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Estudo Dirigido Histologia/Embriologia.

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Sobre o tecido epitelial, responda:	
Quais as principais características do tecido epitelial de revestimento?
 
R: Suas principais características e ser formado por células justapostas, isto e, bem encaixado entre si de modo a não deixar espaços entre elas, a fim de evitar penetração de microrganismos. 
Quais os tipos de tecido epitelial de revestimento em relação ao número de camadas e formas celulares?
 R: Segundo o número de camadas; 
Simples: Apresentam apenas uma camada de células.
Estratificados: Possuem mais de uma camada de células
Pseudoestratificados: Tecido formado apenas por uma camada de células,
 R: Segundo as formas celulares;
Pavimentoso: Células com formato achatado que muitas vezes lembram azulejos.
Cúbico: Células de formato cúbico
Prismático, colunar ou cilíndrico: Células alongadas e retangulares.
Transição: Tipo de tecido estratificado com células superficiais de formato globoso que mudam de acordo com o grau de distensão do tecido
Descreva as principais especializações da superfície livre das células do tecido epitelial e dê as principais funções de cada tipo.
 R: O objetivo das modificações na superfície livre de algumas células epiteliais é aumentar a sua superfície ou mover partículas. São encontrados pelos três tipos de especializações membranares da superfície livre das células epiteliais: 
Microvilos: são projeções da membrana plasmática em forma de dedos que são encontradas em células epiteliais especializadas na absorção. O seu tamanho varia entre 0,5 a 1,0 um de comprimento. Sua principal função e absorção.
Estereocílios: são microvilos longos, ramificados e imóveis, que não devem ser confundidos com os verdadeiros cílios. São encontrados na região apical das células de revestimento do túbulo seminífero do epidídimo e do ducto deferente. Sua principal função e absorção e secreção.
Cílios e flagelos: são estruturas alongadas, cilíndricas, dotadas de mobilidade, revestidas pela membrana celular e que apresentam dois túbulos centrais mais dezoito periféricos agrupados dois a dois. Os cílios são encontrados em epitélios como, por exemplo, o da traqueia e das trompas uterinas. A função desempenhada pelos cílios e os flagelos é basicamente locomotora. Contudo, os cílios também estão presentes em tecidos do trato respiratório (na traqueia), onde realizam função de defesa.
Sobre o tecido conjuntivo, responda:
Quais as principais características dos tecidos conjuntivos:
I. Denso Modelado
II. Denso Não Modelado
III. Frouxo
R: I. Denso Modelado: Apresenta seus feixes de colágenos de maneira paralela e alinhados aos fibroblastos. Este tipo de tecido modelou suas fibras em resposta às trações exercidas em um sentido determinado. Devido à essa força, os fibroblastos orientam as fibras produzidas de modo a oferecer maior resistência. Temos como exemplo de tecido modelado os tendões.
R: II. Denso Não Modelado: possui suas fibras colágenas sem orientação definida formando uma rede tridimensional. Este arranjo oferece resistência ao tecido quando submetido a trações vindas de diversas direções. Este tecido é encontrado na derme profunda da pele.
R: III. Frouxo: flexível, bem vascularizado e não muito resistente a trações sendo o mais comum dos tecidos conjuntivos e possui a maior distribuição no organismo. É ele quem preenche os espaços entre a fibras e feixes musculares, serve de apoio ao tecido epitelial, apoia e nutre as células epiteliais, envolve nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, reveste as cavidades peritoneais e pleurais. Este tipo de tecido faz parte da estrutura de diversos órgãos, tem grande importância no isolamento de infecções e está intimamente associado ao processo de cicatrização.
Sobre o tecido adiposo, responda:
Quais os principais tipos de tecido adiposo? Dê as suas funções.
 R:  Encontramos dois tipos principais de tecido adiposo: o tecido adiposo branco ou unilocular e o tecido adiposo pardo ou multilocular. 
Funções do tecido adiposo branco ou unilocular:
Proteção mecânica contra choques e traumatismos externos;
Isolante térmico – por se localizar abaixo da pele;
Secreção de adipocinas.
