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PATOLOGIA EM PINTURAS

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1 
 
UNIFAVIP/DEVRY 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO IPOJUCA-FAVIP 
COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
EDLA MARIA DE LIRA 
ATOS DE LIMA GOUVEIA 
JOSÉ OSMAR SILVA 
RAISSA MACEDO 
ISABELA LINS 
NATALIA CRUZ 
MARIA JULIETHI 
 
PATOLOGIAS EM PINTURAS 
 
 
 
 
 
 
 
Caruaru 
2014 
2 
 
Sumário 
1. Patologia em pintura ........................................................................................................... 6 
1.1. Início desta atividade industrial no Brasil ................................................................ 6 
1.2. Tipos ............................................................................................................................. 6 
1.3. As vantagens das tintas à base de solvente ................................................................ 6 
1.4. As vantagens das tintas à base de água ..................................................................... 6 
1.5. Patologias no substrato ............................................................................................... 7 
1.5.1. Introdução ........................................................................................................ 7 
1.5.2. Alcalinidade ..................................................................................................... 7 
1.6. Patologias causadas pela armazenagem .................................................................... 8 
1.7. Patologias na aplicação ............................................................................................. 12 
1.8. Patologias por agentes externos ............................................................................... 12 
1.9. Patologias por equipamentos .................................................................................... 13 
1.10. Patologias por reações químicas .......................................................................... 13 
2. Tipos de patologia em pinturas ........................................................................................ 13 
2.1. Calcinação ou pulverulência .................................................................................... 13 
2.1.1. Definição ......................................................................................................... 14 
2.1.2. Possíveis Causas ............................................................................................. 14 
2.1.3. Prevenção ....................................................................................................... 15 
2.1.4. Correção ......................................................................................................... 15 
2.2. Descolamento ............................................................................................................. 15 
2.2.1. Definição ......................................................................................................... 16 
2.2.2. Possíveis causas .............................................................................................. 16 
2.2.3. Prevenção ....................................................................................................... 17 
2.2.4. Correção ......................................................................................................... 17 
2.3. Empolamento ............................................................................................................. 18 
2.3.1. Definição ......................................................................................................... 19 
2.3.2. Possíveis Causas ............................................................................................. 19 
2.3.3. Prevenção ....................................................................................................... 20 
2.3.4. Correção ......................................................................................................... 20 
2.4. Espumação/crateras .................................................................................................. 20 
2.4.1. Definição ......................................................................................................... 21 
2.4.2. Possíveis causas .............................................................................................. 21 
2.4.3. Prevenção ....................................................................................................... 21 
2.4.4. Soluções .......................................................................................................... 21 
2.5. Absorção ao manchamento (baixa resistência as manchas) .................................. 22 
3 
 
2.5.1. Definição ......................................................................................................... 22 
2.5.2. Possíveis causas .............................................................................................. 22 
2.5.3. Prevenção ....................................................................................................... 23 
2.5.4. Soluções .......................................................................................................... 23 
2.6. Baixo poder de cobertura ......................................................................................... 23 
2.6.1. Definição ......................................................................................................... 24 
2.6.2. Possíveis Causas ............................................................................................. 24 
2.6.3. Prevenção ....................................................................................................... 25 
2.6.4. Correção ......................................................................................................... 26 
2.7. Biodeterioração.......................................................................................................... 26 
2.7.1. Imagens .......................................................................................................... 26 
2.7.2. Definição ......................................................................................................... 41 
2.7.3. Possíveis causas .............................................................................................. 41 
2.7.4. Prevenção ....................................................................................................... 42 
2.7.5. Correção ......................................................................................................... 44 
2.8. Deficiência de ancoragem ......................................................................................... 44 
2.8.1. Imagens .......................................................................................................... 44 
2.8.2. Definição ......................................................................................................... 45 
2.8.3. Possíveis causas .............................................................................................. 45 
2.8.4. Prevenção ....................................................................................................... 46 
2.8.5. Correção ......................................................................................................... 46 
2.9. Amarelamento ........................................................................................................... 46 
2.9.1. Definição ......................................................................................................... 47 
2.9.2. Possíveis causas .............................................................................................. 47 
2.9.3. Prevenção .......................................................................................................47 
2.9.4. Correção ......................................................................................................... 47 
2.10. Manchamento ........................................................................................................ 48 
2.10.1. Definição ......................................................................................................... 48 
2.10.2. Possíveis causas .............................................................................................. 48 
2.10.3. Prevenção ....................................................................................................... 48 
2.10.4. Correção ......................................................................................................... 48 
2.11. Fendilhamento ....................................................................................................... 49 
2.11.1. Definição ......................................................................................................... 49 
2.11.2. Possíveis causas .............................................................................................. 49 
2.11.3. Prevenção ....................................................................................................... 49 
2.11.4. Correção ......................................................................................................... 50 
4 
 
2.12. Saponificação ......................................................................................................... 50 
2.12.1. Definição ......................................................................................................... 50 
2.12.2. Possíveis causas .............................................................................................. 50 
2.12.3. Prevenção ....................................................................................................... 50 
2.12.4. Correção ......................................................................................................... 51 
2.13. Descamação ............................................................................................................ 52 
2.13.1. Definição ......................................................................................................... 52 
2.13.2. Possíveis causas .............................................................................................. 52 
2.13.3. Prevenção ....................................................................................................... 52 
2.13.4. Correção ......................................................................................................... 52 
2.14. Bolhas ..................................................................................................................... 53 
2.14.1. Definição ......................................................................................................... 53 
2.14.2. Possíveis causas .............................................................................................. 53 
2.14.3. Prevenção ....................................................................................................... 54 
2.14.4. Correção ......................................................................................................... 54 
2.15. Eflorescência .......................................................................................................... 55 
2.15.1. Definição ......................................................................................................... 55 
2.15.2. Possíveis causas .............................................................................................. 55 
2.15.3. Prevenção ....................................................................................................... 55 
2.15.4. Correção ......................................................................................................... 55 
2.16. Lixiviação ............................................................................................................... 56 
2.16.1. Definição ......................................................................................................... 56 
2.16.2. Possíveis causas .............................................................................................. 56 
2.16.3. Prevenção ....................................................................................................... 56 
2.16.4. Correção ......................................................................................................... 57 
2.17. Mofo ........................................................................................................................ 57 
2.17.1. Definição ......................................................................................................... 57 
2.17.2. Possíveis causas .............................................................................................. 57 
2.17.3. Prevenção ....................................................................................................... 58 
2.17.4. Correção ......................................................................................................... 58 
2.18. Descascamento ....................................................................................................... 58 
2.18.1. Definição ......................................................................................................... 59 
2.18.2. Possíveis causas .............................................................................................. 59 
2.18.3. Prevenção ....................................................................................................... 59 
2.18.4. Correção ......................................................................................................... 60 
2.19. Enrugamento ......................................................................................................... 60 
5 
 
2.19.1. Definição ......................................................................................................... 61 
2.19.2. Possíveis Causas ............................................................................................. 61 
2.19.3. Prevenção ....................................................................................................... 62 
2.19.4. Correção ......................................................................................................... 62 
2.20. Escorrimento de tinta ............................................................................................ 62 
2.20.1. Definição ......................................................................................................... 63 
2.20.2. Possíveis causas .............................................................................................. 63 
2.20.3. Prevenção ....................................................................................................... 63 
2.20.4. Correção ......................................................................................................... 63 
3. Conclusão ........................................................................................................................... 64 
4. Referencias Bibliográfica .................................................................................................. 65 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. Patologia em pintura 
 
1.1. Início desta atividade industrial no Brasil 
 
A história da indústria de tintas brasileira teve início por volta do ano 1900, 
quando os pioneiros Paulo Hering, fundador das Tintas Hering, e Carlos Kuenerz, 
fundador da Usina São Cristóvão, ambos imigrantes alemães, iniciaram suas atividadesna nova pátria e lar. Sucessivamente outras empresas, atraídas pelo novo mercado 
potencial, começaram a se instalar em nosso País e desenvolver fortemente o setor. 
 
1.2. Tipos 
 
Existem duas classificações básicas para tintas: 
a- À base de óleo ou solventes 
b- À base de água 
As denominações citadas espelham a principal diferença entre as duas categorias de tintas, 
denominada porção líquida, ou veículo da tinta. A porção líquida de uma tinta à base de 
óleo contém solventes como o mineral spirits. Nas tintas à base de látex. A porção líquida 
contém água. 
 
1.3. As vantagens das tintas à base de solvente 
 
a- Proporciona melhor cobertura na primeira demão; 
b- Adere melhor a superfícies que não estão muito limpas; 
c- Tempo de abertura maior (espaço de tempo em que a tinta pode ser 
aplicada com pincel antes de começar a secar); 
d- Depois de seca apresenta maior resistência à aderência e a abrasão. 
 
1.4. As vantagens das tintas à base de água 
 
a- Melhor flexibilidade em longo prazo; 
b- Maior resistência a rachaduras e lascas; 
c- Maior resistência ao amarelecimento, em ares prot4egidas da luz do sol; 
d- Exala menos cheiro; 
7 
 
e- Pode ser limpa com água; 
f- Não é inflamável. 
 
