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Aula 7 e 8 – Teoria da Firma e da produção

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Aula 7 e 8 – Teoria da Firma: 
a produção e a Firma 
 Fundamentos de Economia Para Engenharia 
Professora: Esmeralda Correa Macana 
Sistema de concorrência pura 
2 
Empresas Famílias 
Mercado de 
Bens e Serviços 
Mercado de 
Fatores de 
Produção 
Demanda de bens 
 e serviços 
Oferta de bens 
 e serviços 
O que e quanto 
produzir 
Para quem 
produzir 
Como 
produzir 
Oferta de 
serviços dos 
fatores de 
 produção 
Demanda de 
serviços dos 
fatores de 
 produção. 
(mão-de-obra, terra, 
capital) 
Teoria da Firma 
Curva de Oferta 
Teoria da Produção 
(relações entre a quantidade produzida e as 
quantidades de insumos utilizados) 
Teoria dos Custos de produção 
(inclui os preços dos insumos) 
Teoria da Produção 
(relações entre a quantidade produzida e 
as quantidades de insumos utilizados) 
Conceitos básicos 
}  Empresa ou firma: Unidade técnica para produzir 
bens ou serviços. Unidade de produção que atua 
racionalmente, procurando maximizar seus resultados 
relativos a produção e lucro. 
 
}  Fator de produção: bens ou serviços 
transformáveis em produção 
}  Fatores primários: os que não são produzidos por outra 
empresa. Fatores Naturais 
}  Fatores secundários: produzidos por alguma empresa 
Conceitos básicos 
}  Produção é o processo pelo qual uma firma transforma 
os fatores de produção adquiridos em produtos ou 
serviços para a venda no mercado. 
•  Mão-de-obra (N) 
•  Capital Físico (K) 
•  Área, Terra (T) 
•  Matérias-primas (Mp) 
Processo de Produção 
•  Bens & 
Serviços 
Finais 
Insumos Produtos 
Obs.: Intensivo – Fator que é utilizado em maior quantidade 
Conceitos básicos 
}  Eficiência técnica: dados os diferentes processos de 
produção, é aquele que produzirá uma mesma quantidade 
de produto, porém, com menor quantidade de insumo; 
}  Eficiência econômica: dados os diferentes processos 
de produção, é aquele que permite produzir uma mesma 
quantidade de produto, porém, com o menor custo de 
produção. 
Função de Produção 
}  A função de produção apresenta a possível combinação 
dos fatores que podem ser utilizados no processo 
produtivo. 
 
q = f (N, K, M, T ) 
quantidade 
produzida/t 
mão-de-obra 
 utilizada/t 
capital físico 
 utilizado/t 
matérias-primas 
utilizadas/t 
área 
cultivada/t 
A função de produção indica o máximo de produto que se 
pode obter com as quantidades dos fatores, uma vez 
escolhido determinado processo de produção mais 
conveniente. 	
  
Função de Produção 
}  Pressuposto: Admite-se que o empresário esteja utilizando a 
maneira mais eficiente de combinar os fatores e, 
consequentemente, obter a maior quantidade produzida do 
produto. 
Diferencia entre função de produção e processo de produção 
}  O processo indica quanto de cada fator se faz necessário para 
obter certa quantidade de produto. A Função de produção 
indica o máximo de produto que se pode obter com certa 
quantidade de fatores, mediante a adequada escolha do 
processo de produção. Ou seja, existem diversas formas de 
combinar os fatores, mas quando se fala na função de 
produção se diz que é o processo mais eficiente. 
foi atendida a eficiência técnica 
Distinção entre Fatores de Produção Fixos 
A função de produção conta com fatores fixos e fatores 
variáveis. No longo prazo todos os fatores são variáveis 
}  Fatores de produção fixos: permanecem inalterados 
quando a produção varia. 
}  Ex: o capital físico e as instalações da empresa 
 
}  Fatores de produção variáveis: se alteram conforme 
a quantidade produzida varia. 
}  Ex: mão de obra e matérias-primas utilizadas 
Distinção Curto e Longo Prazo 
Curto prazo (CP): período no qual existe pelo menos um 
fator de produção fixo; 
 
Longo prazo (LP): todos os fatores de produção são variáveis. 
Obs.1: O curto prazo para uma metalúrgica é maior do que o de uma 
fábrica de biscoitos (as alterações de equipamentos ou instalações 
daquela demandam mais tempo que a desta). 
 
