Mecanismos da resposta humoral

Conf e r ê ncia ( AA M D I I ) \u2013 M e cani smo s e f e t ores d a r e sp os ta hum oral ( 0 7 . 1 1 .2 0 1 7 ) \u2013 U FP R TOL EDO Au l a m i n i strada p el a prof . Kád i ma Digi ta d a e a dapta da p e l a a l u n a Laur a Si gn ori M ECANI SM OS E F E TOR E S D A R E SP OS T A H U M ORAL Funçõ e s d o ant i cor po: 1. Ne utr ali za çã o de m i cr orga ni smos e tox i na s - Li gar no pa tóg e n o par a e v i tar qu e e l e s e l i gu e a os r e c e pt ore s da s suas cé l u l as- al v o s - I mp e d e a i n f e c çã o - I gA \uf0e0 tr an s c i to se d o v aso par a o l ú mem - V aci na ( ma i ori a para vír us ) : p r e par o do o rga n i s m o par a pr óx i mas i n f e cç õ e s, p ar a bl oq ue á - l as. P rod u ç ão de ant i cor po s ( Ig A n a mucosa qu e i mp e d e a e ntra da do ví rus e bl oq ueia a i n fecç ão e IgG si st ê m i ca) 2. Opsoniza çã o - \u201cc ob r i r para si n a li zar \u201d - P ri nc i pa l obj e t i v o: si na l par a a um e n tar a f agoc i tos e - I gG e IgE - N e ces sidad e de r e conh e ci me nto do ant i cor po p or R e ceptor e s Fc : IgG \uf0e0 Fcg RI (al ta afi n i da de -> f ag oci to se) , Fc gRI IB (m odu l a o l i nf ó c i t os B pa ra que e l e s par e m de produz i r anti cor p os ) , FcgRI II B ( ci toto x i c i d ad e c elu l ar depe n d e n t e de ant i corp os ) , F c Rn ( e n doc i tos e da I gG par a de n tr o da cé l u l a e p i tel i al pa ra aum e ntar s e u t e mpo d e v i d a e tra ncis to se p l ace ntária da IgG) . São d i v i didos por a f i n i d a d e q u e p os su e m p el a porçã o Fc do anti corpo ( al ta , mé di a , bai x a). Poss uem u ma ca de i a ún i ca, do mí ni cos e x tra c e lul ar e s d e Ig e c ad e i a s ac e ss ó r i as par a s i na l i zaç ão . - P ar a ati var a fagoc i tos e , d e v e ocor r e r a l i gaç ão c ruzada d e IM U N OCOM PLEXO ( ant i cor po+ antí ge n o) n o r e c e ptor, a ti v and o os IT AM s e o u tr as e n zimas - Ci tot oxici d ad e c e l u l ar d e p e nd e n te d e Ant i c orp os ( DCC ) : E nv ol vi m e nt o da s c élu l as N K nas res p o stas adapta tivas. Re c onh e ci mento do i mun ocomp l e x o \uf0e0 l i gaç ão cruzada da IgG + antí ge no n o rec e ptor FcgR I II B \uf0e0 at i v aç ão das cé u l as NK \uf0e0 l iberaç ão d e gr ânu l os c om en z i mas pa ra d e s tru i ç ão d o pat óge no (m ui t o pa rec i do s c om o da s c é l u l a s T CD 8 ) - I gE \uf0e0 Re c e pto r Fc e R1 nos mastóc i tos e eo si n ófi l os . Forma ç ão d e i mun oc omp l exo \uf0e0 l i gaç ão c ruzada \uf0e0 de gra n u l açã o do eo s i nó f i l o par a de stru i ç ão d o par as i ta SIS T EM A CO M P L EM ENTO \uf0b7 M ai oria pl a smát i cos \uf0b7 Funçõ e s: - O pso ni zaçã o ( para f agoc i tos e) - Ab e rtura de p oros na m e mb r ana d os patóg e n os - Au m e nt o da res p os ta adaptat i va - Degranu l açã o d e mastóc i tos \uf0b7 Termo l ábi l a 5 6 gra u s \uf0b7 Ta n to i mu ni dad