1.5. Patologias no substrato 
 
1.5.1. Introdução 
 
Emboços, rebocos e concreto aparente caracterizam-se por sua alcalinidade, 
porosidade, fiabilidade e propensão a absorver e reter a umidade. Vamos analisar estas 
características. 
 
1.5.2. Alcalinidade 
 
A maioria dos revestimentos calcários e cimentícios são alcalinos por natureza. 
Esta alcalinidade é usualmente, derivada da cal no revestimento ou propriamente do 
concreto aparente pela hidratação do tricálcio. 
 
 
Figura 02: (REAÇÃO QUIMICA). Fonte: Polito Giulliano, 2006. 
 
As vezes o álcali é introduzido deliberadamente na forma de cal. Acrescentamos 
também sais solúveis. Na presença da cal, o sal solúvel produz poderosos hidróxidos 
álcali metálicos através da simples reação inorgânica. 
 
 
8 
 
Figura 03: (REAÇÃO QUIMICA). Fonte: Polito Giulliano, 2006. 
 
Os hidróxidos álcali metálicos como os de sódio e potássio são bem mais 
agressivos que os hidróxidos terra alcalinos (como a cal). São exatamente estes álcalis, a 
fonte de todos os problemas entre os substratos e a pintura com resinas sensíveis aos 
álcalis. 
Na presença de umidade, os álcalis atacam rapidamente os grupos éster da resina 
que estrutura a película das tintas à base de óleo ou as alquídicas simples, quebrando a 
ligação éster e formando o conhecido sabão. Este processo é conhecido como 
saponificação ou hidrólise induzida por álcalis. 
 
1.6. Patologias causadas pela armazenagem 
 
Os momentos principais das patologias em tinta - É de importante ressaltar que 
as patologias tem origem em 3 momentos principais: durante a armazenagem da tinta 
ainda em lata, durante a aplicação ou durante a fase de exposição das superfícies pintadas. 
Com isso é necessário destacar as patologias durante a armazenagem da tinta. 
 Patologias durante a armazenagem da tinta - Ao serem disponibilizados para 
o mercado, os materiais de pintura devem ter a qualidade garantida pelo fabricante, 
mediante um certificado de cumprimento das especificações, decorrente de ensaios de 
controlo da qualidade. Entre o fabrico e a utilização, decorre um período de armazenagem 
das tintas, durante o qual podem aparecer diversos defeitos. 
1.6.1. Embalagem opada 
 
 Consiste na formação de gás, durante a armazenagem de produtos de pintura, 
que provoca a dilatação da lata. 
Figura 01- Embalagem de tintas 
 
Fonte: http://www.psanticorrosao.com.br/images/tintas_inspesao_visual.jpg 
9 
 
 
As Causas são: 
A temperatura de armazenagem elevada pode provocar aumento de volume do 
recipiente. Este pode ocorrer por duas razões: pode ser devido a um aumento de pressão 
por libertação do vapor do solvente; assim também como resultado de uma variação da 
composição interna da tinta, com a consequente libertação de gases e também por erros 
no fabrico do produto, nomeadamente misturando constituintes inadequados, que 
posteriormente podem originar reações químicas inesperadas, com a consequente 
libertação de gases e aumento de volume da embalagem. 
As Soluções: 
Dependendo da causa, a solução para as embalagens opadas passa por um de dois 
procedimentos: O primeiro procedimento é devolver o produto, substituindo por outro 
lote e o segundo é adequar as condições de armazenagem, cumprindo as instruções do 
fabricante. 
 
1.6.2. Espessamento 
 
 Consiste no aumento na consistência de um produto de pintura, mas não ao ponto 
de o tornar-se inutilizável. 
Figura 02 – Passo à passo de um controle de qualidade de tintas: 
 
Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAABnAQAC/materiais-contrucoes-
tintas?part=2 
As causas são: 
Esta situação pode ocorrer em embalagens mal fechadas que, por isso, favorece a 
evaporação do solvente, provocando um aumento da viscosidade do produto. Assim como 
10 
 
também a temperatura de armazenagem desajustada. Existem dois tipos de temperatura 
onde tem como consequência as causas de patologias, a primeira ocorre em temperaturas 
elevadas podem aumentar a pressão no interior da lata devido à libertação de vapor do 
solvente, cuja fuga para o exterior conduz a um aumento de viscosidade e, 
consequentemente, da consistência; assim como também a segunda ocorre em 
temperaturas demasiado baixas causam igualmente um aumento de viscosidade do 
produto, embora por mecanismo diferente, podendo originar alterações irreversíveis no 
mesmo. A permanência por tempo excessivo em armazém, particularmente no caso das 
tintas de base aquosa, pode dar origem à formação de aglomerados que aumentam a 
viscosidade do produto. 
Suas Soluções: 
a) Em certo tipo de produtos é possível reduzir a consistência através de uma 
agitação adequada, até se aproximar da consistência pretendida. 
b) Corrigir a consistência do produto através da adição de um solvente/diluente 
apropriado. 
c) Armazenar a embalagem num local com as condições de temperatura indicadas 
pelo fabricante, geralmente a cerca de 18 ± 5ºC. 
1.6.3. Formação de pele 
 
Consiste na formação de uma pele sobre a superfície do produto de pintura, durante a 
armazenagem em lata. 
 Suas Causas: 
O deficiente fecho da embalagem pode levar a que, por um lado, haja evaporação 
do solvente e, por outro lado, possibilita a entrada de oxigénio e humidade, podendo 
provocar a reticulação. Ambas as situações levam à formação da película superficial. 
Temperaturas de armazenagem elevadas podem provocar um aumento de pressão por 
libertação no interior do recipiente e liberta vapor do solvente que, ao sair da embalagem, 
permite que se forme a película superficial é necessário destacar que está também 
relacionada com o deficiente fecho das embalagens. 
Soluções: 
a) No caso da pele se encontrar na forma de uma película homogénea, que ocupa 
toda a superfície da embalagem, deve soltar-se essa película junto dos bordos em 
redor da embalagem e tentar retirá-la por inteiro. 
b) No caso da pele se encontrar fragmentada, a solução poderá passar por um 
processo de peneiração ou retirada desses fragmentos separadamente. 
 
1.6.4. Gelificação 
Consiste na alteração irreversível do estado físico de um produto de pintura, que 
forma um gel com características impróprias para aplicação. 
Figura 03 - estocagem de Tintas 
11 
 
 
Fonte: http://dicasetintas.blogspot.com.br/2013/10/cuidados-com-as-latas-de-tintas.html 
 
Suas Causas: 
Embalagens mal fechadas permitem a entradade oxigénio e humidade 
provenientes do ar, o que pode provocar a gelificação do produto devido a uma reação de 
reticulação de alguns ligantes. Temperatura de armazenagem demasiado elevada pode 
desencadear reações de reticulação de alguns ligantes, transformando o produto num gel, 
assim como também a longa permanência em armazém de alguns tipos de produtos 
promove reações de auto reticulação lenta dos ligantes, ao longo do tempo, originando 
produtos gelificados. 
Soluções: 
a) Devido à irreversibilidade dos processos químicos que ocorrem no produto, a 
única solução passa por substituir as embalagens por outras. 
 
1.6.5. Sedimentação 
consiste na deposição de um resíduo no fundo de uma embalagem de produto de 
pintura. Um sedimento compacto não pode ser disperso por simples agitação. 
Figura 04 – Armazenagem de tintas 
 
Fonte:http://sustentavelamf.blogspot.com.br/2011/09/armazenagem-de-tinta-
solvente.html 
Causas: 
12 
 
Embalagens mal fechadas permitem a entrada de oxigénio e humidade 
provenientes do ar, que podem provocar a reticulação de alguns ligantes, que por sua vez 
formam compostos mais pesados, que se depositam no fundo da lata. Temperaturas de 
armazenagem elevadas podem provocar a evaporação do solvente, aumentando a 
quantidade de partículas sólidas no fundo da lata. Podem igualmente provocar o início de 
reações de reticulação de alguns ligantes, originando o depósito de sólidos no fundo, 
assim como também a permanência em armazém por tempo excessivo favorece a 
deposição por gravidade de partículas sólidas presentes no produto. 
Soluções: 
a) Misturar cuidadosamente o produto dentro da embalagem, de forma a 
homogeneizar bem a tinta. 
b) Se for necessário corrigir a consistência da tinta, adicionar solvente e misturar 
bem. 
Quando ocorrem reações químicas irreversíveis, é impossível voltar a obter uma 
tinta homogénea por agitação; nestes casos, a solução passará pela substituição do 
produto. 
 
1.7. Patologias na aplicação 
Durante a pintura é evidente a quantidades de patologias decorrentes a má 
aplicação, seja ela por mão de obra desqualificada, ou por material inadequado, agentes 
externos, reações químicas indesejadas. A má aplicação da tinta é responsável por uma 
grande quantidade de patologias, sendo assim é de extrema importância, que seja aplicado 
por um profissional qualificado, com os devidos equipamentos e com produtos de boa 
qualidade. 
 