Obs.2: Na teoria Microeconômica, a questão de prazo está definida 
em termos da existência ou não de fatores fixos de produção. 
 
Produção 
}  Análise de Curto prazo: Produção com um fator variável 
e um fixo 
 q = f ( N, K ) 
Dois fatores de produção => Mão-de-obra Capital 
Supondo constante ou 
 fixo no curto prazo. 
q = f ( N ) 
O nível do produto varia apenas em função de alterações na 
mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus. 
Produção: conceitos 
Produto Total (PT): É a quantidade total produzida, em 
determinado período de tempo. 
PT = q 
Produtividade Média: É a relação entre o nível do produto e 
a quantidade do fator de produção, em determinado período de 
tempo. 
da mão-de-obra 
do capital 
PMeN = PT/N 
PMeK = PT/K 
Produção: conceitos 
Produtividade Marginal: É a variação do produto, 
dada uma variação de uma unidade na quantidade de 
fator de produção, em determinado período de tempo. 
da mão-de-obra 
do capital 
PMgN = PT / N = q / N 
PMgK = PT / K = q / K 
Produção 
K N PT PMe = PT/N PMg = /\PT / /\N
10 0 0
10 1 3 3.0 3
10 2 8 4.0 5
10 3 12 4.0 4
10 4 15 3.8 3
10 5 17 3.4 2
10 6 17 2.8 0
10 7 16 2.3 -1
10 8 13 1.6 -3
Produto Total, Médio e Marginal
0	
  
2	
  
4	
  
6	
  
8	
  
10	
  
12	
  
14	
  
16	
  
18	
  
0	
   1	
   2	
   3	
   4	
   5	
   6	
   7	
   8	
   9	
  
Pr
od
ut
o	
  
To
ta
l	
  
Fator	
  de	
  produção	
  N	
  
Produto	
  Total	
  
-­‐4	
  
-­‐2	
  
0	
  
2	
  
4	
  
6	
  
0	
   1	
   2	
   3	
   4	
   5	
   6	
   7	
   8	
   9	
  PM
e	
  
e	
  
PM
g	
  
Fator	
  de	
  produção	
  N	
  
PMe	
  e	
  PMg	
  
PMe	
  =	
  PT/N	
   PMg	
  =	
  /\PT	
  /	
  /\N	
  
PMg = ZERO 
PT 
Máximo 
Observações 
}  Observa-se que no ponto máximo do produto total PT, a 
produtividade marginal é igual a zero. Antes desse ponto, 
é positiva, ou seja, o aumento na mão de obra eleva o 
produto total 
}  Após o ponto máximo do PT, a produtividade é negativa: 
acréscimos de mão de obra diminuirão o produto. Isso 
ocorre em virtude da lei dos rendimentos decrescentes 
}  Uma propriedade do produto marginal é ser 
decrescente: isto é, à medida que se utilizam unidades 
adicionais de um determinado insumo, são 
sucessivamente menores as quantidades adicionais de 
produto. 
}  Com o aumento de trabalhadores, eles passam a 
compartilhar equipamentos e trabalhar com uma lotação 
cada vez maior. Assim quanto mais trabalhadores são 
contratados, cada trabalhador adicional contribui menos 
para a produção. 
Lei dos Rendimentos Decrescentes 
O formato das curvas PMgN e PMeN dá-se em virtude da 
 Lei dos Rendimentos Decrescentes. 
“Ao aumentar o fator variável (N), sendo dada a quantidade 
de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo 
ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa.” 
Essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, 
só vale a curto prazo). 
Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada). 
A produção primeiro cresce a taxas crescente e depois cresce a 
taxas decrescentes. Continuando o incremento da utilização do 
fator variável, a produção decrescerá 
Teoria da Firma 
Curva de Oferta 
Teoria da Produção 
(relações entre a quantidade produzida e as 
quantidades de insumos utilizados) 
Teoria dos Custos de produção 
(inclui os preços dos insumos) 
Teoria dos Custos de 
produção 
(Inclui os preços dos insumos) 
Qual o objetivoda empresa? 
}  O objetivo é obter lucro. Então seria a maximização do lucro 
e a minimização do custo. 
 
