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SISTEMA URINÁRIO – AULA TEÓRICA
DIA 22/11/2017 – (PROFESSORA ROSANA)
RIM E URETER: 
Quando falamos de sistema urinário, estamos falando de rim, ureter, bexiga e uretra. Quando falamos sobre realizar uma cirurgia que envolve sistema urinário, temos que levar em consideração a espécie e principalmente, se é macho ou fêmea.
Quando falamos em uretra, temos que pensar se é uma uretra masculina ou feminina, e de que tipo de espécie estamos falando. Quando falamos por exemplo do cão macho, temos que pensar na questão do osso peniano, e quando pensamos na região de base do osso peniano, em um determinado ponto/seguimento da uretra, onde um animal que tenha pré-disposição para formação de cálculo uretal, terá um ponto onde ele normalmente fica estagnado. Então, quando radiografamos um cão macho, com uma anatomia genital que seja radiopata, veremos muito provávelmente ele estagnado nesta região (imagem), pode conta da presença literal e física do osso peniano.
No gato por exemplo, temos a questão da uretra e a questão de um diâmetro infêmo da uretra do gato macho.
No que tange a região renal, o que podemos ter como afecção para indicação cirúrgica deste órgão? Necrose, hidronefrose (em decorrência de uma obstrução por cálculo, por conta de uma cirurgia mais feita que pode acabar ligando o ureter em uma técnica que você não teve uma boa visualização das estruturas, parasitação como dioctofima renale, podendo estar contido na cápsula do parênquima ou estar até contido na cavidade peritoneal, você abrir o abdômen e as vezes ele vem assim na incisão que você fez; presenta), presença de cálculo renal, neoplasia, isquemias, traumas, trauma por atropelamento, trauma por queda, além de lesões metabólicas que podem ser induzidas por drogas, um mal funcionamento do órgão em que todo ou parte dele pode estar comprometido.
O ureter dificilmente iremos está operando, mas, se for uma cirurgia feita a microscópio, também pode ser feita. 
PERGUNTA DA ISADORA: Professora, ectopia também? RESPOSTA: Ectopia sim, mas, nem toda forma de ectopia precisa de cirurgia. Você pode estar acompanhando esse animal, e ele ainda ter o sistema funcional, porque o sistema pode esta as vezes, todo conectado e funcional, porém, pode estar em outra localização. E importante mencionar que quando temos um rim que não está posicionado adequadamente ao ureter, ele vai predispor ao surgimento de neoplasias, com isso, certamente você acabará fechando o diagnostico, porque terá toda uma sobrecarga de um dos rins, e devido a isso, muito provávelmente terá que fazer a cirurgia de remoção. 
 
BIOPSIA RENAL: 
Quando se pensa em coletar material desse órgão, seja por uma suspeita de neoplasia, seja por uma massa que “você” acha que o quadro clinico todo não acompanharia um quadro neoplasia, mas, que ainda assim cabe a indicação diagnóstica, ela deve ser guiada por ultrasson, então na grande maioria das vezes, hoje em dia, se faz a aspiração por biopsia à agulha, guiada pela imagem da ultrassonografia.
Existe também a possibilidade, de se fazer uma cunha como incisão. Quando fazemos uma incisão em cunha, no momento em que você retira essa cunha, você aproxima as duas estruturas e pode fazer uma ráfia do próprio parenquima renal, mais principalmente, uma ráfia que englobe a cápsula renal. Ai entra a questão dos fios. Se “eu” sei que é uma órgão que predispõe a formação de cálculo independente de um animal especifico, “eu” sei que não devo deixar um fio lá constantemente porque ele será um ponto de ancoramento desses sais, e muito provavelmente, em vez de fazer um cálculo vesical ou uretral irá fazer um cálculo desde a formação renal. Então se “eu” uso o náilon que é inabsorvível, ele mesmo será um ponto de ancoramento dos sais que vão se depositando sobre os outros e ali talvez se forme um cálculo renal. 
