivados do contínuo desequilíbrio entre a disponibilidade e a demanda. Exemplo tragédia dos comuns: estacionamento público: é não excludente, mas é rival. Solução áreas azuis Tragédia dos Comuns Água e Ar Puro ( a medida que a poluição aumenta a sociedade usufrui menos desses bens, um exemplo típico é o da cidade de São Paulo com o Rio Tietê totalmente poluído e com o ar com altos níveis de poluição); Estradas Congestionadas (a medida que aumenta o número de automóveis as estradas podem se tornar cada mais congestionadas, um exemplo regional é a da BR116, que está com sua capacidade de demanda esgotada); Animais Selvagens (a matança de animais selvagens pode resultar na extinção deles. Um exemplo de administração é o caso dos pescadores artesanais da Lagoa dos Patos que são proibidos de pescar na época de reprodução dos peixes e o governo paga um seguro-desemprego todos os anos durante essa época para incentivar os pescadores a não infringirem a lei). Os Direitos de Propriedade No caso de Bens Públicos e Recursos Comuns pode-se dizer que o mecanismo de mercado é ineficiente, pois tenda a não gerar uma oferta adequada ou não equilibrar adequadamente a oferta e a demanda. São casos que se enquadram na definição mais ampla de falhas de mercado. Uma outra forma de analisar o problema dos bens públicos e dos recursos comuns é a de tratar como um caso em que os direitos de propriedade não estão bem estabelecidos. Os Direitos de Propriedade Quando os direitos de propriedade não estão bem estabelecidos, um bem que possui valor não tem um proprietário que possa exercer o controle sobre sua oferta e auferir o retorno sobre a atividade (e gastos) necessários para a sua produção. Direitos de Propriedade Em alguns casos, os direitos de propriedade podem ser estabelecidos de forma tal que o mecanismo de mercado pode ser útil para a eficiente alocação de recursos. Exemplo: compra e venda de licenças de poluição, compra e venda de direitos de circulação e estacionamento em áreas urbanas congestionadas, direitos de exploração de parques naturais, direitos de propriedade privada sobre animais em extinção. Os Direitos de Propriedade Em outros casos, a solução poderá ser a simples restrição legal de determinada atividade: é o caso das restrições de caça e pesca nas épocas do ano em que há procriação. Os Direitos de Propriedade Finalmente, há os casos em que a solução está no governo assumir os “direitos” de produzir e arrecadar para financiar a produção: é o caso da defesa nacional.
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