1.8. Patologias por agentes externos 
 
Os agentes externos podem ser responsáveis pelo surgimento de patologias nas 
pinturas, os principais deles são temperaturas, muito altas ou muito baixas, teor de 
umidade, ocorrência de chuvas, exposição ao Sol e distância do mar, o que propicia a 
presença de maresia. 
No que diz respeito a temperatura, espera-se que o procedimento de pintura não 
seja realizado a temperaturas inferiores a 5º C, pois as temperaturas muito baixas podem 
dificultar as pinceladas, além de prolongar o tempo de secagem (o que propicia a adesão 
de partículas de poeira do ar), além da preocupação com as baixas temperaturas, é 
necessário preocupar-se com as temperaturas muito elevadas, pois as mesmas aceleram a 
secagem da pintura, o que compromete a durabilidade. 
13 
 
No aspecto da umidade, deve-se evitar a realização de pintura quando esta estiver 
muito baixa, deve-se evitar os períodos chuvosos, principalmente quando tratar-se de 
pintura externa e quanto as regiões próximas ao mar, deve-se ter um cuidado extra com a 
ação da maresia. 
 
1.9. Patologias por equipamentos 
Existem diferentes equipamentos para transferir a tinta da lata para o substrato, 
que podem incluir desde a simples aplicação por pincéis, trinchas e rolos até aplicações à 
pistola, que serão descritos em seguida. Todos os métodos de aplicação têm inerentes 
vantagens e limitações. As superfícies que vão receber os esquemas de pintura devem 
estar bem secas, limpas e isentas de contaminantes, bem como de restos de tinta velha ou 
outros resíduos. Os equipamentos e as técnicas que podem ser usadas para obter a limpeza 
e a rugosidade desejadas para a superfície variam consideravelmente, tendo em conta que 
superfícies de materiais distintos requerem preparações distintas, uma vez que podem 
apresentar condições que exigem tratamento específico. 
Uma vez que a superfície do substrato está devidamente preparada e as condições 
ambientais estão dentro das tolerâncias especificadas, pode proceder-se à aplicação do 
esquema de pintura. Para garantir que o resultado final será o desejado, é importante 
dispor de todos os acessórios necessários, sendo certo que o equipamento de aplicação 
pode ser ditado pelo tipo de material e pelo tamanho da área a pintar, podendo ainda variar 
consoante a aplicação seja feita num ambiente interior ou exterior. 
 
1.10. Patologias por reações químicas 
No que diz respeito às patologias causadas por reações químicas podemos citar 
como principais e mais comuns fatores a presença de sais de metais alcalinos, de água no 
substrato, e ainda a combinação desses fatores. Patologias como eflorescência, 
desagregamento, saponificação, bolhas entre outras são exemplos de patologias causadas 
por reações químicas. 
 
2. Tipos de patologia em pinturas 
 
2.1. Calcinação ou pulverulência 
 
Figura 01: 
14 
 
 
Fonte: Spanza M. Sergio Região – Fachada externa - 
inúmeras bolhas e reboco/emboço apresentando 
desplacamento e pulverulencia (esfarelamento / massa 
podre) em diversas regiões, provocada por umidade 
percolante (capilaridade) de dentro para fora. 
 
2.1.1. Definição 
Nada mais é o do que a formação de partículas finas, semelhantes a um pó 
esbranquiçado, sobre a superfície pintada exposta ao tempo, causando o desbotamento da 
cor. Ainda que algum desbotamento seja normal, devido ao desgaste natural em excesso 
pode causar extrema calcinação. 
 
2.1.2. Possíveis Causas 
 
A calcinação pode ocorrer por causa do uso de uma tinta de baixa qualidade, e em 
alta concentração de pigmentação ou através do uso externo de uma tinta indicada para 
superfícies internas. 
Um caso especial é a calcinação da tinta epóxi, pois ela possui uma excelente 
resistência, principalmente à abrasão, confirmado pelo estado interno do corrimão das 
15 
 
rampas, área com alto tráfego. O mesmo desempenho não se aplica às intempéries. Fato 
também confirmado pelos guarda corpos expostos ao tempo. 
 
2.1.3. Prevenção 
 
 Para minimizar o aparecimento dessa patologia, é indicado utilizar tintas de alta 
qualidade e seguir as recomendações do fabricante, respeitando o uso de cada tipo de 
tinta. 
2.1.4. Correção 
As soluções para essa patologia são através da remoção da tinta, usando uma 
escova de aço, todo e qualquer vestígio de calcinação, enxaguando bem com mangueira 
ou jato de agua, verificando ainda se existe presença de vestígios, passando a mão sobre 
a superfície já seca. Sabendo que caso o problema persista, deve-se aplicar um selador 
base óleo ou látex acrílico e repintar com uma tinta de alta qualidade, indicada para 
superfícies externas. Se a superfície estiver isenta ou apresenta mínimo sinal de 
calcinação e a tinta antiga estiver em boas condições não é necessário utilizar o selador. 
 
2.2. Descolamento 
Figura 03 
 
Fonte: Farinha Braz. 
Edifício de construção original do Séc. XVII, o qual tem 
sido pintado periodicamente. A pintura atual apresenta 
16 
 
uma deterioração prematura devido a não ser difusora 
de vapor de água. 
 
 
2.2.1. Definição 
O descolamento nada mais é do que a perda de adesão da tinta por penetração de 
humidade, pelo preparo inadequadodo substrato / ausência deste preparo e pela aplicação 
em substrato instável. 
2.2.2. Possíveis causas 
 
A experiência das empresas de pintura e dos laboratórios aponta para duas famílias 
de problemas: 
Aqueles causados pela interface do filme com o substrato da aplicação e os outros 
na própria película da pintura. 
Seleção inadequada da tinta por conta da exposição imprópria a condições 
agressivas em relação ao produto selecionado ou por incompatibilidade com o substrato; 
condições meteorológicas inadequadas por temperatura e/ou umidade muito elevada ou 
muito baixa ou ventos fortes; ausência de preparação do substrato ou preparo insuficiente. 
Neste caso a pintura apresenta pulverulência, contaminação em graxa, óleos, sujeiras, 
bolor, materiais soltos e substrato poroso; substrato que não apresenta estabilidade, como 
quando a argamassa ou o concreto ainda não curaram, ou quando sua superfície está 
deteriorada ou friável; umidade excessiva no substrato advinda de infiltração, 
condensação, ascendente dos pisos ou remanescente da execução da edificação; diluição 
excessiva da tinta na aplicação e formulação inadequada da tinta. 
As manifestações podem ocorrer por diversas causas sendo elas a perda de 
aderência da película; a pulverulências ou descolamentos e a escamação da película. 
Aplicação prematura da tinta formando película impermeável sobre argamassa 
insuficientemente curada, com perda de aderência, pulverulência e umidade na interface 
do filme com o substrato; a aplicação de tinta sobre substrato com elevado teor de sais 
solúveis em água, que por evaporação e capilaridade, depositam-se na interface do filme 
com o substrato; assim como também a aplicação de tinta sobre substratos em vias de 
expansão ou desagregação, magnificado pela alta temperatura e umidade. 
 Aplicação de tinta com baixa resistência a álcalis, como as tintas a óleo ou 
alquídicas, sobre substrato úmido e alcalino, resultando em perda de aderência e 
17 
 
pulverulência; a aplicação de tinta impermeável sobre substrato úmido, cuja umidade 
condensa e provoca o deslocamento do filme. 
 As possíveis causas dessa patologia é a Infiltração de umidade pelas fissuras, 
vedações desgastadas ou vazamento proveniente de telhados e muros, o excesso de 
umidade se infiltrando pelas paredes, a inadequada preparação da superfície, o uso de 
tinta de baixa qualidade e a aplicação de tinta base óleo sobre uma superfície úmida. 
 
2.2.3. Prevenção 
 
Verificar a existência de umidade no substrato, verificar a existência de 
contaminantes na interface película da pintura com o substrato; verificar as características 
do substrato e da superfície de aplicação quanto à lisura, porosidade e úmida. 
 Aplicação de tinta em superfície contaminada por sujeira, poeira, óleo, graxa, 
eflorescência, partículas soltas, desmoldantes, etc.; a aplicação sobre substrato muito 
poroso, que absorve o veículo, restando apenas os pigmentos e as cargas em forma 
pulverulenta, assim como também a aplicação da tinta sobre substrato muito liso, tais 
como superfícies de concreto com desmoldante ou cerâmica vitrificada. 
 As superfícies devem estar suficientemente secas e endurecidas, sem sinais de 
contaminação e deterioração, remoção de sujeiras efetuada com água. Caso insuficiente, 
usar solução de fosfato trissódico, lavando bem a seguir; remoção de contaminantes 
gordurosos com aplicação de solventes à base de hidrocarbonetos, remoção de material 
eflorescente com escovação de cerdas macias sobre superfície seca, remoção de algas, 
fungos e bolor com escovação de fios duros e lavagem com solução de fosfato trissódico, 
lavando bem a seguir; evitar pintura sobre substratos de concreto ou argamassa curados 
por tempo insuficiente, aplicar tinta que forme película porosa e resistente a álcalis sobre 
substrato muito úmido, sem condições de secagem, evitar aplicação de tinta em superfície 
muito lisa. Tratá-las com hidrojateamento, em substratos muito porosos, aplicar tinta de 
fundo para homogeneizar a superfície. Podem ser usadas tintas de acabamento diluídas, 
tintas a óleo e alquímicas somente podem ser aplicadas sobre substrato totalmente seco e 
curados por 60 dias e sobre tinta de fundo resistente à alcalinidade. 
 
