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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO PSICOLOGIA DO TRABALHO Diane Krumm – 1ª Edição / 2005 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PROPÓSITO DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ▪ Propósitos INDIVIDUAIS É uma oportunidade de feedback, importante para a melhoria e desenvolvimento de novos comportamentos. Pode ajudar os empregados a fazerem planos realistas de carreira, atendendo suas necessidades de crescimento. Apontam deficiências que podem ser corrigidas por meio do treinamento. Ajudam os indivíduos a melhorarem e as organizações a alcançarem suas metas. ▪ Propósitos ORGANIZACIONAIS Administração de salários. Feedback de desempenho. Identificação dos pontos fortes e pontes fracos dos empregados. Nas decisões sobre remuneração por mérito os avaliadores comparam os indivíduos para a distribuição. Nas avaliações para melhora do desempenho, o avaliador focaliza apenas o empregado individualmente e as áreas que necessitam treinamento. O QUE FAZ UMA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO SER JUSTA Três aspectos importantes citados pelos empregados que dizem respeito à correção legal da avaliação, à equidade das capacidades e habilidades que estão sendo avaliadas, bem como a maneira com é feita a avaliação: 1) Aceitação do sistema de avaliação por aqueles que estão sendo avaliados. 2) Se os empregados acham que o processo é justo. 3) Se os empregados acham que os resultados são justos. O requisito legal mais importante é que a avaliação seja baseada em fatores relacionados ao trabalho: A empresa precisa mostrar que uma pessoa promovida era a mais qualificada e que uma pessoa demitida não estava atuando em nível aceitável. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO A - MÉTODOS BASEADOS EM RESULTADOS 1. Quantidade e Qualidade do Trabalho 2. Método de Dados Pessoais 3. Administração por Objetivos 4. AD Computadorizada → O trabalho do empregado pode ser classificado em termos da quantidade e da qualidade do trabalho e o empregado tem controle sobre esses fatores. → A menos que sejam adotados padrões muito exatos no registro de dados de pessoal, as conclusões tiradas desses dados podem não ser exatas nem justas. → Um sistema para mensurar a eficácia com que empregados contribuíram para o alcance de metas que determinavam o sucesso organizacional → Um uso: Pode-se usar um Software, inserindo dados, gerando relatórios sobre comparações individuais entre os empregados. Uma imagem mais significativa da Produtividade Absenteísmo, Atrasos e Taxa de Acidentes Estabelecimento de Metas, orientada para Resultados Outro uso: Pode-se monitorar e registrar o comportamento dos empregados. B - MÉTODOS DE PADRÕES ABSOLUTOS → O DESEMPENHO do empregado é comparado com um desempenho específico listado em uma escala de classificação e o avaliador decide se o desempenho desse empregado atende ao padrão descrito na escala. 1. ESCALAS GRAFICAS Escalas Gráficas = O avaliador decide o conceito ou nota. a. Tabela de dupla entrada I) Nas linhas = Fatores de Avaliação II) Nas colunas = Graus de Avaliação de Desempenho b. Fatores de Avaliação = Critérios relevantes ou parâmetros básicos para avaliar o desempenho. → Compromisso com a Qualidade → Assiduidade – Pontualidade → Cooperação - Envolvimento → Iniciativa → Responsabilidade → Organização - Planejamento 3. LISTAS DE VERIFICAÇÃO 2. ESCALAS DE AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTO → Ocupa-se dos serviços com dedicação e interesse. → Adapta-se a novas situações de trabalho. 2. Pesquisadores tem procurado corrigir o problema das afirmativas de traços nas escalas gráficas usando descrições de comportamento específicas ao longo da escala de avaliação. → Demonstra iniciativa para solucionar problemas. → Presta atendimento com cortesia e cordialidade. 3. Listas de Verificação = Chek List Baseia-se numa lista É uma simplificação das escalas gráficas. 