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PROVA DE SUSTENTABILIDADE

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RESUMO – PROVA DE SUSTENTABILIDADE
Crescimento, desenvolvimento econômico e desenvolvimento sustentável.
Crescimento econômico: crescimento econômico é o crescimento continuo da renda per capita ao longo do tempo, ou seja, quanto mais crescer a renda de um pais, maior será o seu crescimento econômico. Pode ser medido por indicadores quantitativos como PIB (Produto Interno Bruto) e o PNB (Produto Nacional Bruto)
Desenvolvimento econômico: ocorrência do crescimento econômico acompanhado de alterações da composição do produto e a alocação dos recursos pelos diferentes setores da economia, de modo a melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social. Considerado mais qualitativo e abrangente tem como indicador o IDH (índice de Desenvolvimento Humano) que é composto por: longevidade, escolaridade e nível de renda. Outro indicador proposto é o IBES (Índice de Bem-estar Econômico Sustentável) 
Desenvolvimento sustentável: Atender as necessidades das gerações presentes sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades, contemplando as dimensões econômica, social e ambiental. Para as organizações o desenvolvimento sustentável implica em um processo de melhoria continua visando o uso mais racional de recursos para satisfazer as crescentes necessidades do consumidor e diminuir os impactos ambientais, atendendo as exigências legais, as expectativas da comunidade e dos concorrentes.
Dimensão econômica: Essa dimensão considera que pata haver desenvolvimento sustentável é necessário que haja crescimento econômico, impulsionado pela produção de bens e serviços e por seu consumo. No entanto considera o equilíbrio do crescimento econômico com as dimensões social e ambiental para que não impacte sobre os recursos naturais de uma forma que o meio ambiente não possa suportar. 
Dimensão ambiental: É considerada a possibilidade de expansão da capacidade de suporte do planeta, ou seja, significa usarmos os recursos do ecossistema de maneira a não os deteriorar, sendo assim o planeta poderá suportar o aumento do consumo. 
Dimensão social: o foco dessa dimensão é o bem-estar humano, compreendendo a noção de que o desenvolvimento deve proporcionar um padrão estável de crescimento, de forma a possibilitar uma distribuição mais equitativa da renda e acesso às riquezas do pais para as grandes massas da população, melhorando o exercício dos direitos dos cidadãos. 
Conceito de sustentabilidade 
Origens do conceito: 
1962 – Silent Spring: Trata do acumulo de resíduos no meio ambiente e dos prejuízos de tal fato.
1966 - Spaceship Earth: Aborda o planeta como um sistema fechado, com recursos limitados.
1968 – Criado o Clube de Roma: 
1970 – Abordagem Shareholder:
1972 – Limits to Growth – afirma que em 100 anos o planeta chegará ao seu limite de produção.
1973 – Criado o conceito de ecodesenvolvimento.
1977 – Criado o conceito de ciclo de vida.
1984 – Criação da abordagem Stakeholder
1987 – Relatório de Brundtland: define sustentabilidade 
1992 – Agenda 21 (ECO 92) e Criação do P + L
1994 – Triplle Botton Line.
1997 – Protocolo de Kyoto.
Diferentes abordagens: A sustentabilidade assumiu diferentes significados ao longo do século XX e início do século XXI, esses significados estão relacionados com a visão de mundo e consciência da sociedade em diferentes épocas sobre a necessidade de compatibilizar o crescimento da economia e a conservação dos recursos naturais.
Concepção tecnocêntrica: sustentabilidade refere-se a à manutenção do capital total disponível no planeta podendo ela ser alcançada pela substituição do capital natural gerado pela capacidade humana. Nessa visão não existiria limite para o crescimento econômico.
Concepção ecocêntrica: mais voltado para a ecologia e valorização do meio ambiente, destaca a importância do capital natural e da necessidade de conserva-lo não apenas pelo seu valor financeiro, mais principalmente pelo seu valor substantivo. O crescimento por tanto tem limites naturais, ou seja, não haveria compensação ou substituição do capital natural pelo tecnológico ou financeiro. 
