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Movimentos Indígenas

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João Lucas de Brito Souza
Jorge Luiz Alves da Silva
Kaio Vítor Bezerra Silva
Renan Candido Souza
Movimentos Indígenas
Princípios mercantilistas de acumulação de metais preciosos ;
Necessidade de expansão dos mercados, os lusitanos lançaram-se à aventura ultramarina impondo-se aos povos autóctones (Significa que é natural da região ou do território em que habita; nativo.) por meio de diferentes mecanismos de dominação. 
Contexto Histórico
Após o contato e a partir da criação das capitanias hereditárias, que marcam o início das atividades de colonização do Brasil, os índios foram escravizados e se tornaram a base da formação da economia colonial.
Contexto Histórico
Na época da chegada dos portugueses, estima-se que a população indígena totalizava aproximadamente 5 milhões de indivíduos, distribuídos em 600 povos, expressos por meio de culturas e linguagem próprias, em uma sociedade basicamente primitiva (GOMES,2005). 
Contexto Histórico
Passados mais de 500 anos do descobrimento do Brasil - e consequente início dos embates entre "índios e não-índios" - os dados constatados pela FUNAI revelavam que a população indígena totalizava aproximadamente 400 mil indivíduos no ano de 2005; o que representava 0,2% da população brasileira
Contexto Histórico
Jacob Gorender, (2001, p.128): "a realidade foi a da escravização, da ‘destribalização’ e da destruição física e espiritual dos nativos". 
A conjuntura muda de conformação a partir do momento em que a Coroa Portuguesa, a fim de assegurar a posse efetiva das terras "descobertas", decide povoar e explorar economicamente a colônia, intervindo radicalmente no contato primariamente estabelecido entre portugueses e índios. 
Contexto Histórico
Nesse contexto, o extermínio tornou-se inevitável, visto que além da forte resistência dos indígenas à escravidão, milhares foram vitimados por doenças transmitidas pelo homem branco (GORENDER,2001).
Contexto Histórico
A ação passível de destaque aconteceu em 1750, quando o Marquês de Pombal, promulgou o "Diretório de Pombal", que além de prever a expulsão dos jesuítas da colônia, sugeriu práticas pacíficas de relacionamento entre colonos e índios . 
Contexto Histórico
Apesar de tal "gesto de nobreza", o documento não fazia menção proibitiva aos ataques organizados contra os índios, que, diante da ausência de solução, permaneceram cada vez mais graves e recorrentes.
Contexto Histórico
Foi apenas na década de 1750 que a escravidão indígena no Brasil foi oficialmente abolida pela Coroa Portuguesa, que começou a estimular o tráfico de escravos africanos.
Contexto Histórico
O marco do movimento indígena data de 1940, no México, momento em que foi realizado o primeiro Congresso Indigenista Americano (Convenção de Patzcuaro), com o objetivo de criar e discutir políticas que pudessem zelar pelos índios na América.
Contexto Histórico
Foi criado em 1961 pelo então presidente brasileiro Jânio Quadros, o parque indígena Xingu, tendo sido a primeira terra indígena homologada pelo governo federal. Seus principais idealizadores foram os irmãos Villas Bôas, mas quem redigiu o projeto foi o antropólogo e então funcionário do Serviço de Proteção ao Índio, Darcy Ribeiro. 
Contexto Histórico
Atualmente, vivem na área do Xingu, aproximadamente, 5 500 índios de quatorze etnias diferentes pertencentes aos quatro grandes troncos linguísticos indígenas do Brasil:
Caribe;
Aruaque;
Tupi;
Macro-jê.
Contexto Histórico
A Declaração de Barbados (1971) teve forte repercussão no interior da Igreja Católica, levando a uma atenção diferenciada das dioceses sobre o tema, à criação do Conselho Indígena Missionário (CIMi) e à realização das diversas Assembléias Indígenas que marcam o período, que serviram de base a um trabalho de formação política de lideranças indígenas. 
Contexto Histórico
Os anos 70 (de institucionalização da disciplina antropológica no Brasil) também assistiram a uma nova sensibilidade com relação à questão indígena.
 É desse período a criação de entidades indigenistas não-governamentais, como a Associação Nacional de Ação Indigenista (ANAI) e a Comissão Pró-ìndio (CPI), respectivamente nos anos de 1977 e 1978, como entidades de representação nacional, operando em vários estados.
