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discurssivas libras e diversidade (4)

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Discursiva de Temas contemporâneos (Prova) 
Descreva uma consequência da falta de comunicação entre professores e alunos. Pág. Bê-á-bá. 
R. A falta de comunicação entre professores e alunos causa muita revolta nos estudantes, independentemente da idade ou da série em que se encontram. É possível que essa atitude afete a autoestima dos jovens, incomodados com o fato de serem ignorados.
Descreva conceito de normalidade. Pág. 3 Ambiente Escolar 
R. A “Normalidade” é um modelo sociocultural que se transforma através do tempo e do espaço e que, portanto, não deve ser tomado como algo definitivo e imune à reflexão crítica e revisão. Caminharmos na direção de uma educação cidadã e inclusiva exige que questionemos constantemente esses padrões e seus efeitos de discriminação e exclusão sobre indivíduos e grupos no interior da escola.
Apresente uma justificativa para o desinteresse escolar de muitos alunos. Pág. 35 Bê-á-bá 
R. Uma possível explicação para o desinteresse dos alunos parece ser o conteúdo programático das aulas. Há alunos que demonstram desconhecimento sobre a utilidade de um conteúdo ou avaliam de acordo com o que consideram instrumento só para um futuro distante.
Descreva o conceito de gênero a partir da visão construcionista. Pág. 6 - Gênero sexualidade e educação. 
R. O construcionismo social, já mencionado, contrapõe-se a esta ótica. Melhor seria dizer, no plural, que as perspectivas construcionistas opõem-se às perspectivas essencialistas e deterministas, uma vez que, como foi salientado, há um leque de compreensões distintas sobre o que vem a ser ou como se dá essa construção social.
Sintetize a proposta política-educacional da EJA. Pág. 
R. A Proposta político-educativa da EJA sempre esteve vinculada à emancipação dos sujeitos com vista a transformação social. Portanto trazer para a centralidade a discussão da diversidade étnico-racial na EJA trata-se também de um ato político, pois pensar a realidade da EJA, hoje, é pensar a realidade de jovens e adultos, na sua maioria negros, que vivem processos de exclusão social e racial.
Cite uma razão pelo qual a escola privada é considerada melhor que a escola pública para muitos: 
R. A Ascensão social é percebida como viável graças à formação escolar, já que os empregos que exigem baixo nível de instrução têm remuneração muito baixa e as posições mais ambicionadas exigem diploma de nível superior. Por isso, muitos alunos acham que o vestibular seria a meta principal e, nessa discussão, acham que é melhor estudar na escola privada do que na pública. Os professores também concordam que, para os alunos das escolas privadas, o futuro é mais promissor, devido ao poder aquisitivo dos pais e à disponibilidade de tempo para estudar. 
Caracterize a Expressão “ Currículo Oculto” 
Pág. 4 - Texto - O AMBIENTE ESCOLAR FRENTE ÀS DISCRIMINAÇOES E A PROMOÇAO DA IGUALDADE
R. O silêncio no ambiente escolar em torno desses problemas tende ao reforço do chamado “currículo oculto” que visibiliza diversidades e conflitos, reproduz desigualdades, e não estimula a crítica e a formulação de intervenções para transformar esse quadro. Esse currículo oculto está presente nas representações das diferenças que encontramos nos materiais didáticos, nos conteúdos ensinados, nas relações entre educadoras e educadores, entre estes e estas e seus estudantes, entre estudantes com seus pares, entre escola, família e comunidades, entre escola e Estado, e em toda uma série de experiências que atravessam o contexto escolar. As hierarquias de gênero, os estereótipos das sexualidades, as formas de estigmatização dos grupos étnico-raciais e toda uma série de preconceitos e discriminações reproduzidos nos materiais didáticos e nas relações dentro do ambiente escolar, e da escola com sua realidade social, tendem a reproduzir, naturalizar, normalizar, informar e legitimar desigualdades.