Diferentes dimensões: As diferentes dimensões de sustentabilidade estão divindades em graus de acordo com a sua proximidade com a concepção tecnocêntrica ou ecocêntrica. 
Sustentabilidade muito fraca: Essa dimensão é a que mais se aproxima da abordagem tecnocêntrica, pois considera a natureza a partir do valor que ela tem para o ser humano, sendo a exploração dos recursos naturais orientada pela necessidade de crescimentos econômico. Não existe limites para o crescimento.
Sustentabilidade fraca: Considera-se o tipo de economia como economia verde, sendo que os instrumentos de incentivo econômico conduzem o mercado verde, ainda se considera a natureza pelo seu valor instrumental, sendo que os recursos devem ser gerenciados. 
Sustentabilidade forte: A sustentabilidade nessa dimensão é vista como preservacionismo de recursos, considerando-se o tipo de economia como economia verde profunda, sujeita a uma regulação macroambiental. Preconiza o crescimento econômico e populacional nulos. Priorizando o interesse coletivo em detrimento do interesse individual. 
 Sustentabilidade muito forte: preservacionismo profundo, com um tipo de economia verde muito profunda, sendo forte a regulação para a tomada de recursos. Nessa dimensão além dos interesses coletivos do ser humano considera-se o valor da natureza, valorizando os direitos e interesses de todas as espécies do planeta.
Indicadores de sustentabilidade: As empresas podem a partir dos indicadores de sustentabilidade saber se estão agindo em direção da sustentabilidade, podendo comprar o seu desempenho com períodos anteriores. A função dos indicadores no geral é fornecer informações para a tomada de decisão.
Funções dos indicadores de sustentabilidade: Função analítica, podem ajudar na interpretação de dados, permitindo uma análise com informações organizadas; Função de comunicação, conhecer os termos e conceitos envolvidos na sustentabilidade; Função de aviso e mobilização, alguns indicadores podem ser organizados em relatórios ou publicações periódicas para a sociedade; Função de coordenação, um sistema de indicadores permite estruturar as informações e divulga-las de maneira compreensível para a sociedade. 
Método da Pegada Ecológica: Esse método permite calcular a pegada ecológico de uma pessoa a partir da análise do estilo de vida. Como resultado final dos cálculos estabelecidos pela leitura das diferentes variáveis que compõem esse indicador, determina-se quantos planetas terra seriam necessários para suportar o estilo de vida de determinada pessoa, organização ou sociedade em função da necessidade de utilização de recursos naturais para a manutenção do estilo de vida.
Painel de Sustentabilidade: Representa através de um painel o desempenho em direção a sustentabilidade de uma organização, município ou país em relação à qualidade ambiental, à saúde social e ao desempenho econômico. As cores representam o grau de sustentabilidade em cada item avaliado, de acordo com a escala de cores do método.
Barômetro de Sustentabilidade: Esse método é direcionado para agências governamentais e não governamentais, tomadores de decisão e pessoas que atuam com desenvolvimento sustentável em âmbito local ou global. É analisado um conjunto de indicadores oarciais de um sistema (organização, região, pais e etc.), como nível de emprego, economia, educação, diversidade biológica, que algumas vezes podem apresentar dados conflitantes, que se não interpretados corretamente podem passar uma informação equivocada sobre a sustentabilidade de determinada organização. Por essa razão o método utiliza índices específicos dos indicadores parciais para compor o índice de bem-estar do ecossistema. Permitem assim mensurar o grau de contribuição para a sustentabilidade e também as auxiliam a acompanhar sua evolução. 