2.2.4. Correção 
18 
 
 As soluções são Identifique e elimine a fonte de umidade, prepare a superfície 
removendo todo o material comprometido com uma raspadeira ou escova de aço, em 
seguida, lixe bem o local e sele o substrato se for de madeira por fim repinte com tinta 
acrílica de alta qualidade para garantir melhor adesão e maior resistência à umidade. 
 
2.3. Empolamento 
 
Imagem 2.4-a 
 
Imagem 2.4-b 
 
 
 
 
19 
 
2.3.1. Definição 
 
É a deformação convexa em uma película, causada pelo descolamento de uma ou 
mais camadas constituintes de uma película, dando origem a relevos arredondados, em 
forma de bolha. 
 
2.3.2. Possíveis Causas 
 
a. Condições ambientais desfavoráveis à aplicação, humidade em excesso no 
substrato e temperaturas baixas. 
b. Temperatura ambiente elevada na aplicação, ou exposição direta ao sol, 
provocando uma secagem rápida da parte superficial da camada em relação ao seu 
interior, mantendo-se esta parte húmida. Mais tarde, quando essa humidade, proveniente 
do solvente se libertar, pode originar as bolhas localizadas. 
c. Infiltrações devido a defeitos de construção, que provocam retenção de 
humidade em excesso na base de aplicação. Defeitos de construção que podem ser 
fissuras, remates incipientes, parapeitos sem rasgo lacrimal para drenagem, etc. 
d. Desrespeito pelos tempos de secagem entre demãos, que pode fazer com 
que os solventes da camada interior, se escapem, originado as bolhas localizadas, na nova 
camada. 
e. Camadas espessas. Este fato pode provocar uma secagem superficial 
rápida em relação ao interior, levando à retenção de solvente, que mais tarde, quando se 
libertar, pode originar as bolhas localizadas. 
f. Camada de base contaminada com partículas de origem salina, ou aditivos 
e solventes residuais de produtos usados. A presença destes, entre camadas poderá fazer 
com que apareçam as bolhas formadas por soluções aquosas diluídas, como resultado do 
fenómeno de osmose. 
g. Incompatibilidades químicas entre base de aplicação e produto a aplicar, 
reagindo entre si e dando origem a libertações gasosas, que por sua vez provocam a 
formação das bolhas. 
h. Metodologia ou equipamentos desadequados para o tipo de material a 
pintar ou para o produto a usar. 
 
20 
 
2.3.3. Prevenção 
 
a. Evitar efetua pintura em dias frios e/ou chuvosos, em temperaturas 
demasiada elevada (dias quentes); 
b. O substrato não deve conter ter defeitos de construção; 
c. Seguir as recomendações do fabricante; 
d. Sempre utilizar equipamentos, e que esses sejam manuseado por 
profissionais qualificados; 
e. Antes de fazer a pintura, certificasse que o substrato estar limpo; 
 
2.3.4. Correção 
 
Em função da maior ou menor extensão e intensidade do empolamento, a solução 
poderá passar por efetuar a lixagem ou escovagem ou por executar a remoção total ou 
parcial do revestimento. Após verificação do grau de degradação da base, e se for 
necessário (apresentar fissuras, fendas, podridão, etc.) deverá proceder-se à sua reparação 
e preparação da superfície. Realizar a repintura, aplicando métodos adequados e produtos 
quimicamente compatíveis seguindo as indicações dos fabricantes, e respeitando 
criteriosamente os tempos de secagem entre demãos. 
 
2.4. Espumação/crateras 
 
 
Imagem 2.1-a 
21 
 
2.4.1. Definição 
 
Formação de bolhas de ar resultantes em depressõescôncavas (crateras) em 
função do seu rompimento durante a formação do filme. Causada por excessiva 
homogeneização mecânica, aplicação rápida com rolo, substrato excessivamente poroso. 
Surgem do rompimento de bolhas causadas pela espumação. 
 
2.4.2. Possíveis causas 
 
a. Uso de uma tinta de baixa qualidade ou muito velha; 
b. Aplicação muito rápida da tinta, especialmente com rolo; 
c. Uso de rolo com comprimento de pêlo não adequado; 
d. Passar muitas vezes o rolo ou o pincel sobre o mesmo lugar; 
e. Tinta alto ou semi brilho sobre uma superfície porosa. 
f. Agitação da lata de tinta parcialmente cheia. 
 
 
2.4.3. Prevenção 
 
a. Utilizar tinta de alta qualidade e caso for utilizar tintas velha testa-las antes; 
b. Fazer a aplicação da tinta com velocidade adequada, especialmente com 
rolo; 
c. Utilizar equipamentos adequado para casa tipo de pintura; 
d. Não passar o rolo ou pincel repetidas vezes no mesmo lugar; 
e. Caso for utilizar tinta alto ou semi brilho sobre uma superfície porosa, 
aplicar antes um selador. 
f. Cuidado com a lata de tinta pois se for agitada estando cheia, pode 
provocar bolhas de ar e consequentemente, a formação de patologia. 
 
2.4.4. Soluções 
 
a. Evite passar o rolo ou o pincel várias vezes no mesmo local; 
b. Evite tinta que tenha sido fabricada há mais de um ano; 
22 
 
c. Ao pintar uma superfície com tinta alto ou semi brilho, use sempre um rolo 
de pêlo curto; 
d. Todas as tintas espumam durante a aplicação, entretanto, tintas de alta 
qualidade são formuladas para que as bolhas se rompam enquanto a tinta ainda esteja 
úmida, proporcionando perfeito fluxo e aparência. 
e. Antes de pintar uma superfície porosa, aplique um selador; 
f. Prepare adequadamente a superfície antes de aplicar a tinta. 
 
2.5. Absorção ao manchamento (baixa resistência as manchas) 
 
 
Imagem 3.1-a 
2.5.1. Definição 
 
A tinta não apresenta resistência contra ao acúmulo de sujeiras e manchas. 
 
2.5.2. Possíveis causas 
 
a. Uso de tinta de baixa qualidade que seja muito porosa; 
b. Aplicação de tintas em uma superfície que não tenha sido selada. 
23 
 
 
2.5.3. Prevenção 
 
a. Utilizar tinta de alta qualidade; 
b. Aplicar selador antes de efetuar a pintura. 
 
2.5.4. Soluções 
 
a. Tintas base água de alta qualidade contêm mais emulsão, ingredientes que 
ajuda a evitar com que as machas penetrem na superfície pintada. Com isso, a sujeira 
pode ser removida com facilidade. 
b. Superfícies novas, que tenham sido seladas, proporcionam formação do 
filme em uma espessura correta, oferecendo fácil remoção de manchas. 
 
2.6. Baixo poder de cobertura 
 
 
Imagem 4.1-a 
24 
 
 
Imagem 4.1-b 
2.6.1. Definição 
 
A superfície, mesmo pintada, não encobre totalmente a camada subjacente. É 
quando se aplica várias demãos de tinta e a pintura ou fundo ainda pode ser visto, dando 
um aspecto manchado. 
 
2.6.2. Possíveis Causas 
 
a. Excesso de diluição – uma das causas mais comuns é a diluição excessiva, 
ou seja, quando se adiciona uma quantidade de diluente bem maior que a recomendada 
pelo fabricante; 
b. Devido à cor do fundo - Quando a tonalidade de fundo é muito forte; nesses 
casos há dificuldade de cobertura, cores amareladas, avermelhadas ou com pigmento 
magenta - Cores preparadas com concentrados a base de pigmentos orgânicos (amarelo, 
vermelho e magenta) necessitam de um número maior de demãos, devido à natureza e 
performance desses pigmentos. 
 
25 
 
c. Número insuficiente de demãos - Algumas tonalidades e produtos exigem 
um número maior de demãos. 
d. Devido à homogeneização - Utilização de instrumento cilíndrico para 
homogeneização ou falta de homogeneização do produto antes de aplicar. 
e. Devido ao tipo de superfície - Superfícies muito absorventes (reboco novo, 
massa corrida, gesso). 
f. Quando da utilização de equipamentos inadequados - O acessório de 
pintura é fundamental para a cobertura da tinta. A utilização de rolo de pêlo alto nas tintas 
acrílicas base água prejudica o fechamento do filme da tinta. 
g. Uso de uma tinta de baixa qualidade. 
 