Funções do tecido pardo ou multilocular:
Produção de calor ou termogênese. Participam da regulação da temperatura corporal
Onde encontramos estes tecidos? Podem ser encontradas do tecido conjuntivo frouxo.
 R: E encontrado, principalmente, em baixo da pele, ou seja, na região subcutânea. Também podemos encontrar o tecido adiposo envolvendo alguns órgãos. Sim. 
Quais as principais células deste tecido? 
 R: Células adiposas
Sobre a pele, responda:
A epiderme, camada mais externa da nossa pele, é formada por qual tipo de tecido epitelial?
 R: Ela é formada por tecido epitelial estratificado pavimentoso e queratinizado. 
Quais as principais células da epiderme?
 R: Queratinócitos, Melanócitos, células de Merkel e células de Langerhans.
A derme é formada por qual tipo de tecido? Qual a sua função?
 R: A derme é formada por tecido conjuntivo denso, sendo constituída por colágeno, glicoproteínas e fibras do sistema elástico. Possui função de promover a flexibilidade tecidual, proteção contra traumas mecânicos, manutenção da homeostase orgânica e é responsável ainda pela nutrição e oxigenação da epiderme.
A hipoderme faz parte da pele?
 R: Não, porém está intimamente ligada a ela.
Sobre o tecido muscular, responda:
Como é formado o musculo estriado esquelético?
 R: O tecido muscular estriado esquelético é formado por feixes de células cilíndricas muito longas e multinucleadas, que apresentam estriações transversais e miofibrilas que são filamentos de proteínas contráteis.
Diferencie fibras do tipo I, IIa e IIb.
 R: As fibras do tipo I possuem contração lenta, geram energia através do metabolismo aeróbico. As fibras são avermelhadas devido ao alto conteúdo de mioglobina no músculo. Nas fibras do tipo II a contração é lenta e a energia é gerada através de processos anaeróbicos para contrações rápidas e vigorosas, estas possuem um número reduzido de mitocôndrias, uma capacidade limitada de metabolismo aeróbio e poucos capilares que fazem essas fibras possuir baixa resistência à fadiga, se comparadas com as fibras do tipo I. Podem ser subdivididas em dois tipos: tipo IIA – fibra que possui características intermediárias aeróbias e anaeróbias e tipo IIB – fibra que possui maior potencial anaeróbio do que aeróbio.
No tecido muscular esquelético, as células recebem denominações especiais para alguma estrutura, como membrana plasmática, citoplasma, retículo endoplasmático liso. Quais são estas denominações especiais?
 R: 
Célula - Fibra muscular
Membrana Plasmática – Sarcolema
Citoplasma – Sarcoplasma
Reticulo endoplasmático Liso – Reticulo Sarcoplasmático.
O que são, qual a função e de que são formados os sarcômeros?
R: Os sarcômeros são as unidades contráteis das células musculares, estas estruturas realizam as contrações musculares por meio de filamentos de miosina e de actina, que são as proteínas que formam as fibras musculares. A sua função é a de evitar que ocorra um estiramento excessivo do músculo.
Qual a função do retículo sarcoplasmático?
R: Armazenar íons cálcio.
Como são as células e a contração do tecido muscular cardíaco?
R: O músculo cardíaco é formado por células alongadas e ramificadas, apresentam estriações transversais e um ou dois núcleos centrais. AS células do músculo cardíaco são ligadas eletricamente umas as outras, quando um potencial de ação inicia-se em uma única célula muscular cardíaca, ele é propagado ao longo da célula e inicia o potencial de ação na célula vizinha. O potencial de ação do músculo cardíaco espalha-se célula a célula através do tecido cardíaco, as células cardíacas vizinhas se contraem em sincronia, como uma unidade; e então todas relaxam. Então o tecido muscular cardíaco comporta-se como uma única célula. 
Quais as principais características do músculo liso?
R:O tecido muscular liso é constituído por células mononucleadas e alongadas, apresenta movimentos involuntários podendo ser encontrado nas paredes dos órgãos ocos, como estômago, útero, bexiga, artérias, veias, vasos sanguíneos. 
Onde são encontradas e para que servem as estruturas/células abaixo:
Astrócito: 
R: Os astrócitos são células encontradas no sistema nervoso, cuja função é proteger a mielina e tecido nervoso, removendo as células mortas da pele, lutar contra agentes externos, o fornecimento de nutrientes e oxigênio. 
