Buscar

Questoes do cap 10 Economia Industrial Daniel Nascimento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Daniel Felipe do Nascimento Umbelino Ra: 315115108
Questionário - Cap. 10 do livro Microeconomia - Ferguson
 
Concorrência Imperfeita
 
 
1- Que grande característica do mundo real Chamberlin constatou no mercado americano e resolveu incorporar no modelo por ele desenvolvido?
R. Chamberlin baseou sua teoria da concorrência monopolística num fato solido e empírico: há muito poucos monopolistas, assim como bens para os quais não existem substitutos próximos, semelhantes e/ou bens inteiramente homogêneos entre os produtores. Em lugar disso, há um serie de bens, alguns dos quais possuem poucos bens substitutos, e alguns outros, muitos substitutos, porém não perfeitos. 
2- Para o modelo existe alguma alteração se a diferenciação é real ou fictícia?
R. Há muitos meios de diferenciar os produtos, alguns reais de outros ilegítimos. No caso da diferenciação real do produto, pode-se usualmente catalogar as diferenças em termos de composição química, serviços oferecidos por vendedores, cavalo-vapor, custo de insumo e etc.
Em outros casos (muitos encaram como ilegítimo), a diferenciação do produto é baseada sobre as despesas de propaganda, diferença de embalagem do material ou desenho, nome da marca e outros.
Em qualquer caso, quando os produtos são diferenciados, cada produto é único e seu produtor possui poder de monopólio que ele pode explorar. Porém, normalmente, é muito pouco, por que outros produtos podem vender um substituto próximo. 
3- Qual a definição tradicional de ramo de atividade ou indústria e por quê esse conceito não pode mais ser aplicado nesta acepção? Que conceito o autor elabora para substituir o conceito de ramo de atividade?
R. Conforme descrito no capítulo 8 um setor de atividade é definido como uma reunião de firmas que produzem um bem homogêneo. Para o autor este conceito não pode ser utilizado, pois, quando se diferenciam os produtos, não se pode definir uma indústria neste sentido limitado. Assim, o conceito proposto pelo autor para substituir o conceito descrito anterior é o de “grupos de produção”.
 
4- O que são grupos de produtos e como eles são constituídos? Que tipo de arbitrariedade ou dificuldade a utilização desse conceito apresenta? 
R. Pode-se agregar firmas produtoras de bens proximamente relacionados e referir-se a elas como um grupo de produção. Assim o sabonete, o cereal pronto para o consumo, ou automóveis, constituem de imediato, grupo de produção reconhecíveis, mesmo que não possam ser chamados em nossa terminologia de setores de atividade.
Naturalmente, combinar-se firmas para constituir grupos de produção é algo arbitrário. Não é possível estabelecer exatamente quão "bom" deve ser o substituto. Gomas de mascar são um substituto para cigarros, pelo menos para as pessoas que tentam parar de fumar. Porém, é duvidoso se alguém colocaria a Wrigley Company no grupo de produção do "cigarro". Por outro lado, o café sem cafeína não é substituto do café regular para muitas pessoas. Entretanto, poucos não colocariam a Sanka no grupo de produção de "café". 
5- O que pode ser dito sobre o modelo da concorrência imperfeita no curto prazo? Que elemento diferencia, no curto prazo, a concorrência imperfeita do modelo do monopólio?
R. Em uma análise de curto prazo não se pode apontar diferenças significativas entre a concorrência imperfeita e o monopólio uma vez que cada produtor se comporta de maneira a maximizar seu lucro. Nesse sentido o ponto que diferencia os dois modelos é a questão da livre entrada de empresas na atividade pois em uma situação de concorrência imperfeita há diferenciação do produto devido aos produtos que são próximos aos produzidor pelo setor de atividade, diferente do monopólio em que os produtos são homogêneos e não há livre entrada de novas empresas. 
 
