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NR 33
PARTE 1
CONHECENDO OS RISCOS
ESPAÇOS CONFINADOS
Histórico da Discussão
Ainda no ano de 2002, a Secretaria de Inspeção do Trabalho -
SIT/MTE propôs a construção de uma NR sobre a questão dos 
espaços confinados.
O tema dos espaços confinados foi retomado no dia 26 de 
outubro de 2005, quando foi criado o Grupo Técnico Tripartite e 
aprovado na última reunião do CTPP. Composto por 
trabalhadores, empregadores e governo, o grupo promoveu um 
rápido amadurecimento, com o posicionamento das instituições e 
o fortalecimento da NR 33.
Em menos de um ano de discussões e pesquisas, o tema foi 
aprovado pela Comissão Tripartite. O processo de aprovação da 
NR-33 foi bastante rápido, considerando que o grupo 
encarregado de formular a norma foi criado em outubro de 2005. 
Introdução
PORTARIA MTE Nº 202, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006;
✓ Aprova a Norma Regulamentadora nº 33 (NR-33), que 
trata de Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços 
Confinados.
✓ Art. 2º - O disposto na Norma Regulamentadora é de 
cumprimento obrigatório pelos empregadores, inclusive
os constituídos sob a forma de microempresa ou 
empresa de pequeno porte.
Portaria 202/06 – Pré-condições:
• É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em 
espaços confinados sem a emissão da PET (33.5.3)
• É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços 
confinados de forma individual ou isolada (33.3.4.4)
• Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja 
iniciado com acompanhamento e autorização de supervisão 
capacitada (33.3.3)
• É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados 
sem a prévia capacitação do trabalhador (33.3.5.1)
• O número de trabalhadores envolvidos na execução dos 
trabalhos em espaços confinados deve ser determinado 
conforme a análise de risco (33.3.4.3)
• São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR 
os contratantes e contratados (33.5.2)
NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS 
TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
Ela determina medidas técnicas, administrativas e pessoais de
prevenção de acidentes em espaços confinados.
Exemplos:
- os empregadores têm que garantir a capacitação continuada
dos trabalhadores sobre os riscos, medidas de controle, de
emergência e salvamento em espaços confinados.
- os trabalhadores têm que utilizar adequadamente os meios e
equipamentos fornecidos pela empresa.
- a empresa tem que manter condições atmosféricas aceitáveis
na entrada e durante toda a realização dos trabalhos,
monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o
espaço confinado.
NR 33 – SEGURANÇA E SAÚDE NOS 
TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
Além das especificações do modelo de sinalização dos espaços
confinados e do formulário de Permissão de Entrada e Trabalho
(PET), foi ratificado o direito de recusa do trabalhador. Dessa
forma, quando ele tiver que exercer alguma atividade em espaços
confinados que ofereçam riscos poderá se recusar a realizar o
trabalho, sem que ocorram danos empregatícios.
APRENDENDO A NR 33
33.1 – Objetivo e Definição
33.1.1 - Esta Norma tem como objetivo estabelecer os
requisitos mínimos para identificação de espaços confinados
e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos
riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a
segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou
indiretamente nestes espaços.
33.1.2 - Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente
não projetado para ocupação humana contínua, que
possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação
existente é insuficiente para remover contaminantes ou
onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de
oxigênio.
33.2 – Das Responsabilidades
33.2.1 - Cabe ao Empregador:
a) Indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta
norma;
b) Identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;
c) Identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;
d) Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços
confinados, por medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais
e de emergência e salvamento, de forma a garantir permanentemente
ambientes com condições adequadas de trabalho;
33.2 – Das Responsabilidades
33.2.2 - Cabe aos Trabalhadores:
a) Colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;
b) Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela
empresa;
c) Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de
risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu
conhecimento;
d) Cumprir os procedimentos e orientações recebidas nos treinamentos
com relação aos espaços confinados.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.2 - Medidas técnicas de prevenção:
a) Identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a
entrada de pessoas não autorizadas;
b) Antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;
c) Proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos,
biológicos, ergonômicos e mecânicos;
d) Prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e
etiquetagem;
e) Implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos
riscos atmosféricos em espaços confinados;
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.2 - Medidas técnicas de prevenção:
f) Avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de
trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro;
g) Manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda
a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou
inertizando o espaço confinado;
h) Monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas
áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem desempenhando as
suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são
seguras;
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.2 - Medidas técnicas de prevenção:
i) Proibir a ventilação com oxigênio puro;
j) Testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; e
k) Utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro,
provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões
eletromagnéticas ou interferências de radiofreqüência.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.2 - Medidas técnicas de prevenção:
33.3.2.1 - Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação
e de movimentação vertical e horizontal, devem ser adequados aos riscos
dos espaços confinados;
33.3.2.2 - Em áreas classificadas os equipamentos devem estar
certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema
Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO.
33.3.2.3 - As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas
fora do espaço confinado.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.2 - Medidas técnicas de prevenção:
33.3.2.4 - Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de
incêndio ou explosão em trabalhos a quente, tais como solda,
aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta,
faíscas ou calor.