Caracterize os princípios da escola plural. Pag. 217- texto - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: um campo de direito à diversidade e de responsabilidade das políticas públicas educacionais
R. A Escola Plural, que é a proposta político-pedagógica assumida pela SMED traz como princípio, entre outras coisas, “o movimento de renovação pedagógico, desencadeado pelos profissionais da educação, nos anos 70 e 80 e o respeito à diversidade” (GOMES, 1997). E mais, além de preconizar o respeito aos diversos ritmos de aprendizagem e a escola como um espaço de diálogo cultural, buscou-se promover a igualdade e o direito às diferenças de gênero e raça no ambiente escolar. 
Por que alguns professores e estudantes acreditam que a vigilância policial não é a melhor para reduzir a violência escola? 
R. A Falta de segurança também é apontada, apesar de não existir consenso em relação à conveniência da vigilância policial. Muitos acreditam que seria ainda pior. É importante atentar para o fato de que as opiniões variam conforme a imagem que se tem dos policiais. Os inspetores escolares, por exemplo, defendem a ideia. Já os alunos, que não confiam na polícia, afirmam que a escola deve resolver sozinha seus problemas. A relação entre alunos e policiais é delicada, principalmente porque alguns estudantes dizem temer a polícia. Já alguns policiais reclamam da falta de respeito por parte dos alunos. Tanto os estudantes quanto o corpo técnico-pedagógico concordam ao apontar como um dos maiores problemas, em muitas escolas, a formação de gangues ou o tráfico de drogas no espaço escolar ou no seu entorno, levando a um total clima de insegurança. Isso fragiliza a autoridade dos responsáveis pela ordem na escola a tal ponto que ficam imóveis, com receio de sofrer represálias. 
De acordo com o pensamento de Stuart Hall, explique a seguinte afirmação: A identidade caracteriza-se pela incompletude. Pág. 8 
R. Este mesmo autor observa que tais concepções remetem ao fato de que não existe uma identidade prévia, inata, mas processos identifica tórios que vão se construindo ao longo da existência. Tais processos são influenciados pelos diversos atravessamentos que constituem os sujeitos - classe social, raça, etnia, religião, gênero, etc. Por estar sempre em formação, a identidade caracteriza-se pela incompletude. No entanto, mesmo estando todo o tempo em processo, a tendência é de imaginá-la como “resolvida”, “acabada”, “unitária”. Esta fantasia em relação à identidade (Hall, 1997:41)
RESUMO TEMAS CONTEMPORÂNEOS: DA DIVERSIDADE DE GÊNERO A FAIXA GERACIONAL
Artigo: o be-a-ba da intolerância e da discriminação
Quais as principais características que identificam a violência escolar?
R: o fenômeno da violência no cenário escolar é mais antigo do que se pensa. Prova disso é o fato de ele ser tema de estudos nos Estados Unidos desde a década de 1950. Porém, com o passar do tempo, ele foi ganhando traços mais graves e transformando-se em um problema social realmente preocupante. Hoje, relaciona-se com a disseminação do uso de drogas, o movimento de formação de gangues- eventualmente ligadas ao narcotráfico – e com a facilidade de portar armas, inclusive as de fogos. Tudo isso tendo como pano de fundo o fato de que as escolas perderam o vínculo com a comunidade e acabaram incorporadas à violência cotidiana do espaço urbano.
Classificação da violência escolar, em três níveis:
R: violência (que inclui golpes, ferimentos, roubos crimes e vandalismo, e sexual), incivilidades (humilhações, palavras grosseiras e falta de respeito) e violência simbólica ou institucional compreendida (desprazer no ensino, por parte dos alunos, e negação da identidade e da satisfação profissional, por parte dos professores.
Quanto a história da violência no cenário escolar brasileiro:
R: os primeiros estudos brasileiros datam da década de 1970, quando pedagogos e pesquisadores procuravam explicações para o crescimento das taxas de violência e crimes. Na década de 1980, enfatizavam-se ações contra o patrimônio, como as depredações e as pichações. Já na maior parte da década de 1990, o foco passa a ser as agressões interpessoais, principalmente
entre alunos.
Quais as perspectivas da UNICEF para tratar a violência escolar?
R: o Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência (UNICEF), por exemplo, entende que a questão da violência nas escolas deve ser tratada sob a perspectiva da garantia de direitos e da qualidade da educação.
