Buscar

1120947 TCC desenvolvimento 0 352098

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A LEITURA COMO RECURSO NA PRODUÇÃO DA LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
VIANA, Daiany de Oliveira Cardoso
RU: 1120947
FRANCA, Elizandra de Andrade
RESUMO
Este trabalho objetiva levantar dados bibliográficos que comprovem as implicações do processo de construção e importância da leitura para produção da linguagem oral e escrita na vida e no aprendizado da criança e sucessivamente a formação do habito prazeroso do leitor dentro e fora da escola. Através da leitura prazerosa é possível desenvolver a imaginação, a criança interage e estabelece relações com o mundo em que vive, podendo assim, expressar suas emoções, sensações, concepções e ideias, enriquecendo seu vocabulário. No ambiente escolar a leitura esta presente de forma interdisciplinar em que o professor pretende trabalhar, e são frequentes reclamações e insatisfação por parte do docente e do aluno. É de fundamental importância partir da analise do que levou a esse resultado, qual é o papel do professor e a interação com o aluno. Para que aconteça um trabalho eficiente à leitura deve ser trabalhada de forma prazerosa e o mediador precisa buscar técnicas para instigar ao aluno a curiosidade, a atenção e o prazer pela leitura. O trabalho do professor deve ser direcionado em criar novos caminhos para o desenvolvimento da escrita e essa para sua formação quanto sujeito que sabe ler, interpretar, produzir e se fazer sabedor das palavras em seu vocabulário.
Palavra-chave: Criança. Leitura prazerosa. Linguagem.
INTRODUÇÃO
O processo de ensino e aprendizagem da leitura é sem duvida, muito instigante e desafiador, tanto para o aluno como para o professor. Desenvolver a capacidade de ler, sobretudo significa condição de compreender um mundo que se mostra cada vez mais revelador e surpreendente.
O interesse pelo tema “A leitura como recurso na produção da linguagem oral e escrita”, surgiu através de leituras bibliográficas que demostram a necessidade e a importância de se desenvolver a leitura como habito prazeroso para a aprendizagem do aluno, sendo na atualidade uma grande preocupação para os professores.
A partir desse questionamento destacando a contribuição da literatura infantil para o desenvolvimento social, emocional e a construção linguística da criança. Ao longo dos anos a educação preocupa-se com formação de um individuo crítico, emancipado em sua cognição quanto sujeito de suas próprias escolhas.
Isso acontece porque atualmente a sociedade vive em constantes mudanças, que estão presentes até mesmo no meio da leitura e escrita. Diante de tal progresso é indiscutível o papel da escola buscando desenvolver nos alunos as competências da leitura, sendo essa utilizada como recurso a ser trabalhado dentro da sala de aula no desenvolvimento da escrita e da linguagem. Por este caminho segue como ferramenta na aquisição da leitura o trabalho com a literatura infantil que pode influenciar de modo positivo neste processo de formação de leitores. Para justificar o método com a literatura infantil na sociedade contemporânea em meio cultural, afirma Costa (2013, p. 10):
“a literatura se apresenta como uma instituição do pensamento e da arte que tem formato próprio e especifico. A linguagem literária tem a ver com o inconsciente, com a reprodução do real e com a palavra em estado da arte. Escrever um exto literário implica combinar de forma harmoniosa esses três elementos. O leitor procura neles conhecer modos diferentes de olhar e entender a realidade, mediados pelo prazer da beleza e da descoberta de recursos linguísticos inovadores.” Não usar aspas em citação longa.
Esta pesquisa pretende demostrar a importância da leitura desenvolvida por meio do uso da literatura infantil, juntamente com a prática da leitura prazerosa e as competências necessárias para alunos que produzem textos condizentes com o uso da linguagem oral e escrita apropriada ao que se pretende expressar.
A escola e os professores tendo como função o ensinar a ler e escrever, ao utilizar um bom texto literário se abre um novo olhar mais bonito a situações descritas nos textos que se associam as nossas vivencias. Assim, é primordial o trabalho da escola e do professor ao comprovar através das narrativas literárias a influencia na formação do leitor.