Contexto Histórico
Logo após esse período, em 1983, o primeiro deputado índio é eleito no país, reforçando a ideia de que, para evoluir em sua luta, os povos indígenas precisariam ser representados por quem a conhecia e vivenciava de fato.
Contexto Histórico
Em 1973, o governo aprova o Estatuto do Índio. E finalmente, em 1988, é promulgada a nova Constituição Federal, que inovou ao estabelecer o direito originário dos índios sobre as terras que tradicionalmente ocupam e reconheceu oficialmente direitos de cidadania, como o respeito à identidade e organização social, costumes, línguas, crenças e tradições
Contexto Histórico
Art. 231, CF. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
Contexto Histórico
Em 2002, no Novo Código Civil, o índio deixa de ser considerado relativamente incapaz e sua capacidade deve ser regulada por legislação especial:
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.
2002 - Um novo marco legal
A partir do ano de 2002, as mudanças introduzidas no ordenamento jurídico nacional, decorrentes da ratificação pelo governo brasileiro da Convenção n°169 sobre “Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes”, da Org. Nacional do Trabalho(OIT) de 1989, trouxeram mudanças importantes para as dinâmicas sociais envolvidas nos processos de etnogênese. 
2002 - Um novo marco legal
Como a maior parte desses processos tiveram e ainda têm em vista o acesso a recursos, e uma parte importante desses recursos tem origem estatal ou são regulados por leis, políticas ou órgãos estatais, um momento importante desses processos passa pelo reconhecimento de tais grupos por parte do Estado brasileiro, de acordo com os rótulos ou etnônimos que eles se auto-atribuem.
2002 - Um novo marco legal
Os indígenas possuem como objetivo central de sua movimentação política a conservação e delimitação de áreas indígenas, ou seja, terra. Porém, esse conceito é muito mais amplo do que o conceito literal. 
O que busca o movimento indígena?
.
Dentro do conceito “terra”, estão inseridas reivindicações como educação, saúde diferenciada, respeito e reconhecimento à cultura, projetos socioeconômicos destinados aos diversos povos, áreas de preservação e fiscalização ao cumprimento de leis e demarcações
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A regularização fundiária das terras indígenas, que se dá pelo processo de demarcação.
O fortalecimento das atividades de fiscalização, nas áreas já demarcadas, que possam garantir que essas terras indígenas, não sejam descaracterizadas.
O que busca o movimento indígena?
A luta pela ampliação das terras indígenas que encontram-se demarcadas, por conta do tamanho da T. I. ser reduzido e insuficiente para estabilidade étnica nesse espaço, dificultando a permanência das famílias indígenas.
O que busca o movimento indígena?
2004.
A necessidade de revogação do Decreto nº 1775/96, que regulamenta o processo para demarcação das terras indígenas, havendo a insatisfação do movimento indígena, no que toca a possibilidade de contestação à demarcação, mesmo depois da homologação.
A luta pelo fortalecimento dos povos e organizações indígenas, no combate as instalações de empreendimentos que causam impactos ambientais.
O que busca o movimento indígena?
O Mato Grosso do Sul é o estado que apresenta os conflitos mais acirrados. A disputa de terra entre fazendeiros e os Guarani-Kaiowá deixoudezenas de vítimas. Os índios estão no processo de demarcação e ocupam fazendas localizadas na área delimitada da futura reserva. 
A Luta!
Muitos acampamentos foram retirados à força pelos fazendeiros. A imparcialidade da Justiça é um problema. Enquanto não sair a decisão oficial, não é possível comprovar que a terra é indígena
A Luta!
A chamada PEC 215 (proposta de emenda à Constituição) muda a Constituição e determina que a demarcação de terras indígenas passará a ser feita por lei de iniciativa do Executivo, e não mais por decreto, como acontece hoje. Na prática, essa medida dá ao Congresso Nacional a palavra final sobre novas demarcações.
O texto também proíbe a ampliação das terras já demarcadas, garante indenização aos proprietários de áreas dentro dessas reservas e fixa o dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição, como marco temporal para definir o que são terras permanentemente ocupadas por indígenas e quilombolas
Osmar Serraglio
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Obrigado!

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