Vamos supor que essa imagem ai não é uma arvore, e sim uma pelve renal como vocês estão vendo. Aqui temos o parênquima e a cápsula, e aqui o ureter (ele
 por exemplo
, não tem aqui nesse esquema algo que se afunile ou apresente com o mesmo diâmetro não, parece realmente com a base de uma árvore). Quando “eu” venho fazer a cunha, “eu” faço a incisão desta forma (imagem) isso aqui é o segmento que estou retirando com amostra para biopsia, vai para o exame, e com isso, o que terei que fazer é aproximar esta margem desta margem (imagem), quando “eu” faço ponto só no parênquima, 
jamais poderei utilizar fios 
inabsorviveis
, 
quando você faz uma sutura que engloba a cápsula, se englobar somente ela pode até ser 
inabsorvível
, mas, se “eu” posso usar um único fio para tudo, darei preferência a um fio absorvível de longa duração 
monofilamentar
. E se “eu” tenho um quadro infeccioso já instituído no órgão, ou uma peritonite já instituída, “eu” também não devo usar o 
multifimentar
 por conta do favorecimento da multiplicação bacteriana por entre as várias ramificações dos filamentos que compõe o fio. 
	
	O parênquima renal é também constituído de células com a mesma disposição de uma parênquima pulmonar, de um parênquima hepático, então o calibre deve sempre ser maior (se você tiver duas opções menor do que você queria ou maior do que você queria, você ira usar o maior, sempre.).
	A biopsia por agulha é guiada pela ultra, se não for possível fazer desta forma, e “eu” quiser fazer uma biopsia um pouco mais profunda om uma coleta maior de material, ai irei fazer cirurgicamente (tanto é que “eu” voltei na imagem para vocês saberem aonde é e o campo que é). 
VIAS DE ACESSO: 
	Quando “eu” vou acessar o rim, “eu” posso simplesmente vir por uma via de acesso exatamente em cima da minha aloja renal, que é o local aonde se aloja do rim. Que tipo de incisão é essa? Que tipo de celiotomia é feita na região caudal a costela? Paracostal. Então o que podemos fazer? Uma celiotomia longitudinal mediana ou paramediana (paralela a linha média), ela pode ser pararetal (paralela ao músculo reto interno ou externo ou através do músculo reto, pode ser pelo flanco também conhecido com laparotomia (que é a incisão que normalmente se utiliza lateralmente em grande animais para fazer ruminotomia, ruminostomia, para fazer cesária, cirurgias intestinais, ou até em pequenos animais para se fazer cesária com o intuito de evitar o acesso dos filhotes as mamas no momento da amamentação e a possibilidade de evitar a contaminação daquela via se caso fosse mediana ou paramediana, evitando com isso, o acesso a via cirúrgica. Temos ainda a paracostal (que é paralelo a ultima costela) bem próxima a ultima costela, suficiente para que “eu’ alcance imediatamente o rim.
PERGUNTA DA PROFESSORA: Quantas vezes “eu” ultrapasso o abdômen para chegar ao ureter? Nenhum. Quantas vezes “eu” ultrapasso o peritônio para chegar ao rim? Nenhuma. Quantas vezes “eu” ultrapasso o peritônio para chegar ao ureter? Depende de qual região (resposta da Madalena). Então “eu” vou querer a região distal do ureter: ultrapassaria o peritônio se fosse pelo flanco ou laparotomia que é um pouquinho mais caudal, mas, como é bem grudado na costela, temos o rim ali, então “eu” não ultrapasso o peritônio para chegar ao rim, mais se “eu” quiser ir além do rim, terei que entrar na cavidade peritoneal, ai neste caso irei ultrapassar o peritônio. 