O que é Lucro da Empresa? 
O lucro é a Receita Total da empresa menos o Custo Total 
}  Lucro = Receita Total – Custo Total 
}  Receita: O montante que a empresa recebe pela venda de sua 
produção (exemplo sapato) 
}  Lucro/Prejuízo: é a diferença entre receita total e custo 
total. Se positivo é lucro, se negativo é prejuízo 
O que são custos? 
}  Corresponde ao montante que a empresa paga por 
seus insumos (Exemplo na produção de sapatos: valor 
pago pelo couro, pela madeira, pelos pregos, cola, bem 
como salário dos empregados, fretes, energia elétrica, 
utilização de máquinas e equipamentos etc.) 
}  Na definição de Custo Total o termo insumos (que 
associa-se ao termo em inglês input) refere-se a todos os 
recursos necessários para produzir o produto em 
questão (recursos humanos, materiais e serviços que são 
consumidos ou transformados no processo de produção, 
máquinas, equipamentos e instalações em geral que são 
necessárias, entre outros itens) 
Custo como custo de oportunidade 
Mas ao focar nos custos: 
 
Deve-se observar que se trata da abordagem 
econômica, segundo a qual: 
 
•  A análise passa pela incorporação da noção de custo de 
oportunidade, que é um dos dez princípios de economia 
vistos na disciplina. 
•  Custo de oportunidade refere-se a tudo que se renuncia ao se 
decidir adquirir um determinado bem ou serviço. É a 
alternativa de maior valor que temos que abrir mão 
Custos Explícitos vs Custos Implícitos 
 
}  Custos explícitos: custos dos insumos que exigem 
desembolso monetário pelas empresas. 
}  Custos implícitos: custos que não implicam 
desembolso monetário da empresa. Ex: depreciação 
do capital e custos de oportunidade 
Couro	
   200	
  	
  
Salário 	
   480	
  
Energia	
   100	
  
Salário que deixou 
de ganhar em outro 
trabalho	
  
300	
  	
  
Depreciação	
   100	
  	
  
Total	
   1.180	
  
Custos Explícitos e Custos Implícitos 
Custos	
  contábeis	
  -­‐	
  explícitos 
Custos	
  implícitos	
  Custos	
  de	
  
oportunidade 
Custo	
  econômico 
Assim, tem-se a distinção entre lucro 
contábil e lucro econômico: 
  
}  Lucro Econômico: inclui ambos os custos, explícitos e 
implícitos. Isto ocorre porque os economistas estão 
interessados em estudar como as empresas tomam 
decisões de produção e de determinação de 
preço. 
}  Lucro contábil: inclui apenas os custos explícitos. Os 
contadores têm por função acompanhar o fluxo de 
dinheiro que entra e sai da empresa. Por isso, eles 
medem os custos explícitos e ignoram os implícitos. 
Custos de produção 
A empresa deve estar atenta à sua eficiência 
econômica, isto é, que realize o seu processo de 
produção ao menor custo possível. 
 
Custo total (CT): O custo total de uma empresa é 
a soma dos seus custos fixos com seus custos 
variáveis. 
 
 
 
 
CT CF CV= +
Custos de produção 
}  Custos fixos (CF): não mudam com a produção. 
Aluguel da fábrica, propaganda,seguros,etc. 
permanecem constantes qualquer que seja o nível da 
produção. 
}  Custos Variáveis (CV): mudam de acordo com a 
produção. Uma maior produção exige maior 
quantidade de recursos que podem variar no curto 
prazo. Ex: para produzir mais pão deve-se usar maior 
quantidade de farinha. Matéria prima, energia, etc 
Custo Total Médio 
Para saber até que ponto deve-se optar por aumentar a 
produção e, com isso, seus custos, são também 
importantes dois outros conceitos: o de custo médio 
e o de custo marginal. 
}  Quando o custo total é divido pelo número de quantidade 
produzida do bem/serviço, ele é denominado custo total 
médio, ou: 
 