Formar alunos leitores é um desafio aos educadores, porem um investimento que resultara no progresso de uma nação, o ato da leitura conduz o individuo a um processo de aprender e conhecer novos significados a aprendizagem.
O HABITO DA LEITURA E A CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM
 Muitas vezes temos alunos que não gostam de ler, o que acaba sendo cobrado como uma pratica obrigatória pela escola e a família, decentralizando o objetivo maior que a leitura deve proporcionar além de ler e escrever, mas estar ligado a pratica prazerosa da leitura e não a obrigação desta. Porém, ao desenvolver essa atividade em forma de dever a leitura acaba perdendo o seu encanto. Afinal, a criança deve aprender a gostar de ler não pelo o que alguém há impôs, mas pelo que ela pode aprender a gostar e descobrir pela e através da leitura, aqui entra o papel do professor mediador na condução de seus trabalhos em sala de aula, demostrando a vantagem que o livro traz para a construção do conhecimento e do pensamento crítico a ser desenvolvido.
No entanto essa construção não é fácil. Segundo Isabel Solé, é uma tarefa lenta e gradativa que requer do docente medidas de intervenção apropriadas para a inserção da leitura, que esta vinculada a alguns princípios norteadores, a saber: “Aprender a ler significa aprender a encontrar sentido e interesse na leitura. Significa aprender a se considerar competente para a realização das tarefas de leitura e a sentir a experiência emocional gratificante da aprendizagem”, (Solé, 1998, p. 172).
Assim, não se constrói automaticamente, nem se desenvolve rapidamente, é um processo lento, repetitivo e cansativo, porem gratificante ao final, para o aluno e o professor. A leitura deve ser exercitada de várias formas, que podem e devem ser praticadas antes mesmo da criança ter aprendido a codificar o sistema da escrita. Por este caminho a importância da leitura como contação de historias que é a primeira forma que a criança é apresentada a leitura, faz com que a criança venha se interessar pelo gosto a leitura abrindo portas para a linguagem oral e escrita.
Contar historia é uma pratica cultural que precede o desenvolvimento da escrita e a formação da linguagem. As histórias são uma maneira mais significativa que o ser humano encontrou para expressar sentimentos e valores da vida. Valores esses que herdamos pela corrente familiar que é transmitida de avós para netos são forças que incentivam a ação de ouvir, contar e recontar histórias. Vejamos como pode ser descrito esse momento em relação à contação de histórias descrita por Rodrigues:
“A contação de histórias é atividade própria de incentivo à imaginação e o trânsito entre o fictício e o real. Ao preparar uma história para ser contada, tomamos a experiência do narrador e de cada personagem como nossa e ampliamos nossa experiência vivencial por meio da narrativa do autor. Os fatos, as cenas e os contextos são do plano do imaginário, mas os sentimentos e as emoções transcendem a ficção e se materializam na vida real.” (RODRIGUES, 2005, p. 4). Não usar aspas em citação longa.
Dessa forma a contação de historias é uma atividade fundamental que por meio de valores e sentimentos que transmite, sua atuação é crucial para a formação e desenvolvimento da aprendizagem.
Desde o primeiro momento de entrada na escola, começando pela educação infantil a criança deve ser apresentada aos livros, através de contaçào de historias e leituras de diferentes textos como poemas, fabulas e diversos gêneros textuais, por meio da leitura oral feita pelo professor e mostrando os livros proporcionando que as crianças posam visualiza-los e explorar manuseando esses livros. Tudo isso associado a um ambiente adequado que estimule na mente da criança a construção de uma atividade favorável e prazerosa.A leitura iniciada nessa fase é essencial para aquisição do prazer de ler, pois segundo Coelho (1986, p. 17) as crianças passam pela “fase mágica” em que sua imaginação torna-se criadora. O professor neste processo pode ser o mediador dessa construção tornando a aprendizagem da leitura de fato prazerosa e significativa para criança.