33.3.2.5 - Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de
inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques
elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas,
escorregamentos, Impactos, esmagamentos, amputações e outros
que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.3 - Medidas administrativas:
a) Manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados,
inclusive dos desativados, erespectivos riscos;
b) Definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos
do espaço confinado;
c) Manter sinalização permanente junto à entrada do espaço
confinado, conforme o Anexo I da presente norma;
d) Implementar procedimento para trabalho em espaço confinado;
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.3 - Medidas administrativas:
e) Adaptar o modelo de Permissão de Entrada e Trabalho, previsto
no Anexo II desta NR, às peculiaridades da empresa e dos seus espaços
confinados;
f) Preencher, assinar e datar, em três vias, a Permissão de
Entrada e Trabalho antes do ingresso de trabalhadores em espaços
confinados;
g) Possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da
Permissão de Entrada e Trabalho;
h) Entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao Vigia
cópia da Permissão de Entrada e Trabalho;
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.3 - Medidas administrativas:
i) Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho quando as operações
forem completadas, quando ocorrer uma condição não prevista ou
quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos;
j) Manter arquivados os procedimentos e Permissões de Entrada e
Trabalho por cinco anos;
k) Disponibilizar os procedimentos e Permissão de Entrada e
Trabalho para o conhecimento dos trabalhadores autorizados, seus
representantes e fiscalização do trabalho;
l) Designar as pessoas que participarão das operações de entrada,
identificando os deveres de cada trabalhador e providenciando a
capacitação requerida;
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.3 - Medidas administrativas:
m) Estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos no exterior
e no interior dos espaços confinados;
n) Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja Iniciado
com acompanhamento e autorização de supervisão capacitada;
o) Garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e
medidas de controle existentes no local de trabalho; e
p) Implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo com
a análise de risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de
trabalho a ser desenvolvido.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.3 - Medidas administrativas:
33.3.3.1 - A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente para
cada entrada.
33.3.3.2 - Nos estabelecimentos onde houver espaços confinados devem
ser observadas, de forma complementar a presente NR, os seguintes atos
normativos: NBR 14606 - Postos de Serviço - Entrada em Espaço
Confinado; e NBR 14787 - Espaço Confinado - Prevenção de
Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção, bem como suas
alterações posteriores.
33.3.3.3 - O procedimento para trabalho deve contemplar, no mínimo:
objetivo, campo de aplicação, base técnica, responsabilidades,
competências, preparação, emissão, uso e cancelamento da
Permissão de Entrada e Trabalho, capacitação para os trabalhadores,
análise de risco e medidas de controle.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.3 - Medidas administrativas:
33.3.3.4 - Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão
de Entrada e Trabalho devem ser avaliados no mínimo uma vez ao ano e
revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação do
Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA.
33.3.3.5 - Os procedimentos de entrada em espaços confinados devem ser
revistos quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo:
a) Entrada não autorizada num espaço confinado;
b) Identificação de riscos não descritos na Permissão de Entrada e Trabalho;
c) Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;
d) Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do
espaço confinado;
e) Solicitação do SESMT ou da CIPA; e
f) Identificação de condição de trabalho mais segura.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.4 - Medidas Pessoais
33.3.4.1 - Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços
confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a
função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e 31,
incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo
Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.
33.3.4.2 - Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou
indiretamente com os espaços confinados, sobre seus direitos, deveres,
riscos e medidas de controle, conforme previsto no item 33.3.5.
33.3.4.3 - O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos
em espaços confinados deve ser determinado conforme a análise de risco.
33.3.4.4 - É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços
confinados de forma individual ou isolada.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.4 - Medidas Pessoais
33.3.4.5 - O Supervisor de Entrada deve desempenhar as seguintes
funções:
• Emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades;
• Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos
contidos na Permissão de Entrada e Trabalho;
c) Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam
disponíveis e que os meios para acioná-los estejam operantes;
d) Cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário;
e) Encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.
33.3.4.6 - O Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.4 - Medidas Pessoais
3.4.7 - O Vigia deve desempenhar as seguintes funções:
a) Manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores
autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término
da atividade;
b) Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato
permanente com os trabalhadores autorizados;
c) Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de
salvamento, pública ou privada, quando necessário;
d) Operar os movimentadores de pessoas;
e) Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum
sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação
não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas,
nem ser substituído por outro Vigia.
33.3.4.8 - O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam
comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os
trabalhadores autorizados.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.4 - Medidas Pessoais
33.3.4.9 - Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os
trabalhadores que adentrarem em espaços confinados disponham de todos
os equipamentos para controle de riscos, previstos na Permissão de
Entrada e Trabalho.
33.3.4.10 - Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente Perigosa à
Vida ou à Saúde - Atmosfera IPVS -, o espaço confinado somente pode
ser adentrado com a utilização de máscara autônoma de demanda
com pressão positiva ou com respirador de linha de ar comprimido
com cilindro auxiliar para escape.
33.3 – Gestão de Segurança e Saúde nos 
Trabalhos em Espaços Confinados
33.3.5 - Capacitação para trabalhos em espaços confinados
33.3.5.1 - É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia
capacitação do trabalhador.
33.3.5.2 - O empregador deve desenvolver e implantar programas de capacitação
sempre que ocorrer situações especiais;
33.3.5.3 - Todos os trabalhadores autorizados e Vigias devem recebercapacitação
periodicamente, a cada doze meses e carga horária mínima de dezesseis horas,
33.3.5.6 - Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitação específica,
com carga horária mínima de quarenta horas.
33.3.5.7 - Os instrutores designados pelo responsável técnico, devem possuir
comprovada proficiência no assunto.
33.3.5.8 - Ao término do treinamento deve-se emitir um certificado;
33.3.5.8.1 - Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra
cópia deve ser arquivada na empresa.