4. SISTEMA DE ESCOLHA FORÇADA 4. Escolhas Forçadas = Frases descritivas que focalizam determinados aspectos do comportamento = O avaliador escolhe três a cinco afirmativas relevantes. → Tem condições de progredir → Respeita os colegas → Conhece as normas da empresa → Cumpre o horário de trabalho → Adapta-se bem a situações novas → É comunicativo 6 C - MÉTODOS DE COMPARAÇÕES RELATIVAS 1. CLASSIFICAÇÃO → Lista todos os empregados que estão sendo avaliados em ordem do melhor para o pior. 2. COMPARAÇÕES PAREADAS → Cada empregado é comparado com todos os outros empregados em cada dimensão do cargo que está sendo avaliado. 3. DISTRIBUIÇÃO FORÇADA → O padrão de distribuição de uma curva normal é de 10% mais alta e mais baixa, 20% na alta e na baixa e 40% na média. Promovendo os graus A, B, C, D e E. 5. ESCALAS DE PADRÕES MISTOS → Uma Lista de Incidentes Críticos ou de Comportamentos no Trabalho : 5. Método do Incidente Crítico = Se baseia nas características extremas Desempenho altamente positivo (sucesso) ou altamente negativo (fracasso). → Falta-lhe estudo → Tem dificuldade para tomar decisão → Colabora em todas as ocasiões → É Pontual → Não se comunica bem → Está fortemente motivado ERROS NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 1) Erros de Halo – “Efeito Halo” Um atributo de uma pessoa é usado para formar uma impressão geral sobre a pessoa. 2) Erros de “Leniência” e de “Severidade” - Causado pelo avaliador Demasiadamente brando – Leniente Demasiadamente duro – Severo 3) Erros de “Tendência Central” As avaliações são agrupadas incorretamente em torno do ponto médio da escala. 4) Erros de “Contraste” e de “Semelhança” Pessoas avaliadas abaixo do que deveriam porque se comportam de maneira diferente de como o avaliador desempenharia no cargo = Contraste Classifica de maneira mais elevada do que merece porque o empregado faz as coisas do mesmo modo que o avaliador Semelhança 5) Erros de “Recenticidade” - Atribuir maior peso ao desempenho recente Não considerar o desempenho durante todo o período de avaliação Se uma situação extraordinária afetou o desempenho recente. 6) Erros de “Quadro de Referência” – Contaminação de critério Incluir fatores externos ao cargo, tais como idade, gênero, raça e HIV QUEM FAZ AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 1. O Supervisor Imediato = Os gerente fundamenta suas avaliações principalmente em tarefas específicas que fazem parte do cargo. 2. Avaliação pelos Subordinados = Há a crença daqueles que estão sendo avaliados de que devem suscitar bons sentimentos em seus subordinados para obterem boas avaliações. 3. Avaliação pelos colegas = Empregado mais no nível executivo = Problemas: a) Reciprocidade → “Se eu apoiar você agora com boa avaliação, o que você fará quando eu precisar de seu apoio?” b) Fraude → “O que acontecerá se todos concordarem em fazer ótimas avaliações um do outro?” c) Confiança → “Se seu lhe der uma boa avaliação, você pode me dar a promoção que eu sei que mereço”. 4. Auto-Avaliação = Consistente com um estilo de administração mais participativo que contribui para o empowerment dos empregados. É influenciada pelo contexto cultural e pela auto-estima. 5. Vários Avaliadores – Feedback de 3600 = Modo circular por todos os elementos que mantém interação c/o avaliado → Chefe, colegas, pares, subordinados, clientes, internos/externos, fornecedores = Feedback mais completo. 6. Setor de Recursos Humanos e Centros de Avaliação = Especialistas treinados → Pessoas que podem ser mais objetivas porque estão menos envolvidas pessoalmente com as pessoas que estão sendo avaliadas. ENTREVISTA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO → É uma oportunidade de o supervisor e o empregado trocarem informações , fornecerem feedback um ao outro e fazerem planos para futuras metas de desempenho → O Feedback informal para o empregado deve ser frequente, específico e direcionado de maneira mais positiva que negativa. → A Entrevista de Avaliação é utilizada para diversas finalidades: • Fornecer Feedback sobre desempenho • Orientar e fornecer ajuda • Descobrir o que o empregado pensa • Ensinar o empregado a resolver problemas • Ajudar o empregado a descobrir meios de melhorar • Estabelecer metas de desempenho • Discutir Remuneração → As Entrevistas de Avaliação de Desempenho que produzem a maior satisfação e classificações da eficácia são as que combinam componentes de crítica e de desenvolvimento e que incluem um alto grau de participação do empregado e do supervisor.
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