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unidade 9 - Perfil e HORIZONTES DIAGNOSTICOS

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70 
PERFIL E HORIZONTES DO SOLO 
 
 Para se classificarem os objetos, há necessidades de critérios. 
 Esses critérios vão evoluindo à medida que os conhecimentos sobre os objetos vão 
aumentando. 
 
Perfil de Solo 
• Corte vertical feito no solo, desde a sua superfície até o material original que lhe deu 
origem, com o fim de estudá-lo física e quimicamente e classificá-lo. 
• É a menor porção da superfície da terra, apresentando três dimensões e perfazendo um 
volume mínimo que possibilite estudar a variabilidade dos atributos, propriedades e 
características dos horizontes ou camadas do solo (Embrapa, 2006). 
• À medida que o material de origem se transforma, ele se diferencia em camadas, mais ou 
menos paralelas à superfície, camadas denominadas de horizontes, que se estendem da 
superfície até o material de origem, dando origem ao perfil do solo. 
• O perfil do solo é dividido em camadas paralelas à superfície do terreno chamadas de 
horizontes. 
 
 
 
 
HORIZONTES DO SOLO 
 Horizontes Principais 
 Horizontes Transicionais 
 Horizontes Intermediários 
 
 
71 
Horizontes Principais 
 
Horizontes Transicionais 
Possui propriedades dos horizontes sobrejacente e subjacentes 
 
 
Horizontes Intermediários 
 
 
72 
Horizontes e Camadas Subordinadas (letras minúsculas) 
 
 
 
Horizontes 
 Horizontes Pedogenéticos 
 Horizontes Diagnósticos 
• Horizonte Pedogenético: 
Corresponde a cada uma das seções do solo resultantes do processo de pedogênese. 
Horizonte Diagnóstico 
• Corresponde a uma seção do solo que possui determinados atributos selecionados cuja 
amplitude de manifestação é determinada arbitrariamente. 
• Horizontes diagnósticos podem ser: 
 Superfície 
 Subsuperficiais 
 
Horizontes Diagnósticos de Superfície 
Horizonte A Antrópico 
Horizonte A Chernozêmico 
Horizonte A Fraco 
Horizonte A Húmico 
Horizonte A Moderado 
Horizonte A Proeminente 
Horizonte A Hístico 
 
Horizonte A Antrópico 
• Formação: uso contínuo do solo pelo homem, como local de residência ou cultivo, por 
períodos prolongados. Cacos de cerâmica são comuns; 
• V% baixa ou alta.; 
•  teor de P2O5 ( 250 mg kg-1); 
• Associados à atividade indígena. Amazônia “Terra Preta de Índio”. 
• Importante significado arqueológico. 
 
73 
Horizonte A Chernozêmico 
• Horizonte diagnóstico: CHERNOSSOLOS 
• V  65%; 
• P2O5 < 250 mg kg-1; 
• Espessura  10 cm (hor. A seguido de rocha), ou  18 cm (solo com espessura < 75 cm) ou 
 25 cm (solo mais espesso). 
•  teor de MO; 
• Estrutura granular ou grumosa; 
Consistência: macio (seco) e friável (úmido); 
 
 
Horizonte A Fraco 
• Teor de CO < 0,6 % 
• Cor clara 
• Estrutura em grãos 
• Espessura < 5 cm (rasos); 
• Textura arenosa (mais comum) 
• pequena coesão e adesão 
• facilidade de preparo do solo, permeabilidade acentuada e  CTC. 
 
 
74 
Horizonte A Húmico 
• Alto teor de MO em profundidade. 
• Formação: má drenagem, baixa temperatura, maiores altitudes e baixa atividade microbiana. 
• Cor escura. 
• Estrutura granular. 
• Limitação: baixa fertilidade e 
• Altos teores de Al. 
 
 
 
 
 
 
75 
Horizonte A Moderado 
• Horizonte superficial mais comum entre os solos brasileiros. 
• Teor de carbono orgânico em geral de 1 a 5%. 
• Espessura de 20-35 cm (em geral). 
• Saturação por bases (V%) variável. 
 
 
 
 
Horizonte A Proeminente 
• V < 65% (característica que o diferencia do horizonte A Chernozêmico); 
• Devido a sua cor escura, destaca-se do horizonte que lhe segue na identificação no campo; 
• Espessura < 60 cm. 
 
 
 
 
76 
Horizonte A Hístico 
• Essencialmente orgânico (CO > 8%); 
• Coloração escura; 
• Espessura  20 cm; 
• Denominação anterior: horizonte turfoso; 
• Formação: deposição e decomposição de vegetais em ambientes palustres ou em regiões 
serranas. 
 