Anexo I 
Sinalização para 
identificação de
espaço confinado
33.4 – Emergência e Salvamento
33.4.1 - O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de
emergência e resgate adequados aos espaços confinados Incluindo, no mínimo:
a) Descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da Análise de
Riscos;
b) Descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem
executadas em caso de emergência;
c) Seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação,
iluminação de emergência, busca, resgate, primeiros socorros e transporte de
vítimas;
d) Acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução das
medidas de resgate e primeiros socorros para cada serviço a ser realizado;
e) Exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de acidentes
em espaços confinados.
33.4 – Emergência e Salvamento
33.4.2 - O pessoal responsável pela execução das medidas de
salvamento deve possuir aptidão física e mental compatível com a
atividade a desempenhar.
33.4.3 - A capacitação da equipe de salvamento deve contemplar
todos os possíveis cenários de acidentes identificados na análise de
risco.
33.5 – Disposições Gerais
33.5.1 - O empregador deve garantir que os trabalhadores possam
interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre
que suspeitarem da existência de risco grave e iminente para sua
segurança e saúde ou a de terceiros.
33.5.2 - São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR
os contratantes e contratados.
33.5.3 - É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em
espaços confinados sem a emissão da Permissão de Entrada e
Trabalho.
ESTUDANDO OS RISCOS EXISTENTES EM ESPAÇOS 
CONFINADOS
O RECONHECIMENTO DO ESPAÇO CONFINADO
Tanques abertos, por exemplo, podem ser considerados como espaços
confinados, pois a ventilação natural inexiste, o potencial de acúmulo de
fontes geradoras ou de escape de gás, torna a atmosfera perigosa (IPVS –
ATMOSFERA IMEDIATAMENTE PERIGOSA À VIDA OU A SAÚDE
HUMANA). Para reconhecermos um espaço confinado, é preciso
conhecermos o potencial de risco de ambientes, processos, produtos, etc.,
porém o mais sério risco se concentra na atmosfera do ambiente
confinado.
Exemplos de Espaços Confinados
na Indústria Sucro-alcooleira
• Caldeiras;
• Pré-evaporadores;
• Dornas de fermentação;
• Tanques de armazenamento;
• Esteiras (pontos enclausurados);
• Tubulações;
• Galerias;
• Etc...
Exemplos de Espaços Confinados
na Indústria Sucro-alcooleira
Exemplos de Espaços Confinados
na Indústria Sucro-alcooleira
Exemplos de Espaços Confinados
na Indústria Sucro-alcooleira
Exemplos de Espaços Confinados/Área Classificada
na Indústria Sucro-alcooleira
CONHECENDO OS TERMOS TÉCNICOS E 
DEFINIÇÕES UTILIZADOS 
VIGIA
É o indivíduo treinado e equipado
corretamente, que permanece o
tempo de duração do trabalho, do
lado de fora do ambiente confinado,
de forma a intervir em socorro dos
executantes do trabalho, caso seja
necessário.
EMERGÊNCIA
É qualquer tipo de ocorrência
anormal que gera danos pessoais, ao
meio ambiente e às propriedades,
incluindo as falhas dos equipamentos
de controle ou monitoramento dos
riscos.
PERMISSÃO DE ENTRADA
É um documento que tem como
finalidade autorizar o(s)
colaborador(es) a entrar em um
espaço confinado. Esta permissão
define as condições para a entrada.
Lista os riscos da entrada e
estabelece a validade da permissão
(não pode ser superior a uma
jornada de trabalho).
ABERTURA DE LINHA
• Alivio intencional de um tubo,linha ou 
duto que esteja transportando ou tenha 
transportado substâncias tóxicas, 
corrosivas ou inflamáveis, um gás inerte 
ou qualquer fluído num volume, pressão 
ou temperatura capaz de causar lesão
APRISIONAMENTO
• Condição de retenção do trabalhador no 
interior do espaço confinado, que impeça 
sua saída do local, pelo meios normais de 
escape.
ÁREA CLASSIFICADA
Área na qual um atmosfera de gás está
presente ou na qual é provavel sua
ocorrência a ponto de exigir precauções
especiais para construção, instalação e
utilização de equipamento elétrico.
SERVIÇO PERIGOSO 
• É todo aquele que implica em risco potencial,
independente da área ou setor, por exemplo: - entrada em
tanques, fossas que contenham ou tenham contido
qualquer produto nocivo à saúde ou inflamável,
explosivo, reativo etc.; - Serviços em equipamentos
elétricos energizados de alta voltagem (superior a 600v);
serviços sob alturas superiores a 2,5 m; - serviços em
galerias pluviais, poços etc.; - Raio x industrial e
gamagrafia; - demolições; - escavações ou perfurações
profundas.
O EMPOBRECIMENTO DE OXIGÊNIO TORNA O ESPAÇO 
CONFINADO PERIGOSO
• O ambiente torna-se impróprio à respiração. Isto pode também ser
causado pela absorção de O2 pelas paredes do vaso ou mesmo pelo
produto estocado no tanque ou no espaço confinado.
ENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO TORNA O ESPAÇO
CONFINADO PERIGOSO
Assim nunca acenda o maçarico oxi-acetilênico, no interior de
tanques ou outros espaços confinados, após a permissão, acenda-o
do lado de fora e, adentre com o maçarico aceso e já regulado.
INERTIZAÇÃO
É a operação realizada com a finalidade de
transformar uma atmosfera em não
inflamável, não explosiva, não reativa,
através do deslocamento da atmosfera
existente com um gás considerado como
inerte ou não reativo.