Oligodendrócito:
R: Os oligodendrócitos (ou oligodendróglia) são as células da neuróglia, responsáveis pela formação, e manutenção das bainhas de mielina dos axônios, no SNC (sistema nervoso central), função em que no sistema nervoso periférico é executada pelas células de Schwann. 
Micróglia:
R: São as menores células da neuroglia, possuem corpo celular alongado com muitos prolongamentos curtos e extremamente ramificados. Fazem a vigilância activa do parênquima cerebral e da espinal medula, constituindo as células imunes residentes do Sistema Nervoso Central. Aquando de uma lesão ou infecção, a microglia migra e liberta uma gama de moléculas que, dependendo do estímulo inicial, podem ser tróficas ou citotóxicas. 
Células de Schwann:
R: As Células de Schwann são células da neuroglia do sistema nervoso periférico as quais formam as bainhas isolantes de mielina dos axônios periféricos. São células que envolvem alguns tipos de neurônios. Costumam enrolar-se em torno do axônio, formando a bainha de mielina.
Gânglios nervosos:
R: Gânglios nervosos são estruturas constituídas por aglomerados de corpos celulares de neurônios situados fora do sistema nervoso central. Eles aparecem como pequenas dilatações em certos nervos
Substância branca:
R: A substancia branca e responsável por transmitir a informação por todo o sistema nervoso central. O nome que recebe deriva da cor que as bainhas de mielina, de cor branca, conferem a essa substância. No cérebro, a substância branca está localizada embaixo da massa cinzenta, que é o córtex cerebral. Na medula espinhal, ela se encontra na parte exterior, cobrindo a massa cinzenta. Ela é constituída por axônios que enviam a informação sensorial e motora ao lugar correspondente. 
Substância cinzenta:
R: A substância cinzenta ocupa a região central da medula espinhal. Ela é composta pelos corpos celulares e pelos dendritos dos neurônios, adquirindo uma coloração mais intensa, recebendo o nome de substância cinzenta. Vista por meio de um corte transversal apresenta a forma de “H”.
Nervos eferentes:
R: Nervos Eferentes: Chamados de nervos (fibras) motores, os nervos eferentes enviam sinais do sistema nervoso central para os músculos ou glândulas através de sinais estimulantes.
Nervos aferentes:
R: Nervos Aferentes: Formado por nervos sensitivos, os nervos aferentes enviam sinais da periferia do corpo para o sistema nervoso central por meio de sinais (fibras) sensoriais.
Fertilização:
Como se dá e qual o resultado da ovulogênese e da espermatogênese.
R: A ovulogênese é o processo de formação dos gametas femininos. Esse processo tem início antes mesmo do nascimento da mulher. Também chamada de ovogênese, a ovulogênese é o processo no qual ocorre a formação dos óvulos. Esse processo tem início antes do nascimento da mulher, ou seja, durante o seu desenvolvimento embrionário, mais ou menos no terceiro mês de sua vida intrauterina.
No início da fase fetal, as ovogônias (2n), células precursoras dos gametas femininos, sofrem mitoses, multiplicando-se. Após o nascimento, por volta do terceiro mês de vida, as ovogônias param de se dividir, crescem, duplicam seus cromossomos e entram na prófase I da meiose, quando passam a ser chamadas de ovócitos primários ou ovócitos I. Os ovócitos primários permanecem dessa forma até que a mulher atinja a puberdade. 
Ao nascer, a menina já tem seus ovócitos primários formados no interior de seus ovários, mas mais da metade deles se degenera ao longo da vida da mulher. Ao atingir a puberdade, a menina terá a sua primeira menstruação, chamada de menarca, e passará a apresentar ciclos menstruais que duram aproximadamente 28 dias. 
Em cada ciclo menstrual, um dos ovócitos primários entra no período de maturação, lembrando que esse processo se repetirá até a chegada da menopausa, que é quando cessam definitivamente os ciclos menstruais. Durante a maturação do ovócito primário, ocorre o término da divisão I da meiose, formando células de tamanhos diferentes, sendo uma delas grande, chamada de ovócito secundário ou ovócito II (n); e a outra pequena, chamada de corpúsculo polar I ou primeiro glóbulo polar, que se degenera logos após a sua formação.