Descreva a modalidade de violência mais frequente na escola e indique um motivo pelo qual ela ocorre:
R: a modalidade de violência mais frequente na escola é a briga. Ela abrange desde formas de sociabilidade juvenil até condutas mais brutais. Briga-se por futebol, lanche, notas, apelidos, tomadas de objetos uns dos outros. Elas são consideradas acontecimentos corriqueiros, sugerindo a banalização da violência e sua legitimação como mecanismo de resolução de conflitos. Muitas vezes, surgem como continuidade de brincadeiras entre alunos, podendo ter ou não consequências mais graves.
Cite uma razão pelo qual a escola privada é considerada melhor que a escola pública para muito:
R: para muitos a ascensão social é percebida como viável graças à formação escolar, já que os empregos que exigem baixo nível de instrução têm remuneração muito baixa e as posições mais ambiciosas exigem diploma de nível superior. Por isso, muitos alunos acham que o vestibular seria a meta principal e, nessa discussão, acham que é melhor estudar na escola privada do que na pública. Os professores também concordam que, nas escolas privadas o futuro dos alunos é promissor, devido ao poder aquisitivo dos pais e a disponibilidade de tempo para os estudos.
Cite uma consequência da falta de comunicação entre professores e alunos:
R: a falta de comunicação entre professores e alunos causa revolta nos educandos, independentemente da idade ou serie. É possível que essa atitude afete a autoestima dos jovens, incomodados com o fato de serem ignorados.
Artigo: gênero, sexualidade e educação: das afinidades políticas às tensões –metodológicas.
Quanto aos novos temas pesquisados na academia?
R: novas questões vêm sendo colocadas a partir das experiências e das histórias dos grupos considerados minoritários; áreas e temáticas vistas, até alguns anos atrás, como pouco ‘dignas’ ocupam agora o espaço e o tempo da academia e passam a ser objeto de centros universitários e núcleos de pesquisa. Sobre o mundo do privado e do doméstico; sobre as muitas formas de viver o feminino e o masculino, a família, as relações amorosas, a maternidade e a paternidade; sobre o erotismo e o prazer, sobre a pornografia e as ‘perversões’ fazem-se teses, escrevem-se livros, realizam-se seminários e cursos. 
Artigo: gênero e sexualidade nas pedagogias culturais: implicações para a educação infantil
É possível afirmar que, na perspectiva pós-estruturalista a pedagogia deve ser vista como?
R: implica considerar a Pedagogia não como um mero domínio de habilidades ou técnicas, mas como um modo de produção cultural diretamente envolvido na forma como o poder e o significado são utilizados na construção e na organização do conhecimento.
Quanto aos currículos e as relações de gênero e a sexualidade:
R: dentro deste processo encontram-se as relações de gênero e sexualidade, que embora nem sempre contempladas nos currículos das escolas e nos cursos de formação de professores/as como objeto de discussão e analise, estão presentes na sociedade, sendo constantemente acionadas nas diversas relações sociais e institucional.
Sobre o feminismo e a emergência do conceito de gênero:
R; o feminismo foi, sem dúvida, um importante movimento social que começou a ter visibilidade no final do século XlX com o sufragismo (o direito de votar). Posteriormente (final da década de 60) o movimento, no processo que passou a ser considerado como segunda onda do feminismo, se expandiu para além do seu sentido reivindicatório, não só exigindo a igualdade de direitos, em termos políticos e sociais, mas constituindo-se também em critica teórica. Obviamente este não foi um movimento isolado, mas somou-se a outros movimentos igualmente importantes, como os movimentos estudantis, negros e outros, principalmente nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e França.
Sobre a categoria gênero:
R; a princípio, vinculada a uma variável binária arbitraria que reforçava dicotomias rígidas, passou a ser compreendida como uma categoria relacional e contextual, na tentativa de contemplar as complexidades e conflitos existentes na formação dos sujeitos. No entanto, ao invés de ser encarada como uma desvantagem, estas ressignificações do conceito, extremamente necessárias, trazem uma maior vitalidade para a compreensão das relações de gênero.
Sobre as questões da articulação entre os conceitos de gênero e a educação infantil:
R: os estudos voltados para a educação da criança pequena têm aumentado consideravelmente nos últimos anos, porem grande parte deles remete-se principalmente às questões de desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo da criança. Nota-se, portanto, que a produção acadêmica brasileira carece de estudos nesta área. No entanto, importantes estudos têm sido feitos em outros países, abordando as relações de gênero na infância, em especial nas escolas, como os trabalhos de Marine Subirats, Valerie Walkerdine, Naima Browne e Pauline France e Lilian Fried.
