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BALANÇO PATRIMONIAL

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SOCIEDADE EDUCACIONAL DE ITAPIRANGA – SEI
FACULDADE DE ITAPIRANGA – FAI
EMANUELA CARVALHO DA COSTA
JÚLIA HECK DETERS
BALANÇO PATRIMONIAL
Itapiranga, SC
2017
EMANUELA CARVALHO DA COSTA
JÚLIA HECK DETERS
BALANÇO PATRIMONIAL
Projeto apresentado como requisito parcial para a aprovação na disciplina de Contabilidade Introdutória I do curso de Ciências Contábeis. Faculdade de Itapiranga (FAI).
Professor Orientador: Odir Luiz Fank
Itapiranga, SC
2017
1 INTRODUÇÃO
A contabilidade, de acordo com Franco (1997) tem a função de mensurar e registrar os fenômenos ocorridos no patrimônio das empresas, para informar aos interessados nesse patrimônio a sua situação, seja econômica, financeira ou física.
Para Marion (2005, p. 24), “a Contabilidade é a linguagem dos negócios. Mede os resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para tomadas de decisões”. 
Ainda, segundo o autor, o surgimento da contabilidade deu-se pela necessidade do acompanhamento das variações e controle das riquezas. Em outras palavras, a contabilidade teve origem em função de um usuário proprietário de patrimônio que, com as demonstrações contábeis, obtém um maior conhecimento de suas economias e finanças, contribuindo para tomada de decisões a partir dos dados coletados (MARION, 2005). 
A informação contábil útil é capaz de fornecer evidências aos seus usuários que sejam úteis no processo de tomada de decisão. Os relatórios financeiros de boa qualidade são apreciados pelos participantes do mercado, pois reduzem a assimetria de informação, aumentam a transparência e fornecem melhor embasamento para a negociação (WATTS; ZIMMERMAN, 1986). 
Segundo o IBRACON (NPC 27, 2005) as demonstrações financeiras e as respectivas divulgações de informações formam um dos principais instrumentos utilizados por toda a comunidade de negócios que é formada, basicamente, por clientes, fornecedores, instituições financeiras, empregados, advogados, bolsa de valores, executivos, entre outros.
O IBRACON (NPC 27, 2005, p.3) ainda ressalta que:
As demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados.
Sendo assim, o presente trabalho terá como abordagem principal o Balanço Patrimonial, que segundo Marion (2005, p.42):
É a principal demonstração contábil. Reflete a Posição Financeira em determinado momento, normalmente no fim do ano de um período prefixado. É como se tirássemos uma foto da empresa e víssemos de uma só vez todos os bens, valores a receber e valores a pagar em determinada data.
No Balanço Patrimonial estará demonstrado o crescimento ou decréscimo de uma empresa. Sua importância está diretamente ligada ao ambiente corporativo, as informações corretas para assim possibilitar estudos comparativos, análises e quaisquer outros detalhamentos extraídos da contabilidade. 
1.1 Tema e problema
A contabilidade tem como função registrar, demonstrar, classificar, analisar e auditar todas as modificações que ocorrem no patrimônio das empresas e, assim, informar, interpretar e organizar sua composição, contribuindo para a tomada de decisões. Logo, identifica-se o objeto de estudo da contabilidade, o patrimônio (ROSA; SANTOS, 2010).
Conforme Lara (2011, p.3), “o princípio fundamental da contabilidade, segundo seu precursor o frade Luca Paccioli, é que não há devedor sem credor e vice-versa, de forma que para que haja um investimento faz-se necessário haver recursos para financiá-los”. O autor complementa afirmando que a contabilidade registra as ocorrências empresariais, apresenta os resultados obtidos das transações realizadas e os comunica aos interessados através das demonstrações contábeis, com destaque ao Balanço Patrimonial por evidenciar o patrimônio da entidade.
Desta forma, o Balanço Patrimonial, tema desta pesquisa, obtém um destaque na contabilidade, uma vez que é a principal demonstração contábil. Através do Balanço Patrimonial observa-se a situação financeira de uma entidade em certo período, dentro de determinados critérios de avaliação. Sua estrutura é composta por três elementos básicos: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido (SOARES et al., 2007).
Com base no estudo sobre o Balanço Patrimonial, tem-se o objetivo de responder a seguinte questão: O que é, qual a importância e composição do Balanço Patrimonial?