e i nata c omo a da ptati va \uf0b7 As cé l u l as huma nas pos s u e m me c a ni s mos pa ra re g u l aç ão e bl oqu e i o do c o mp lem e nto para que e l as nã o se jam a ti n gi das, d i f e r e nt e d os pató ge nos qu e não os p oss u e m . \uf0b7 As p rot e í n as d o c omp l e m e nto são f ormada s n a f orma d e Zi mog ê n i o ( c aut e l a p ar a o orga ni s mo) \uf0e0 ne c e ss i ta d e ati vaçã o ( c l i vag e m: f r agme nto m e n or = a/f ra gm e nt o ma i o r = b \uf0e0 e x c e ç ã o: pr ote í na C2 qu e é ao contrá r i o) \uf0b7 Ativa çã o: V IA A LT ERNA T I V A 1) Cl i vag e m es po ntâ ne a da p r o te ín a C3 na corr e n t e sanguí n e a e m C3a e C3b 2) Expo s i ção do t i lést e r da parte C3 b, q u e é c apaz de s e l i gar na s up e rfíc i e c e l u l ar se m e sp e ci f i c i d ad e n e nh uma ( s e l i ga e m qua l qu e r c é l u l a que e st i v e r p r ó x i ma ) 3) C3 a \uf0e0 i nflamaç ão, o pson i zaçã o . .. 4) Ligaç ão c oval e nt e do C3 b à sup e rfí ci e do pat ó ge no ( ca so e l e não e ncontr e o patóge n o, e le é h i d ro l i sado e d e gradado ) 5) Ligaç ão do FATOR B à C3 b que e stá na su pe r f í c i e 6) Che ga da do FATOR D \uf0e0 c l i va o f ator B e m Bb e Ba 7) Frag me n to Ba sai r e o Bb c o nt i n ua liga d o à C3 b 8) C3 conve rtas e = C3 b + Bb 9) Fator P ( pro pe rd i n a - > fat o r regu l atór i o pos i t i vo e x c l us i vo d a v i a a l te r nati va) \uf0e0 Esta bi l i za a C3 conv e r ta se 10) C3 conve rtas e \uf0e0 C l iva C3 e m gra n d e quant i d a d e \uf0e0 D e s e n c ad e i a v ar i as v i as d o c omplem e nt o a o me s mo tempo \uf0e0 Oti mi z a a açã o do comp l e m e nto 11) C5 conve rtas e = 2 C3 b + B b \uf0e0 c e ss a a c l i vag e m d e C3 e c ome ça a cl i v age m d e C5 em C5 b e C5a 12) C5 b \uf0e0 ajud a a f orma r o po r o na m e m brana V IA CL Á SS ICA - P res e n ç a da prot e ína C1 (comp l e x o p r ote ína C1 q + e nz i mas s e r i naprot e as e s C1 r e C1 s) - N e c e ss i da d e d e A NTICOR P OS ( IgM e IgG) N O I M U N OCOM PLE XO (a nti cor po + antí ge no ) - A IgG e stá e m uma f orma pl a nar q uand o não e s tá l i ga da a nada e e s sa f orma n ã o ativ a n ada . Para ati v a r o c omp l e m e nto e l a pr e cis a d e uma a l te ra ç ão c onf ormac i ona l par a a FORM A DE G RAM P O, e e s sa al t e raç ão ocorr e qua nd o e l a s e l i ga ao c om plem e nto . 1) Ligaç ão C1 q nos a nti cor p os 2) Ligaç ão do r e s ta n te ( C1 r e C1 s) 3) Ativaç ão da C1 r pe l a l i gaç ão do C1 q no s anti c o r p os 4) Ativaç ão da C1 s pe l a C1 r 5) C1 s \uf0e0 Cl i v ag e m da C4 e m C4 a ( l i b e rado ) e C4 b 6) Ligaç ão da C4 b à supe rf í c i e do pa tóg e n o 7) C1 s \uf0e0 Cl i vag e m da C2 e m C2 a ( mai or) e C2 b ( me nor/ l i be ra do ) 8) C2 a pe rman e ce l i gad o a C4 b na sup e r f í cie do pa tóg e no 9) C3 conve rtas e = C4 b + C2 a 10) C3 conve rtas e \uf0e0 c l i va gem de C3 e m C3 a ( l i b e rad