2.6.3. Prevenção 
 
a. Não diluir em excesso, sempre respeitar as informações e aplicações de 
acordo com as instruções contidas nas embalagens. 
b. A superfície, mesmo pintada, não encobre totalmente a camada subjacente. 
É quando se aplica várias demãos de tinta e a pintura ou fundo ainda pode ser visto, dando 
um aspecto manchado. Devemos aplicar prévia de tinta branca, ou número maior de 
demãos. Uma boa ideia é misturar a cor branca com a cor desejada para aplicação da 
primeira demão; 
c. Homogeneizar a tinta com ferramenta retangular até o produto alcançar 
uma boa consistência. Homogeneizar bem antes de diluir, isso facilita a incorporação da 
água ou solvente na tinta na hora da diluição. 
d. Se o produto já foi aplicado, serão necessárias mais demãos, se ainda não 
foi aplicado, aplicar previamente o fundo para a superfície, conforme indicado na 
embalagem. 
e. Utilizar rolo de pêlo baixo e pincéis em bom estado. Em caso de dúvidas, 
entre em contato com o fornecedor do acessório de pintura para identificar a melhor 
ferramenta para a aplicação desejada. 
f. Use sempre tintas de alta qualidade, pois proporcionam um melhor 
escoamento e poder de cobertura; 
26 
 
g. Se o substrato for muito escuro ou estiver com papel de parede, utilize um 
selador antes da aplicação da tinta; 
h. Siga as recomendações do fabricante quanto a taxa de espalhamento. 
 
2.6.4. Correção 
 
Se o produto já foi aplicado, serão necessárias mais demãos, aplicar previamente o fundo 
para a superfície, conforme indicado na embalagem. Lembre-se de sempre seguir as 
recomendações do fabricante, respeitar o tempo de secagem de cada demão, respeitar o 
limite de espessura do filme. Caso ainda não for satisfatório recomenda-se remover o 
filme e fazer uma pintura com selador, depois fazer a pintura com a tinta selecionada onde 
a primeira demão seja misturada com tinta branca, se o resultado não for o esperado, é 
recomendável que seja trocado a tinta por uma que contenha maior quantidade de 
pigmentos. 
 
2.7. Biodeterioração 
 
2.7.1. Imagens 
 
Imagem 5.1-a 
27 
 
 
Imagem 5.1-b 
 
 
Imagem 5.1-c 
28 
 
 
Imagem 5.1-d 
 
 
 
 
 
Imagem 5.1-e 
 
29 
 
 
Imagem 5.1-f 
 
 
 
Imagem 5.1-g 
 
30 
 
 
Imagem 5.1-h 
 
Imagem 5.1-i 
 
31 
 
 
Imagem 5.1-j 
 
 
Imagem 5.1-l 
32 
 
 
Imagem 5.1-m 
 
 
Imagem 5.1-n 
 
 
33 
 
 
Imagem 5.1-o 
 
Imagem 5.1-p 
 
 
34 
 
 
Imagem 5.1-q 
 
Imagem 5.1-r 
Fachada sul com tinta atacada por algas (cor rosa) e fungos (cor preta ou cinza). 
Caminhos gerados por macrorganismos que comeram o biofilme. 
 
 
35 
 
 
Imagem 5.1-s 
 
Tinta pêssego atacada por fungos e algas na fachada sul. 
 
 
Imagem 5.1-t 
36 
 
 
Imagem 5.1-u 
Prédio sujo por crescimentos microbianos escuros (algas e fungos) que florescem 
muito bem em condições quentes, úmidas e molhadas, característica das regiões 
temperadas, bem como nos trópicos e áreas subtropicais. 
 
 
37 
 
 
Imagem 5.1-v 
Cordoalha de cobre do para raios é lixiviada pela chuva liberando partículas que 
impedem contaminação do substrato. 
 
 
 
 
Imagem 5.1-x 
Contaminação do muro é impedida pela ação da pingadeira, indicada pela mão, 
reduzindo muito a umidade e por consequência a proliferação de fungos.38 
 
 
Imagem 5.1-z 
Bactérias, algas, cianobactérias e fungos são os principais organismos envolvidos. 
 
Imagem 5.1-a1 
 
Imagem 5.1-b1 
39 
 
 
Imagem 5.1-c1 
 
 
Imagem 5.1-d1 
 
40 
 
 
Imagem 5.1-e1 
 
Imagem 5.1-f1 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
2.7.2. Definição 
 
Qualquer mudança nas propriedades de um material causada pela atividade vital 
de organismos é chamada de biodeterioração. 
 
2.7.3. Possíveis causas 
 
Na sua forma mais simples, as tintas látex compreendem: 
a. Ligante; 
b. Pigmentos; 
c. Cargas; 
d. Aditivos; 
e. Solvente. 
O ligante produz o filme ao secar por coalescência e é constituído normalmente a 
base de acetato vinílico, cloreto de vinila, acrilato, ou emulsão de polímeros estirênicos. 
O pigmento confere a cor, podendo ser de origem inorgânica ou orgânica. As cargas são 
de origem mineral e conferem massa ao sistema, ocupando os vazios. Tintas látex contem 
normalmente surfactantes, modificadores de reologia como éteres celulósicos, e 
extensores-argila ou carbonatos de cálcio (ALLSOPP; SEAL; GAYLARDE, 2004). 
Muitas destas matérias primas são nutrientes para a proliferação de fungos e de 
cianobactérias que causam desfiguração de pinturas externas, inclusive em regiões de 
clima temperado e principalmente nas regiões tropicais, onde o problema é mais grave 
(SATO, VITTORINO, AGOPYAN, UEMOTO, JOHN, 1995). Mas as Algas e liquens 
são fotossintetizantes e não dependem dos constituintes do substrato para se nutrirem de 
carbono crescendo sob ação de luz direta. Os danos causados às superfícies pelas algas 
são controversos, acredita-se que ácidos orgânicos excretados tenham efeito corrosivo. 
 Normalmente liquens sucedem as algas na cadeia biológica. No início do 
crescimento as algas e liquens podem ser confundidos com sujeira e o crescimento de 
liquens pode ser confundido com fungos e algas (UEMOTO, AGOPYAN, BRAZOLIN, 
1995). A textura e a rugosidade do substrato podem influenciar na retenção de partículas 
e na permeabilidade determinando o teor de umidade absorvida e retida pelo substrato. A 
redução da permeabilidade evitaria a retenção de umidade, mas não permitiria a troca 
gasosa necessária. 
42 
 
O pH do substrato é também determinante na seleção dos organismos que irão 
colonizá-lo. As pinturas com maior capacidade de penetração de água apresentam 
também maior retenção de sujeira e menor resistência a biodeterioração. 
Quanto maior o teor de resina maior resistência a penetração de água, e maior é 
também a resistência à retenção de sujeira. Quanto menor o teor de resina maior será a 
permeabilidade ao vapor de água pelo filme de tinta seco. Na coexistência destas 
propriedades opostas, contempladas na formulação da tinta, reside o melhor desempenho 
da pintura quanto aos agentes biológicos, pois permite a eliminação da umidade de dentro 
para fora e permite somente a penetração da água sob a forma de vapor (UEMOTO, 
2007). 
Esporos fúngicos e bactérias (vivos e mortos) Resíduos biológicos, incluindo 
fragmentos e insetos, fezes, substâncias voláteis de material de construção, poeira, outras 
matérias particuladas, Ácaros proliferam em condições de pouca ventilação, e podem 
desencadear alguns tipos de ataques asmáticos e rinite alérgica. Sistemas de ar-
condicionado podem se tornar fontes de microrganismos, ocasionando doenças e alergias. 
 
2.7.4. Prevenção 
 
a. Boa manutenção –Limpeza física; 
b. Tratamento químico – uso de biocidas: substâncias tóxicas usadas para 
inibir ou matar organismos indesejados, classificados como herbicidas (incluindo 
algicidas), bactericidas e fungicidas, não sendo específicos – cada um é usualmente ativo 
contra uma variedade de organismos. O biocida ideal mata todos os organismos alvo sem 
efeito sobre outros organismos, sem afetar o material a ser protegido, nem o meio 
ambiente, sem causar alergias, irritação ou outras doenças em humanos ou animais, ser 
eficiente sob diferentes condições e barato. 
i. Naturalmente, este produto ideal não existe! 
ii. Hipoclorito (descolorante) – agente oxidante que também produz 
descoloração; 
iii. Álcool – pouco eficiente; 
iv. Óxido de etileno – gás para tratar materiais sensíveis – caro; 
v. Organoclorados – persistentes no ambiente (recalcitrantes); 
vi. Metais pesados (cobre, chumbo) – as vezes persistentes. 
43 
 
 
c. Tratamentos alternativos – controle biológico, congelamento, remoção 
d. de oxigênio, irradiação, radiação gama e calor. 
e. Tintas protegem e decoram. Elas podem ser à base de água ou solventes e 
isto afeta sua susceptibilidade à biodeterioração. Tintas à base de solventes são mais 
resistentes, mas também têm efeitos ambientais adversos e estão sendo substituídas no 
mundo moderno. 
f. Microrganismos presentes em superfícies externas pintadas são: 
i. Bactérias, incluindo actinomicetos; 
ii. Fungos; 
iii. Algas; 
iv. Cianobactérias; 
v. Protozoários 
Fungos e bactérias são mais importantes em superfícies internas. Cianobactérias 
e algas são importantes em estrutura externas. 
g. Fungos causam: 
i. Ataque químico (produção de ácido); 
ii. Ataque físico (penetração por filamentos fúngicos); 
iii. Mudanças de coloração por fungos pigmentados. 
Os principais contaminantes fúngicos de filmes de tinta incluem: 
i. Cladosporium 
ii. Aureobasidium 
iii. Epicoccum 
iv. Alternaria 
Todos estes são pigmentados escuros e alguns podem causar alergias quando seus 
esporos são liberados no ar. 
 