Esse ambiente pode ser construído pelo professor buscando recursos simples como um espaço colorido e confortável onde os alunos tenham a apresentação de vários livros no qual o professor ira trabalhar e que sendo expostos na sala de aula, criem um vínculo a importância que é a presença do livro no espaço escolar, ou seja, para que as crianças crie uma relação de intimidade com a presença dos livros. Associada a essas atividades é de fundamental a leitura realizada na biblioteca escolar, com um ambiente bem organizado e de fácil acesso a todos os alunos para a exploração e escolha dos livros.
Aos poucos essa convivência será adicionada ao que se pretende tirar por meio dessa atividade, uma rotina acaba sendo criada entre professor e aluno, por meio do contato com os livros vem à leitura de imagens, a leitura de palavras e o objetivo do professor na escolha do livro trabalhado. Não se trata apenas do ato de ouvir histórias, mas o que se constrói através dela, uma linguagem adequada ao nível de escolaridade compreende a um significado adquirido e construído que vai além do vocabulário, a criança aprende o antes e depois das ações, a imagem dos personagens e a narrativa das histórias. Como afirma Abramovich (1997, p. 24): 
“Ouvir histórias é viver um momento de gostosura, de prazer, de divertimento dos melhores... É encantamento, maravilhamento, sedução... O livro da criança que ainda não lê é a história contada. E ela é (ou pode ser) ampliadora de referenciais, poetura colocada, inquietude provocada, emoção deflagrada, suspense a ser resolvido, torcida desenfreada, saudades sentidas, lembranças ressuscitadas, caminhos novos apontados, sorriso gargalhado, belezuras desfrutadas e as mil maravilhas mais que uma boa história provoca... (desde que seja boa).” Não usar aspas em citação longa.
Ao utilizar a contação de historias no ambiente escolar escolhendo uma boa história a criança é estimulada a imaginar, criar, envolver-se e caminhar para uma aprendizagem significativa, pois a fantasia e a imaginação precedem a leitura, e a formação da linguagem quanto sujeito que é vivencia e transforma em ações de seu conhecimento construído e adquirido como pratica usual de sua vida.
A LEITURA NO DESENVOLVIMENTO E COMPREENSÃO DA LINGUAGEM TEXTUAL
Na escola a criança precisa ter contato diariamente com diferentes textos e ouvir histórias contadas pelo professor e também pelos colegas. Além das atividades escolares o trabalho em conjunto com a família e a escola é essencial. Para que isso seja possível é fundamental uma parceria entre escola e família. De acordo com Raimundo (2007, p. 111): 
“Dentro do seio familiar a leitura é mais leve, prazerosa, criando um vínculo maior entre pais e filhos, num primeiro momento com a observação das ilustrações dos livros lidos pelos pais, com a audição de cantigas de ninar, de histórias para dormir, até que a criança se sinta com vontade de retribuir e contar ou ler suas próprias histórias.” Não usar aspas em citação longa.
Como podemos ver o trabalho com a leitura esta além dos muros da escola, é um conjunto de ações que podem e devem ser incentivados no seio familiar, propiciando abertura para a formação de uma leitura prazerosa.
No espaço escolar a leitura será trabalhada em aptidões mais amplas que busque desenvolver competências por meio da pratica da leitura. Para os teóricos Rangel &Machado (2012, p. 02):
”A escrita e a leitura bem feitas no sentido de levar à compreensão do escritor e do leitor configuram-se como grandes conquistas a serem realizadas também no espaço escolar, visto que esse é um espaço de conhecimento formal e sistematizado. De certo modo, essa sistematização deveria contribuir para que os alunos e os professores, eles mesmos, pudessem se apropriar do código linguístico escrito e oral com excelência. Entretanto, isso nem sempre acontece, pois há vários índices de pesquisas implementadas pelos governos federal, estadual e municipal que constatam as dificuldades dos alunos quando inquiridos de forma oral e de forma escrita: - há dificuldades não só no que se refere à compreensão e interpretação de textos, como também na comunicação de seus pensamentos, posições, saberes e desejos”. Não usar aspas em citação longa.