QUESRTÃO DE PROVA: Quantas vezes você ultrapassa o peritônio para acessar o rim através de uma celiotomia longitudinal-paramediana-pararretal-interna? Nenhuma. Quais são os planos ultrapassados na celiotomia paramediana-pararretal-interna? Pele, subcutâneo, aponeurose externa do músculo reto abdominal (o músculo reto é apenas luxado, se “eu” perguntar incisado, ele não foi incisado, mas se “eu” perguntar se ele é ultrapassado, ele é ultrapassado sim, ele é luxado), aponeurose interna ou dorsal do músculo reto abdominal e peritônio. Então, “eu” tenho esses planos para adentrar na cavidade abdominal e perineal. Se “eu” quiser acessar o rim por essa via, bastou “eu” ultrapassar o peritônio uma vez? Não, terei que ultrapassarduas vezes, pelo acesso e na aloja renal. O rim é intra-abdominal? Não. O rim é intraperitoneal? Não.
FIOS A SEREM UTILIZADOS:
Os absorvíveis multifilamentares não devem ser utilizados em animais com pré-disposição a formação de cálculos e em cirurgias com quadro infeccioso. 
Os absorvíveis monofilamentares são fios bem mais caros mais que se prestam muito bem, inclusive para essas situações.
NEFRECTOMIA TOTAL: 
Como é que “eu” procedo a uma nefrectomia total? Se “eu” tenho que realizar uma nefrectomia total “eu” vou estar retirando o rim e todo o ureter. Precisamos retira o ureter em toda sua extensão. Mais porque? Se “eu” deixo o ureter e removo só o rim, pode acontecer uma fonte de infecção, porque vai refluir bexiga-ureter uma certa quantidade de urina, podendo acabar desenvolvendo um hidroureter (não é mais uma hidronefrose porque o rim já saiu) e essa urina estagnada ali, irá predispor a multiplicação bacteriana e é tudo que “eu” não quero, então, a nefrectomia total implica na remoção completa do ureter. 
Relembrando a aula de reprodutor, quando “eu” vou realizar uma OSH irei fazer uma ligadura do ligamento suspensório do complexo arterio-venoso-ovariano, tenho que ter certeza de uma boa visualização dos ureteres, porque se “eu” unir junto o ureter, fatalmente o animal irá desenvolver uma hidronefrose. Existem vários trabalhos mostrando que a casuística é alta de hidronefrose em decorrência de uma inadequada cirurgia, então foram vocês médicos veterinários os causadores, por é uma casuística iatrogênica, então vocês causaram. Daí a importância de não ser realizado a cirurgia de castração com os ganchinhos.
Aqui 
um outro
 caso de hipotrofia renal, e ai quando você abre
 o órgão contralateral, muitos vezes iremos ver uma compensação de filtragem, de função, ele está normalmente aumentado de tamanho.
Também pode haver a ausência dele. É indicação cirurgia? Não, 
a principio
 não. Porque o animal pode viver muito bem com um só, teremos apenas que ter um pouco mais de cuidado para que esse animal beba mais água, não tenha acesso 
a
 desinfetante dentro de casa, para ele se intoxicar o mínimo possível para não sobrecarregar o pouco que já existe, neste caso estamos falando de metabolismo hepático e renal.
.
Aqui (imagem) 
um displasia
 renal congênita em que tem uma 
dispridade
 muito grande, não só de tamanho como também de função de parte do parênquima.
Aqui (imagem) um abscesso renal, a foto é antiga mais é interessante. 
Nesta imagem temos um achado de necropsia, um rim totalmente 
lascerado
, cápsula, parênquima e chegou até 
a nível de
 pelve. Podemos visualizar a cava caudal
.
Em outra imagem podemos evidenciar um rim 
polocístico
 muito comum em gato macho persa idoso, é muito frequente.
Nesta outra imagem (logo abaixo) podemos visualizar o 
dioctophyma
, bem bonitinho, só é muito estranho quando ele está solto na cavidade abdominal.
Nesta imagem temos um 
adenocarcinoma
. Quando 
você vêem
 uma estrutura com esse formato e com essa coloração, você já dão o diagnóstico na cirurgia? Não. Porque não? Porque temos que enviar para 
a 
histopatologia
 primeiro
. 