Q
CT
Quantidade
CustoTotalCTMMédioTotalCusto ===> 
}  Note que o custo médio total é o custo da unidade 
padrão do bem/serviço produzido. É o Custo unitário. 
}  Custo Fixo Médio (CFM): Custo Fixo Total dividido 
pelo número de quantidades produzidas 
}  O Custo fixo médio tende a diminuir 
 
 
}  Custo Variável médio: Custo Variável Total dividido 
pelo número de quantidades produzidas. 
CFCFMe
q
↓ =
↑
Nível de 
produção 
N° 
625Trabalh
adores 
Custo Fixo 
CF 
Custo 
Variável 
CV 
Custo Total Custo Total 
Médio 
CTMe 
Custo Fixo 
Médio 
CFMe 
Custo 
Variável 
Médio CVe 
 
0 0 800 0 800 
200 1 800 650 1450 7,25 4 3,25 
450 2 800 1300 2100 4,67 1,78 2,89 
550 3 800 1950 2750 5 1,45 3,55 
600 4 800 2600 3400 5,67 1,33 4,33 
625 5 800 3250 4050 6,48 1,28 5,20 
640 6 800 3900 4700 7,34 1,25 6,09 
Escala Eficiente de Produção 
A quantidade que minimiza o Custo Total Médio (CTM) é chamada de 
Escala Eficiente de Produção. Ou seja, é quando o Custo Total Médio 
atinge seu ponto mínimo. A escala eficiente de produção é até 450 
unidades. Se a empresa produzir menos do que 450 seu custo médio 
ficará acima do mínimo que seria $7,25. Se produzir mais do que 450 
seu CTM aumentará. Veja Tabela 
 
 
Graficamente 
0
200
400
600
800
1000
0 100 200 300 400 500 600 700
Cu
st
o
Produção
Custo	
  Fixo
CF	
  =	
  800 
0,	
  0
200,	
  650
450,	
  1300
550,	
  1950
600,	
  2600
625,	
  3250
640,	
  3900
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
0 100 200 300 400 500 600 700
Cu
st
o	
  
Quantidade	
  produzida
Custo	
  Variável
CV	
  =	
  1300 CV	
  =	
  2600 
O formato da curva 
deriva da lei dos 
rendimentos 
decrescentes. 
Enquanto os 
Rendimentos 
decrescentes não 
vigora o CV aumenta 
a uma taxa pequena. 
Depois opera a lei e 
os CV crescem a uma 
taxa crescente 
 
Porque o Custo Total Médio diminui e 
depois aumenta? 
7.25 
4.67 
5.00 
5.67 
6.48 
7.34 
0.00 
1.00 
2.00 
3.00 
4.00 
5.00 
6.00 
7.00 
8.00 
0 100 200 300 400 500 600 700 
C
us
to
 m
éd
io
 
Produção 
Custo Médio 
Porque o Custo Total Médio diminui e 
depois aumenta? 
}  O Custo Total Médio é igual à soma entre o Custo Fixo Médio 
(CFM) e o Custo Variável Médio (CVM). 
}  Portanto, 
O custo total médio ao inicio é alto porque o custo fixo médio é alto, 
já que se divide entre poucas unidades. No inicio, mesmo que não se 
produza nada o empresário tem que arcar com o custo fixo. No 
entanto, o CTM passa a diminuir quando a produção aumenta 
porque o custo fixo médio se divide em mais unidades de produção. 
Quando a empresa produz mais do que 450, o CTM passa a subir 
novamente porque o custo variável médio aumenta 
substancialmente. Assim, o CTM passa aumentar devido à influencia 
do CVM, porque este aumenta na medida que aumenta a produção. 
Custo Marginal - CMg 
•  Por outro lado, o custo adicional para se produzir uma 
unidade a mais de um bem/serviço é chamado de custo 
marginal, ou: 
 
 
 
