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Engenharia Ambiental Campus Vitória da Conquista – BA Adeid Rodrigues Deisy de Assis Kelly Moreira Leonardo Vieira Rebecca Camilly Química Orgânica: Destilação Vitória da Conquista – BA 28 de maio de 2013 Deisy Assis Retângulo Deisy Assis Texto digitado Martins 2 Engenharia Ambiental Campus Vitória da Conquista – BA Adeid Rodrigues Deisy de Assis Kelly Moreira Leonardo Vieira Rebecca Camilly Química Orgânica: Destilação Vitória da Conquista – BA 28 de maio de 2013 Relatório apresentado ao professor Alessandro Santana como requisito parcial da disciplina Química Orgânica do corrente ano, referente ao experimento realizado no dia 28 de maio. Deisy Assis Retângulo Deisy Assis Texto digitado Martins 3 Introdução Os processos de fermentação já eram utilizados pelo homem há cerca de dez mil anos. Muitas bebidas eram fabricadas pelos antigos egípcios, germanos e israelitas. Embora as bebidas alcoólicas sejam diferenciadas por suas propriedades, tais como suas matérias primas e diferentes teores alcoólicos, todas elas têm uma origem básica comum, isto é, todas derivam de um processo bioquímico denominado fermentação alcoólica. A fermentação alcoólica é um tipo de reação química realizada pela ação de micro-organismos (leveduras) sobre os açúcares, produzindo etanol e gás carbônico. O etanol, composto orgânico de fórmula molecular C2H5OH, pertence à classe dos alcoóis. Ele não é encontrado espontaneamente na natureza, podendo ser obtido por diferentes processos a partir de diversas fontes. No Brasil, a biomassa é a fonte de maior significância, onde se destaca a cana-de-açúcar (sacarose) como matéria-prima. Sacarose para Álcool e Gás Carbônico C12H22O11+ H2O → 4 C2H6O + 4 CO2 Equação 1 Neste experimento será demonstrado, de maneira simples, o processo de destilação do caldo de cana para obtenção de etanol. 4 Materiais e Procedimento Experimental Materiais e Reagentes - Suporte Universal / Garra / Tripé / Tela de amianto - Béquer / Condensador Liebig / Bico de Bunsen / Kitassato - Mangueiras / Rolha / Caldo de cana 5 Procedimento Experimental: 1° Foi obtido caldo de cana, e conservado em ambiente fechado por três dias, para que houvesse a fermentação espontânea; 2° Em laboratório foi montado o aparelho para destilação simples; 3° O caldo de cana foi aquecido; 4° Após a fervura do caldo de cana observou-se o produto do experimento na saída do condensador de Liebig; 6 Resultados e Discussões Em um primeiro momento, as leveduras efetuaram a fermentação alcoólica como alternativa à falta de oxigênio. Elas transformaram grande quantidade de sacarose em álcool, gás carbônico e compostos secundários. C12H22O11+ H2O → 4 C2H6O + 4 CO2 Equação 1 Após o aquecimento do caldo de cana, o etanol que tem seu ponto de ebulição menor que o da água, evapora e passa pelo tubo condensador, onde é resfriado, volta ao estado líquido e é depositado no béquer. Substância Ponto de ebulição (°C) Água 99,98 Etanol 78,37 Tabela 1: Pontos de ebulição 7 Conclusão Concluiu-se, experimentalmente, que a produção de etanol a partir do caldo de cana é viável, inclusive economicamente, no Brasil, onde há boa quantidade de cana-de-açúcar disponível. É também interessante notar o modo como o experimento provou que é possível o homem produzir em seu beneficio sem agredir a natureza. Isso porque o objetivo da levedura ao realizar a fermentação é alimentar-se em ausência de oxigênio e é justamente nesse processo que ela produz o etanol. Explorando a capacidade de adaptação das leveduras, podem-se alterar as condições físico-químicas do meio para, em beneficio do homem, favorecer a conversão do açúcar em etanol sem negligenciar as necessidades metabólicas mínimas das leveduras. 8 Referências ROSA, C. A. Cachaça, os segredos da fermentação. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/revista-ch-2007/243/cachaca-os- segredos-da-fermentacao>, acesso em 02/06/2013.
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