As
 vezes se consegue até fazer a citologia no próprio campo cirurgia, que faz e examina na hora e tal, mais isso depende de uma equipe multidisciplinar, para atuar desta forma, ou então na medicina que acontece com mais frequencia.
Dessa forma, iremos pensar na técnica em si. Primeiro coisa, quando se tem o acesso realmente ao rim, iremos solta-lo de todo ligamento para que ele possa ficar totalemnte exposto. Em uma outra visão, só para lembrarmos, temos cava caudal, veia, artéria tanto para o rim quanto para o ovário esses tipos de vasos (a veia ovariana estará bifurcada, mais um motivo para a gente tomar cuidado na retirada de rim do animal para mantermos até mesmo a sua função reprodutiva). Essa veia terá que ser ligada o mais próximo possível ao hilo renal e não a cava caudal.
Quando você tem uma visualização de artéria e veia (artéria e veia renais), elas irão ser ligadas sempre individualmente, ai temos algumas indicações: Se a indicação cirúrgica for por neoplasia renal, “eu” ligo primeiro a artéria ou veia? Veia, pois, quando temos neoplasia procuramos sempre fazer a ligadura venosa primeiro para que as células não se soltem da massa tumoral e sejam veiculados via circulação sanguínea. Agora, se “eu” tenho uma ruptura de cápsula, parênquima, um traumatismo, uma hemorragia por qualquer que seja a origem, iremos fatalmente começar a ligadura pela artéria renal. 
PERGUNTA DA LIVIA: É fácil divulsionar a artéria da veia? É quando você encontra o rim na aloja renal, você vem nesta parte aqui (imagem) e simplesmente abre toda parte do ligamento, solta e descola ele, com isso ele abre rapidinho e você tem ele bem evidente, e é nesta parte que você começa a ter o cuidado, que é a mesma coisa que você soltar o ligamento suspensório do ovário e fica só a pele dele segurando ele, então se você tracionar irá romper a vascularização, mais é a mesma coisa, ele vem e se solta bem mais fácil. Veremos a artéria com o calibre menor pulsando, e a veia você verá o calibre e ela normalmente está cheia.
Em relação a gordura Peri-renal: Se precisar vocês iram simplesmente afastar. Usamos ainda compressar para manter as estruturas estáveis, os próprios afastadores, iremo dissecar o que for necessário. 
Quanto menos você manipula os tecidos, melhor a recuperação do animal no pós-operatório, em contra partida, se você não se permite com o acesso cirúrgico, você não conseguirá não manipular demais as estruturas para tentar trabalhar, então, você tem que fazer o suficiente para te dar acesso aquilo tudo. 
Comentário da professora Rosana: Estava olhando o plott ali e lembrei, nós fizemos um trabalho sobre retirada de cálculo da pelve renal, com um incisão direto na pelve renal, para retirada do cálculo, com isso, tivemos que fazer um resfriamento desse rim no campo cirúrgico para que se conseguisse uma diminuição do metabolismo, diminuição do sangramento e desse tempo suficiente de retirarmos os cálculos, lavar a pelve e fechar. Ele volta com uma função com menor atrofia do parênquima com certeza, pois iremos direto na pelve, mas, toda vez que você for mexer no rim, dificilmente você terá recuperação daquelas células, então você pode trabalhar direto na pelve em vez de parênquima, você já diminui o risco do pós-operatório. A onde tiver cicatriz no rim, não tem função. 
Não se esqueçam de que a ligadura do ureter tem que ser mais próxima possível a bexiga. 
Quando é parcial, aqui por exemplo (imagem) em que vemos o comprometimento em cunha de determinada região. É uma lesão isquêmica, que está representada na figura ao lado, uma coisa não pertence a outra, é apenas para vocês visualizarem uma lesão que corresponde sim a outra. 