•  Note que o custo marginal mostra quanto aumenta o custo 
total quando se produz uma unidade a mais. É comum que, no 
primeiro momento, o custo marginal seja decrescente até atingir um 
nível mínimo de produção e a partir desse ponto, o custo marginal 
passa a ser crescente 
 ( )
( ) Q
CT
QuantidadedaVariação
CustoTotaldoVariaçãoCMgnalCustoMargi
Δ
Δ
=== 
 
Nível 
de 
produç
ão 
N° 
625Tra
balhado
res 
Custo 
Fixo CF 
Custo 
Variáve
l CV 
Custo 
Total 
Custo 
Total 
Médio 
CTMe 
Custo 
Fixo 
Médio 
CFMe 
Custo 
Variáve
l Médio 
CVe 
 
Custo 
Margin
al CMg 
 
Produti
vidade 
Margin
al PMg 
0 0 800 0 800 
200 1 800 650 1450 7,25 4 3,25 3,25 200 
450 2 800 1300 2100 4,67 1,78 2,89 2,60 250 
550 3 800 1950 2750 5 1,45 3,55 6,50 100 
6004 800 2600 3400 5,67 1,33 4,33 13 50 
625 5 800 3250 4050 6,48 1,28 5,20 26 25 
640 6 800 3900 4700 7,34 1,25 6,09 43,33 15 
Assim, a curva de custo marginal tem, geralmente, a seguinte forma: 
 
Quantidade 
Produzida 
A produção adicional 
de uma unidade fica 
mais cara a medida que 
a quantidade 
aumenta... 
R$ 
 
 
R$ 
 
 
R$ 
 
 
 
R$ 
 
 
 
R$ 
 
 
0 
Custo 
15 40 65 80 
O custo marginal de uma empresa 
aumenta com a quantidade 
produzida... por causa do produto 
marginal decrescente... 
Curva de Custo Marginal 
CMg 
Custo Marginal - CMg 
}  O Custo marginal pode diminuir quando por exemplo os 
trabalhadores estão usando equipamentos que não estavam sendo 
utilizados. Então há como colocar recursos ociosos em uso. Porém 
quando a maior parte do equipamento esta sendo utilizado, contratar um 
funcionário a mais, ou usar uma matéria prima a mais torna dispendiosa a 
produção porque os funcionários vão ter que passar a dividir o 
equipamento ou ter que esperar e fazer fila para usar alguma máquina. 
Nesse caso o Custo marginal aumenta, ou seja, o custo por uma unidade 
adicional de produção aumenta. Isto porque a produtividade marginal de 
cada trabalhador diminui (um trabalhador a mais produz cada vez 
menos). 
o exemplo acima leva em consideração que o 
tamanho da fábrica é fixo. No curto prazo as 
fábricas não podem expandir rapidamente 
Por que o CMg diminui e logo aumenta? Por que tem 
formato de U? 
 
Relação Custo Marginal e 
Produtividade Marginal - PMg 
Quando PMg é crescente o CMg é decrescente 
Quando PMg é decrescente o CMg é crescente 
 
Relação Custo Marginal e Custo Total 
Médio 
As duas curvas ainda se relacionam.... 
 Relação entre Custo Marginal e Custo Total Médio 
...quando o custo 
marginal é maior 
do que o custo 
total médio, o 
custo total médio 
aumenta... 
R$ 
 
 
R$ 
 
 
R$ 
 
 
 
R$ 
 
 
 
R$ 
 
 
0 
Custo 
15 40 65 80 
...Quando o custo 
marginal é menor do 
que o custo total 
médio, o custo total 
médio diminui... 
.A curva de custo marginal corta a 
curva de custo total médio no ponto de 
escala eficiente. 
CMg 
CTM 
}  Sempre que o custo marginal for menor do que o custo 
total médio, o custo total médio estará em queda. Sempre 
que o custo marginal for maior do que o custo total 
médio, o custo total médio estará aumentando. 
}  A curva de custo marginal cruza com a curva de 
custo total médio em seu ponto mínimo 
Relação Custo Marginal e Custo 
Total Médio 
 
 
 
Custos no curto prazo e no longo 
prazo 
}  A divisão entre os custos fixos e custos variáveis 
dependem do horizonte de tempo. Uma fabrica no curto 
prazo é um custo fixo. No longo prazo podem-se expandir as 
fabricas construindo novas instalações, assim, o custo dessas 
fabricas é um custo variável no longo prazo. 
 