Objetivos geral e específicos
Para responder à questão problema, foram elaborados o objetivo geral e os específicos.
1.2.1 Objetivo Geral
O estudo tem como objetivo geral apresentar os elementos necessários no desenvolvimento do Balanço Patrimonial, salientando sua importância na Contabilidade.
1.2.2 Objetivos Específicos
a) Conceituar Balanço Patrimonial.
b) Compreender os objetivos as demonstrações contábeis.
c) Identificar os componentes e importância do Balanço Patrimonial.
1.3 JUSTIFICATIVA da pesquisa
Em concordância com Azevedo (2010), a retratação real do patrimônio das empresas é indispensável, tanto para a realização de tomadas de decisões quanto para a análise dos interessados externos. Desta forma, é necessário que o Balanço Patrimonial e demais demonstrações contábeis exprimam contabilmente a representação patrimonial das empresas.
Para haver a correta realização da mensuração do patrimônio de uma entidade, levando uma visão precisa aos usuários e contribuindo para a tomada de decisão, torna-se necessário este estudo.
Ainda se ressalta sua importância por abordar um conhecimento necessário no ramo contábil, exigido do acadêmico para sua formação profissional, uma vez que, conforme Marion (2005), o Balanço Patrimonial é considerado a principal demonstração contábil.
Além disso, ressai-se seu mérito por estar aberta a possibilidade de a instituição utilizar este trabalho através do livre acesso, expondo-o na biblioteca, com a finalidade de contribuir com os estudos dos demais acadêmicos interessados pelo assunto abordado. Ademais, a comunidade em geral pode obter respostas às dúvidas e questionamentos sobre o tema, esclarecidas no contexto deste trabalho.
2 fundamentação teórica
Nesse capítulo são abordados assuntos que servirão de base para o trabalho, contemplando as demonstrações contábeis, balanço patrimonial, ativo circulante, ativo não circulante, passivo circulante, passivo não circulante, patrimônio líquido e estrutura do balanço patrimonial.
2.1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Batista (2010) conceitua as demonstrações contábeis como um conjunto de informações que precisam ser apresentadas por empresas com capital aberto e/ou de grande porte, trazendo um resultado para os usuários externos. Complementando o conceito da autora, conforme o CPC 26-R1 (2011, p.5), “as demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade”.
Estas demonstrações têm por objetivo “[...] proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da empresa que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas” (CPC 26-R1, 2011, p.5).
Em concordância, Quevedo (2016) afirma que o as demonstrações contábeis é auxiliam na tomada de decisões ao divulgar as informações de determinado período de uma forma real e clara. Com todas as informações juntas, formuladas pelo contador, o gestor pode iniciar o trabalho gerencial, podendo identificar pontos para serem aprimorados nos próximos exercícios.
Sendoassim, as demonstrações contábeis proporcionam informações da empresa em relação à: “ativos; passivos; patrimônio líquido; receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas; alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e fluxos de caixa” (CPC 26-R1, 2011, p.5-6).
Obrigatoriamente, o conjunto completo das demonstrações financeiras deve ser ao menos anualmente apresentado, o que inclui o Balanço Patrimonial, juntamente com a informação comparativa relacionada ao mês anterior (CPC 26-R1, 2011).
Em suma, conforme os autores citados, as demonstrações contábeis, também denominadas demonstrações financeiras, apresentam informações sobre o atual patrimônio e atividade financeira de uma empresa, auxiliando na tomada de decisões.
2.2 BALANÇO PATRIMONIAL
Marion (2005) apresenta o Balanço Patrimonial como a principal demonstração contábil, que reflete a Posição Financeira da entidade em um momento determinado. Compara-o com uma fotografia da empresa que expõem todos os bens, valores a receber e valores a pagar em uma data estipulada.
O CPC 26-R1 (2011, p.17-18) informa a apresentação obrigatória das seguintes contas no Balanço Patrimonial:
– caixa e equivalentes de caixa; 
– clientes e outros recebíveis;
– estoques;
– ativos financeiros;
– total de ativos classificados como disponíveis para venda [...]; 
– ativos biológicos; 
– investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;
– propriedades para investimento;
– imobilizado;
– intangível;
– contas a pagar comerciais e outras;
– provisões;
– obrigações financeiras;
– obrigações e ativos relativos à tributação corrente [...]; 
– impostos diferidos ativos e passivos[...]; 
– obrigações associadas a ativos à disposição para venda [...];
– participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido;
– capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade.
