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1 ALUNO: Douglas Gleyson da Conceição RA: 1710473 TURMA: 4ª FEIRAS DISCIPLINA: Geometria Analítica e Álgebra Linear Prof. Dr. Pedro Luiz Fagundes 1. Determine o valor de x para que o ponto A = (x,2,−2x) diste √6 unidades do ponto B = (2,1,0). Vamos utilizar a seguinte fórmula para encontrar o valor de x d2 = (xB − xA)² + (yB − yA)² + (zB − zA)² Aplicando na fórmula acima as coordenadas do ponto e a distância dada temos Resolvendo a equação de segundo grau, tem-se Portanto, os valores que x são x = 1 ou UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Bacharelado em Engenharia de Computação Campus: CEU Heliópolis 2 2. Calcule o angulo entre os vetores u = (1,2,−2) e v = (−1,0,1). Podemos calcular o angulo entre os vetores da seguinte maneira Aplicando as componentes dos vetores Racionalizando temos Perceba que não queremos encontrar o cosseno do angulo e, sim, o angulo. Portanto vamos calcular Assim, temos que 3 3. Dados os vetores u = (3,1,−2) e v = (2,−2,1) decomponha o vetor v como soma de dois vetores, v1 e v2 sendo o 1o paralelo a u e o 2o ortogonal a u Vamos representar geometricamente o que e solicitado no exercício. Na imagem acima pode-se verificar a seguinte relação v1 = k · u » ||v1|| = |k| · ||u|| Sabemos que o cosseno do angulo entre os vetores u e v é E, utilizando a relação cosseno no triangulo retângulo tem-se Assim, podemos igualar as relações que envolvem cosθ Simplificando ||v|| temos No entanto, sabemos que ||v1|| = |k| · ||u|| substituindo temos Isolando k 4 Aplicando as componentes dos vetores conhecidos Agora substituindo na primeira relação de v1 Para encontrar v2 basta observar que Aplicando os vetores Assim, temos os seguintes vetores Portanto, v se decompõe nos seguintes vetores 5 4. Calcule a área do triangulo de vértices A = (1,0,−1), B = (2,1,1) e C = (3,−2,1). Podemos encontrar a area do triangulo utilizando o seguinte recurso Onde AB= B − A = (2,1,1) − (1,0,−1) = (1,1,2) AC= C − A = (3,−2,1) − (1,0,−1) = (2,−2,2) Calculando agora o produto vetorial Assim, temos que Agora vamos encontrar a área do triangulo A = √14 u.a 5. Determine uma equação da reta perpendicular a reta 3x − y + 5 = 0 e que passe pelo ponto A = (2,−1) O vetor diretor da reta 3x − y + 5 = 0 é composto pelos coeficientes de x e y v = (3,−1) Dessa forma, temos que encontrar uma outra reta com equação geral ax + by + c = 0 e, podemos retirar o seguinte vetor diretor u = (a,b) Como as retas são perpendiculares o produto escalar dos vetores diretores é nulo < v,u >= 0 < (3,−1),(a,b) = 0 3a − b = 0 b = 3a 6 Assim, temos o seguinte vetor diretor u = (a,3a) Atribuindo a = 1 tem-se u = (1,3). Portanto, aplicando u na equação geral da reta x + 3y + c = 0 Para descobrir o valor de c basta substituir o ponto pelo qual essa reta tem que passar A = (2,−1) x + 3y + c = 0 2 + 3(−1) + c = 0 2 − 3 + c = 0 c = 1 Assim, obtemos a seguinte equação x + 3y + 1 = 0 6. Determine as equações vetorial e paramétrica do plano π que contém os pontos não alinhados A = (2,1,2), B = (2,3,3) e C = (1,0,1). A equação vetorial do plano e dada por X = A + αu + βv Onde A é um ponto conhecido do plano e os vetores u e v e X é um ponto (x,y,z) qualquer do plano são vetores diretores do plano. A partir dos pontos dado no exercício podemos encontrar os vetores u = AB= B − A = (2,3,3) − (2,1,2) = (0,2,1) u = (0,2,1) v = AC= C − A = (1,0,1) − (2,1,2) = (−1,−1,−1) v = (−1,−1,−1) E, sabendo que A = (2,1,2) podemos exprimir a seguinte função vetorial do plano π π : X = A + αu + βv π : (x,y,z) = (2,1,2) + α(0,2,1) + β(−1,−1,−1) 7 Já a forma paramétrica advém da equação vetorial acima, basta distribuir os coeficientes nos vetores e agrupar π : (x,y,z) = (2,1,2) + (0,2α,α) + (β,−β,−β) π : (x,y,z) = (2 − β,1 + 2α − β,2 + α − β) Assim, temos os seguintes parâmetros x, y e z 7. Determine a equação da reta r perpendicular ao plano π de equação geral π : −2x + y + 2z − 7 = 0 e que contém o ponto P = (1,2,−1). Se Q é o ponto de interseção da reta r e ao plano π, determine as suas coordenadas. Inicialmente podemos observar que a equação do plano está na forma geral, ou seja, dessa equação podemos extrair o vetor normal ao plano que é ao mesmo tempo o vetor diretor de qualquer reta perpendicular a esse plano u = (a,b,c) ax + by + cz + d = 0 π : −2x + y + 2z − 7 = 0 Assim, comparando temos o seguinte vetor diretor u = (−2,1,2) Daí, podemos encontrar a equação vetorial da reta perpendicular, pois temos o vetor diretor e um ponto conhecido P = (1,2,−1) e u r : X = P + αu r : (x,y,z) = (1,2,−1) + α(−2,1,2) No entanto, para encontrar o ponto Q precisamos transformar a equação vetorial da reta na equação paramétrica x = 1-2α r: y = 2 + α z = −1 + 2α 8 Agora vamos substituir esses parâmetros na equação geral do plano π : −2x + y + 2z − 7 = 0 −2(1 − 2α) + (2 + α) + 2(−1 + 2α) − 7 = 0 −2 + 4α + 2 + α − 2 + 4α − 7 = 0 9α − 9 = 0 α = 1 Assim, podemos substituir esse valor de α na equação paramétrica e encontrar as coordenadas do ponto Q x = 1-2 =-1 Q : y = 2 + 1 = 3 z =1 + 2 = 1 Logo, temos que Q = (−1,3,1) 8. Determine a equação vetorial da reta r que passa por P = (2,1,3) é perpendicular à reta s : X = (2,1,−3) + α(1,2,−1), α R. A reta r terá a seguinte equação vetorial r : X = P + βv Onde P é um ponto conhecido dado no enunciado e precisamos encontrar o vetor diretor v. Para isso, precisamos analisar a seguinte figura que representa o problema em questão Podemos perceber que o vetor v pode ser obtido da seguinte maneira v = u + w Onde w = AP = P − A = (2,1,3) − (2,1,−3) = (0,0,6) w = (0,0,6) E o vetor u é o diretor da reta s. Logo, podemos calcular v v = (1,2,−1) + (0,0,6) v = (1,2,5) Assim, temos a seguinte equação vetorial da reta r r : X = (2,1,3) + β(1,2,5)
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