Cisto. Cistos renais são bastante frequentes em persa adulto, idoso, mas, eles podem estar presente de forma isolada em qualquer raça, em qualquer espécie, isso pode ocorrer. Aquela região não tem recuperação de filtragem. Então o policístico é muito comum em gato persa, idoso e o cisto renal em qualquer espécie, em qualquer sexo, em qualquer idade.
NEFRECTOMIA PARCIAL:	
Como “eu” faço uma nefrectomia parcial? Primeira coisa é a visualização da vascularização e dos ureteres (ureter referente a cada um), essa região toda tem que ser preservada, se não for por neoplasia “eu” devo preservar a cápsula renal, rebater para que ela possa servir como uma ultima camada de sutura no final da cirurgia. Agora se for neoplásico, dependendo da origem da neoplasia, não será uma nefrectomia parcial e sim uma total. 
É mais indicado para cisto, para uma lesão isquêmica, uma ruptura que não tenha conseguido fazer simplesmente uma aproximação por sutura. Ela serve como ultimo ponto de ráfia. 
A partir do momento que rebateu a cápsula, vocês vão colocar um único fio bi-agulhado, a partir do momento que voes entraramcom as duas agulhas, quando chegar com as duas agulhas aqui em baixo, iremos simplesmente cortar o fio. Aqui (imagem) “eu” vou ter esse fio que vou fazer amarrando os nós e fazendo uma ligadura para cá, esse fio do meio (imagem) aqui no centro, e este fio para cá (imagem), então “eu” terei 3 pontos em U para rafiar o parênquima, depois que “eu” ráfia, ai sim faço a transcecção, vou incisar o parênquima do rim, e posso realizar um plano de sutura contínuo desse parênquima, que pode já englobar a cápsula ou não. Se esse parênquima tem muita espessura, “eu” não consigo fazer muito essa aproximação, mas, consigo fazer uma relativa compressão. E ai com essa cápsula assim “eu” faço uma ultima camada de ráfia continua para vedar a passagem de urina que possa ter por ali, se “eu” fizer a ráfia somente da cápsula, o tipo de sutura indicada é a festonada.
Na prática é muito mais fácil, e a melhor forma de fazermos isso daqui e com uma batata murcha ou com uma meia enroladinha (nefrectomia parcial). Lembrando que a festonada somente se for na cápsula. São 3 U’s, 
NEFROTOMIA: 
O que é uma nefrotomia? É uma abertura do rim. Estou apenas fazendo uma incisão neste órgão. Normalmente o que se preconiza é que essa incisão seja feita na curvatura maior até se acessar a pelve, porém, todo esse caminho de incisão fica comprometido no pós-operatório. Essa técnica implica em mais perda do parênquima funcional do que a técnica que desenvolvemos com o resfriamento direto na pelve (caso vocês tenham curiosidade, ela já existe na medicina e trouxemos para veterinária).
	Para que “eu” faça uma nefrectomia parcial, ou para que “eu” faça uma nefrotomia como aqui indicado, preciso impedir temporariamente a vascularização deste órgão, e “eu” posso fazer usando uma pinças (parecem até pinça de sobrancelha) só que ela é autoestática, quando você aperta e solta ela mantém grampeado, pinçado o vaso, são pinças vasculares, então ela vai manter obliterado temporariamente aquele vaso, mais volta e meia tem que abrir essa pinça para que se faça cirurlação sanguínea naquele órgão, quando “eu”resfrio através daquela técnica, “eu” baixo o metabolismo e também posso baixa mais o tempo entra a abertura das pinças, o que me dá tempo muito maior para trabalhar na cirurgia. 
É colocado gelo mesmo no campo cirúrgico, e pinça-se a artéria e a veia, e a cada 10/15 minutos você abre um pouquinho, fez a circulação, fecha de novo, seca o campo.