O ovócito secundário inicia a segunda fase da meiose, mas para na metáfase II, ocorrendo então o que chamamos de ovulação, na qual o ovócito secundário será liberado no ovário e encaminhado para a tuba uterina. Esse ovócito secundário que foi liberado é chamado de óvulo, e a sua meiose se completará somente se houver fecundação do óvulo pelo espermatozoide.
Quando o ovócito secundário (óvulo) não é fecundado, ele se degenera 24 horas após ser liberado. Mas quando ocorre fecundação por um espermatozoide, o ovócito secundário termina a segunda divisão da meiose, com a liberação do segundo glóbulo polar, também chamado de corpúsculo polar II. Assim como o corpúsculo polar I, ocorpúsculo polar II também se degenera.
Além de formar gametas, a ovulogênese também está associada a todas as modificações hormonais que preparam o útero da mulher para uma possível gravidez, e uma delas é o espessamento da parede uterina para receber o embrião. Caso o óvulo não seja fecundado por um espermatozoide, a ovulogênese não se completa, ocorrendo a descamação da parede uterina, que chamamos de menstruação. Se houver a fecundação do óvulo, não ocorrerá a menstruação, havendo então uma gravidez.
A espermatogénese (português europeu) ou espermatogênese (português brasileiro) é o processo fisiológico no qual se produzem os espermatozóides a partir de células germinativas. As células germinativas sofrem processo de divisão celular (mitose) uma e segunda vez formando as células-base cujo nome é espermatogónias (período de multiplicação) que, após crescimento sem divisão celular, dão origem aos espermatócitos primários (período de crescimento). Estes sofrem divisão meiótica (meiose I) e formam dois espermatócitos secundários; cada um destes espermatócitos secundários divide-se em dois espermatídeos (meiose II). Estes diferenciam-se, através de um processo chamado espermiogénese, em espermatozóides. Assim, cada espermatócito primário dá origem a duas células, os espermatócitos secundários, e os dois espermatócitos secundários dividem-se e diferenciam-se em quatro espermatozóides.
Os espermatozóides são os gâmetas masculinos em muitos organismos de reprodução sexuada. Deste modo, a espermatogénese é a vertente masculina da gametogénese, sendo essencial para a reprodução sexual. Nos mamíferos, ocorre nos túbulos seminíferos, nos testículos. A espermatogénese é altamente dependente de condições óptimas, nomeadamente a temperatura, para que ocorra correctamente. A metilação do DNA e a modificação das histonas têm um papel na regulação deste processo.[1] A espermatogénese tem início na puberdade, e, em circunstâncias normais, continua ininterruptamente até à morte, embora haja a tendência para a diminuição na quantidade de esperma produzido com o aumento da idade.
Descreva as etapas do processo de fertilização, evidenciando o que ocorre com os ovócitos II e espermatozoides desde a ovulação até a formação da mórula.
R: A fecundação pode ser dividida em três fases:
Penetração na corona radiata: Nessa primeira etapa, os espermatozoides que estão capacitados passam livremente pela corona radiata, que possui duas ou três camadas de células foliculares.
⇒ Penetração na zona pelúcida: A zona pelúcida é formada por glicoproteínasque circundam o ovócito. O espermatozoide, ao atingir essa camada, inicia a reação acrossômica, isto é, a liberação de enzimas e proteínas que ficam na vesícula acrossômica. Essas enzimas permitem que o espermatozoide entre em contato com a membrana plasmática do ovócito.
Quando a cabeça do espermatozoide entra em contato com o ovócito, os grânulos corticais liberam seu conteúdo, uma situação conhecida como reação cortical. Isso faz com que a zona pelúcida altere-se e ocorra o bloqueio da entrada de um novo espermatozoide.
⇒ Fusão entre as membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide: O espermatozoide adere-se ao ovócito e, posteriormente, a membrana remanescente do espermatozoide funde-se à membrana plasmática do ovócito. A cabeça e a cauda do espermatozoide penetram no citoplasma do ovócito, mas a membrana plasmática fica retida na superfície.
