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Como descobrir e usar bem a sua VOCAÇÃO

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Como descobrir e usar bem a sua Vocação
I - Chamado de Deus a promover o bem para a sociedade
A palavra vocação significa chamado. Quando falamos em vocação, certamente estamos pressupondo que alguém fez essa vocação, alguém chamou. A Bíblia nos diz que quem nos chama para o exercício profissional é Deus. Observe o texto que trata da instituição do trabalho por Deus, antes mesmo que o primeiro pecado fosse cometido. Gênesis 2.15 diz que “tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e guardar”. Adão, portanto, tinha uma tarefa a cumprir a qual foi dada a ele por Deus. Tendo criado o homem, Deus deu tarefas para que ele  cumprisse. Certamente, não são todas as pessoas chamadas por Deus para realizar a mesma tarefa. A sociedade possui necessidades variadas, que devem ser supridas pelo trabalho de todos. Por isso, cada pessoa tem um chamado específico, dado por Deus, e talentos que correspondem a esse chamado, para que a pessoa possa cumpri-lo.
Uma coisa que sempre devemos ter em mente é que Deus só nos chama para realizar tarefas que promovam o bem para toda a sociedade. Isso significa que nem toda ocupação ou meio de vida é uma vocação genuína. Por exemplo, ser traficante de drogas não é uma vocação de Deus. Da mesma maneira, os ladrões, contrabandistas e comerciantes de produtos pirateados está completamente fora da esfera da vocação dada por Deus. Todas essas ocupações (e muitas outras) têm em comum o fato de que são essencialmente pecaminosas. Deus nunca nos chama para a prática do pecado. Pelo contrário, ele nos chama à santidade.
Há algumas ocupações que, do modo como são exercidas, levam pessoas a pecar. Por exemplo, ser um cantor é uma vocação digna para um homem cristão, mas certamente nenhum deles jamais foi chamado para cantar um funk “proibidão”, que faz apologia às drogas, violência, pornografia e cheia de palavras chulas. Quem se interessa em nos fazer pecar é o diabo.
II- Considere suas aptidões
No contexto do trabalho, fazer a vontade de Deus envolve primariamente reconhecer a vocação que nos é dada por Deus e que sempre vem acompanhada dos talentos necessários para que ela seja cumprida.
Para compreendermos a vontade de Deus com relação à escolha da nossa profissão é preciso, em primeiro lugar, levarmos em consideração as aptidões que ele mesmo nos concedeu, não as  possibilidades de ganho.
Cada um de nós têm interesses, gostos e preferências que o nos direcionam a um determinado tipo de atividade e nos afastam de outro. Temos talentos específicos e em graus específicos que nos capacitam a exercer bem uma determinada profissão e outras não. Portanto, descobrir sua vocação significa, pelo menos em parte, descobrir quais são os seus talentos e qual é o seu perfil profissional.
Cada trabalhador deve se preparar para desempenhar suas funções da melhor maneira possível. Deus, em sua infinita sabedoria, dá a cada um de nós aptidões naturais que se encaixam melhor em determinadas profissões do que em outras, e usa essas aptidões para chamar, ou vocacionar, cada profissional para sua área de trabalho. 
Quando uma pessoa, por qualquer motivo, não faz caso da capacitação que recebeu do Senhor, todo o seu trabalho não passa de agitação vazia e sem sentido. É por isso que precisamos pedir orientação a Deus para que ele nos ajude a encontrar a profissão para a qual ele nos capacitou.
 III - Não priorize o ganho financeiro
Um erro muito comum na hora de se escolher uma profissão é a tendência de se levar em conta somente o ganho financeiro que a atividade pode proporcionar. Muitos não dão o menor valor às suas aptidões e aos que realmente gosta de fazer. Pensam exclusivamente no aspecto financeiro. Fazer uma escolha pautada apenas neste quesito será trágico.
Lembre-se de que você exercerá sua profissão por várias décadas. Se sua escolha tomar por base somente as possibilidades de ganho, deixando de lado a vocação e os talentos que Deus deu a você, chegará o momento em que seu exercício profissional será uma imensa fonte de frustração, apesar do bom ganho financeiro. 
O profissional não deve ser avaliado pelo retorno financeiro que obtém pelo seu trabalho, mas pela dedicação com a qual cumpre ou deixa de cumprir a vocação que recebeu de Deus. É por isso que encontramos profissionais modestos muito mais realizados em seu trabalho do que profissionais com maior status social que, levando em conta somente a possibilidade de retorno financeiro e abrindo mão de seus talentos e da vocação que receberam de Deus, passam a vida fazendo aquilo que não lhes dá prazer.
IV - Peça orientação a Deus
Cada trabalhador deve se preparar para desempenhar suas funções da melhor maneira possível. Nesse processo precisamos pedir orientação a Deus para que ele nos ajude a encontrar a profissão para a qual ele nos capacitou.
É importante salientar que a atitude espiritual de pedir orientação a Deus sobre qual profissão exercer não significa, de modo algum, uma participação estática da pessoa na escolha de sua profissão, como se esperasse que ela caísse do céu. Essa atitude significa simplesmente que a pessoa busca sabedoria e fé para identificar as aptidões que Deus deu a ela e disposição santa para exercer a profissão para a qual o Senhor a designou.
- Conclusão
Depois de termos lido e refletido sobre o tema da nossa vocação, eis o que devemos ter em mente: “O que Deus está me chamando para fazer. O que Ele quer que eu faça?”. 
Quando compreendemos que o Senhor deve se glorificado também pelo nosso exercício profissional, percebemos a importância de desempenharmos bem a vocação que ele nos concedeu e usarmos para esse fim os talentos que ele nos deu.

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