Sustentabilidade e gestão de negócios 
Sustentabilidade e criação de valor: criação de valor refere-se à capacidade da organizaçãode gerar resultados positivos de interesse de seus acionistas e de partes interessadas externas a ela. Uma organização pode criar valor pelos processos que desenvolve, seja de produção ou de comercialização. Esses processos fazem com que a organização possua determinado valor pela sua capacidade e eficiência. Além de poder gerar valor através de estratégias de sustentabilidade por ela desenvolvida. Tendo como foco a sustentabilidade, o desafio das organizações é criar valor para os parceiros sociais, e ao mesmo tempo gerar riquezas para viabilizar o negócio, dessa maneira criando o valor sustentado, compatibilizando interesses dos acionistas e dos parceiros sociais. 
 Valor para o acionista e responsabilidade empresarial: Segue alguns benefícios para as organizações que possuem estratégias de desenvolvimento sustentável, que podem ser consideradas dentre todas responsabilidade empresarial, no sentido de criação de valor para os acionistas: antecipação das restrições e prevenção dos riscos (sociais, ecológicos, jurídicos, de imagem); redução dos custos ligados ao consumo de recursos ou à produção de resíduos; inovação pelo aumento da qualidade, dos serviços e do valor agregado; diferenciação no mercado e aumento do valor da marca; melhoria da reputação e fidelização do público; desempenho econômico e financeiro.
Empresa como promotora de mudanças: As organizações assumem um papel de protagonista nos direcionadores do futuro da sociedade, ao longo dos séculos XX e XXI as organizações estão se adaptando aos conceitos de sustentabilidade, porém algumas delas tem avançado na direção em uma velocidade maior do que as outras e também maior do que a própria sociedade em geral. Essa forma de agir está relacionada diretamente com a missão que as organizações definiram para si, pois elas consideram como um adas razoes de sua existência não apenas obter lucro, mais ajudar a construir uma sociedade mais justa.
Produtos e processos sustentáveis
Desenvolvimento de produtos e processos num contexto de sustentabilidade: o objetivo dessa visão dentro das organizações está no desenvolvimento de produtos e processos melhorando à produtividade de matérias-primas, necessitando que a concepção dos produtos e a forma de fabricação evitem o desperdício (de matérias-primas e energia) e evitem a geração de resíduos na produção, consumo e após o uso dos produtos. Sendo assim, para direcionar o desenvolvimento de produtos focando a sua durabilidade e otimização propõem-se algumas linhas de referência: 
Projetar a duração adequada: projetar e desenvolver durações apropriadas dos produtos, tais como: projetar vidas iguais para os vários componentes, escolher materiais duráveis considerando as serventias e a vida útil do produto e evitar materiais permanentes para funções temporárias. Ex: sacola plástica
Projetar a segurança: se um produto tem alta confiabilidade com relação a sua durabilidade, ou seja, estraga com menor frequência, o que significa que a sua reposição é menor, por consequência há menor pressão sobre os recursos naturais. Ex: Lâmpada 
Facilitar a adequação e a adaptabilidade: com o objetivo de focar a durabilidade dos produtos, as organizações podem facilitar a sua adequação a mudanças de tecnologias, não sendo obrigatório a substituição completa do produto, mas apenas a substituição ou adequação de peças ou componentes. Ex.: computadores 
Facilitar a manutenção: significa cuidados preventivos para manter o produto em boas condições de uso. Dessa forma, no desenvolvimento de produtos, principalmente aqueles que são projetados para serem utilizados durante bastante tempo, as organizações podem pensar em soluções que facilitem a sua manutenção. Ex.: Máquina de suco
Facilitar a reparação e reutilização: se quisermos manter determinado produto em uso por mais tempo, sem necessitar substitui-lo e considerando que algumas se suas partes ou peças podem sofrer desgaste e, assim serem substituídas, precisamos facilitar a sua reparação ou conserto 
Facilitar a remodelação: trata-se de produtos que possuem um tempo de uso maior e que não sejam rapidamente substituídos por novas tecnologias, tendo de passar por novos processos de remodelação e design. 