De acordo com essa afirmação que demostra por meio de pesquisas, que no ambiente escolar é frequente a preocupação de professores de português e demais disciplinas que envolvam uma leitura interpretativa de textos, ao ensino e compreensão das estruturas textuais, e nas produções de redações, em que o estudante se expressa mal. Os alunos acabam por representar na escrita a modo como eles falam acabam por escrever errado, isso acontece porque não se tem um habito de leitura significativa. Como afirma Solé (1998, p. 172):
“Aprender a ler compreensivamente é uma condição necessária para poder aprender a partir dos textos escritos. As estratégias de leitura aprendidas em contextos significativos contribuem para a consecução da finalidade geral da educação, que consiste em que os alunos aprendam a aprender”. Não usar aspas em citação longa.
As diversas habilidades e competências para a extensão da produção textual e até mesmo um vocabulário mais rico em expressões adequadas ao escrever e falar são capacidades exercidas de forma gradativa e continuas. É importante que o trabalho realizado pelo professor seja colocado a disposição do aluno uma variedade de gêneros textuais que estimule uma atitude de reflexão por meio de leituras na escola onde se crie uma pratica da leitura e da escrita livre.
A prática da produção textual que objetiva formar alunos que estejam aptos a escrever textos coerentes e eficazes, de maneira criativa e clara, é desejo antigo na metodologia aplicada em sala de aula. É papel de a escola propor atividades diversificadas que permitam desenvolver competências da produção oral e escritas, segundo sugerem os Parâmetros curriculares de Ensino:
“A produção de discurso não acontece no vazio. Ao contrário, todo discurso se relaciona, de alguma forma, com os que já foram produzidos. Nesse sentido, os textos, como resultantes da atividade discursiva, estão em constante e contínua relação uns com os outros, ainda que, em sua linearidade, isso não se explicite. A esta relação entre o texto produzido e os outros textos é que se tem chamado intertextualidade.” (PCNs, 1997: 21). Não usar aspas em citação longa.
É impossível pensar em desenvolver capacidades para a escrita de qualidade sem pensar que antes se provocar as capacidades interpretativas de incentivar e desenvolver a capacidade da leitura. O habito da leitura se constitui na formação e evolução da palavra, que se dá em desenvolver no aluno sua capacidade de relacionar diversas informações que recebe aumentando seus conhecimentos, se fazendo um sujeito crítico e representante de suas ideias. Assim é importante destacar o papel da leitura na produção do texto, destacado nos Parâmetros Curriculares nacionais (PCNs, 1997: p. 53):
“O trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente a formação de escritores competentes, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem sua origem na prática de leitura, espaço de construção da intertextualidade e fonte de referências modelizadoras. A leitura, por um lado, nos fornece matéria-prima para escrita: o que escrever. Por outro, contribui para a constituição de modelos: como escrever”. Não usar aspas em citação longa.
 
A leitura utilizada como recurso em sala de aula e apresentada em forma de discussão os conteúdos do texto, associados ao que deve ser trabalhado no planejamento escolar, possibilita uma compreensãomelhor de seus objetivos em linguagem adequada ao entendimento da criança, ao mesmo tempo em que consegue juntar teoria e pratica o que pode ser trabalhada em vários contextos, seja na forma crítica interpretativa do texto ou associada a conceitos de conteúdos escolares. 
Um ponto relevante ao se tratar da leitura, é o professor preparado para trabalhar com a literatura infantil, uma ferramenta importantíssima ao processo da leitura, cuja definição de literatura infantil segundo Costa (2013, P. 17):
“criação literária, seja para adultos, seja para crianças, atende a alguns critérios que atendem a natureza literária e é a partir deles que é possível definir procedimentos metodológicos que resultem em conhecimentos mais seguro e em estratégias mais adequadas para a formação de leitores na escola. Não usar aspas em citação longa.
É possível observar pelo texto que através da literatura ela se torna um excelente procedimento metodológico para o trabalho de formação do leitor, porem é de fundamental a mediação do professor ao direcionar as atividades em sala de aula e nos exemplos que dá a seus alunos, demostrando por meio do ato de ler o livro em voz alta e clara, seguindo a linguagem das palavras corretas que o livro oferece de forma fluente e prazerosa. Regina Zilberman ressalta essa importância: “ao professor cabe o desencadear das múltiplas visões que cada criação literária sugere, enfatizando as variadas interpretações pessoais” (Zilberman, 2003, p. 28). A função do professor é vital no processo de conquistar o aluno para o encantamento da leitura, a maneira como o professor desenvolve esse processo é que vai condizer seu resultado, podendo trazer os alunos ou afastando-os dos livros.