 
 
 
 
Horizontes Diagnósticos Subsuperficiais 
• Horizonte B Espódico “Ortstein” 
• Horizonte B Latossólico 
• Horizonte B Incipiente 
• Horizonte B Textural 
• Horizonte B Nítico 
• Horizonte B Plânico 
• Horizonte Cálcico e Horizonte Petrocálcico 
• Horizonte Glei 
• Horizonte Plíntico 
• Horizonte Litoplíntico 
• Horizonte E Álbico 
• Horizonte Sulfúrico 
• Horizonte Vértico 
• Fragipã 
• Duripã 
77 
 
Horizonte B Espódico “Ortstein” 
• Acumulação iluvial de MO e compostos de Al 
• presença ou não de Fe iluvial 
• “Ortstein”: acumulação iluvial de sesquioxídicos amorfos dispersíveis promovendo 
cimentação e gerando seção rija, compacta e pouco permeável; 
• Horizonte diagnóstico: ESPODOSSOLOS (ou Podzóis); 
• Presença de “ortstein”  “dúricos”; 
• Aparência cromática variável; 
• Apresenta acentuada diferença de cor com o horizonte suprajacente; 
• Textura arenosa ou média; 
• Maior pobreza química e maior acidez; 
• Estrutura geralmente ausente; 
• Facilidade de preparo do solo; 
• Maior condutividade hidráulica e 
• Menor capacidade de retenção de água; 
• Presença de “ortstein”: fator de impedimento ao aprofundamento do sistema radicular e à 
percolação de água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
78 
Horizonte B Latossólico – Bw 
• Avançado estádio de intemperismo; 
• Pouco expressivo ou nulo acréscimo de argila em relação ao horizonte A. 
• Horizonte diagnóstico: LATOSSOLOS 
• Pouca diferenciação entre horizontes; 
• Estrutura forte muito pequena a pequena granular (microestrutura) ou blocos subangulares 
fracos ou moderados; 
• Espessura  50 cm; 
• Textura franco-arenosa ou mais fina; 
• Relação silte/argila < 0,7 (textura média) ou < 0,6 (textura argilosa); 
• Relação Ki  2,23; 
• Menos de 4% de minerais primários alteráveis, ou 6% ou menos de muscovita na fração 
areia; 
• CTC < 17 cmolc kg-1 de argila; 
• Maior ocorrência nos solos do Brasil; 
• Maior porosidade total e adequada quantidade de macroporos = boas condições de 
permeabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79 
Horizonte B Incipiente – Bi 
• Alteração física e química em grau não muito avançado - fraco desenvolvimento de cor ou 
de estrutura; 
• Horizonte diagnóstico: CAMBISSOLOS; 
• Espessura  10 cm; 
• Textura franco-arenosa ou mais fina; 
• Teor de argila mais elevado ou cromas mais fortes ou matiz mais vermelho do que o 
horizonte subjacente; 
• Difere do horizonte B latossólico por apresentar um ou mais dos requisitos: 
• CTC  17 cmolc kg-1 de argila; 
• 4% ou mais de minerais primários alteráveis, ou 6% ou mais de muscovita, determinados na 
fração areia 
• Relação molecular SiO2/Al2O3 (Ki) > 2,2; 
• Relação silte/argila  0,7 (textura média) ou  0,6 (textura argilosa). 
• Ocorrência em solos pouco profundos, com saprólitos a menos de 100 cm de profundidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
80 
Horizonte B Textural – Bt 
• Diagnóstico das ordens: ALISSOLO, ARGISSOLO, CHERNOSSOLO e LUVISSOLO; 
• Teor de argila  15%; 
• Teor de argila do horizonte B textural maior do que no horizonte A. 
• GT > 1,5 (50%) 
• Causas do maior teor de argila no horizonte B textural: 
• a) iluviação; 
• b) formação in situ; 
• c) herdada do material de origem; 
• d) infiltração de argila ou argila mais silte, com ou sem M.O; 
• e) destruição de argila do horizonte A; 
• f) perda de argila no horizonte A por erosão diferencial. 
• Estrutura em blocos; 
• Cerosidade; 
• Transição do horizonte A para o B  abrupta, clara ou gradual; 
• Gradiente textural  limitações fortes a muito fortes quanto à erodibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
81 
Horizonte B Nítico 
• Novo horizonte no SBCS; 
• Ausência ou  incremento de argila do horizonte A para o B; 
• Cerosidade moderadaou forte; 
• Horizonte diagnóstico NITOSSOLOS; 
•  relação textural (GT < 1,5); 
•  erodibilidade do que os solos com horizonte B textural; 
• Estrutura em blocos ou prismática; 
• Textura argilosa ou muito argilosa; 
• Excelente estruturação  boas condições de permeabilidade interna. 
 