Após a entrada do espermatozoide, o ovócito completa sua segunda divisão meiótica, formando o segundo corpo polar e o chamado óvulo. No óvulo, os cromossomos estão dispostos em um núcleo denominado de pró-núcleo feminino. O núcleo do espermatozoide expande-se, formando o pró-núcleo masculino, e a cauda degenera-se. O pró-núcleo feminino entra em contato íntimo com o pró-núcleo masculino e forma o zigoto. A partir desse momento, inicia-se o desenvolvimento embrionário.
Quem secreta, e para que serve a gonodotrofina coriônica humana hCG?
R: A Gonadotrofina Coriônica humana é um hormônio glicoproteico, conhecido comumente como hCG, que é produzido pela placenta durante a gestação. Esse hormônio é exclusivo da gravidez e por isso é usado para a confirmação de tal condição. Entretanto, em algumas doenças, tais como mola hidatiforme e coriocarcinoma, o hCG também é produzido. Além disso, ele é um importante indicador de tumores testiculares.
Quais as estruturas do espermatozoide e do ovócito II?
R: O ovócito II é uma esfera, são maiores que os espermatozoides e sua locomoção ocorre por meio dos cílios tubários.
Os espermatozoides apresentam corpo alongado e com flagelos, se movimentam com velocidade e devido isso, gastam muita energia.
Os ovócitos II possuem um cromossomo X de característica sexual (gênero feminino) e 22 autossomos. Já os espermas são os que definem o sexo, apresentam um cromossomo sexual Y (gênero masculino) e 22 autossomos.
Descreva o ciclo reprodutor feminino, evidenciando as glândulas envolvidas (hipotálamo, hipófise...), as gonadotrofinas (FSH, LH..), hormônios e as fases (menstrual, profiferativa, lútea):
R: O ciclo menstrual ou ciclo reprodutor feminino é um processo pelo qual o corpo da mulher se prepara para uma possível gravidez.
No sistema genital feminino, os ovários são estimulados por um hormônio produzido pela placenta, chamado de gonadotrofina coriônica humana (HCG), e começam a funcionar ainda na fase embrionária. O HCG é um hormônio muito semelhante ao hormônio luteinizante (LH). Ao nascer, uma mulher possui aproximadamente um milhão de folículos primários, também chamados de primordiais, em cada ovário. A maioria desses folículos se degenera e a mulher chega à puberdade com cerca de 400 mil folículos em cada ovário.
É na puberdade que a menina começa a produzir os principais hormônios sexuais femininos, que são o estrógeno e a progesterona. O estrógeno é produzido nas células do folículo ovariano em desenvolvimento, e ele é o responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias na mulher, como aparecimento das mamas, alargamento dos quadris, distribuição de pelos pelo corpo, etc. O estrógeno também induz o amadurecimento dos órgãos genitais, além de promover o impulso sexual. A progesterona é outro hormônio sexual feminino que é produzido principalmente pelo corpo amarelo, também chamado de corpo lúteo do ovário. Esse hormônio estimula o desenvolvimento dos vasos sanguíneos e das glândulas do endométrio, tornando-o espesso e preparando o útero para receber o embrião.
A partir do momento que a menina começa a produzir esses hormônios sexuais, uma vez por mês ela irá ovular, dando início ao seu ciclo menstrual, que ocorrerá a cada 28 dias aproximadamente. O ovário, no momento da ovulação, lança um ovócito secundário ao mesmo tempo em que o útero se prepara para receber o embrião. Caso ocorra a fecundação do ovócito secundário, o embrião se implantará no útero e se desenvolverá, caso contrário, ele se degenera e é eliminado juntamente com a parede interna do útero, em um processo chamado de menstruação. Todos esses processos que ocorrem tanto no útero quanto no ovário são controlados pelos hormônios FSH (hormônio folículo-estimulante) e LH (hormônio luteinizante). A menstruação ocorre quando as taxas de todos os hormônios ficam muito baixas no sangue da mulher, e marca o início de um ciclo menstrual.
Para fins didáticos, iremos dividir o ciclo menstrual em três fases, a fase proliferativa, a fase de secreção e a fase menstrual.