Contas do Balanço Patrimonial devem ser incluídas sempre que forem relevantes, da mesma forma que suas nomenclaturas e ordem de apresentação podem ser modificadas de acordo com as transações e natureza da entidade. Conclui-se isso também no artigo nº 178, da Lei 6404/76, cujo teor define: “No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia”.
Conforme Iudícibus (1998), O Balanço Patrimonial é constituído de duas colunas: do lado esquerdo encontrando-se as contas do Ativo e do direito as contas do Passivo e Patrimônio Líquido.
Além desta separação, há uma subclassificação de Ativos circulantes e não circulantes, e Passivos circulantes e não circulantes. Exceto quando a apresentação baseada na liquidez transmitir uma informação mais confiável e relevante, podendo ser, assim, os Ativos e Passivos exibidos por ordem de liquidez (CPC 26-R1, 2011).
Através do Balanço Patrimonial, com os dados do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, analisa-se suas variações em determinado período. Por isso a necessidade de resumir adequadamente os dados, facilitando a visualização da situação patrimonial da empresa e suas variações em um tempo estipulado (CAMELO et al., 2007).
2.2.1 Ativo Circulante e Não Circulante
As contas do Ativo são todos os bens e direitos próprios da empresa, mensuráveis monetariamente e que trazem benefícios presente ou futuros à empresa. Tais contas são agrupadas de acordo com sua liquidez decrescente (MARION, 2005).
Szuster (et al., 2008, p.38) afirma que “o Ativo aumenta de valor pelo reconhecimento contábil de uma receita, pela obtenção de recursos com terceiros ou com sócios da entidade, ou pela venda de um outro ativo com lucro”. 
Há a separação do ativo em circulante – que já são dinheiro ou se converterão rapidamente – e não circulante. Aquele, classificado ao atender qualquer dos seguintes critérios (CPC 26-R1, 2011, p.20):
– espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; 
– está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
– espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou 
– é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a data do balanço.
O CPC 26-R1 (2011) refere-se ao ciclo operacional da entidade como o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização. Quando este não é esclarecido, pressupõe-se que seja de um ano.
Os demais Ativos são classificados em não circulantes, subdivididos em (NETO, 2009):
– Realizáveis a longo prazo: são os bens ou direitos com natureza idêntica às do ativo circulante, porém realizáveis após o termino do exercício seguinte ao encerramento do balanço.
– Investimentos: têm como principal característica o fato de não servirem para a manutenção da atividade da empresa nem negociações.
– Imobilizado: são bens ou direitos de aquisição da empresa em seu funcionamento normal, sendo normalmente de longo prazo.
– Intangível: bens que são de propriedade da empresa, porém que não sejam físicos.
2.2.2 Passivo Circulante e Não Circulante
Borda (2004) determina as contas do Passivo como as que mostram a origem dos recursos, as fontes que financiam o Ativo. Identifica duas fontes, as fontes próprias e as fontes de terceiros. Estas são as dívidas da empresa com fornecedores, instituições financeiras, governo, entre outros. Aquelas são originadas pela integralização do capital social e pela acumulação de reservas e lucros.
As contas são agrupadas de acordo com seu vencimento, as a serem liquidadas mais rapidamente são destacadas daquelas a serem pagas em um prazo maior (MARION, 2005).
Conforme Szunder (et al., 2008), para haver o aumento do valor do Passivo é necessário obter a captação de um empréstimo ou financiamento, comprar um ativo a prazo ou reconhecer contabilmente uma despesa ainda aberta. Já para ocorrer sua diminuição, é preciso pagar uma despesa ou reconhecer contabilmente uma receita recebida antecipadamente.
Tanto Santos (SCHMIDT; FERNANDES, 2006) quanto Neto (2009), resumem o passivo circulante como as obrigações a curto prazo da empresa, ou seja, que se espera que ocorra a liquidação até o término do exercício seguinte, ou do ciclo operacional da empresa, se exercer um ano, incluindo obrigações já vencidas.
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios (CPC 26-R1, 2011, p.20):
– espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
– está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
– deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
– a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.
