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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS CAMPUS MANAUS – ZONA LESTE FERNANDA ALVES FRANCISCO MATOS DANTAS LETÍCIA COSTA DOS SANTOS MAISA RENATA ROSAS DO PRADO MATHEUS YURI DOS SANTOS BABÉSIA E ANAPLASMA ORIENTADORA: PROF. KILMA CRISTIANE SILVA NEVES MANAUS 2018 BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 02 TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA ANAPLASMOSE X BABESIOSE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO MANOELA MIEKO KIKUGAWA FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 2009 BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 03 METODOLOGIA ➢ RESUMO ➢ INTRODUÇÃO – Hemoparasitoses > Tristeza Parasitária Bovina ➢ DEFINIÇÃO ➢TRANSMISSÃO – Anaplasmose – Babesiose ➢ANAPLASMOSE – Epidemiologia, Patogenia, Sinais clínicos; ➢ BABESIOSE – Epidemiologia, Patogenia, Sinais clínicos; ➢DIAGNÓSTICO; ➢ CONTROLE; ➢ TRATAMENTO ➢ CONCLUSÃO BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 04 RESUMO ➢ Brasil é o segundo maior produtor de bovinos do mundo; ➢ Várias enfermidades podem influenciar a produção; ➢ TPB (Tristeza Parasitária Bovina) uma das mais comuns; ➢ Compreende duas enfermidades: babesiose e anasplamose. FIGURA 1: Bezerros acometidos por TPB. Fonte: Lima BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 05 DEFINIÇÃO Denomina-se tristeza parasitária bovina (TPB), o complexo de enfermidades causadas por agentes etiológicos distintos, porém com sinais clínicos e epidemiologia similares: babesiose e anasplamose, transmitidas principalmente pelo carrapato Ripicephalus microplus. Caracteriza-se por hipertemia, anemia, hemoglobinúria, icterícia, anorexia, hemaciação e alta mortalidade em bovinos sensíveis. (LEMOS, 1998). BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 06 FIGURA 2: Carrapato bovino, e ovos Fonte:www.controlarambiental.com.br/ Boophilus%20microplus.html FIGURA 3: Ciclo evolutivo do carrapato. Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8b /Ciclo_de_vida_do_Carrapato-estrela.jpg BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 07 TRANSMISSÃO Anaplasmose: Feita principalmente por carrapatos R. microplus e também por moscas , mosquitos e outros insetos picadores, como os Tabanídeos (mutuca) e os Stomoxys calcitrans (mosca do estábulo). Anaplasma marginale: rickettisia que invade a hemácia e se desenvolve em seu citoplasma. FIGURA 4: Transmissão via carrapatos Fonte: Lima FIGURA 5: Transmissão via moscas. Fonte: Lima BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 08 TRANSMISSÃO Babesiose As fêmeas do carrapato fixadas na epiderme dos bovinos se ingurgitam de sangue, ingerindo com ele, certo número de parasitos intraglobulares; Após completar o ciclo de vida parasitária, abandona o hospedeiro e inicia a ovoposição no solo das pastagens, transmitindo os parasitos babesídeos com os quais se infectou; Transmissão efetiva se dá pelas formas lavares de R. microplus originário de teleógenas infectadas; B. bigemina tem um ciclo mais longo, sendo transmitida a partir do estágio de ninfa, até parte do estágio adulto. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 09 FIGURA 6: Ciclo de vida do Rhipicephalus Microplus – transmissão de doenças. Fonte:https://www.saudeanimal.bayer.com.br/static/media/images/bovinos/doencas/cicl o-vida-rhipicephalus-microplus.jpg BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 10 Etapas básicas dos ciclos da Babesia spp. Nos vetores Hospedeiro vertebrado ➢ Esporozoíto (forma infectante) ➢ Trofozoíto (divisão binária); ➢ Merozoíto; ➢ Trofozoíto; ➢ Merozoíto (gerações indefinidas). BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 11 Etapas básicas dos ciclos da Babesia spp. Nos vetores Hospedeiro Invertebrado ➢ Merozoíto; ➢ Corpos esféricos; ➢ Corpos raiados (isogametas); ➢ Zigoto; ➢ Esporontes – Divisão binária (várias gerações); ➢ Esporozoíto; ➢ Invasão de órgãos. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 12 EPIDEMIOLOGIA Anaplasmose ➢ Alta morbidade ➢Mortalidade pode variar - Grau de infecção; - Imunidade dos hospedeiros; - Recém nascidos relativamente resistentes; ➢ Incidência - Introdução de animal susceptível (Taurinos) - Aumento repentino de vetores em locais anteriormente não infectados. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 13 EPIDEMIOLOGIA Anaplasmose ➢A Anaplasmose pode ser disseminada mecanicamente - Iatrogênica (agulhas infectadas, instrumentos de castração, descorna, transfusão sangüínea). ➢ O Anaplasma marginale é um patógeno intracelular obrigatório de eritrócitos, cujo período de incubação é de 28 a 42 dias. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 14 EPIDEMIOLOGIA Anaplasmose ➢A Anaplasmose pode ser disseminada mecanicamente - Iatrogênica (agulhas infectadas, instrumentos de castração, descorna, transfusão sangüínea). ➢ O Anaplasma marginale é um patógeno intracelular obrigatório de eritrócitos, cujo período de incubação é de 28 a 42 dias. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 15 FIGURA X: Corpúsculos de Anaplasma marginale no interior de eritrócitos. Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sciarttext& pid=S0102-09352006000600038 BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 16 ➢Anticorpos são detectados 14 dias após a infecção experimental, porém a imunidade humoral se torna mais patogênica do que propriamente de proteção. ➢ Mecanismo patogênico da Anaplasmose na reação imunológica - Eritrócitos com alteração de superfície - Imunoglobulinas IgM - Macrófagos (Fagocitose posteriormente) - Reflete em queda do hematócrito e elevação da temperatura corporal. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 17 ➢ Resposta eficiente do hospedeiro - Resposta humoral por si só não é capaz de combater esta infecção; - Resposta celular ineficiente [eritrócitos de bovinos não possuem Complexo de Histocompatibilidade Principal de classe I (MHC I)]; - linfócitos T auxiliares ativam os macrófagos através da produção de interferon gama. - aumento da IgG2; BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM– MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 18 ➢ Sobreviventes à infecção aguda desenvolvem uma infecção persistente ao longo da vida. ➢ Como o Anaplasma é transmitido pelos carrapatos, o sucesso de sua disseminação depende da manutenção de uma alta ricketsemia. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 19 SINAIS CLÍNICOS ➢ No início da doença - Temperatura elevado (40 a 41 °C) ➢ Animal fica fraco, desidratado, deprimido, com micção freqüente, urina amarelo escura, e anorexia; ➢ Animais anêmicos e com anóxia apresentam uma dispnéia grave, um andar cambaleante e vagaroso; ➢ Hiperexcitáveis; ➢ Mucosas pálidas e ictéricas. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 20 FIGURA X: Sinais clínicos de Anaplasmose. Fonte: http://www.realh.com.br/pecuariaforte/tristeza-parasitaria-bovina-como- identificar-e-tratar/ BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 21 EPIDEMIOLOGIA Babesiose ➢ Morbidade favorecida pelo clima - Tropical e subtropical (chuvas e temperaturas altas). ➢ Importante conhecer o ciclo evolutivo do vetor ➢ Disseminação mecânica - Iatrogênica. ➢ Contato com diversas espécies de Babesia de forma natural convergirá em uma forte imunidade do indivíduo. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 22 EPIDEMIOLOGIA Babesiose ➢Grau de infecção maior em animais entre seis e doze meses de idade; ➢ Gado nativo é raramente afetado; “Todas as raças bovinas são suscetíveis a Babesia, mas o gado zebuíno é mais resistente do que as raças européias. O gado que tem sangue zebú apresenta certa resistência a infecção por não sofrer infestações maciças por carrapatos. (FURLONG & EVANS, 1991)”. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 23 “Os casos clínicos que ocorrem nestes bovinos são causados em virtude de algum estresse, como o parto, doença intercorrente ou quando existirem infecções simultâneas com diferentes parasitas, especialmente o Anaplasma marginale.” (BLOOD & RODOSTITS, 1991) BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 24 PATOGENIA Babesia “A patogenia nos bovinos está ligada à espécie (B. bovis é mais patogênica que a B. bigemina), cepa, taxa de inoculação, idade, estresse e raça”. (LEMOS, 1998) ➢ Período de incubação de 7 a 20 dias; - Multiplicação nos vasos periféricos pela B. bigemina; - Multiplicação nos vasos viscerais pela B. bovis; ➢ No pico da infestação parasitária há hemólise clinicamente detectável; BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 25 PATOGENIA Babesia ➢ No pico da infestação parasitária há hemólise clinicamente diagnosticável; - anemia grave; - icterícia e hemoglobinúria; - podendo levar a morte por uma anoxia anêmica. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 26 SINAIS CLÍNICOS Babesiose ➢ Elevação da temperatura até 41ºC; ➢Anemia, hemoglobinúria, icterícia, anorexia, fraqueza e depressão; ➢As mucosas e conjuntivas ficam extremamente pálidas; ➢Aumento na freqüência respiratória e cardíaca. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 27 FIGURA X: Fotomicrografia de eritrócitos infectados por babesiose. Fonte: http://patologiaveterinaria12.blogspot.com.br/2014/10/babesiose-em-equinos.html BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 28 FIGURA X: Mucosa vaginal pálida. Fonte: Lima BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 29 DIAGNÓSTICO Anaplasmose ➢ O diagnóstico baseia-se no histórico, sinais clínicos e exames laboratoriais, a idade e origem dos animais, importados ou de áreas de baixa incicidência; ➢ Febre, depressão, mucosas pálidas, anorexia são sinais sempre presentes; ➢ Nos exames laboratoriais por esfregaços de sanguÍNEOS, corados com Giemsa, a microscopia permite a identificação da anaplasma na margem das hemácias; ➢ Na necropsia observa-se palidez de mucosas e tecidos subcutâneos, sangue ralo e aquoso, icterícia, hepatomegalia, esplenomegalia. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 30 FIGURA X: Esplenomegalia com evidente protusão da polpa vermelha. Fonte: LIMA [ S.D] BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 31 DIAGNÓSTICO O diagnóstico clínico torna-se de suposição uma vez que os sinais clínicos podem ser confundidos com os de outras doenças. (Teileríase, Hemoglobinúria pós parto, Hemoglobinúria bacteriana, Envenenamento, Leptospirose Confirmação do diagnóstico é por meio de esfregaços sangüíneos corados pelo método Giemsa. O hematócrito cai rapidamente de 35% que é o normal, para 15% a 12% em cinco a oito dias BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 32 DIAGNÓSTICO Na necropsia, observa-se palidez ou icterícia generalizada em toda carcaça, fígado aumentado de volume, vesícula biliar distendida com bile espessa e escura, baço aumentado de volume, mole e escuro, rim hipertrofiado e a bexiga com urina castanho – avermelhado. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 33 FIGURA X: Necropsia de bovino acometido de anaplasmose, apresentando icterícia. Fonte: Lima (SD). BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 34 CONTROLE DO CARRAPATO FORA DO HOSPEDEIRO Fonte: ruralpecuaria Rotação de pastagem Pastagem com poder de repelência Queima de pastagens Pastagem infestada de carrapato BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 35 CONTROLE DO CARRAPATO FORA DO HOSPEDEIRO • Aplicação de agentes químicos ➢ Formamidina; ➢ Piretróides; ➢ Avermectinas; ➢ Organofosforados. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 36 Fonte: embrapa Fonte: portalagropecuario Aplicação por imersão Aplicação dorsal Aplicação por pulverização Fonte: embrapa Fonte: embrapa Aplicação por pulverização BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abrilde 2018 37 BIOCARRAPATICIDOGRAMA Fonte: medveterinariaunipac Carrapatos submetidos ao teste biocarrapaticidograma BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 38 TRATAMENTO ➢A primeira providência é o tratamento dos animais doentes através de medicação específica: - A medicação específica para a babesiose são os derivados da diamidina; - Para anaplasmose os antibióticos a base de oxitetraciclinas; ➢ Tratamento específico para animais com sinais clínicos graves - Elevado grau de anemia; - Distúrbios no sistema nervoso ⃰ ; - soroterapia, protetor hepático e transfusão de sangue. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 39 TRATAMENTO ➢ Importante manter os animais calmos, com água e comida à disposição; ➢ Profilaxia é o melhor remédio! FIGURA X: Aplicação de anti-parasitário em bovino BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 40 CONCLUSÃO Os prejuízos causados pelo anaplasma e babesiose são difíceis de serem avaliados. Índices de produtividade de rebanhos acometidos pela enfermidade envolvem mortalidade e sequelas, que interferem no desenvolvimento normal e na diminuição da resistência natural facilitando a ocorrência de outras enfermidades. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 41 CONCLUSÃO Podem ocorrer sérios problemas na comercialização de animais sem imunidade, oriundos de zonas livres de carrapato, para áreas de estabilidade enzóotica, queda da produtividade, diminuição do ganho de peso, além de gastos com controle e profilaxia da doença, desestimulando os produtores. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 42 CONCLUSÃO Em pequenos estes prejuízos são maiores, pois além do valor comercial, lidamos também com o valor afetivo do mesmo. O principal método para que não haja a infecção do animal é a profilaxia, pois como o Brasil é um país quase que completamente tropical, torna-se necessário o combate aos vetores. BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 43 CONCLUSÃO O conhecimento do ciclo vital do carrapato é fundamental para seu controle. A elaboração de estratégias adequadas no controle depende principalmente de informações sobre epidemiologias da babesiose e anaplasmose, especialmente na dinâmica de transmissão pelo carrapato BABÉSIA E ANAPLASMA IFAM – MEDICINA VETERINÁRIA (PARASITOLOGIA) 11 de Abril de 2018 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KIKUGAWA, M. M. Tristeza Parasitária Bovina (Babesia x Anaplasma) TCC. FMU. São Paulo, 2009 FONSECA, Adivaldo Henrique da. Tristeza Parasitária Bovina (TPB). Revisão de literatura. Rio de Janeiro, 2011.
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