}  Custos que são fixos no curto prazo podem ser ajustados no 
longo prazo e se tornarem variáveis. Por exemplo, o número 
de máquinas pode ser fixo em um mês, mas em um ano ele 
pode variar ao ser realizado um investimento. 
 
}  Portanto, no Longo Prazo todos os custos são Variáveis 
 
 
Custos de Longo Prazo 
Exemplo de uma pizzaria 
}  O proprietário possui custos fixos de R$800 pela parcela 
do empréstimo na compra de fornos. 
 
}  No longo prazo a compra de mais fornos de pizza se 
torna variável porque o proprietário pode escolher se 
deve ou não expandir seus negócios. 
}  Uma vez que a empresa compra passa a ser um custo 
fixo. 
Custos a longo Prazo 
}  O longo prazo é um período de tempo no qual todos os 
insumos são variáveis. Não existem custos fixos. 
}  O longo prazo é um horizonte de planejamento e não o que 
esta sendo efetivamente realizado. É uma sequencia de 
situações prováveis de curto prazo. 
}  Antes de um investimento a empresa esta em uma situação de 
longo prazo: o empresário pode escolher qualquer alternativa 
de produção. Depois do investimento realizado, os recursos 
são convertidos em equipamentos (capital fixo) e a empresa 
opera em condições de curto prazo. 
}  Portanto, 
Planeja a longo prazo. 
Um agente econômico 
Opera a curto prazo 
Os empresários têm um elenco de possibilidades 
de produção de curto prazo, com diferentes escalas 
de produção (tamanho), que podem escolher. 
}  Assim, pode-se considerar que ao longo de um período de 
longo prazo, a empresa poderá se deparar com curvas de 
custo diferentes, isto é, curvas de custo de curto prazo, 
que serão determinadas de acordo com o que a empresa 
possui de custos no tempo determinado. 
}  Como muitas decisões são fixas no custo prazo, mas variáveis 
no longo prazo, as curvas de custos de longo prazo diferem de 
suas curvas de custos de curto prazo. 
 
}  No longo prazo as empresas podem escolher a curva de 
custos de curto prazo que desejam usar, mas no curto prazo 
tem que usar a curva que escolheram. 
Supondo 3 escalas de produção: I) 10, II) 15 e III) 20 máquinas. Neste 
caso, as curvas de custo total médio de curto prazo serão: 
 
I.  Produção de q1 ⇒ CMeC1 < CMeC2 e CMeC3 
(escolhe CMeC1 ) 
 
II.  Produção de q3 ⇒ CMeC2 < CMeC1 e CMeC3 
III.  Se planeja produzir em: 
 - q2 ⇒ CMeC2 = CMeC1 (escolhe CMeC2 ) 
 - q4 ⇒ CMeC2 = CMeC3 (escolhe CMeC3 ) 
A empresa se defronta com as seguintes situações hipotéticas em seu 
planejamento de longo prazo: 
 
1.  Se a empresa planeja produzir no nível de produção q1, escolhe a 
estrutura dada pelos custos CMeC1 (10 maquinas); pois os custos 
médios serão menores do que na estrutura dada por CMeC2 (15 
máquinas) 
2.  Se planejar produzir em q3, a melhor instalação é dada por 
CMeC2, pois gastaria menos. Ela pode se quiser, produzir com 
CMeC1, mas os custos seriam maiores. 
3.  Se planejar produzir q2 ou q4 existe duas alternativas. Esses 
pontos ficam justamente na interseção das plantas. No entanto, um 
planejamento de longo prazo, prevendo-se aumentos futuros de 
demanda, o empresário deve escolher a planta de instalação maior 
(em q2, escolheria CMeC2 e em q4 escolheria CMeC3 
Custos de Produção: Custos a Longo 
Prazo 
A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo CMeLP (Curva de 
Envoltória ou curva de planejamento de longo prazo). Esta curva mostra o 
menor custo unitário. 
Custos ($)
q
CMeLP
ótimoq
A escala ótima da empresa seria o tamanho ideal do ponto de vista de seus custos para a 
empresa. É o ponto onde o Cme de longo prazo é mínimo. 
Escala ótima da empresa 
Não confunda retornos decrescentes com 
deseconomias de escala 
Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto 
prazo tenham o mesmo formato em U, elas diferem 
devido a que: 
 