6- Tal qual o modelo da concorrência perfeita que trabalha com duas curvas de demanda, uma da firma individual e outra da indústria, Chamberlin também propõe a existência de duas curvas de demanda. Assim responda: 
a) quais as duas formas de curva da concorrência perfeita e suas formas;
R. Tal qual o modelo da concorrência perfeita que trabalha com duas curvas de demanda, uma da firma individual e outra da indústria, Chamberlin também propõe a existência de duas curvas de demanda. Assim responda: 
a) quais as duas formas de curva da concorrência perfeita e suas formas;
Duas curvas de demanda foram usadas na análise da concorrência perfeita: a curva de demanda da indústria negativamente inclinada e a horizontal referente a cada vendedor.
b) justifique as duas formas das curvas da letra a;
R. A  dd´ mostra vendas crescentes  em que um empresário ode esperar. A curva DD´ por outro lado, mostra as vendas reais a serem ganhas ou perdidas quando todas as firmas mudarem seu preço simultaneamente.
c) quais as duas curvas da concorrência imperfeita? Justifique.
 
7- Que motivo leva o produtor a acreditar que expandirá suas vendas se reduzir seu preço? Qual a conseqüência real da redução de preço? O produtor expande suas vendas? Justifique.
R. Antecipando a demanda altamente elástica, cada empresário possui um incentivo de reduzir o preço, ou melhor, todos o possuem. Porém se todos os preços são reduzidos simultaneamente, cada empresário lucrará apenas o incremento nas vendas devido à redução geral do preço. Ele não capturará porções dos mercados rivais. Consequentemente, se as ações de um empresário se igualam às de todos os outros empresários no grupo de produção, a demanda será menos elástica. 	
8- Que motivo leva o produtor a não capturar mercados rivais?
R. Antecipando a demanda altamente elástica, cada empresário possui um motivo para reduzir o preço. Porém se todos os preços são reduzidos simultaneamente, cada empresário lucrará apenas o incremento nas vendas devido a redução geral do preço. Ele não capturara porções dos mercados rivais. Consequentemente se as ações de um empresário se igualam as de todos os outros empresários no grupo de produção, a demanda será menos elástica. 
9- Que hipóteses são apresentadas por Ferguson no sumário? Por quê a última hipótese é considerada importante e por quê ela é chamada de heróica?
R. Primeira hipótese: Grandes números de firmas estão produzindo diferenciado cada bem dentro de um grupo de produção é um substituto próximo para qualquer outro bem; e há um grupo muito grande de vendedores no grupo de produção de modo que cada um espera que sua manobra competitiva não seja notada por seus rivais.
Segunda hipótese: O preço é por ora a variável que os empresários manipulam no esforço de aumentar o lucro.
E a hipótese heroica:
“As curvas de demanda e custos para todos os produtos são uniformes através do grupo... {isso apenas requer} que as preferências dos consumidores sejam igualmente distribuídas entre as variedades distintas, e que as diferenças entre elas {os produtos} não seja tal a conduzir a diferença no custo”.
A última hipótese é uma hipótese que facilita grandemente a analise, uma vez que permite que o equilíbrio da indústria a longo prazo seja explicado através de um diagrama referente a uma firma apenas, por isso é considerada importante.
10- Por quê no gráfico da figura 10.3.2 , dd´ desliza em torno de DD´? Até que ponto esse processo prossegue?
R. Porque os empresários mantêm a crença de que dd’ representa sua curva de demanda. A partir daí, continuam a reduzir o preço num esforço de aumentar o lucro; e dd’ continua a deslizar para baixo por DD’. Realmente, deve continuar seu movimento descendente até que atinja o ponto E. 
11- Como se define o excesso de capacidade para o modelo? E a produção ideal?
R. O conceito de produção ideal e o conceito associado de excesso de capacidade referem-se ao longo prazo. No curto prazo, sob qualquer tipo de organização industrial, podem existir vários “desvios” do ideal, refletindo o ajustamento incompleto às considerações dos mercados e atributos da organizaçãoda firma.
O excesso de capacidade surge quando a entrada livre se une á ausência da concorrência de preço. 
O excesso de capacidade é composto de 2 partes (Cassels) - Do ponto de vista da firma o tamanho ótimo da planta é dado pelo SAC1 - do ponto de vista ideal, o tamanho ótimo da planta é SAC2 e o excesso de capacidade é OQe Oqc.
A produção ideal está associada ao custo médio mínimo de longo prazo LAC. Associado a um tamanho (curva SAC) tangente à LAC no seu ponto mínimo (p/ curvas em forma de U).

Continue navegando