o) e C3 b 11) Ligaç ão do C3 b na C3 conve rta s e \uf0e0 C on v e rtas e 12) C5 conve rtas e = C4 b + C2 a + C3 b 13) C5 conve rtas e \uf0e0 c l i va gem de C5 OBS : no pn e um o c o c c us, a v i a cláss i v a não n e c e s s i ta de ant i cor p o . O macr óf ago pr omo v e u ma l i gaç ão c ruzada e ntr e C1 q e o pn e um o c oc co. V IA D AS LE CTIN A S - Le cti nas recon he c e dora s de M anos e e F i col i na s (re co nh e ce doras d e N - ac e til g l i cosa mi n a) 1) Re c o nh e c i mento das ma nos e s ou das N - ac e ti l g l i co s am i n as d as s up e rf í ci e s d os patóge n os ) 2) Ligaç ão das l e cti n as e f i co l ina s 3) Ativaç ão das M asp 4) M asp \uf0e0 cli vag e m d e C4 5) Ligaç ão de C4 b na s up e r f íc i e d o patóg e no 6) M asp \uf0e0 cli vag e m d e C2 7) C3 conve rtas e = C4 b + C2 a ( a me sma da vi a cláss i ca ) 8) C3 conve rtas e \uf0e0 c l i va gem de C3 9) C5 c o nve rtas e = C4 b + C2b + C3 b \uf0e0 c l i v ag e m de C5 \uf0b7 Et apa s fi na i s: - F orma ç ão d o M AK 1) C5 b \uf0e0 recr uta C6 2) C6 \uf0e0 ass oc i ado a C7 3) C7 \uf0e0 p r ote í na hi drof ób i ca \uf0e0 se i n s e re na m e m bra na pl a smát i ca do p atóg e n o 4) C7 \uf0e0 anc orage m d e C8 5) C8 \uf0e0 re cr u ta C9 6) C9 \uf0e0 p ol i m e ri zaç ão d e C9 par a a formaç ão do p oro \uf0b7 Como um p ar as i ta é m ui t o gr and e , e não h á com o faz e r f agoc i tos e , v ár i as v i as são ativ ada s e vár i os poro s no te g um e nto sã o f ormad os . \uf0b7 C3 b \uf0e0 aume n ta a f agoc i t os e (mo mento e m qu e a K á di ma f i ca p e rg unta nd o o p or qu e e ni ngu é m sab e ) \uf0e0 Forma C3 d \uf0e0 op son i za pa tóg e n os \uf0e0 atra i l y n B pe l a ligaçã o com o r e ce pt or CR 2 e fagócit os \uf0b7 C3 a, C4 a, C5 a \uf0e0 AN AF ILOT OX I NA S \uf0e0 c apaze s de c ausar a d e gra nu l aç ão d e ma s tóc i t o s \uf0e0 e sti mu l am mot i l i da de c e l u l ar, p e rm e ab i li dad e vasc u l ar e ad e s ão às c é l u l as e nd ote l i ais \uf0e0 i n flamaç ão e e d e ma \uf0b7 R E G ULAÇÃ O \uf0fc Da ativ i dad e de C1q - I nibi dor C1 IN H qu e se l i ga a C1 r e C1 s, i mp e d i n do a liga ç ão d e s sas n a C1 q e a c onti n uaçã o da casc ata . - A C1 q pod e a té s e l i gar ao pa tóg e n o , mas se m a l i gaç ão d o re stan t e , não ac o nte c e a c asc ata de r e açõe s do comp lem e nto. \uf0fc Da C3 conve rtas e - V i a C l áss i c a \uf0e0 DA F ( comp e t e p e l a l i gaç ão d e C4 b e C2 a) , M CP e CR1 - V i a Al t e rnat i va \uf0e0 D AF ( c o mp e te p e l a li ga çã o d e C3b e Bb ) e CR1 \uf0fc DOE N ÇA S A SS OCI A DAS A F ALHA DA RE G U LAÇÃO : - de f i ci ê ncia de C1 INH ( ang i oede ma her e d i tári o) \uf0e0 quadro i n f l amat óri o e mu i to e d e ma, d or abdom i na l , vô mi t os, d i ar re i a e ob s tr uçã o das v i as a é r e as . Br i nca d e i r i n ha , vai dar tud o c e rto! A m é m!

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