	Quando pensamos na nefrotomia, também não podemos esquecer que além de um cálculo grande, ela pode ter múltiplos pequenos cálculos, e é importante que façamos um sistema de lavagem ascendente e descendente para literalmente desobstruir essa passagem, então quando “eu” faço a incisão renal, retirei o cálculo grande, “eu” vou fazer uma lavagem administrando salina estéril sobre pressão da pelve em direção a bexiga, mas, “eu” não consigo só com uma sonda uretral jogando soro na bexiga que ele flua porque ai “eu” estaria veiculando também uma certa contaminação, então é necessário que “eu” faça uma cistotomia e faça uma lavagem do ureter em direção ao rim, dessa forma, “eu” lavo o sistema ascendente e lavo o sistema descendente, com isso “eu” tenho certeza que qualquer areia, qualquer sedimento do cálculo já saiu de todo o sistema urinário. 
Outro tipo de sutura que se aplica muito bem além do (...) maligno em cápsula, é o X que é um outro tipo de ráfia e que apresenta uma conotação levemente emersora mais vai depende muito de quanto nós demos pressão nesse nó, para que se tenha um efeito adequado.
Imagem. Temos aqui a cava (porque é escuro e o diâmetro é bem grande), então você tem aqui, não só um diâmetro menor, como você tem aqui um diâmetro bem maior dos vasos chegando 
no
 rim.
Aqui é a gente colocando um saco para resfriar o rim e fazer o isolamento. Esse gelo é feito em salina estéril em que congelamos.
Nesta 
outra aqui (imagem) vocês
 estão visualizando apesar de parecer uma pensa de sobrancelha, mais na verdade é uma pinça vascular e ela precisa estar grampeando artéria e veia.
E nesta outra aqui (imagem) já é a incisão na pelve renal.
Lavagem múltipla sobre pressão de interferência, tanto por via ascendente, quanto por via descendente.
E aqui já realizada a sutura do parênquima, foi feita uma 
festonada
 somente na cápsula, com isso, só ir aproximando o ligamento ao redor dele
BEXIGA E URETRA:
Aqui (imagem), macho ou fêmea? Cão ou gato? A tendência é seguir essa conformação de cálculo quando é 
fêmea
, já o macho se ferra porque a uretra é maior, mais longa e que vai afunilando conforme vai chegando próximo a glande e a tendência de causar obstrução é muito maior, não só pelo comprimento de uretra como também, porque ela vai se tornando cada vez um diâmetro menor. Aqui a tendência de formação de cálculos nos rins é muito mais frequente em machos (e ai ele literalmente se ferra por conta dessa situação).
Cão ou gato, para que se trabalhe no sentido de movimentar o cálculo dentro da uretra, que normalmente essas obstruções ocorrem em macho, o que iremos fazer primeiramente não é sedar o animal, e sim anestesiar o animal e utilizar drogas que realmente debelem a dor dele, a partir daí, “eu” consigo acoplando uma seringa á um equipo, a uma sonda, (mais isso depende também do diâmetro da uretra do animal), lotado de soro fisiológico, de preferência uma seringa de grande calibre com mais ou menos 10, 20 ml, irei introduzir a sonda na uretra e irei segura a glande do animal comprimindo a uretra e impulsionando aquele líquido com bastante pressão da glande em direção a bexiga. PERGUNTA DE ALUNO: Mais cálculo estava quase saindo, se jogar ele para dentro da bexiga vai tirar como?RESPOSTA: Fazendo uma cistotomia, porque é preferível 1000 vezes realizar uma cistotomia do que uma uretrotomia, a cicatrização da uretra quase sempre leva a complicação de obstrução no pós-operatório e com isso, acaba recidivando os processos crônicos de infecção, obstrução, porque trabalhou na uretra em vez de trabalhar na bexiga. Mais porque tem que ser sobre pressão? Para impulsionar este cálculo em direção a bexiga, o nome desta técnica é retrohidropulsão (Retro porque está mandando o conteúdo para trás. Hidro porque é utilizado a salina. Pulsão porque estarei pulsionando o cálculo para dentro da bexiga).