2.7.4.1. Prevenção 
 
a. Limpeza (com biocida?) 
b. Incorporação do biocida na tinta; 
c. Biocidas para proteção da tinta em lata; 
d. Biocidas para proteção de filmes (pinturas) Fungicidas & algicidas (mais 
que bactericidas) são ditos mais importantes para a proteção de filmes de tinta. 
44 
 
e. Nova abordagem pode mostrar que os microrganismos também podem 
proteger os materiais através da formação de uma camada superficial de carbonato de 
cálcio-biocalcificação. É possível reduzir a permeabilidade, dificultando a 
biodeterioração, através da formação de uma camada de carbonato de cálcio, induzida por 
microrganismos, dentro da estrutura de poros da superfície de materiais cimentícios. Esta 
nova técnica já foi utilizada na França para a restauração de edifícios históricos. No 
Brasil, os pesquisadores da Poli-USP estão estudando, em parceria com cientistas do 
exterior, a aplicação desta tecnologia pela primeira vez em fibrocimento, para proteger as 
telhas da ação dos microrganismos e reduzir o escurecimento superficial por fungos. 
 
2.7.5. Correção 
 
a. Tratamento de limpeza – exemplo utilizado em repintura de um prédio: 
i. 2% hipoclorito por 15min; 
ii. Jato de água de alta pressão (1600 psi); 
iii. Este tratamento reduziu a carga fúngica em 96% e removeu quase todos os 
fotótrofos, tornamdo a pintura subsequente mais eficiente. 
b. Tintas auto-limpantes fachadas externas: 
i. Extremamente hidrorepelente; 
ii. Resistente a sujeira; 
iii. Resistência extra a fungos, mofos e algas; 
iv. Permite a passagem de vapor de água; 
v. Base água, resina acrílica e silicone; 
vi. Efeito Lotus é desenvolvido após 30 dias, melhorando ao longo do tempo; 
vii. Baixos teores de VOC, 90 g/Litro; 
viii. Em utilização há 9 anos na Alemanha, com bom desempenho; 
ix. Tempo de trabalho em aberto 20 minutos. 
 
2.8. Deficiência de ancoragem 
 
2.8.1. Imagens 
 
45 
 
 
Imagem 6.1 
 
 
 
Imagem 6.2 
 
2.8.2. Definição 
 
Tinta se solta e desplaca do substrato em grandes ou pequenas áreas, podendo ou 
não afetar mais de uma camada. 
 
2.8.3. Possíveis causas46 
 
a. Preparação defeituosa da superfície; 
b. Mesclas de produtos de marcas diferentes; 
c. Eleição incorreta do sistema de pintura; 
d. Massas e primers inadequados; 
e. Presença de graxa, óleos, ceras, silicone, resíduos de lixamento, resíduos 
de polimento; 
f. Limpeza inadequada da superfície a ser pintada; 
g. Lixamento insuficiente ou inexistente; 
h. Uso de diluente não recomendado para a linha; 
i. Não cumprimento dos tempos de secagem (em caso de vernizes, aplicação 
sobre a base ressecada). 
 
2.8.4. Prevenção 
 
1. Verificar o tipo de substrato a ser pintado; 
2. Não utilizar produtos de marcas diferentes; 
3. Não utilizar sistemas incompatíveis; 
4. Realizar limpeza cuidadosa com produtos recomendados; 
5. Verificar tipo de grana de lixa recomendada; 
6. Cuidar com o número de demãos aplicadas, muitas demãos podem 
acarretar em falta de aderência. 
 
2.8.5. Correção 
 
Lixar e limpar cuidadosamente o substrato. Eliminar as camadas de pintura soltas 
e reaplicar o sistema observando a compatibilidade entre produtos. 
 
2.9. Amarelamento 
 
Imagem 6.3 – Amarelamento em pós- pintura de gesso 
47 
 
 
FONTE: Fórum da casa 
 
2.9.1. Definição 
 
A patologia amarelamento é definida como um tipo de mancha que pode ser 
encontrada em pós-pintura de revestimentos em gesso. 
 
2.9.2. Possíveis causas 
Estudos realizados sobre o fenômeno apresentam várias possibilidades hipotéticas 
para seu surgimento, ou seja, nada comprovado cientificamente. Esse amarelamento 
surge através de manchas, uma das hipóteses é a má qualidade na execução do serviço, 
sabemos que para um bom resultado é preciso aplicar os produtos corretamente. 
 
2.9.3. Prevenção 
 
Para controlar essa patologia a indústria de tintas, desenvolveu algumas técnicas, 
uma delas é a aplicação de isolantes para esse amarelamento, de base alquídica 
(reação de álcools polihidricos, como os glicols e a glicerina, adicionando-se ácidos 
orgânicos como o maleic e o sebaic- como aglomerante) esse tipo de tinta pode ser 
removida com água e sabão ainda molhada, seu aperfeiçoamento trouxe a vantagem 
do não amarelamento e de grande percentual de carga, que formará um filme pouco 
permeável entre o emboço ou placas pré-moldadas de gesso e o sistema pintura. 
Vale salientar que uma de suas desvantagens é que esse sistema 
preventivo/corretivo apresenta maior complexidade e alto custo, é de base orgânica 
apresentando forte odor em sua aplicação. Lembrando que o amarelamento é um tipo 
de patologia gerado na falha entre o filme pintura e o substrato. 
 
2.9.4. Correção 
 
O modo para a execução do trabalho de reparo é dado da seguinte maneira: lixar 
o local corretamente, aplicar tinta esmalte branco fosco sobre as manchas, a mesma 
forma uma película protetora e após isso refazer toda a pintura. As utilizações de tintas 
à base de óleo não são boas escolhas em se tratando de ambientes internos, pois estão 
mais vulneráveis ao amarelamento. 
48 
 
2.10. Manchamento 
 
Imagem 6.4 – Manchamento em parede 
 
FONTE: Breitbach. A.M. 
 
2.10.1. Definição 
 
Definida como a deficiência de apresentar resistência contra o acúmulo de sujeiras 
e manchas. Podem ocorrer em revestimentos argamassados, madeiras e estruturas 
metálicas. 
 
2.10.2. Possíveis causas 
 
Ocasionada devido à homogeneização inadequada, ou através de equipamentos ou 
superfícies contaminadas com algum agente agressor, respingos de solvente até mesmo a 
água, a má formulação da mesma, ou seja, utilização de tinta de baixa qualidade e muito 
porosa e aplicar a tinta em uma superfície que não tenha sido selada, promovendo uma 
impermeabilização. 
 
2.10.3. Prevenção 
 
Dentre os métodos preventivos pode ser citados: A utilização de tintas a base de 
água de alta qualidade, que proporcionam a limpeza da superfície e superfícies novas que 
sejam utilizados algum tipo de pintura selante(impermeabilizante). Vale ressaltar que a 
patologia eflorescência também é considerada um tipo de macha. 
 
2.10.4. Correção 
 
As correções dessa patologia devem ocorrer da seguinte maneira: É necessária a 
limpeza da superfície com uma solução de água com 10% de amoníaco ou com algum 
tipo de detergente com base dessa substância. Caso a mancha persista, refazer a pintura e 
se desejado aplicar uma demão de fundo preparador para paredes e por consequência 
fazer o acabamento. 
49 
 
Em estudos realizados, observou-se que em estruturas de concreto expostas a 
ambientes marítimos, com cobrimento de argamassa e pintura, apresentaram manchas 
avermelhadas nas regiões das armaduras, ocasionadas pelo cobrimento deficiente das 
mesmas, assim como manchas brancas ocasionadas pela lixiviação dos sais solúveis 
(eflorescência). Com isso conclui-se que regiões de grandes agressividades devem 
apresentar um sistema de pintura próprio assim com a importância das manutenções nas 
peças. 
 
2.11. Fendilhamento 
 
Imagem 6.5 – Fendilhamento em pintura 
 
FONTE: INSPECOAT Inspeções e Consultoria Técnica LTDA 
 
2.11.1. Definição 
 
Esse tipo de patologia é definido como a falha que o sistema pintura apresenta em 
movimentar-se conforme o substrato, formando fissuras, estas por sua vez, chega a atingir 
o substrato. Essas fissuras são portas de entrada para agentes agressivos, gerando outros 
tipos de patologia. 
 
2.11.2. Possíveis causas 
 
A ocorrência dessa patologia pode se dá devido às variações de temperaturas, 
assim como da umidade relativa do ar, de uma espessura muito grossa da pintura, defeito 
de formulação e má qualidade de mão de obra, assim como em pinturas velhas. 
 
2.11.3. Prevenção 
 
50 
 
Uma boa forma de prevenir esse tipo de patologia é utilizar tintas à base de água, 
pois as mesmas apresentam resistência a fissuras e trincas. 
 