Na fase proliferativa, também chamada de fase folicular, o folículo cresce e se prepara para a ovulação. Esse crescimento é estimulado pelo hormônio FSH, e à medida que o folículo cresce, começa a produzir estrógenos, um grupo de hormônios que estimulam o desenvolvimento do endométrio. Nesse processo, vários folículos são estimulados, mas apenas um deles termina o crescimento, acumulando líquido em seu interior e transformando-se em folículo maduro ou folículo de Graaf. Ao atingir um determinado nível no sangue, o estrógeno começa a estimular a hipófise a liberar grandes quantidades de LH e FSH, que irão induzir a ovulação, que geralmente ocorre no décimo quarto dia após o início do ciclo menstrual.
Na fase secretória, também conhecida como fase lútea, o LH estimula as células do folículo ovariano rompido a se transformarem em corpo amarelo, também chamado de corpo lúteo. É no corpo lúteo que ocorrerá a produção de estrógeno e progesterona.
Caso não ocorra a fecundação do ovócito secundário, ocorrerá a fase menstrual. Nessa fase, o corpo lúteo se degenera, parando de produzir progesterona e estrógeno. A queda na produção desses hormônios faz com que o útero sofra descamação, ocorrendo a menstruação, que pode durar de três a sete dias, dependendo da mulher e de suas condições fisiológicas. Essa queda nas taxas de progesterona e estrógeno faz com que a hipófise volte a produzir FSH, reiniciando um novo ciclo menstrual.
A primeira menstruação ocorre na puberdade e a chamamos de menarca. Após os 50 anos de idade a produção de hormônios sexuais femininos declina, a ovulação e os ciclos menstruais se tornam irregulares até cessarem completamente. Nessa fase, conhecida como menopausa, não há mais atividade reprodutiva no corpo da mulher.
O que é reação acrossômica?
R: Fenómeno que se caracteriza pela exocitose da vesícula acrossómica do espermatozoide. Esta exocitose dá-se quando o espermatozoide está junto ao óvulo e permite a libertação das enzimas digestivas contidas na própria vesícula. Essas enzimas têm como função digerir a zona pelúcida do oócito II. Deste modo fica facilitada a entrada do espermatozoide até à membrana citoplasmática do oócito II. A reação acrossómica é um fenómeno fundamental para que haja fecundação, ou seja, para que o espermatozoide possa penetrar no oócito II e formar o ovo.
Defina:
Blastômeros:
R: O blastômero é a estrutura que resulta da divisão do ovo fertilizado durante o desenvolvimento embrionário.
 
Mórula:
R: Mórula é o primeiro estágio da embriogênese de alguns tipos de zigotos (célula resultante da união do gameta feminino e masculino), processo que ocorre logo após a fertilização, e este sofre sucessivas clivagens até a formação da blástula, passando pelo estágio de mórula. Mórula ocorre 3 a 4 dias após a fecundação, coincidindo com a entrada do embrião no útero.
Blastocisto:
R: Blastocisto é uma esfera oca de células embrionárias, conhecidas como blastômeros, em torno de uma cavidade interna cheia de fluido chamada blastocele. É o nome dado ao segundo estágio de desenvolvimento de umembrião animal em embriologia. Pelo reino animal inteiro existem diversos tipos de clivagens e variedades embriônicas.
Trofoblasto:
R: O trofoblasto é uma estrutura do embrião humano. É considerado o primeiro dos anexos embrionários. Libera um hormônio, a gonadotrofina coriônica humana que mantém os níveis de progesterona, sustentando assim a gravidez. É o conjunto de células externas da blástula que dará origem ao sinciciotrofoblasto que, por sua vez, irá fazer parte da placenta.
Embrioblasto:
R: Embrioblasto é a massa interna de células do blastocisto, que formará o embrião propriamente dito; enquanto o trofoblasto (camada externa de células) formará a placenta. O embrioblasto (disco embrionário) é dividido em epiblasto e hipoblasto, esse último está em contato com a blastocele (cavidade do blastocisto).
citotrofoblasto
R: Citotrofoblasto é um termo usado para a camada mais interna do trofoblasto, ligado ao sinciciotrofoblasto do embrião e que funciona como uma âncora para córion embrionário o endométrio materno.