Em um processo obstrutivo parcial, esse animal já terá um certo esvaziamento de bexiga, tudo bem você manter essa bexiga cheia ou semi-cheia, se esse animal estiver com a bexiga repleta porque a obstrução está sendo total, você terá que pulsionar a bexiga, esvazia lá por punção e ai sim promover a retrohidropulsão. 
CISTOTOMIA:
É Considerada a mais fácil. Que é basicamente abrir essa bexiga, retirar o que tem dentro e ráfia. Estamos falando de um órgão oco, com 4 camadas de tecido que compõem a sua parede, e estamos falando de um órgão que distende e esvazia no pós-operatório. Se ele distende no pós-operatório, camada mais externa, deve ser feita com ráfia continua? Sempre que possível não. Porque é a onde teremos mais pressão no momento da dilatação, e com isso, sabemos que para romper uma sutura contínua, se rompe no seguimento e perde-se toda sutura. A continua com parada americana pode ser uma excelente alternativa.
Muitos trabalhos vocês irão ler que irá indicar que a incisão na bexiga seja feita em sua porção dorsal, outros indicam que se faça na porção ventral. Onde se insere os ureteres? Na porção dorsal. Temos ainda o trigonô vesical na porção dorsal e alguns autores indicam que a incisão seja feita ai. Temos que pensar em um animal por exemplo, em estação, que está se recuperando do pós-operatório, sutura recém feita, bexiga refleta, em qual posição vocês fariam? Dorsal. Então, as duas formas são consideradas técnicas e os trabalhos atuais ainda continuam discutindo isso. “Eu” Rosana, pensando na gravidade, sempre procurei fazer na porção dorsal, e sempre procurando respeitar o trigono vesical, mais ai veremos na realidadede cada animal também, a onde teremos tecido sadio para conseguir trabalhar com mais segurança e o tamanho a extensão dessa incisão que será necessária por exemplose você pega uma situação dessa (imagem) na bexiga de fêmea, vocês não conseguiram fazer na região dorsal, irá precisa de uma extensão de incisão muito maior, e com isso, fatalmente terá que fazer pela região ventral.
 
Lavagem descendente: Bexiga uretra.
Lavagem ascendente: Uretra-bexiga.
Normalmente quando esse animal já está desobstruído, ele fica sondado desde o inicio da cirurgia, então as lavagens ascendentes já podem começar desde o inicio. Depois que terminou e está tudo bem, começa-se as lavagens descendentes (bexiga em direção a uretra). 
No plano de ráfia primeiro plano de sutura pode ser feita nas 4 camadas de forma contínua e preferencialmente o segundo plano de ráfia interrompido (pontos separados). Pode ser feita das quatro camadas e a mais superficial, na serovascular, pode ser feita só mucosa e submucosa e depois a seromuscular ou então pode ser feita só nas 4 camadas, isso serve para suturas de parede de órgão oco. Porém o tipo de sutura e fio que será utilizado em cada camada dependerá da particularidade de cada um.
Neste caso, houve a ruptura vesical e o próprio aglomerado de coágulos tamponou não tinha uma gota de líquido ser quer, dentro da cavidade peritoneal.
 O animal teve um 
trauma, uma hemorragia vesical e provavelmente rompeu a partir de um determinado momento, mas, 
o próprio embolo
 estava servindo com uma tampão e co
m isso não estava passando nada, nem a urina. 
Aqui, no caso de carcinoma, utiliza a sonda injetando o ar na bexiga, para dar contraste com a estrutura no caso de carcinomas, então isso daí é um 
pneumocistograma
.
Para sonda uretral, quando estou em um campo cirurgia, se “eu” tenho uma sonda transparente, ela fica embebida em sangue e fica tudo uma cor só. Se “eu” tenho uma sonda rosácea ou vermelha, terei tudo de uma cor só, porém, se “eu” uso azul ou verde, conseguirei ter um contraste e fica mais fácil visualizar essa sonda no campo cirúrgico.

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