2.11.4. Correção 
 
Já no que diz respeito a correções, podem ser destacados alguns procedimentos, 
como: controlar a espessura de película úmida, reformular a tinta a ser utilizada e caso a 
patologia tenha atingido altos níveis deve ser removida toda a pintura e ser feita 
novamente. 
 
2.12. Saponificação 
 
2.12.1. Definição 
É a destruição da camada de tinta látex causada pela excessiva alcalinidade de 
certos tipos de superfícies. Este problema é agravado pela presença de umidade no 
substrato. O processo de saponificação caracteriza-se pelo aparecimento de manchas na 
superfície pintada (frequentemente provoca descascamento ou destruição da tinta PVA) 
ou pelo retardamento indefinido da secagem de tintas à base de resinas alquídicas 
(esmaltes e tintas a óleo). 
 
2.12.2. Possíveis causas 
A saponificação é causada pela alcalinidade natural da cal e do cimento que 
compõe o reboco. Essa alcalinidade, na presença de certo grau de umidade, reage com a 
acidez característica de alguns tipos de resina. De maneira que a alcalinidade da 
construção permanece tão alta a ponto de afetar a integridade do filme formado sobre a 
superfície. 
 
2.12.3. Prevenção 
Para evitar esse problema, recomenda-se que antes de pintar o reboco, aguarde até 
que o mesmo esteja seco e curado, o que demora cerca de 28 dias. 
51 
 
 
2.12.4. Correção 
Para corrigir a saponificação em tinta látex, recomenda-se raspar, escovar ou lixar 
a superfície, eliminando as partes soltas ou mal aderidas. 
Após isso, aplica-se uma demão de fundo preparador de paredes e em seguida o 
acabamento. A correção de saponificação em pintura alquídica (esmalte sintético e tinta 
a óleo) é feita de forma a remover totalmente a tinta mediante lavagem com solventes, 
raspando e lixando.Às vezes, pela dificuldade em remover esse tipo de tinta, costuma-se aquecer a 
pintura com um maçarico até que esta estoure, raspando-se em seguida, ainda quente (este 
procedimento somente é aconselhável quando executado por profissionais experientes). 
Em seguida, aplicar uma demão de fundo preparador para paredes e aplicar acabamento. 
 
Figura 1 – Saponificação 
 
FONTE: Lar das Tintas 
52 
 
2.13. Descamação 
 
2.13.1. Definição 
 
Ruptura na pintura causada pelo desgaste natural do tempo, levando ao total 
comprometimento da superfície. No estado inicial o problema se apresenta como uma 
fina fissura e em seguida, poderá progredir até que comece haver o processo de 
descamação da tinta. 
 
2.13.2. Possíveis causas 
Fatores como, baixa adesão e flexibilidade da tinta, diluição exagerada e falhas na 
preparação da superfície provavelmente provocarão o fenômeno de descamação. 
 
2.13.3. Prevenção 
 
A correta aplicação do acabamento e ainda garantir a qualidade dos materiais 
envolvidos no processo, poderá evitar o aparecimento de bolhas. 
 
2.13.4. Correção 
 
Para correção da superfície em que ocorreu a descamação é necessário remover 
todos os fragmentos de tinta existentes com uma raspadeira ou escova de aço e lixar a 
superfície. No caso de as rupturas ocorrerem também nas camadas mais profundas, o uso 
de uma massa corrida pode se fazer necessário. Quando a descamação ocorrer em 
superfícies de madeira bruta deverá ser usado um selador antes da nova pintura. 
 
Figura 2 – Descamação 
53 
 
 
FONTE: Pajoriteia 
 
 
2.14. Bolhas 
 
2.14.1. Definição 
 
 Esse problema, geralmente é resultante de perda localizada de adesão e 
levantamento do filme da superfície. 
 
2.14.2. Possíveis causas 
 
O aparecimento de bolhas pode se dar devido à umidade na superfície, no caso 
aplicação de massa corrida PVA em paredes externas, ou mesmo internas, mas que 
tenham contato com água interna. Deve-se ainda a poeiras que possivelmente não foram 
removidas da superfície, inclusive sobre massa corrida, após ser lixada. 
Mais um caso de formação de bolhas acontece quando a nova tinta aplicada 
umedece a película de tinta anterior (de qualidade inferior), causando a sua dilatação. A 
nova tinta, ao infiltrar na antiga, poderá causar bolhas em sua superfície. 
Uma outra hipótese é a aplicação de tinta base óleo ou alquídica sobre uma 
superfície úmida ou mesmo molhada. 
54 
 
 
2.14.3. Prevenção 
Para prevenir o surgimento de bolhas deve-se aguardar o tempo de cura referido, 
eliminar o pó de lixamento e calcinação de possíveis pinturas antigas. Verificar ainda se 
a superfície a ser pintada não apresenta infiltrações ou vazamentos, se as fundações foram 
devidamente impermeabilizadas e se não estão em contato direto com o solo. Em seguida, 
aplicar massa e seladores PVA somente em interiores e remover mecanicamente excessos 
de camadas de tintas antes de pintar. E uma dica bastante relevante é não pintar em 
condições extremas, como alta umidade com baixa temperatura, sol incidente com alta 
temperatura, neblina ou chuvas esparsas. 
 
2.14.4. Correção 
 
Dependendo do tamanho das bolhas, essas poderão baixar por meio de um 
exaustor, caso isso não ocorra, a correção deverá ser feita através da remoção/raspagem 
das partes afetadas. Após isso, recomenda-se aplicar uma demão de algum tipo de fundo 
reparador de parede, corrigir as imperfeições com massa corrida e aplicar a tinta. 
 
Figura 3 – Bolhas 
 
FONTE: Tintas Renner 
 
55 
 
2.15. Eflorescência 
 
2.15.1. Definição 
 
Manchas esbranquiçadas que surgem nas superfícies pintadas, a patologia pode 
ocorrer em pisos, paredes ou tetos, e independe da tonalidade da tinta utilizada. 
 
 
2.15.2. Possíveis causas 
 
A Eflorescência está relacionada a liberação de água, na forma de vapor, 
necessária à cura da superfície que receberá a pintura, pois durante a secagem são 
arrastados do interior para a superfície, materiais alcalinos solúveis que quando em 
contato com a umidade provocam a descoloração da tinta. 
Também pode ser provocada por uma preparação da superfície inadequada, é o 
que ocorre quando, por exemplo, eflorescências anteriores não são completamente 
removidas. 
 
2.15.3. Prevenção 
A fim de evitar o surgimento de Eflorescências nas paredes, para o caso de 
argamassas novas, estas não devem ser finalizadas em períodos inferiores a 28 dias, além 
disso, é importante certificar-se a respeito da não existência de poeira ou água na 
superfície (a não existência de poeira e/ou água na superfície, pode evitar o surgimento 
de outras patologias, além das eflorescências). 
Sugere-se também a observação da presença de infiltrações e correção destas, caso 
ocorram. 
 
2.15.4. Correção 
 
O procedimento indicado para reparo de pintura, no caso de Eflorescência deve 
ocorrer seguindo uma ordem adequada, antes de iniciar o procedimento deve-se verificar 
se há presença de infiltrações na superfície, caso haja o problema deve ser solucionado 
antes que se inicie o procedimento para solução da Eflorescência em si, caso não haja 
infiltração ou com essa já resolvida, deve-se raspar e escovar a área afetada (em alguns 
casos pode ser necessário refazer o reboco, se for o caso, deve-se aguardar a nova cura, 
que leva 28 dias), lixar e limpar com um pano úmido toda a superfície, a fim de remover 
o pó, em seguida, aplica-se uma demão de Fundo Preparador de Paredes e finaliza-se com 
a repintura do acabamento escolhido. 
 
56 
 
Figura 1 - Eflorescência em Pintura 
 
Fonte: Concreto Tintas 
 
 
 
2.16. Lixiviação 
 
 
2.16.1. Definição 
 
A patologia Lixiviação representa a extração de componentes presentes nas tintas 
devido a ação de fluidos. 
 
 
2.16.2. Possíveis causas 
 
A lixiviação está relacionada ao carregamento de substâncias sólidas presentes nas 
tintas pelos fluidos atuantes na pintura, a exemplo disso tem-se a água proveniente das 
chuvas sendo capaz de, antes da formação do filme da pintura ou com o filme cedendo a 
ação da água (permitindo que a água abra espaços para a penetração, o que acarreta na 
formação de canais por onde os componentes solúveis serão lixiviados), concentrar os 
componentes surfactantes das tintas látex que se solidificarão após a evaporação da água. 
 
 
2.16.3. Prevenção 
 
A fim de evitar o fenômeno da Lixiviação há algumas medidas que podem ser 
adotadas, a principal delas é respeitar o tempo necessário para a formação do filme, pois 
o tempo de secagem da película tem relação inversa com a capacidade de absorção de 
água e alguns componentes só são libertados depois da formação do filme. 
Pode-se ainda evitar o excesso de umidade e a aplicação das tintas sob baixas 
temperaturas. 
57 
 
 
2.16.4. Correção 
Dificilmente poderá ser realizada a manutenção no caso da patologia de 
Lixiviação, para esses casos o procedimento indicado é a remoção da pintura existente na 
qual o fenômeno manifestou-se, seguida de uma repintura. 
 