Sobre a identidade, Stuart Hall:
R: tais concepções remetem ao fato de que não existe uma identidade previa, inata, mas processos identificatórios que vão se construindo ao longo da existência.
Sobre a construção de identidades de gênero e identidades sexuais:
R: a identidade de gênero liga-se à identificação histórica e social do sujeito, que se reconhecem como femininos ou masculinos, a identidade sexual esta relacionada diretamente à maneira com que os indivíduos experenciam seus desejos corporais, das mais diversas formas. Débora Britzman mostra que as identidades sexuais não são fixas, nem se instalam de forma automática nos indivíduos, mas vão se construindo ao longo da vida. 
Artigo: o ambiente escolar frente a discriminação
Descreva o conceito de normalidade:
R: normalidade é um modelo sócio cultural que se transforma através do tempo e do espaço e que, portanto, não deve ser tomado como algo definitivo e imune a reflexão crítica e revisão.
Por que a escola é um espaço privilegiado para a promoção da igualdade: 
R: A escola está inscrita na sociedade, faz parte dela e, por isso, é atravessada pelos processos que constituem nosso contexto social. Dessa forma, ela não está imune àquilo que reconhecemos como positivo e negativo em nossa realidade. A escola tanto influencia ativamente na forma- ção dos sujeitos e da sociedade, quanto é influenciada por ela. Portanto, é tanto um espaço de reprodução da estrutura social e suas relações, quanto um espaço que pode promover transformações nelas. Ao abrigar diversidades e estar em relação com educadoras e educadores, estudantes, suas famílias e comunidades, entidades governamentais e não governamentais, torna-se um espaço privilegiado para construção do respeito e da valorização da diversidade, estabelecendo estratégias sociais para superação das desigualdades fundadas em preconceitos e discriminações através de uma educação cidadã. Essa tarefa não diz respeito, portanto, apenas a educadoras e educadores, mas é um compromisso da sociedade como um todo, de seus agentes, organizações e instituições, e do Estado.
Discursiva de Libras (Prova) 
1 explique quais são as principais diferenças entre línguas orais e as línguas de sinais
R. Na Tentativa de sistematizar alguns resultados significativos de pesquisas sobre línguas, segue-se um conjunto de características encontradas nas línguas que utilizam a modalidade oral-auditiva também observadas nas línguas que utilizam a modalidade visou-espacial. Essas características comuns são referidas como universais linguísticos e são ilustradas conforme sistematização proposta em Fromkin e Rodman (1993:25-6).
Nos casos em que a comparação não é imediata, as diferenças se devem essencialmente à natureza do canal perceptual, o que não invalida
a observação de que os universais linguísticos são encontrados nas línguas de sinais.
2. Explique o motivo pelo qual é errôneo chamar o indivíduo de surdo.
R. É importante saber que nem todo surdo é mudo e por isso não é correto o termo surdo-mudo. Esse grupo tem uma deficiência auditiva, mas não fala. Todos têm laringe, que é o responsável pela emissão dos sons e podem, portanto, aprender a falar. Os surdos não falam porque não escutam e assim, não aprendem os sons das letras, amenos que recebam tratamento fonoaudiólogo para desenvolver a fala. O surdo será mudo caso seja constatada clinicamente deficiência no aparelho articulatório, impedindo-o de emitir sons.
Algumas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Elas não são mudas, porque podem emitir sons. A pessoa muda é aquela que não consegue emitir nenhum som. As pessoas surdas podem se comunicar de várias formas, uma delas é através da língua de sinais, que funciona como uma linguagem gestual. 
3- Diferentes atitudes que permeiam o convívio entre pessoas surdas e não surdas além da utilização da língua de sinais na comunicação.
 Descreva quatro comportamentos que contribuem para uma melhor convivência entre elas
T e xto 2 – Educação Inclusiv a: o que o profe ssor tem a v e r com isso?
Página 106 e 107.
R. Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque levemente em seu braço
Se ela fizer leitura labial, fale de frente para ela e não cubra sua boca com gestos e objetos. 
Usar bigode também atrapalha; quando estiver conversando com um a pessoa surda, pronuncie bem as palavras, mas não exagere. Us e a s ua
Velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar mais devagar;?
Não adianta gritar; se souber algum as palavras na língua brasileira de sinais, tente usá-las. De modo geral, suas tentativas serão
Apreciadas e estimuladas; seja expressivo. As expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão boas indicações do que você quer dizer, em substituição ao tom de voz. 
4- Os textos estudados retratam diversas experiências tanto educacionais quanto do cotidiano das pessoas surdas. Sobre essa temática argumente sobre a importância do encontro “surdo- surdo” na construção da identidade destes indivíduos.
T e xto 3: Ensino de Língua Portugue sa para surdos: Caminhos para a Prática Pedagógica
Páginas 41, 42, 43 e 44.
 
R. A Preferência dos surdos em se relacionar com seus semelhantes fortalece sua identidade e lhes traz segurança. É no contato com seus pares que se identificam com outros surdos e encontram relatos de problemas e histórias semelhantes às suas dificuldades em casa, na escola, normalmente atrelada à problemática da comunicação. É principalmente entre esses surdos que buscam um a identidade surda encontro surdo-surdo que se verifica o surgimento da Comunidade Surda. Surgem com ela as associações de surdos, onde se relacionam/agendam festinhas de final de semana, encontros em diversos points, como em bares da cidade, em shoppings, etc.
5- Quais as principais diferenças entre a criança ouvinte e a surda, destaque os aspectos biológicos e de estimulação precoce.
Espera-se que o aluno faça inferências em relação a percepção sonora - que não existe nas crianças 
surdas (aspecto biológico), mas que possuem a mesma capacidade de aprendizagem. Que se forem 
estimuladas percebem e aprendem através das expressões e contato visual, apesar de terem problema 
de atenção dividida (o que não ocorre com os ouvintes).
Espera-se que o aluno faça inferências em relação a percepção sonora - que não existe nas crianças 
surdas (aspecto biológico), mas que possuem a mesma capacidade de aprendizagem. Que se forem 
estimuladas percebem e aprendem através das expressões e contato visual, apesar de terem problema 
de atenção dividida (o que não ocorre com os ouvintes).
Espera-se que o aluno faça inferências em relação a percepção sonora - que não existe nas crianças 
surdas (aspecto biológico), mas que possuem a mesma capacidade de aprendizagem. Que se forem 
estimuladas percebem e aprendem através das expressões e contato visual, apesar de terem problema 
de atenção dividida (o que não ocorre com os ouvintes).
Espera-se que o aluno faça inferências em relação a percepção sonora - que não existe nas crianças 
surdas (aspecto biológico), mas que possuem a mesma capacidade de aprendizagem. Que se forem 
estimuladas percebem e aprendem através das expressões e contato visual, apesar de terem problema 
de atenção dividida (o que não ocorre com os ouvinte
R. Percepção sonora – que não existe nas crianças surdas aspecto biológico, mas que possuem a mesma capacidade de aprendizagem. Espera-se que o aluno faça inferências em relação a percepção sonora - que não existe nas crianças surdas (aspecto biológico), mas que possuem a mesma capacidade de aprendizagem. Que se forem estimuladas percebem e aprendem através das expressões e contato visual, apesar de terem problema de atenção dividida (o que não ocorre com os ouvintes). 
Texto 1: As Primeiras Aprendizagens da Criança Surda 
Páginas52 e 53
6-Explique a importância do diagnóstico precoce para a surdez e as consequências que podem ocorrer com a negligencia do referido diagnostico. Página 29 e 30. Todo o item 1.1.4. Avaliação e diagnóstico precoce. 
R. A Importância do diagnóstico precoce da surdez já´ vem sendo discutida há´ muito tempo entre os pesquisadores. Para Lacerda (1976, p. 177), “o diagnóstico precoce permite orientar a criança para a educação igualmente precoce e adequada ao tipo d e sua deficiência”. 