Intensificar a utilização: uso compartilhado ou coletivo de produtos multifuncionais e produtos com funções integradas são exemplos de intensificação de utilização. 
Projeto de ciclo de vida dos produtos:
Pré-produção: Nessa fase são produzidos os materiais, a energia ou é extraída a matéria-prima para a fabricação dos produtos. 
Produção: É nessa fase que o produto é confeccionado ou manufaturado, sofrem transformações ou são agregados a outros componentes até o produto final.
Distribuição: Essa fase envolve o transporte do produto do local onde ele foi produzido para os locais onde ele será disponibilizado para os clientes que vão utilizá-lo. 
Uso: Durante o uso do produto pode ocorrer por um longo tempo (dependendo da sua durabilidade) várias interações com o meio ambiente. 
Descarte: Nessa fase há várias opções para a eliminação do produto, elas incluem a recuperação da funcionalidade do produto ou de algum componente, ou também o aproveitamento do conteúdo energético do produto descartado, reciclando-o. 
Recursos e processos de baixo impacto ambiental: As organizações tem responsabilidade pela escolha dos processos e materiais a serem utilizados durante o ciclo de vida dos produtos, e algumas estratégias são: 
Evitar inserir materiais tóxicos ou danosos no produto;
Minimizar os riscos de materiais tóxicos e danosos;
Evitar aditivos que causam emissões tóxicas e danosas;
Evitar acabamentos tóxicos e danosos;
Escolher os materiais com menor conteúdo tóxico de emissões na pré-produção;
Projetar os produtos de maneira a evitar o uso de materiais de consumo tóxicos e danosos;
Minimizar a dispersão de resíduos tóxicos e nocivos durante o uso;
Usar materiais renováveis;
Evitar usar materiais que estão para se exaurir;
Usar materiais que provenham de refugos de processos produtivos; 
Usar componentes que provenham de produtos já eliminados; 
Usar materiais reciclados;
Escolher tecnologias de transformação dos materiais de baixo impacto;
Usar materiais biodegradáveis. 
Implementação de práticas sustentáveis:
Transversalidade da implementação de práticas sustentáveis: A implementação das soluções ou práticas sustentáveis precisa ser realizada de forma integrada com os processos da organização, além disso, não pode ser adotada apenas em apenas alguns setores, ou significar um ato isolado. Caso contrário, a tendência é que a prática não surta os efeitos desejados, como a redução dos impactos ambientais gerados pela organização. Por tanto quando falamos em transversalidade, dizemos sobre o quão é importante que a organização, como um todo compreenda o porquê da adoção da prática sustentável.
Etapas de implementação: As organizações precisam estruturar a implementação de práticas sustentáveis de forma coerente, seguindo um progresso de etapas:
Definição do negócio e seu foco: Nesta etapa é necessário estabelecer o tipo de prática sustentável se deseja implementar, em outras palavras entender o que espera como resultado.
Estratégias: estabelecer quais a estratégias serão utilizadas para implantar essa prática sustentável, qual o mercado alvo que será atingido.
Definição dos produtos: estudar os fornecedores, qualidade do produto, garantia, material no qual o produto está acondicionado, tipo de embalagem de transporte, meio de transporte bem como as condições de descarte após o seu uso. 
Determinação do mercado-alvo: juntamente com a definição do produto é necessário definir para quem ele será comercializado, outro ponto a ser analisado é a forma de distribuição do produto para as lojas, pois esse fator pode influenciar sobre a contribuição do produto para a sustentabilidade. 
Logística e distribuição: planejar a logística e distribuição dos produtos até chegar nas lojas, deve-se considerar como o produto será transportado, o custo do transporte.Engajamento dos Stakeholders: Em um processo de implementação são vários stakeholders envolvidos, e é preciso conhecer cada um deles, saber de seus interesses e possibilidades de serem afetados ou de afetar o processo. Uma providencia recomendada é o mapeamento das partes envolvidas de forma direta e indireta no negócio, sejam na compra, financiamento ou nas vendas, podendo realizar também através de pesquisas, entrevistas afim de envolve-los no processo de tomada de decisão. É importante também fornece informações sobre o projeto. 