2.17. Mofo 
Figura - Mofo em Pintura 
 
Fonte: E agora, como faz? 
 
 
2.17.1. Definição 
 
Surgimento de manchas ou pontos pretos, cinzas, verdes ou marrons sobre a 
superfície pintada causadas por fungos, também pode ser chamado de bolor. 
 
2.17.2. Possíveis causas 
 
O mofo pode surgir devido a uma infinidade de fatores, mas de forma geral, 
manifestam-se em áreas com pouca ou nenhuma iluminação natural, ou com umidade 
elevada, a exemplo de cozinhas e áreas molhadas (banheiro e lavanderia). 
Também é possível o surgimentode mofo devido a utilização de materiais a base 
de óleo ou a base de água, mas com baixa qualidade, além disso o mofo pode reaparecer 
sobre camada de tinta na qual não tenha sido completamente removido anteriormente. 
58 
 
 
2.17.3. Prevenção 
 
A melhor forma de tratamento para o mofo é a prevenção, deve-se favorecer a 
iluminação e a ventilação do ambiente. Um procedimento importante no combate ao mofo 
é a impermeabilização dos ambientes, uma vez que o mofo ocorre em regiões úmidas, 
principalmente cozinhas e banheiros, uma vez que são áreas com muita água e/ou vapor. 
Há disponível no mercado uma grande variedade de tintas classificadas como 
antimofo, estas podem ser uma aliada na prevenção ou utilizada também na solução do 
problema. 
 
2.17.4. Correção 
 
Apenas pintar a área sobre o mofo não é capaz de resolver o problema, ao contrário 
do que muitas pessoas acreditam, esse procedimento é apenas estético e o mofo poderá 
ser visto novamente em pouco tempo. 
Para solucionar o problema com o mofo, primeiro é necessário identificar e tratar 
a área na qual ele se originou, para o tratamento existem diversos produtos no mercado 
intitulados tira mofo, além de inúmeras soluções caseiras. 
É importante ainda verificar a existência de infiltrações ou vazamentos e corrigi-
las, caso haja, já que favorecem a formação de mofo. 
Após a total retirada do mofo, é importante que se retire tudo ou irá se proliferar 
novamente e muito rapidamente, deve-se prosseguir com o acabamento escolhido, 
seguindo as especificações para cada tipo. 
 
2.18. Descascamento 
 
Figura 1-Descascamento 
 
59 
 
2.18.1. Definição 
 
Descascamento do filme de tinta do substrato, parcial ou totalmente. Consiste na 
perda de aderência entre a película e o substrato ou entre demãos. 
 
2.18.2. Possíveis causas 
 
a. Superfície mal preparada, contaminada com gorduras ou partículas sólidas 
soltas; 
b. Pintura sobre superfície aquecida; 
c. Reação da tinta com o substrato em compostos solúveis em água; 
d. Contaminação da superfície a ser pintada após a limpeza; 
e. Rugosidade inadequada (pouca rugosidade); 
f. Incompatibilidade entre tintas; 
g. Falta de observação dos intervalos para repintura, especialmente em tintas 
bicomponentes; 
h. Contaminação da superfície entre demãos; 
i. Uso de tintas inadequadas para determinados tipos de substratos (peças: 
alumínio, fibra, etc.); 
j. Aplicação de tinta sobre superfície úmida; 
k. Aplicação de tinta sobre superfícies que contenham partes soltas e caiação; 
l. Aplicação tintas sobre reboco sem a cura adequada de 30 dias; 
m. Má aderência da tinta, devido à diluição incorreta; 
n. Superfície calcinada, que não tenha sido preparada adequadamente; 
o. Sobre superfícies que não tenham eliminado totalmente o pó. 
 
2.18.3. Prevenção 
 
a. Prevenção quando a pintura foi executada sobre caiação. A aderência da 
cal sobre a superfície não é boa, constituindo camada cheia de pó. Portanto qualquer tinta 
aplicada sobre caiação está sujeita a descascar-se rapidamente. Para que isso não ocorra, 
antes de pintar sobre caiação, elimine as partes soltas ou mal aderidas, raspando ou 
escovando a superfície. Depois, aplique uma demão de fundo preparador para paredes, 
diluído com aguarrás na proporção. 
60 
 
 
b. Prevenção quando a pintura foi executada sobre o reboco. O 
descascamento pode ocorrer quando, na primeira pintura sobre reboco, a primeira demão 
não foi bem diluída, ou havia excesso de poeira na superfície. Neste caso quando se 
desejar aplicar a tinta diretamente sobre o reboco, a primeira demão deve ser bem diluída 
de acordo com as instruções do fabricantes. 
 
2.18.4. Correção 
 
a. Após secar, lixar as partes afetadas removendo as imperfeições, buscando 
nivelar a superfície e repintar conforme especificação técnica; 
b. Melhorar a limpeza superficial; 
c. Controlar o perfil de rugosidade; 
d. Eliminar partículas sólidas soltas; 
e. Medir a temperatura do substrato; 
f. Rever possíveis pontos de contaminação durante o manuseio da peça; 
g. Ajustar a viscosidade de maneira a garantir a tensão superficial baixa pra 
uma completa umectação da superfície; 
h. Nunca usar tintas sobre superfícies aquecidas acima de 52º C; 
i. Utilizar outra tinta adequada a superfície ou promotor de aderência. 
 
2.19. Enrugamento 
 
Figura 2.a- Enrugamento 
 
 
Figura 2.b- Enrugamento 
61 
 
 
 
Figura 2.c-Enrugamento 
 
 
2.19.1. Definição 
 
Presença de micro rugas na superfície ou encolhimento da película de tinta 
aplicada em parte ou em toda a superfície, parecida com um tecido amassado. 
 
2.19.2. Possíveis Causas 
 
a. Pode ser decorrente de aplicações de películas muito espessas, ou seja, 
aplicação excessiva de produto seja em uma demão ou sucessivas demãos; 
b. Uso de diluentes não recomendados; 
c. Secagem superficial muito rápida; 
d. Não atendimento dos intervalos entre demãos; 
e. Aplicação de tintas epóxis ou PU sobre tintas sintéticas; 
62 
 
f. Pintura realizada em condições extremas de calor ou frio. Isso faz com que 
a camada mais externa do filme seque mais rápido, enquanto que a camada de baixo ainda 
permaneça úmida; 
g. Expor uma superfície que não esteja totalmente seca a muita umidade; 
h. Aplicação de camada de tinta, sem que, o selador esteja totalmente seco. 
i. Pintura sobre superfície suja ou engordurada; 
 
2.19.3. Prevenção 
 
a. Esperar um tempo maior entre as demãos; 
b. Nunca aplicar camadas grossas de tinta; 
c. Ficar atento à temperatura da superfície: se estiver alta, espere até resfriar. 
 
2.19.4. Correção 
 
a. Remover toda a tinta aplicada através de espátula e/ou escova de aço e 
removedor apropriado; 
b. Limpar toda a superfície com Aguarrás, a fim de eliminar vestígios de 
removedor. 
c. Deixar secar pelo menos 24 horas e repintar. 
d. Aplicar espessura recomendada conforme boletim técnico/etiqueta; 
e. Diluir corretamente; 
f. Evitar a aplicação de tintas epóxis e PU sobre tintas sintéticas. 
 
2.20. Escorrimento de tinta 
Figura 3-Escorrimento 
 
63 
 
2.20.1. Definição 
 
Em superfícies verticais as tintas tendem, por ação da gravidade, a se deslocar 
enquanto líquidas, em forma de onda ou gotas até a parte inferior. 
 
2.20.2. Possíveis causas 
 
a. Inabilidade do pintor; 
b. Excesso de diluição da tinta; 
c. Película de tinta muito grossa (excesso de camada); 
d. Uso de diluentes não recomendados; 
e. Não observância dos intervalos entre demãos; 
f. Homogeneização deficiente; 
g. Produto não adequado para aplicação na vertical e aplicado em espessuras 
altas; 
h. Aplicação da tinta sob condições de frio ou umidade. 
 
2.20.3. Prevenção 
 
a. Na pintura espalhe muito bem a tinta no sentido de evitar camadas grossas; 
b. As tintas devem ter características de viscosidade e de reologia adequadas 
para evitar o escorrimento e possibilitar um bom nivelamento; 
c. Usar o diluente e a diluição, recomendados pelo fabricante. 
 
2.20.4. Correção 
 
a. Após secar, lixar as partes afetadas removendo as imperfeições, buscando 
nivelar a superfície e repintar conforme especificação técnica; 
b. Se a tinta ainda estiver úmida, passe o rolo novamente sobre o local a fim 
de uniformizar a superfície; 
c. Treinamento do Pintor; 
d. Acertar a viscosidade conforme orientação do fabricante; 
e. Aplicar espessuras recomendadas de filme úmido conforme boletim 
técnico; 
64 
 
f. Usar diluente recomendado conforme boletim técnico/etiqueta; 
g. Respeitar intervalos recomendados entre demãos; 
h. Misturar

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