PERMISSÃO PARA TRABALHOS A QUENTE
• É um documento escrito, que autoriza as
operações que necessitam de fontes de
ignição (solda, corte, revestimento,
tratamento térmico, desbaste, usinagem,
rebitamento, etc).
• APR- análise preliminar de risco
CONDIÇÃO IMEDIATAMENTE PERIGOSO À 
VIDA OU À SAÚDE (IPVS)
• É qualquer condição que coloque em 
risco imediato de morte ou que possa 
resultar em efeitos à saúde irreversíveis 
ou imediatamente severos ou que possa 
resultar em dano ocular, irritação ou outras 
condições que possam impedir a saída de 
um espaço confinado.
Ar respirável 
O ar atmosférico que nos envolve, o ar natural, tem 
aproximadamente a seguinte composição: 
COMPONENTE FÓRMULA % VOL.
Oxigênio O2 20,93
Nitrogênio N2 78,10 
Argônio Ar 0,9325 
Dióx de Carbono CO2 0,03 
Hidrogênio H2 0,01 
Neônio Ne 0,0018 
Hélio He 0,0005 
Criptônio Kr 0,0001 
Xenônio Xe 0,000009 
• A esta composição adaptou-se o organismo 
humano e seu sistema metabólico no decorrer 
de milênios. Qualquer gás ou material 
particulado que invada o ar que respiramos, vai 
causar sobre nosso organismo um efeito danoso 
que depende do tempo de exposição, da 
concentração e do esforço físico realizado. 
• _______________________________________
___________________________
Ponto de Fulgor – Flash Point
• É a temperatura
mínima, na qual os
corpos combustíveis
liberam vapores que se
incendeiam com uma
fonte de calor.
Entretanto a chama
não se mantém devido
a insuficiência de
vapores.
Ponto de Ignição
• É a temperatura mínima na
qual os gases desprendidos
entram em combustão apenas
pelocontato com o oxigênio
do ar, independente de
qualquer de calor.
Ponto de combustão (fire-point)
• É a temperatura mínima
na qual os gases
desprendidos dos
combustíveis, ao entrar
em contato com uma
fonte de calor,
queimam.
Resumo
Fulgor
Combustão
Ignição
RISCOS AMBIENTAIS
É a atmosfera a que estão expostos os trabalhadores, com
riscos à saúde, à vida gerando incapacitação física ou
psicológica, e ao meio ambiente e às propriedades, por uma
ou mais das seguintes causas:
Concentração de O2 (oxigênio) abaixo de 19,5% ou acima de
23%;
✓ Concentração de qualquer substância acima do limite de
tolerância;
✓Qualquer condição reconhecida como imediatamente
perigosa à vida ou à saúde.
(GASES E NÉVOAS)
Misturas inflamáveis
Misturas cujas concentrações estejam entre o limite 
inferior de explosividade (L.I.E.) E o limite 
superior de explosividade (L.S.E.);
CURVA DE EXPLOSIVIDADE
t
% Vol
MISTURA EXPLOSIVA
LIE
LSE
0
100
MISTURA RICA
MISTURA POBRE
LEI DE LE CHATELIER
Quando na atmosfera se encontrar a presença de mais
de um gás inflamável.
LIE = P1 + P2 + P3 (% Vol)
P1 + P2 + P3
LIE1 LIE2 LIE3
LSE = P1 + P2 + P3 (% Vol) Sendo:
P1 + P2 + P3 Pn a fração
LSE1 LSE2 LSE3 de uma mistura
Exemplo:
Se numa análise por cromatografia os valores de:
1) Benzeno 60% , LIE = 1,2
2) Propano 20% , LIE = 2,0
3) Butano 20% , LIE = 1,5
Então, aplicando-se a fórmula, teremos o novo LIE na
atmosfera acima:
LIE = 60 + 20 + 20 = 1,36
60/1,2 + 20/2,0 + 20/1,5
Gás Ponto de Ponto de LIE LSE Densidade
ignição (oC) flash (oC)
Acetona 535 -19 2,15 13 2,02
Amônia 630 Gás 15,0 28 0,53
CO 605 Gás 12,5 74 0,97
Etanol 425 12 3,3 19 1,59
Etano 515 Gás 3,0 15,5 1,04
Etileno 425 Gás 2,7 34 0,97
Tolueno 535 6 1,2 7 3,18
Butano 365 Gás 1,5 8,5 2,05
Propano 470 Gás 2,0 9,5 1,56
Hexano 233 -21 1,2 7,4 2,79
Benzeno 555 -11 1,2 8 2,70
Metano 537 Gás 5,0 15 0,55
Medição em Diferentes Níveis de Altura
Devido à densidade dos gases.
CH4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00
H2S = 1,20
Gasolina = 3 a 4
OS RISCOS ATMOSFÉRICOS
Ventilação deficiente propicia além da
deficiência de Oxigênio, o acúmulo de
gases nocivos como principalmente o H2S
(gás sulfídrico) e o CO (monóxido de
carbono), que são responsáveis por 60%
das vítimas dos acidentes em ambientes
confinados.
OXIGÊNIO
OS EFEITOS DA DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO
O mínimo permissível para a respiração segura gira em
torno de 19,5% de o2. Teores abaixo deste podem causar
problemas de
• descoordenação (15 a 19%),
• respiração difícil (12 a 14%),
•respiração bem fraca (10 a 12%),
• falhas mentais, inconsciência, náuseas e vômitos (8 a
10%),
• morte após 8 minutos (6 a 8%) e
•coma em 40 segundos (4 a 6%).