}  No curto prazo deve-se à Lei dos rendimentos 
decrescentes (ou custos crescentes), a uma dada planta 
ou tamanho devido à existência de um insumo fixo 
 
}  O formato da curva de longo prazo deve-se aos 
rendimentos de escala, quando varia o tamanho da 
empresa (economias ou deseconomias de escala). 
Economias de Escala 
}  Quando o custo total médio de longo prazo está declinando enquanto a 
produção aumenta, há ganhos de escala para empresa, isto é, com a 
expansão da produção reduz-se o custo total médio de longo prazo. Essa 
relação é conhecida como Economias de Escala 
 
Quantidade 
Produzida 
... e os custos 
diminuem... 
R$ 
 
 
R$ 
 
 
R$ 
 
 
 
R$ 
 
 
 
R$ 
 
 
0 
Custo Médio 
Total 
15 40 65 80 
... ocorre quando a 
produção aumenta... 
Economia de Escala... 
CTM Longo Prazo 
Economiasde Escala 
}  Quando há Economias de Escala refere-se a 
Rendimentos crescentes de escala, isto significa: 
Se todos os fatores de produção crescerem numa mesma 
proporção, a produção cresce numa proporção maior. 
Aumento 10% na qte. de mão-de-obra 
Aumento 10% na qte. de capital 
A produção aumenta 
em mais de 10% 
Ex.: 
Devido à : Especialização na produção 
 Divisão do trabalho 
 Lei dos grandes números: capacidade de reserva 
 Organização da produção de uma maneira mais eficiente 
 Operações de pesquisa e marketing 
 Facilidades de empréstimos, etc. 
 Poder de Barganha (compra insumos a menor preço) 
 
As economias de escala surgem por: 
1.  Se a empresa opera em uma escala maior, os funcionários 
podem se especializar nas atividades em que são mais 
produtivos. 
2.  A escala pode proporcionar flexibilidade. Ao dosar a 
combinação dos insumos utilizados na produção, os 
administradores podem organizar o processo 
produtivo de maneira mais eficaz. 
3.  Por comprar insumos em grandes quantidades e, 
assim, ter maior poder de negociação, a empresa pode 
consegui-los a preço mais baixo. Se os administradores 
aproveitarem os insumos de menor custo, o mix de insumos 
pode mudar conforme a escala. 
Retornos Constantes de escala 
}  Já quando o custo total médio de longo prazo não varia 
com o aumento da produção, diz-se que os retornos de 
escala são constantes... 
 
Quantidade 
Produzida 
... e os custos 
não mudam... 
R$ 
 
 
R$ 
 
 
R$ 
 
 
 
R$ 
 
 
 
R$ 
 
 
0 
Custo Médio 
Total 
15 40 65 80 
... ocorre quando a 
produção aumenta... 
Retornos Constantes de Escala... 
CTM Longo Prazo 
Deseconomias de Escala 
}  Por fim, quando o custo total médio de longo prazo cresce à 
medida que a produção cresce, diz-se que há perdas de escala. 
Isto é, quando a produção aumenta e o custo total médio de 
longo prazo também, há Deseconomias de Escala. 
 
Quantidade 
Produzida 
... e os custos 
aumentam... 
R$ 
 
 
R$ 
 
 
R$ 
 
 
 
R$ 
 
 
 