Essa ideia também e´ apresentada por Salles porem enfatizando a responsabilidade dos profissionais na avaliação e detecção precoce da surdez. Segundo ela, tão logo a criança receba um diagnóstico de surdez, deve iniciar o atendimento educacional em função dos benefícios que lhe poderão ser oferecidos em termos de desenvolvimento global. 
7-Educação inclusiva: o que o professor tem a ver com isso? Sobre esse tema, descreva quatro métodos que o professor pode adotar em sala de aula para facilitar o aprendizado no ambiente escolar
R. Espera-se que não seja apenas lembrado questões de comunicação como o uso da língua de sinais, mas as questões que foquem nas atitudes que favorecer o aprendizado do aluno surdo. 
 
Fale com naturalidade e clareza, não exagerando no tom de voz
Evite estar à frente de janela ou outras fontes de luz, pois o reflexo pode obstruir a visão
Dar ao estudante tempo extra para responder as questões ou testes
Quando falar, não ponha a Mao na frente da boca
Escreva no quadro ou no caderno do aluno datas e informações importantes para assegurar que foram entendidas
Quando utilizar o quadro ou materiais de apoio vídeo-visual, primeiro exponha os materiais e só depois explique ou vice-versa.
8- Descreva quatro comportamentos que podem contribuir para uma melhor convivência entre pessoas com e sem deficiência auditiva
R. 1). Quando você quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque levemente seu braço
2). Não adianta gritar 
3) se ela fizer leitura labial, fale de frente para ela e não cubra sua boca com gestos e objetos. Usar bigode também atrapalha; 
4). Quando estiver conversando com uma pessoa surda, pronuncie bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a não ser que lhe peçam para falar devagar.
5). Se souber algumas palavras em libras, tente usá-las. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas.
6). Mantenha o contato visual, se você desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou.
7). Seja expressivo. A expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão boas indicações do que você quer dizer, em substituição ao tom de voz.
9-Explique a concepção da proposta bilíngue de ensino na educação dos surdos e argumente no que isso acarreta culturalmente nos aspectos sociais do indivíduo com surdez
R. A Educação
bilíngue nessa concepção é uma proposta de ensino que preconiza o acesso a duas línguas no contexto escolar, considerando a língua de sinais como língua natural e partindo desse pressuposto para o ensino da língua escrita. A proposta bilíngue busca resgatar o direito da pessoa surda de ser ensinada em sua língua, a língua de sinais, levando em consideração os aspectos sociais e culturais em que está inserida. (...) [respeitar a pessoa surda e sua condição sociolinguística implica considerar seu desenvolvimento pleno como ser bi cultural a fim de que possa dar-se em um processo psicolinguístico normal' (Skliar et al., 1995: 16 
10-Os textos estudados retratam diversas experiências tanto educacionais quanto do cotidiano das pessoas surdas. Sobre essa temática argumente sobre a importância do encontro “surdo-surdo” na construção da identidade destes indivíduos
R. A Preferência dos surdos em se relacionar com seus semelhantes fortalece sua identidade e lhes traz segurança. É no contato com seus pares que se identificam com outros surdos e encontram relatos de problemas e histórias semelhantes às suas: uma dificuldade em casa, na escola, normalmente atrelada à problemática da comunicação. É principalmente entre esses surdos que buscam uma identidade surda no encontro surdo -surdo que se verifica o surgimento da Comunidade Surda. Surgem com ela as associações de surdos, onde se relaciona m, agendam festinhas de final de semana, encontros em diversos points, como em bares da cidade, em shoppings etc. 
Maioria das vezes ocorre na escola e o convívio pode ser restrito as pessoas ouvintes.
11-Descreva o que consiste a educação bilíngue para os surdos. 
Páginas 22. 
 R. Os pais devem estar cientes de que existem duas formas de realizar a educação bilíngue: uma envolve o ensino das duas línguas, em momentos distintos, e a outra caracteriza-se pelo ensino da segunda língua somente após 
a aquisição da primeira língua. A educação bilíngue para crianças brasileiras com surdez consiste na aquisição de duas línguas: a língua brasileira de sinais (LIBRAS) e a língua portuguesa (modalidades oral e escrita), com professores diferentes em momentos diferentes, a depender da escolha pedagógica da escola e da família. A opção por uma educação bilíngue oferece às crianças com surdez o ensino da língua de sinais como primeira língua (L1) e o da língua portuguesa como segunda língua (L2)
As terminologias “língua” e “linguagem” são muitas vezes confundidas quando nos referimos a Libras – 
Língua Brasileira de Sinais. Sendo assim, argumente o porque da Libras ser língua e não linguagem. 