• Convém salientarmos que a presença de gases 
considerados inertes ou mesmo de inflamáveis, 
considerados como asfixiantes simples, 
deslocam o oxigênio e por conseguinte tornam o 
ambiente impróprio e muito perigoso para a 
respiração. Logo, antes de entrarmos no interior 
de espaços confinados devemos monitorá-lo e 
garantirmos a presença de oxigênio em 
concentrações na faixa de 19,5 e 23%.
Monoxido de carbono
OS EFEITOS DO MONÓXIDO DE CARBONO
Por não possuir odor e cor este nocivo gás pode permanecer por
muito tempo em ambientes confinados sem que o ser humano tome
providências de ventilar ou exaurir o local e conseqüentemente, em
caso de entrada nestes locais, poderemos ter conseqüências danosas
ao homem. Em concentrações superiores ao seu limite de
tolerância (concentração acima da qual poderão ocorrer danos
à saúde do trabalhador), que é de 39 ppm:
• O exposto poderá sentir desde uma simples dor de cabeça (200
ppm);
• Palpitação (1000 a 2000 ppm);
• Inconsciência (2000 a 2500 ppm);
• Morte (4000 ppm).
EFEITOS DA ASFIXIA BIOQUÍMICA
CO É absorvido pelo pulmão
até 100 vezes mais rápido que o 
Oxigênio.
Sintomas
dor de cabeça, 
desconforto
tontura
confusão,
tendência a cambalear 
náuseas
vômitos
palpitação
inconsciência
Tratamento
Câmara Hiperbárica
Transfusão de Sangue
ppm de CO
Acima de 200 
1000 a 2000 
2000 a 2500
Acima de 4000
Limite de tolerância = 39 ppm 
 Acima de 200 ppm : dor de cabeça
 De 1000 a 2000 ppm : palpitação
 De 2000 a 2500 ppm : inconsciência
 Acima de 4000 ppm : morte
CO
CONSIDERAÇÕES SOBRE O MONOXIDO DE 
CARBONO - CO
Aparência:
Por não possuir cheiro nem 
cor podemos não prevenir 
sua presença no ambiente
Onde encontramos:
 resultado de queima 
incompleta de combustíveis
 fornos
 caldeiras
 solda 
 Motores a combustão 
 Geradores a diesel, gasolina
 resultante do processo
Limites de Tolerância
IPVS 1200 ppm
BRA 39 ppm 
TLV(EUA) 25 ppm
Limites de inflamabilidade 
no ar:
LSI: 75 %
LII: 12 %
Temperatura de ignição
609,3 °C
(Fonte CETESB)
GÁS SULFÍDRICO
H2S
H2S
• O gás sulfídrico (H2S) é um gás incolor, mais 
pesado que o ar, forma mistura explosiva com o 
ar, altamente tóxico, possui cheiro de ovo podre 
em baixas concentrações e inibe o olfato em 
concentrações elevadas.
OS EFEITOS DO H2S
Este é um dos piores agentes ambientais
agressivos ao ser humano, justamente pelo fato
de que em concentrações médias e acima, o
nosso sistema olfativo não consegue detectar a
sua presença. Em concentrações superiores a 8,0
ppm (partes do gás por milhões de partes de ar) -
que é o seu limite de tolerância, o gás sulfídrico
causa:
ppm de H2S
50 a 100 
100 a 200 
500 a 700
Acima de 700
Limite de tolerância = 8 ppm 
 De 50 a 100 ppm : irritações
 De 100 a 200 ppm : problemas respiratórios
 De 500 a 700 ppm : inconsciência
 Acima de 700 ppm : morte
H2S
Principais propriedades do gás sulfídrico-H2S
• :
• Solúvel em água;
• Queima facilmente, sua chama é azul e produz o SO2
(dióxido de enxofre);
• É um gás irritante;
• Forma misturas explosivas com o ar e durante o processo 
de corrosão, cria uma camada de FeS ( Sulfeto ferroso). 
Este fenômeno ocorre com freqüência nas superfícies 
internas de tanques, torres, vasos e tubulações (linhas) 
em geral;
• Esta escama ao entrar em contato com o ar, pode 
inflamar-se por auto ignição.
COMO SE FORMA H2S
• Pode originar-se de várias fontes e muitas vezes 
é resultante de processos de biodegradação. Por 
exemplo, a decomposição de matéria orgânica 
vegetal e animal. Tanques com água produzida e 
parada por muitos dias, anel de incêndio com 
água estagnada que não foi clorada e parada por 
alguns meses, também podem ser fontes 
geradoras do gás sulfídrico.
COMO SE FORMA?
• Outros compostos sulfurados que geram odores 
desagradáveis, tais como mercaptanas e sulfeto 
de dimetila, também poderão estar presentes 
em concentrações variáveis juntamente com o 
H2S.
• Desta forma, somente uma medição confiável 
poderá indicar a gravidade da situação.
PROCESSOS DE LIMPEZA PODEM CRIAR
ATMOSFERAS PERIGOSAS EM ESPAÇOS
CONFINADOS
Sempre durante os trabalhos de drenagem, limpeza,
lavagem e purga de um tanque, gases nocivos aparecem
tornando o ambiente insustentável da vida e da saúde. Os
teores de oxigênio, normalmente diminuem pelo
deslocamento deste, pelos gases oriundos das atividades de
limpeza. Os gases combustíveis são liberados das
superfícies sob as incrustações orgânicas ( flanges e
demais conexões ou válvulas). Da mesma forma os gases
tóxicos pela ação de solventes ou produzidos pela reação
química entre estes e outros materiais utilizados na
limpeza.