Como e quando acontece a nidação?
R: É chamada nidação ou implantação o processo de quando o zigoto ou óvulo fecundado pelo espermatozoide, chega ao útero e então, se fixa lá.
É comum que a fixação do óvulo no útero ocorra entre 7 e 15 dias após o período fértil, se ocorreu a fecundação do óvulo e também, se o zigoto teve sucesso em sua aderência ao endométrio, claro.
Sobre a 2ª semana de gestação, descreva os processos abaixo:
Formação da cavidade amniótica: 
R: Ao fim de 9 dias após a fecundação, com a implantação do blastocisto no endométrio surge um espaço no embrioblasto, entre células do epiblasto, chamada de cavidade amniótica. O âmnio é formado com as células que se separaram do epiblasto.
Formação do disco embrionário bilaminar
R: O epiblasto formando o soalho da cavidade amniótica e o hipoblasto formando o teto do saco vitelino primitivo (cavidade exocelômica). O hipoblasto é contínuo a uma membrana exocelômica, que reveste o saco vitelino primitivo. O disco embrionário será responsável pela formação dos tecidos e órgãos do embrião.
Formação do Mesoderma extra-embrionário:
R: As células do endoderma do saco vitelino formam o mesoderma extra-embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. Assim, há formação do âmnio, disco bilaminar e saco vitelino.
Formação do Saco vitelino primário e secundário:
R: Do hipoblasto origina-se uma camada de células denominadas membrana de Heuser que revestirá a cavidade interna do blastocisto que então passará a se chamar cavidade vitelina primitiva. Entre a cavidade e o citotrofoblasto surge uma camada de material acelular, o retículo extra-embrionário (ou mesoderma extra-embrionário).
Formação do tampão:
R:O tampão mucoso ou rolha de Schröder é uma quantidade de secreções produzidas pelas glândulas cervicais do útero, espessas durante a gestação devido a ação da progesterona.
O objetivo é de fechar o colo do útero e protege-lo de bactérias e corpos estranhos, evitando doenças ou algum tipo de infecção ao feto.
Reação decidual:
R:Reação decidual ou de decidualização é uma reação ocorrente durante a implantação do blastocisto na parede do endométrio, durante a segunda semana de gravidez dos mamíferos.
Quando o óvulo desce das tubas uterinas, já passada da fase avançada de segmentação, ele vai para o útero, para se implantar dentro do endométrio. Para isso ocorrer, é necessária uma reserva energética para suprir as necessidades do zigoto, mas como no útero não existem células adiposas (reserva energética), as células fibrosas assumem essa função.
Formação do celoma extra-embrionário:
R: O celoma extra-embrionário divide a estrutura do mesoderma em duas camadas distintas:
Mesoderma somático extra-embrionário: este mesoderma reveste o trofoblasto e cobre o âmnio.
Mesoderma esplâncnico extra-embrionário: este mesoderma envolve o saco vitelino.
Formação do saco coriônico:
R: Por volta do 12º dia surgem células que revestem o retículo extra-embrionário (mesoderma extra-embrionário) que passarão a formar cavidades preenchidas por fluido e que posteriormente serão unidas formando a cavidade coriônica. Na medida em que a cavidade coriônica se expande ocorre a separação do âmnio e do citotrofoblasto. Na vesícula vitelínica ocorre a proliferação do hipoblasto seguida de contração de parte da cavidade, formando vesículas exocelômicas que se destacam e são degeneradas. A porção da cavidade remanescente denomina-se agora cavidade vitelina definitiva.
Descreva os principais eventos que ocorrem na 3ª semana de gestação?
R: Processo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar (início da morfogênese). Durante a gastrulação ocorrem alguns eventos importantes como a formação da linha primitiva, camadas germinativas, placa precordal e notocordal. Cada uma das três camadas germinativas dará origem a tecidos e órgãos específicos:
Ectoderma: Origina a epiderme, sistema nervoso central e periférico e a várias outras estruturas;
Mesoderma: Origina as camadas musculares lisas, tecidos conjuntivos, e é fonte de células do sangue e da medula óssea, esqueleto, músculos estriados e dos órgãos reprodutores e excretor;
Endoderma: Origina os revestimentos epiteliais das passagens respiratórias e trato gastrointestinal, incluindo glândulas associadas.