 
Horizonte B Plânico 
• Tipo especial de horizonte B textural; 
• GT > 1,5 (abrupto) 
• Horizonte diagnóstico: PLANOSSOLOS 
• Mudança textural abrupta; 
• Estrutura prismática ou colunar, ou blocos angulares e subangulares grandes ou médios; 
• Baixa condutividade hidráulica; 
• Menor permeabilidade; 
• Presença de sais (Na) 
 
 
82 
Horizonte Cálcico 
• Espessura  15 cm e CaCO3  15%; 
• Acumulação CaCO3: Horizonte C 
• Obrigatório: CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS. 
• Formação: presença de rochas calcárias. 
• Principal processo: translocação CaCO3; 
• Ocorrência: solos situados em regiões com importante déficit de umidade; 
• Limitações químicas: pH (8 ou maior) e  teor de Ca2+. 
 
 
Horizonte Petrocálcico 
• Consolidação de horizonte cálcico por CaCO3 e ou MgCO3; 
• Espessura >10 cm; 
• Não permite a penetração de raízes: limitação do uso do solo; 
• Consistência: seco - muito dura ou extremamente dura; úmido - muito firme a extremamente 
firme; 
• Imersão em água: não se fraturam nem se desprendem pedaços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
83 
Horizonte Glei 
• Cores de redução; 
• Croma ≤ 3 e Valor > 4; 
• Espessura  15 cm; 
• Horizonte diagnóstico: GLEISSOLOS; 
• Símbolo g: junto aos horizontes A, B ou C, condição de redução. Ex: Btg; 
• GLEISSOLOS: maior limitação por excesso de água; mal a muito mal drenados. 
 
 
Horizonte Plíntico 
• Presença plintita  15% e espessura  15 cm; 
• Plintita: constituída de mistura de argila com quartzo e outros minerais, CO e Fe - ciclos 
alternados de umedecimento e secagem - consolidação alternada; 
• Horizonte diagnóstico: PLINTOSSOLOS. 
• Formação de plintita: acumulação de sesquióxidos de Fe e segregação de Fe; 
• Ocorrência de plintita: terço inferior de vertentes e planícies aluviais; 
• Notação f: colocada após o símbolo do horizonte principal. Ex: Btf, Bwf, Cf, etc; 
• Consistência: firme a muito firme (úmida) e dura a muito dura (seca); 
• Restrição à penetração da água e das raízes; 
• PLINTOSSOLOS: quimicamente pobres. 
 
 
 
 
84 
Horizonte Litoplíntico 
• Secção consolidada, contínua ou praticamente contínua, endurecida por Fe ou Fe + Al; 
• Formação: coalescência e cimentação dos nódulos e concreções de petroplintita 
• Horizonte diagnóstico: PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos. 
 
Horizonte E álbico 
• Remoção ou segregação de material coloidal e orgânico: cores claras; 
• Comum em várias classes de solos. Ex: ESPODOSSOLOS. 
• Espessura  1 cm; 
• Típico horizonte eluvial; 
• Textura arenosa: mais comum; 
•  importância agronômica:  CTC e  capacidade retenção de umidade; 
• Solos de mudança textural abrupta. 
 
Horizonte Sulfúrico 
• Menor pH água ( 3,5): ácido sulfúrico; 
• Espessura  15 cm; 
• Presença jarosita: manchas verticais amareladas; 
• Horiz. diagnóstico: GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS e ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS. 
• Ocorrência: planícies aluviais mal drenadas; 
• Formação: drenagem dos solos ricos em sulfetos, situados nas regiões costeiras, com forte 
influência das marés. 
• Cheiro de ovo podre; 
• Sérias restrições agronômicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
85 
Fragipã 
• Textura média ou arenosa; 
• Para ser diagnóstico, deve ocupar 50% ou mais do volume do horizonte; 
• Consistência: dura ou muito dura (seco); 
• Ocorrência: tabuleiros costeiros. 
• Limitações: barreira ao aprofundamento do sistema radicular e ao movimento vertical da 
água; 
• Úmido: sob pressão, tende a romper-se subitamente; 
• Imerso em água: quebradiço, fratura-se e se esboroa em  2 horas. 
 
 
Duripã 
• Cimentação principalmente por sílica e secundariamente por Fe e carbonatos; 
• Para ser diagnóstico, deve ocupar 50% ou mais do volume do horizonte; 
• Consistência: úmido – muito firme ou extremamente firme; 
• Após umedecimento prolongado, não se esboroam; 
• Espessura  10 cm; 
• Maiores restrições ao uso agrícola

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