OUTRAS ATIVIDADESAGRAVANTES 
Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento térmico,
funcionamento de motores a combustão no interior de
espaços confinados, pode criar atmosferas de alto risco
ou perigosas. A deficiência de oxigênio é causada pelo
seu consumo, nas reações de combustão ou nos
processos de oxidação, ou ainda deslocado pelos
produtos de combustão. Os gases tóxicos, como o CO,
são produzidos pela incompleta combustão. Outros gases
podem ser produzidos pelo material aquecido; cádmio,
por exemplo, vapores de mercúrio, chumbo e outros
metais pesados.
Metanol
Exemplos... 

Região onde a Mistura é
POBRE em Combustível
Região onde Mistura é
POBRE em COMBURENTE ( O2 )
Faixa de explosividade
LIE - 6% LSE - 36%
Hidrogênio
Exemplos... 

Região onde a Mistura é
POBRE em Combustív
Região onde Mistura é
POBRE em COMBURENTE ( O2 )
Faixa de explosividade
LIE - 4% LSE - 75%
PÓS E POEIRAS INFLAMÁVEIS 
PÓS E POEIRAS INFLAMÁVEIS 
• Produtos como o açúcar, trigo, celulose, fibras,
plásticos em partículas finamente divididas,
criam atmosferas explosivas no interior de
ambientes confinados.
• Nota 1: Misturas de pós combustíveis com o ar
podem sofrem ignição dentro de suas faixas
explosivas as quais são definidas pelo LIE e
LSE
• Nota 2: As camadas de poeiras,diferentemente 
dos gases e vapores, não são diluídas por 
ventilação ou difusão após o vazamento ter 
cessado; a ventilação pode aumentar o risco, 
criando nuvens de poeira, resultando num 
aumento da extensão.
As camadas de poeira depositadas podem criar 
um risco acumulativo, enquanto gases e vapores 
não,podem ser objeto de turbulência 
inadvertida e se espalhar, com o movimento de 
veículos, pessoas etc.
RISCOS ELÉTRICOS
Energia
• Solda Elétrica
• Solda Maçarico - Acetileno
• Solda Branca
Ferramentas que produzem faíscas
• Ponteiro, Esmeril, Maquita, Furadeira, Lixeira, Martelo, Britadeira.
Veículos que não são à prova de explosão
• Papelaria Elétrica, Empilhadeira Elétrica e Empilhadeira a gás.
Aparelhos Elétricos/Eletrônicos
• Rádios, Filmadoras, Máquina fotográfica, Celulares,Telefones
convencionais. 
• Descarga Eletrostática presente em diversas situações. (Reatores, 
Fracionamentos, Carregamento de matéria-prima, etc....)
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Ar respirável
O ar atmosférico que nos envolve, o ar natural (aqui
considerado seco) pode ser representado, em porcentagem
por volume de:
OXIGÊNIO
GASES NOBRES
ARGÔNIO
DIÓXIDO DE CARBONO
NITROGÊNIO
A deficiência de oxigênio no ambiente, a
inalação de produtos prejudiciais à
saúde, bem como, um estado fisiológico
impróprio do ar atmosférico, como por
exemplo: pressão, temperatura e outros,
podem causar prejuízos ao organismo
humano
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Ar respirável significa
Conter entre 19,5% e 23% em volume de oxigênio;
Estar livre de produtos prejudiciais à saúde, que através
da respiração possam provocar distúrbios ao organismo
ou o seu envenenamento;
Encontrar-se no estado apropriado para a respiração, isto
é, ter pressão e temperatura normal, que em hipótese
alguma levem a queimaduras ou congelamentos;
Não deve conter qualquer substância que o torne
desagradável, por exemplo: odores.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Conhecimento dos perigos respiratórios
Pelas características da formação do corpo
humano, os materiais tóxicos podem penetrar no corpo
por 3 (três) diferentes caminhos:
Sistema Respiratório
Gastro- intestinal
(boca)
Pele
(Poros)
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Classificação dos riscos
Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por:
• Deficiência de oxigênio;
• Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou não.
• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos, etc...);
• Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente
perigosos à vida, ou não.
O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de
aproximadamente 21% em volume.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Classificação dos riscos
As concentrações de oxigênio abaixo de 19,5% são consideradas
inseguras para as exposições humanas devido aos efeitos nocivos nas
funções do organismo, processos mentais e coordenação muscular.
Classes de contaminantes gasosos
Quimicamente os contaminantes gasosos podem ser
classificados como:
• Inertes
Não são metabolizados pelo organismo
Ex: Nitrogênio, Hélio, Argônio, Neônio, Dióxido De Carbono.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Ácidos
Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o
aparecimento de edemas pulmonares
Ex: Dióxido de Enxofre, Gás Sulfídrico, Ácido Clorídrico.
• Alcalinos
Idem ao Ácidos - Ex: Amônia e Aminas.
• Orgânicos
Podem existir como gases ou vapores de composto líquido
orgânico. Ex: Acetona, Cloreto de Vinila, etc...
• Organo-metálicos
Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos.
Ex: Chumbo Tretaetile e Fósforo Orgânico.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Aerodispersóides
• Formação: dispersão de partículas
no ar de tamanho reduzido.