Formação da Linha Primitiva: 
No início da terceira semana a linha primitiva surge na extremidade caudal do embrião como resultado da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediando do disco embrionário, constituindo o primeiro sinal da gastrulação. Na sua extremidade cefálica surge o nó primitivo, com uma pequena depressão no centro chamado fosseta primitiva e ao longo da linha forma-se o sulco primitivo. O aparecimento da linha primitiva torna possível identificar o eixo embrionário.
Formação do processo notocordal:
Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitiva formando um cordão celular mediano o processo notocordal. Esse processo adquire uma luz - canal notocordal - e cresce até alcançar a placa precordal, área de células endodérmicas firmemente aderidas a ectoderma. Estas camadas fundidas formam a membrana bucofaríngea (boca). Caudalmente a linha primitiva há uma área circular também com disco bilaminar, a membrana cloacal (ânus).
Formação do Alantóide:
O alantóide é um anexo embrionário que surge por volta do 16° dia na parede caudal do saco vitelino. Durante a maior parte do desenvolvimento, o alantóide persiste como uma linha que se estende da bexiga urinária até a região umbilical, chamada de úraco, a qual nos adultos corresponderá ao ligamento umbilical mediano (figura 5).
Neurulação: Formação do tubo neural
A formação da placa neural é induzida pela notocorda em desenvolvimento. Por volta do 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do eixo central, formando o sulco neural mediano, com pregas neurais em cada lado. No fim da terceira semana, as pregas neurais começam a aproximar-se e a se fundir, formando o tubo neural, primórdio do SNC. Este logo se separa do ectoderma da superfície, se diferencia e forma a epiderme da pele. 
A fusão das pregas neurais avança em direção cefálica e caudal, permanecendo abertas na extremidade cranial - neuroporo rostral – até o 25º dia e na extremidade caudal – neuroporo caudal – até o 27º dia. 
Concomitante a esse processo, as células da crista neural migram e formam uma massa entre o ectoderma e o tubo neural, a crista neural. Logo, a crista se separa em duas partes, direita e esquerda, e origina os gânglios espinhais e os gânglios do sistema autônomo e as meninges.
Desenvolvimento dos vômitos:
Durante a formação da notocorda e do tubo neural, o mesoderma intra-embrionário se divide em: mesoderma paraxial, intermediário e lateral (contínuo com o mesoderma extra-embrionário). Próximo ao fim da 3° semana de gestação, o mesoderma paraxial diferencia-se e forma os somitos.No fim da 5° semana 42 a 44 pares de somitos estão presentes e avançam cefalocaudalmente dando origem à maior parte do esqueleto axial e músculos associados, assim como a derme da pele adjacente.
Desenvolvimento do celoma intra-embrionário
No interior do mesoderma lateral e cardiogênico surgem espaços celômicos que se unem e formam o celoma intra-embrionário, dividindo o mesoderma lateral em duas camadas:
Camada parietal/ somática que cobre o âmnio;
Camada visceral/ esplâncnica que cobre o saco vitelino:
Somatopleura = mesoderma somático + ectoderma sobrejacente
Esplancnopleura = mesoderma esplacnico + endoderma subjacente
Durante o 2° mês, o celoma está dividido em 3 cavidades:
Cavidade pericárdica;
Cavidades pleurais;
Cavidade peritoneal.
Desenvolvimento do sistema cardiovascular
No início da 3°semana começa a angiogênese no mesoderma extra-embrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion. A formação dos vasos sanguíneos inicia-se com a agregação dos angioblastos – ilhotas sanguíneas. Pequenas cavidades vão se formando dentro das ilhotas, os angioblatos se achatam e originam o endotélio primitivo. Essas cavidades se unem formando redes de canais endoteliais. 
O coração e os grandes vasos provêm de células mesenquimais da área cardiogênica (figura 10). Durante a 3° semana os tubos endocárdicos se fundem, originando o tubo cardíaco primitivo. No fim da 3° semana o sangue já circula e desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária.

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