Os professores ao trabalhar com a narração de historias é preciso um conhecimento de uma leitura previa, ou seja, sem improvisações, pois a simplicidade e autenticidade da narração da história é que a tornara significativa e prazerosa ao ouvinte. Assim como afirma Coelho (1986, p. 13):
 “Constada a importância da história como fonte de prazer para criança e a contribuição que oferece ao seu desenvolvimento, não se pode correr o risco de improvisar. O sucesso da narrativa depende de vários fatores que se interligam, sendo fundamental a elaboração de um plano, um roteiro, no sentido de organizar o desempenho do narrador, garantindo-lhe segurança e assegurando-lhe naturalidade. O roteiro possibilita transformar o improviso em ar.”técnica, fundir a teoria à prática. O primeiro passo consiste em escolher o que contar. Em citação longa usar fonte 10, recuo 4, espaço simples entrelinhas. Não usar aspas. Por favor, verificar e reorganizar todas as demais, onde se fizer necessário.
As experiências pedagógicas devem ter o cuidado de não desprezar o caráter dialógico da leitura e compreensão individual de cada aluno, fazendo com que se busquem de forma espontânea novas respostas, atividade essa que esta vinculada ao prazer de ler, considerando como estimulo que impulsiona a capacidade de manter a chama do gosto pela leitura acessa ato esse que ira refletir em toda a vida social do sujeito.
 O aprendizado da leitura assim como o da escrita são processos que vão sendo construída durante os anos da alfabetização e sucessivamente a formação do letramento, se manifestando em primeiro momento pelo registro alfabético ortográfico até a autonomia na produção de um texto, adaptando a capacidade de variar em formas linguísticas adequadas ao gênero textual que se esta produzindo. Ou seja, é na alfabetização que se da o primeiro passo para se descobrir a leitura, é um momento de significados que serão formadores para uma vida é o despertar para uma continuidade autônoma e prazerosa trabalhada de forma correta pelo professor.
Nas series seguintes à leitura ira ganhando sentido maior, definindo as primeiras leituras e relacionando-as a sua maneira de ler, onde a codificação das palavras é apenas um procedimento que utilizamos para ler. A leitura fluente e interpretativa de forma a construir conceitos e significados esta envolvida por vários fatores, como define Mariza Lajolo: 
“Ler não é decifrar, como num jogo decodificações o sentido de um texto. É a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado, conseguir relaciona-lo a todos os outros textos significados para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista” (Lajolo. 1982 p.59). Em citação longa usar fonte 10, recuo 4, espaço simples entrelinhas. Não usar aspas. Por favor, verificar e reorganizar todas as demais, onde se fizer necessário.
A língua oral e escrita se apresenta de formas diferenciadas, ou seja, escrever esta ligada a concepções sociais, principalmente na modalidade culta. A falta de domínio da língua portuguesa leva o aluno a utilizar recursos próprios de sua modalidade na qual vivencia. Afinal, a criança quando chega à escola traz consigo uma bagagem de linguagem construída e adquirida no meio que convive, e essa pode ser transformada ou adquirida com maior desempenho no processo de escolarização. Cabe à escola criar maneiras que possibilitem a criança a continuar o desenvolvimento tanto na aquisição da linguagem oral quanto escrita, assim, essa oralidade através de estímulos pode ser melhorada com atividades realizadas que incentivem essa melhora, ligado a isso esta a leitura como recurso que auxilia a produção da linguagem oral e escrita.
Infelizmente a cultura da leitura em nosso país ainda é pobre, muitas crianças tem o primeiro contato com os livros somente quando chega à escola. É a partir daqui que o trabalho com a leitura infantil pode ser um acontecimento magico e prazeroso ou se tornar um ato obrigatório imposto pela escola afastando as crianças dos livros. Ainda convém lembra que é o professor quem deve procurar técnicas para se trabalhar com a literatura infantil, adequando sua metodologia a cada faixa etária em que a criança se encontra, usando livros e textos compatíveis ao nível de compreensão da criança e a partir dai avançar sucessivamente a outros gêneros e linguagens textuais.