12-Argumente o porquê libras ser uma língua e não linguagem
R. Trata-se de uma língua e não uma linguagem, há a tendência de se achar que libras é uma linguagem, pois acredita-se que a língua de sinais são apenas gestos, sem nenhuma estruturação linguística, A linguagem é a capacidade que o homem tem de expressar se e, para tanto, ele pode utilizar meios não verbais, como gestos, desenhos, cores, não necessariamente a língua (linguagem verbal) uma pessoa que não conheça língua alguma, ainda, possui linguagem, já que tem a capacidade de expressar-se.
13-Cite dois comportamentos que facilitam a comunicação da língua de sinais 
R. Evite falar de costas, de lado ou com a cabeça baixa;
Olhe para o surdo enquanto você fala;
Fale com movimentos labiais bem definidos, para que ele possa compreender;
Fale naturalmente, sem alterar o tom de voz ou exceder nas articulações.
Use gestos que simbolizem as palavras e que possam ajudar na comunicação. Exemplos: não, pequeno, dinheiro, muito. Seja expressivo, pois a expressão facial auxilia a comunicação.
14-Cultura surda e explique por que os surdos são considerados indivíduos multiculturais.
R. Cultura Surda, mesclados a aspectos próprios da Cultura Ouvinte, fato que toma os surdos indivíduos multiculturais. Por esse motivo, Skliar (1998:28) defende que é possível aceitar o conceito de Cultura surda por meio de uma leitura multicultural, em sua própria historicidade, em seus próprios processos e produções, pois a Cultura surda não é uma imagem velada de uma hipotética. Cultura Ouvinte, não é seu revés, nem uma cultura patológica. Em suma, caracterizar a cultura surda como multicultural é o primeiro passo para admitir que a comunidade surda partilha com a cultura ouvinte do espaço físico e geográfico da alimentação e do veículo, entre outros hábitos e costumes, mas que sustenta em seu cerne aspectos peculiares, além de tecnologias particulares, desconhecidas ou ausentes do mundo ouvinte cotidiano.
15- Argumente sobre a função da legislação vigente na educação do surdo.
No Brasil, muitas leis municipais, estadual e federais foram feitas para defender o direito das pessoas com deficiência. Diversas leis orgânicas (uma espécie de constituição dos municípios) e das Constituições Estaduais, inspiradas na Constituição Federal de 1988, determinam que o aluno com deficiência tem direito e deve receber, na classe comum da escola comum, todo o atendimento específico que necessitar. 
16 – Cite dois comportamentos que facilitam a comunicação da língua de sinais 
R. Evite falar de costa, de lado ou com a cabeça baixa.
Olhe para surdo enquanto fala
Fale com movimentos labiais bem definidos, para que ele possa compreender 
Fale naturalmente, sem alterar o tom da voz ou exceder nas articulações
Use gestos que que simbolizem as palavras e que possam ajudar na comunicação. Exemplos: não, pequeno, dinheiro, muito.
Seja expressivo, pois a expressão facial auxilia a comunicação. 
17 - O que é educação Bilingue? 
R. É uma proposta educacional que se funde no brasil principalmente a partir dos anos 1990. Na educação bilingue, propõe-se que o aluno surdo tenha acesso, no ambiente escolar, duas línguas a libras a libras, língua utilizada pela comunidade surda, e a portuguesa, língua amplamente pelo grupo ouvinte majoritário. 
18 – O que é uma Cultura surda? 
R. É uma comunidade que se constitui, integra e identifica pessoa e lhe dá o carimbo de pertinência, de identidade e, por esse motivo, falar em cultura surda significa também evocar uma questão indenitária. Tendo em vista que os surdos relatam problemas, histórias semelhantes as suas dificuldades atreladas a comunicação. E nessa comunidade que se discute o direito à vida, cultura e diversas identidade citadas, devem ser respeitado, pois são seres humanos, iguais a todos nós.

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