R$ 
 
 
0 
Custo Médio 
Total 
15 40 65 80 
... ocorrem quando a 
produção aumenta... 
Deseconomias de Escala... 
CTM Longo Prazo 
Deseconomias de Escala 
}  Quando há Deseconomias de Escala refere-se a 
Rendimentos decrescentes de escala, isto significa: 
Ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa 
mesma proporção, e a produção cresce numa proporção 
menor. 
Aumento de 10% na qte. de mão-de-obra 
Aumento de 10% na qte. de capital 
A produção aumenta 
em 5%. 
Ex.: 
Motivo provável: A expansão de uma empresa pode provocar uma dificuldade de 
comunicação entre a direção e as linhas de montagem. 
As deseconomias de escala podem surgir 
por: 
1.  À medida que o número de tarefas aumenta, a gestão de uma 
empresa maior pode se tornar mais complexa e ineficiente. Perda 
do controle de decisão 
2.  Maior incerteza inerente ao comportamento da demanda e do 
processo de competição enfrentado pela empresa de grande 
porte. 
3.  Custos de transporte: por ter uma única empresa de grande 
porte dificulta a entrega até o local. Quanto maior a produção, 
maior a necessidade de venda 
4.  As vantagens de comprar em grandes quantidades podem 
desaparecer quando certo limite for atingido. Em determinado 
ponto, a oferta de insumos essenciais pode se tornar restrita, o 
que vai impulsionar o preço deles. 
 
}  Em baixos níveis de produção, a empresa se 
beneficia de um tamanho maior porque pode tirar 
vantagem de uma especialização maior. 
}  Por outro lado, a níveis de produção elevados, os 
benefícios da especialização já foram obtidos e os 
problemas de coordenação se tornam mais graves 
à medida que a empresa cresce. 
Exemplo 
}  A Toyota descobreu deseconomias de escala em suas 
fabricas na China. Seus gerentes passaram a ter 
dificuldade em evitar que seus custos subissem 
 
}  A análise da Toyota concluiu: 
“É o tipo de paradoxo que muitas empresas bem-
sucedidas enfrentam: crescer nem sempre significa 
melhorar” 
Exemplo 
}  A Ford Motor Company aproveitou economias de escala 
tendo grupos de trabalhadores, que em vez de estarem se 
deslocando de um automóvel estacionário para o 
próximo, os automóveis se deslocavam ao longo de uma 
linha de montagem. Ford construiu uma grande fabrica em 
Highland Park, na periferia de Ditroit. 
}  Ford acreditava que poderia produzir automóveis a um 
custo mais baixo construindo uma fabrica ainda maior. 
Porém a fabrica “River Rouge” que construiu era grande 
demais e sofria deseconomias de escala. Os gerentes 
tinham grande dificuldade para coordenar a produção. 
Exercício 
 Se a Ford produzir 9 carros por mês, seu custo total de 
longo prazo será de $ 9 milhões por mês. Se produzir 10 
carros por mês, seu custo total será de $9,5 milhões por 
mês. A empresa apresenta economia ou deseconomias de 
escala? 
Para avaliar se as empresas estão em situação de economias de 
escala ou não, deve-se calcular o custo total médio 
9/9 = 1 
9,5/10 = 0,95 
}  Apresenta economias de escala já que o custo 
médio de longo prazo diminuiu 
Economias de Escopo 
}  O custo de produzir os produtos e 
conjuntamente é menor do que o custo de produzi-los 
separadamente. 
}  Algumas empresas conseguem reduzir seus custos médios 
com a diversificação de produtos 
}  Economias de escopo depende em grande medida de 
economias de escala 
Fontes de Economias de escopo 
}  Existência de fatores comuns que se adquirem uma única 
vez. Ex: gerador de eletricidade. Uma vez comprado é 
possível produzir outros bens, não há que comprar outro 
gerador. 
}  A diversificação do produto implicará a redução do custo 
médio de cada produto, dado que a capacidade de geração de 
energia já foi instalada. 
}  Existência de reserva de capacidade: quando os insumos 
podem ser compartilhados para produzir vários produtos 
em função de seu processo produtivo. Capacidade ociosa. 
}  Difere do anterior porque aqui não podem compartilhar o 
insumo, só se tiver capacidade ociosa 
Fontes de Economias de escopo 
}  Complementaridades tecnológicas e comerciais: pode 
criar sinergia na produção de alguns bens e ocorre 
quando os produtos apresentam similaridades em termos 
de base técnica ou de mercado 
}  O reconhecimento da qualidade de um produto no mercado, 
facilita a divulgação do outro produto.

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