 A leitura é muito importante ao ser humano, através dela pode-se ouvir ensinar e aprender. A sua função não deve estar associada somente, a saber, ler e escrever corretamente, mas também trazer a formação crítica ao interpretar e compreender aquilo que se lê. Para FREIRE (1996, p.52), na construção da leitura “saber que ensinar não é transmitir conhecimento, mas sim criar as possibilidades para sua própria construção”.
 Dessa forma, através do trabalho de intervenção, interação e mediações com a leitura poderá ajudar na construção do conhecimento e desenvolvimento da criança, oferecendo uma diversidade de possibilidades com a leitura dedicada ao mundo infantil, que além de promover a diversão, expressão de emoções, entretenimento, permite também com a sua utilização adequada à construção de bons leitores.
Sendo assim a leitura um componente fundamental para a entrada e a participação do sujeito na sociedade letrada, essa se torna um recurso importantíssimo utilizado pela escola na formação do saber construído e a inserção do aluno no mundo da escrita e comunicação como atividade intelectual respeitável.
METODOLOGIA
Para essa pesquisa foi usado da abordagem qualitativa onde o pesquisador busca através de analises as diferentes fontes como artigos, livros e outros, que tem como objetivo classificar as propostas expressas por autores para que se possa encontrar a melhor definição para o tema pesquisado. Portanto, segundo Bogdan e Biklen (1994), é uma metodologia de investigação que enfatiza a descrição, a teoria fundamentada e o estudo das percepções pessoais.
Por esse tipo de abordagem o pesquisador aprofunda seus estudos em significados e precisa interpreta-los, no qual é influenciado pelos textos lidos e rodeados de ideologias retratadas por seus escritores. Assim, é preciso encontrar um equilíbrio entre as informações do texto e o proposito que se pretende verificar na leitura de formaneutra aos objetivos que se almeja. No entanto pela pesquisa bibliográfica foi possível através de um trabalho ativo e reflexivo construir novos conhecimentos a respeito do assunto abordado por este trabalho. Vários questionamentos podem ser esclarecidos durante esta investigação. Ao mesmo tempo em que poderiam ser construídos em novos objetivos a outras pesquisas.
Portanto, minha fonte de dados para realização dessa pesquisa bibliográfica se formou através de consultas em livros, revistas, sites, artigos e diversos estilos bibliográficos a respeito do tema a leitura como recurso na produção da linguagem oral e escrita.
 REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1997. ( Série Pensamento e Ação no Magistério).
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em Educação – Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1999, p. 41–51.
 COELHO, Beth. Contar histórias: uma arte sem idade. São Paulo: Àtica, 1986.
CORDEIRO, G. R.; MOLINA, N. L. ; DIAS, V. F. Orientação e dicas praticas para trabalhos acadêmicos. Curitiba: InterSaberes, 2014.
COSTA, M.M. Metodologia do ensino da literatura infantil. 1 edição, Curitiba: InterSaberes, 2013.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. Ed. Cortez, 47edição, São Paulo, SP, 2006.
 LAJOLO, Mariza. Leitura em crise na escola. São Paulo: Mercado Aberto, 1982.
 MEC/SEF- Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília, 1997, volumes 1 e 2.
MELO, A. URBANETZ, S. T. Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia. Curitiba: Ibpex, 2009. ( Serie TCC e Estagio em Pedagogia).
RANGEL, Mary & MACHADO, Jane do Carmo. O papel da leitura e da escrita na sala de aula: estratégias de ensino para dinamização dos processos de leitura e escrita. Anais do SIELP. Volume 2, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2012. 
RAIMUNDO, A. P. P. A mediação na formação do leitor. In: CELLI – COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, 3., 2007, Maringá. Anais... Maringá, 2007. 
RODRIGUES, Edvânia . Cultura, arte e contação de histórias. Goiânia, 2005.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. Ed. Trad. César Coll. Porto Alegre: Artmed, 1998.
ZILBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global, 2003.

Continue navegando