Podem ser classificados em três grupos, de acordo com sua
ação nociva:
• Partículas Tóxicas
Podem passar dos pulmões para a corrente sangüínea e
levadas para as diversas partes do corpo, onde vão exercer
ação nociva à saúde (Irritação química, envenenamento
sistêmico, tumores, etc...)
Ex: Antimônio, Arsênio, Cádmio, Ácido Fosfórico, Fósforo,
ácido Crômio, etc...
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses
As quais não sendo absorvidas pela corrente sangüínea
permanecem nos pulmões podendo causar lesões sérias neste
órgão.
Ex: Asbesto, Carvão, Bauxita, Sílica livre, etc...
• Partículas não tóxicas
Chamadas também de poeiras não agressivas, não causam
fibroses, podem ser dissolvidas e passar diretamente para a
corrente sangüínea ou que podem permanecer nos pulmões,
sem causar efeitos nocivos locais ou sistêmicos.
Ex: Algodão, lã, Farinhas, Poeiras de Couro, Pó de Madeira,
etc...
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Sistemas de equipamentos de proteção respiratória
Devido a grande variedade de tarefas que são realizadas com
proteção respiratória, desenvolveu-se, várias espécies
diferentes de proteção respiratória.
Pelo efeito de sua proteção os equipamentos de proteção
respiratória são divididos em 2 grupos principais, assim temos
“os dependentes” que dependem do efeito do ar atmosférico e
“os independentes”, aqueles que independem do efeito ao ar
atmosférico ambiental.
DEPENDE
DE AR
DEPENDENTE
AR MANDADO AUTÔNOMA
INDEPENDENTES
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Espécies de filtros
• Filtros contra gases
Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja
estrutura porosa oferece uma grande superfície.
Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do
filtro, as moléculas do contaminante são retidas na grande
superfície do carvão ativo granulado.
Para muitos outros gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de
enxofre), o efeito de retenção no filtro poderá ser melhorado com
a impregnação do carvão com produtos químicos de retenção,
utilizando-se para tanto sais minerais e elementos alcalinos.
• Filtros contra aerodispersóides
Os filtros contra aerodispersóides consistem de material fibroso
microscopicamente fino. Partículas sólidas e líquidas são retidas
na superfície dessas fibras com grande eficiência.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Espécies de filtros
• Filtros combinadosOs filtros combinados formam a união de filtro contra
gases e de filtro contra aerodispersóides numa mesma
unidade filtrante.
Oferecem proteção quando gases e aerodispersóides
aparecem simultaneamente no ambiente.
O ar inalado atravessa inicialmente o filtro contra
aerodispersóides que retêm todas as partículas em
suspensão no ar.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
• Tempo de uso e saturação
Dependendo de suas dimensões e das condições de uso, os
filtros de respiração são capazes de reter uma certa quantidade
de contaminantes.
Os filtros contra aerodispersóides em geral tendem a se fechar
mais com o uso. A resistência respiratória aumenta.
Quando os filtros contra gases são usados até o limite,
atingindo sua saturação, o usuário nota-o em geral pela
percepção do cheiro característico de um gás ou pela irritação
da mucosa.
No uso de filtros combinados, dependendo da composição dos
contaminantes, o filtro poderá saturar pelo entupimento dos
aerodispersóides e assim se notaria uma elevada resistência
respiratória ou o filtro se satura pelo elemento contaminante
gasoso e a troca se fará quando notado o primeiro cheiro de
gás.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Lembre-se que mesmo estando com o EPI
adequado, não significa que está isento de se
acidentar, por isso:
• Conheça a natureza do risco (espaços
confinados);
• Estabeleça e mantenha o controle das
medidas;
• Seja responsável pela sua segurança e a
daqueles que dependem de você.
Ações de preparação para entrada
• Retirada de Operação: 
• Drenagem e Despressurização 
• Para os casos em que a drenagem seja necessária, os 
“vents” devem ser mantidos abertos, de modo a evitar 
danos estruturais e implosões geradas por pressões 
negativas. 
• Isolamento
Todas as tubulações que convergem para o espaço 
confinado devem ser isoladas com flange cego ou 
raquete, o mais próximo possível do espaço confinado, 
para evitar o retorno de produtos ou entrada indevida 
de outras substâncias. 
Ações de preparação para entrada
• Eliminação de Gases e Vapores
Uma vez isolado o espaço confinado, deve ser processada a sua 
purga por lavagem com água, injeção de ar, injeção de vapor d’água 
ou inertização, 
• Exaustão e ventilação
A exaustão/ventilação forçada, quando aplicável, deve ser mantida 
para o exterior/interior do espaço confinado, de forma ininterrupta 
durante a execução dos serviços.
Em casos de paralisação, o trabalho deve ser suspenso e com a 
conseqüente retirada dos trabalhadores.
• Uso de equipamentos elétricos
Os equipamentos elétricos usados na execução de trabalhos em 
espaços confinados devem atender a norma regulamentadora nº 10 
(NR-10).
Acidentes
ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS
ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS
O trabalhador foi visto
andando ao redor de um
queimador. Ele aparentemente
abriu uma pequena porta na
parte de trás do queimador
para verificar se estava muito
cheio o local de cinzas.
Quando olhou no seu interior
foi engolfado por uma grande
quantidade de cinzas e
aparas. Seu corpo foi
descoberto aproximadamente
24 horas após o acidente.
ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS
Um trabalhador morreu e outro ficou
seriamente ferido em razão de
explosão e incêndio dentro de um
espaço confinado. Um dos
trabalhadores estava dentro de uma
cisterna aplicando um
impermeabilizante inflamável, por
meio de um bico spray. O único acesso
à área era por meio do vent no alto da
cisterna. O outro trabalhador estava
próximo do vent quando ocorreu a
explosão, arremessando-o no teto. Ele
sofreu queimadura de 3º grau no
rosto, ouvidos e mãos e o que estava
dentro sofreu queimaduras em 80%
do corpo e morreu em seguida.
ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS
Um trabalhador num depósito de 
bebidas estava preparando o tanque 
para ser re-limpo. O tanque havia 
sido previamente limpo e purgado 
com nitrogênio. Ele rastejou através 
de uma entrada de 45cm x 30cm, no 
centro do tanque. Como o tanque 
havia sido purgado, encontrava-se 
com deficiência de O2, mas não foi 
feito teste de concentração de O2
antes da entrada no tanque. Não 
havia luz no interior do tanque. Após 
5 min ele foi encontrado inconsciente 
e não pode ser revivido.
ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS
1983: um engenheiro com experiência em entrada dentro de ambientes
confinados entrou dentro de uma grande caldeira para verificar o estado
da câmara de combustão e desmaiou. Três colegas seus tentaram
resgatá-lo e conforme cada um entrava na câmara também desmaiava.
Todos os quatro morreram.
1984: 44 pessoas, incluindo 8 empregados e 36 altos visitantes
entraram dentro de uma casa de bombas de um esquema de
transferência de água. Como parte da apresentação, a água seria
bombeada do alto da represa para um rio, de modo a regular o volume.
Logo após a bomba começar a funcionar ocorreu uma chama intensa e
seguiu-se uma explosão que foi causada pelo acúmulo de metano
misturado com o ar, que foi empurrado quando o bombeamento começõu.
Dezesseis pessoas morreram e as 28 restantes foram feridas pela
explosão.
ACIDENTES EM ESPAÇOS CONFINADOS
1985: um funcionário da prefeitura estava removendo a tampa de inspeção da
tubulação de esgoto, no fundo de uma estação de bombeamento, quando
ocorreu uma faísca, a tampa rompeu-se e esgoto entrou na sala. Dois colegas
tentaram resgatá-lo, junto com um policial da sala cheia de esgoto. Os quatro
morreram.
1986: um trabalhador entrou dentro de um tanque de desengraxe químico para
limpar seu fundo e desmaiou. Dois amigos tentaram salvá-lo e também
desmaiaram. Todos os três morreram.
Outro acidente em 1986 ocorreu quando um trabalhador desmaiou enquanto
limpava o fundo de uma fossa séptica. Dois colegas que foram resgatá-lo
também desmaiaram. Todos os três morreram.
O MONITORAMENTO CITADO PODE SER FEITO
POR DIFERENTES MANEIRAS
• Através de instrumentos portáteis de detecção/alarme, medição e
registro de substâncias inflamáveis e/ou tóxicas;
• através de aparelhos/equipamentos, para captação do ar contaminado
para posterior análise em laboratório;
• Através de sistemas fixos de detecção/alarme, medição e/ou registro de
substâncias inflamáveis e/ou tóxicas;
• Tubos colorimétricos, etc.
REINÍCIO DOS TRABALHOS:
O reinício dos trabalhos, após uma paralisação, em função de anormalidades
que coloquem em risco a segurança do trabalho, deverá ser precedido de
uma reavaliação geral por todos os envolvidos, das condições ambientais de
forma a garantir a segurança das atividades e dos seus executantes dos
serviços.
CONHEÇA EM DETALHES O SEU APARELHO DE
MONITORAMENTO OU TESTES: 
• Garanta que seu aparelho esteja funcionando corretamente;
• Siga as recomendações do fabricante;
• Zere o seu instrumento em atmosfera de ar fresco e isento de gases ou
vapores;
• Antes de abrir a boca de visita totalmente, para monitorar o interior de
um espaço confinado, faça a ventilação através de uma pequena abertura,
com a ajuda da extensão que acompanha o aparelho. Isto pode ser a
diferença entre a vida e a morte.
• Monitore o interior do espaço confinado em todos os
níveis de altura e comprimento. Lembre-se que em caso
de exaustão de gases mais leves que o ar, devemos
instalar o exaustor no topo do tanque ou ambiente
confinado e no caso de gases mais pesados que o ar,
devemos instalar o exaustor na base do tanque. No caso
de ventilação, devemos, quando lidarmos com gases
mais leves que o ar, injetar o ar da base para o topo e
vice-versa, quando lidarmos com gases mais pesados
que o ar.
• O que é muito importante para que o trabalhador saiba
é que um ambiente confinado muda suas condições,
com a sequência dos trabalhos, portanto
monitoramento,acompanhamento e observações
periódicas são imprescindíveis.
EQUIPAMENTOS:
EQUIPAMENTOS:
EQUIPAMENTOS:
Treinamento do Pessoal
Parte Prática
Resgate
• Reconhecimento dos riscos;
• Preparação do trabalho;
• Comunicação;
• Epi’s;
•Abandono do local.
O que se opõe ao descuido e ao descaso 
é o cuidado. Cuidar é mais que um ato: é 
uma atitude. Portanto, abrange mais que 
um momento de atenção, de zelo e de 
desvelo. Representa uma atitude de 
ocupação, preocupação, de 
responsabilização e de envolvimento 
afetivo com o outro.” 
(Leonardo Boff)