Todos os outros Passivos, que não atendam a nenhum desses itens, são identificados como não circulantes (CPC, 26-R1, 2011). Classificadas por Neto (2009), de um modo geral, as contas com vencimento posterior ao término do exercício sequente ao encerramento do balanço, ou com um prazo de liquidação superior ao ciclo operacional da empresa.
2.2.3 Patrimônio Líquido
Conforme Iudícibus (1998), para encontrar o Patrimônio Líquido, algebricamente, basta subtrair do Ativo (Bens + Direitos) o Passivo (Obrigações). 
Ou seja: ATIVO – PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Segundo o mesmo autor, as contas do Patrimônio Líquido são, basicamente, o investimento inicial dos proprietários, os lucros ou prejuízos resultantes das atividades da entidade e as obrigações com os proprietários da empresa. Também classificadas por ordem de liquidez decrescente.
No Balanço Patrimonialdevem ser informados, se houver, os valores das seguintes contas a seguir brevemente explicadas (PORTAL DA CONTABILIDADE, 2007):
– Capital social: capital investido pelos sócios ou acionistas. 
– Reservas de capital: valores recebidos pela empresa que não transitam no resultado por serem destinados ao reforço de capital.
– Ajustes de avaliação patrimonial: uma correção em relação ao valor justo de uma ativo ou passivo apresentado no Balanço Patrimonial.
– Reservas de lucros: contas próprias da empresa previamente destinadas.
– Ações em tesouraria: ações adquiridas pela própria entidade que as emitiu.
– Prejuízos acumulados: dividendos da empresa.
Neto (2009) resume o Patrimônio Líquido como “o volume dos recursos próprios da empresa, pertencentes a seus acionistas ou sócios”.
2.3 Estrutura do Balanço Patrimonial
De acordo com a Lei nº 11.638/07, MP nº 449/08 e Resolução CFC nº 1.121/08, a estrutura do Balanço Patrimonial está representada no Quadro 1:
Quadro 1 – Estrutura do Balanço Patrimonial
	BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	Ativo Circulante
	Passivo Circulante
	
	
	Ativo Não Circulante
	Passivo Não Circulante
	– Realizável a Longo Prazo
	
	– Investimento
	Patrimônio Líquido
	– Imobilizado
	– Capital Social
	– Intangível
	– Reservas de Capital
	
	– Ajustes de Avaliação Patrimonial
	
	– Reservas de Lucros
	
	– Ações em Tesouraria
	
	– Prejuízos Acumulados
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Quanto à sua natureza, esta pesquisa é de cunho teórico, por não se ater à uma pesquisa de campo ou entrevista. Ademais, é uma pesquisa exploratória, quanto aos fins, pois o objetivo da mesma é exclusivamente de obter um maior conhecimento sobre o tema.
Referente à conduta de dados, a pesquisa é bibliográfica, pois fez-se o uso apenas de dados secundários, pesquisados em livros, artigos científicos, revistas e portais da internet.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A contabilidade sempre esteve apoiando as organizações no processo de registro, controle, planejamento, tomada de decisão e evidenciação de sua situação. É importante destacar que a contabilidade possui o auxílio da auditoria para que as demonstrações contábeis divulgadas sejam confiáveis e representem fidedignamente a situação patrimonial e econômica das organizações, bem como, a confiabilidade dos controles internos de uma entidade, o que pode assegurar maior qualidade das informações contábeis reportadas.
Contudo, conclui-se com êxito a proposta essencial apresentada, levando em consideração a apresentação dos elementos necessários no desenvolvimento do Balanço Patrimonial, salientando sua importância na Contabilidade. Além do mais, abordou-se a conceituação do Balanço Patrimonial, bem como a compreensão dos objetivos e demonstrações contábeis e ainda a identificação dos componentes e a importância do Balanço Patrimonial.
Diante do exposto e visando responder o problema da pesquisa (o que é, qual a importância e composição do Balanço Patrimonial?), argumenta-se, embasado nas pesquisas feitas, que o balanço patrimonial tem por finalidade demonstrar a situação financeira e patrimonial da entidade em determinado período, e é composto por três elementos básicos: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. Sendo assim, o principal demonstrativo contábil.
Dentre os vários autores estudados, destacam-se Iudícibus e Marion. Porém, o maior apoio desta pesquisa foi o CPC 26-R1, o qual traz as normas da contabilidade nas demonstrações contábeis de forma clara e atualizada.