Desempenho empresarial e sustentabilidade
Impactos ambientais, econômicos e sociais da produção: A busca por um desenvolvimento sustentável significa fazer mais com menos, ou seja, otimizar o uso dos recursos naturais ou econômicos. Porém é necessário modificar a forma como produzimos os bens e serviços para a sociedade, o sistema de produção atual tem impactos como: 
Lança bilhões de toneladas de material tóxico no ar, água e solo;
Produz materiais perigosos para as gerações futuras;
Grande amontoado de resíduos;
Exige milhares de regulamentações complexas;
Elimina a diversidade de espécies e das práticas culturais.
Impactos ambientais, econômicos e sociais do consumo: Considerando que a produção de determinado produto só existe porque atende a alguma demanda das pessoas, caso contrário o produto não teria razão de existir. Quando consumidores utilizamos algum produto ou serviço, legitimamos os impactos econômicos, sociais e ambientais relacionados com a sua produção e destino final. Se analisarmos os impactos do consumo, também nos deparamos com práticas insustentáveis. O consumo exagerado ou sem necessidade das populações, principalmente dos países desenvolvidos e das classes de maior poder aquisitivo dos países em desenvolvimento, pressiona os recursos naturais, gerando impactos diretos e indiretos tanto ambientais como sociais e econômicos. 
Competitividade: observamos que é viável e necessária a interação entre competitividade e sustentabilidade, especialmente na era atual onde as organizações enfrentam uma alta concorrência e cobrança da sociedade pela adoção de práticas sustentáveis 
Práticas sustentáveis e efeitos no desempenho global da empresa: as organizações que utilizam práticas sustentáveis são bem-vistas no mercado, possuem boa reputação e têm espaço em um mercado diferenciado, que valoriza e demanda estratégias voltadas para a sustentabilidade. Para inserir o resultado das práticas de sustentabilidade na demonstração geral de resultados da organização, sugere-se apresentar sete benefícios associados às estratégias de sustentabilidade, são estes: 1) Aumento da receita; 2) Redução de despesa com energia; 3) Redução de despesa com resíduos; 4) Redução de despesa com materiais e água; 5) Aumento da produtividade dos funcionários; 6) Redução de despesas com a rotatividade dos funcionários; 7) Redução de riscos à receita e despesas. 
Política nacional de resíduos sólidos
Princípios da política nacional de resíduos sólidos: Para possibilitar a gestão integrada de resíduos sólidos a lei 12.305 estabelece como princípios norteados de sua ação os seguintes pontos: 
A prevenção e a precaução;
O poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
A visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;
O desenvolvimento sustentável;
A ecoeficiência mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta;
A cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e demais segmentos da sociedade;
A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
O reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;
O respeito às diversidades locais e regionais;
O direito da sociedade à informação e ao controle social;
A razoabilidade e a proporcionalidade. 
Responsabilidade compartilhada e ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos nos termos desta Lei. 
Inovação e tecnologia: Pode-se implantar uma novidade no setor produtivo por meio de um produto ou também por meio de um processo diferenciado. Com as tecnologias já disponíveis e com novas tecnologias que surgem, podemos reciclar resíduos sólidos, trata-los biologicamente para reduzir seu potencial de poluição, transformá-los em energia, reduzindo assim o descarte na natureza. Com relação aos tipos de inovação tecnológica, eles podem ocorrer em várias etapas do ciclo de vida dos produtos 
Reciclagem: entende-se como reciclagem o processo de reaproveitamento de produto em desuso como matéria-prima para a obtenção e produção de um novo produto, similar ou não, através da extração de materiais aproveitáveis constituintes do produto sucateado.

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