Enfim, diante de todos os conceitos apresentados, é indispensável futuros estudos e melhores explanações inerentes ao tema investigado, possibilitando ao meio empresarial vantagens e melhoras significativas em retratar seu patrimônio com mais precisão através de pesquisas de novos autores.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, William Loffi de. A representação do valor do bem no balanço patrimonial de uma empresa e seus efeitos em face da depreciação e inflação. 2010. 1 v. TCC (Graduação) - Curso de Ciências Contábeis, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/120995>. Acesso em: 04 jun. 2017.
BASSANI, Bruna. A relevância das demonstrações contábeis. 2015. Disponível em: <http://phmp.com.br/artigos/a-revelancia-das-demonstracoes-financeiras/>. Acesso em: 06 mai. 2017.
BATISTA, Sabrina Jovina. Análise econômico-financeira e comparativa dos balanços patrimoniais das Companhias Sadia S.A e Perdigão S.A antes e depois da incorporação no ano de 2009. 2010. 106 f. TCC (Graduação) - Curso de Ciências Contábeis, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/120770>. Acesso em: 25 mai. 2017.
BORDA, Hilário José. Viabilidade econômica e financeira de uma empresa comercial. 2004. 121 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Economia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10183/5476>. Acesso em: 25 mai. 2017.
CAMELO, Érika Patrícia de Sousa M. et al. Análise das demonstrações contábeis em empresas da área comercial de embalagens. FCV Empresarial, Maringá, v. 1, 2007, p.167-193. Disponível em: <http://moodle.fgv.br/cursos/centro_rec/docs/analise_demonstracoes_contabeis_embalagens.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2017.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC. CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis. Brasília, 2011. Disponível em: <http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/312_CPC_26_R1_rev%2003.pdf>.Acesso em: 2 mai. 2017.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Nova Estrutura do Balanço. Disponível em: <http://portalcfc.org.br/coordenadorias/camara_tecnica/faq/faq.php?id=2031>. Acesso em: 25 mai. 2017.
FRANCO, Hilário. Contabilidade geral. 23 ed. São Paulo: Atlas, 1997.
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
INSTITUTO DOS AUDITORES INDEPENDENTES DO BRASIL (IBRACOM). NPC nº 27 Demonstrações Contábeis. Disponível em: <http://www.lgncontabil.com.br/NormasIBRACON/DEMONSTRACOES-CONTABEIS.pdf>. Acesso em: 06 jun. 2017.
LARA, Eliseu Pereira. Estrutura do balanço patrimonial: um comparativo antes e depois da adoção do padrão contábil internacional. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.univale.com.br/portalnovo/images/root/anaisadmix/1.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2017.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 11ed. São Paulo: Atlas, 2005.
NETO, Alexandre Assaf. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PORTAL DA CONTABILIDADE, Patrimônio Líquido. 2007. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/pl.htm>. Acesso em: 05 jun. 2017.
QUEVEDO, Juliana Silva de. Análise das demonstrações contábeis da Sulmaq Industrial e Comercial SA. 2016. 126 f. Monografia (Graduação) – Curso de Ciências Contábeis, Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, 2016. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10737/1498>. Acesso em: 25 mai. 2017
ROSA, Liliane Lessa Santos; SANTOS, Sheyla Veruska do. A importância da contabilidade gerencial para a administração. Administração & Ciências Contábeis, v.1, n.3, jul. 2010. Disponível em: <http://www.opet.com.br/faculdade/revista-cc-adm/pdf/n3/A-IMPORTANCIA-DA-CONTABILIDADE-GERENCIAL-PARA-A-ADMINISTRACAO.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2017.
SANTOS, José Luiz dos; SCHMIDT, Paulo; FERNANDES, Luciane Alves. Introdução à contabilidade internacional. São Paulo: Atlas, 2006.
SOARES, Dagmar da Cruz et al. Balanço Patrimonial, DRE e DFC: demonstrações obrigatórias e a autorização administrativa. 2007. 50 f. Monografia (TCC) – Curso de Ciências Contábeis, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007. Disponível em: <http://www.sinescontabil.com.br/monografias/trab_profissionais/sergio_1.pdf>. Acesso em: 04 jun. 2017.
SZUSTER, Natan et al. Contabilidade geral: introdução à Contabilidade Societária. 2 ed.São Paulo: Atlas, 2008.

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