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América Latina: legado socioespacial e globalização Márcio Piñon de Oliveira A questão da identidade “latino-americana”: o único e o diverso -“Esse negócio de “latino-americano” não é comigo não... Quando me chamam de latino-americano saco meus revólveres. A nossa importância está na nossa diferença, como os americanos latinos de Quebec são diferentes. Latino-americano não é uma categoria lingüística e cultural mas um gueto geopolítico” (SOUZA apud OLIVEIRA, 1998). -“Eu não gosto do termo “literatura latino-americana”, é colonialista e imperialista. Livros escritos no Brasil e Argentina, ou Colômbia e Bolívia, nada tem em comum. A única unidade que encontramos é nas experiências negativas – doenças, opressão, pobreza, ditaduras militares... Alguma vez já ouvimos alguém falando a respeito de uma única “literatura européia”?” (AMADO apud OLIVEIRA, 1998). Segundo Oliveira, para se começar uma reflexão sobre a América Latina, é preciso se perguntar de que unidades políticas, econômicas e culturais estão falando e qual a aplicabilidade do termo “latino-americano”, enquanto categoria elucidativa de uma identidade consoante com a realidade atual. Ambos autores citados acima são unânimes em recusar a denominação “latino-americana” como referência que confere uma identidade própria à produção literária de uma dada área geográfica chamada América Latina. Para Souza, tal termo pode servir como aplicativo para as más consciências, ocultando a diversidade político-cultural concernente ao continente americana e nos alojar num gueto geopolítico. A expressão “latino” teve sua origem forjada nos projetos de expansão imperialista do séc. XIX. Segundo Rouquié (1992, p. 23) tal epíteto aparece na França, na época de Napoleão III, ligado ao grande desígnio de “ajudar” as nações “latinas” da América a impedir a expansão dos Estados Unidos. Assim, surge uma contraposição ao projeto imperialista norte-americano – Doutrina Monroe, de 1823 – que estabelecia como máxima a “América para os americanos”, onde o EUA, em nome da segurança, impedia que algum país europeu tivesse domínio sobre territórios americanos, auto-elegendo-se os “guardiões” da América (FURTADO apud OLIVEIRA, 1998). Segundo o autor, se formos tomar como fato a dominância de línguas latinas e a religião católica como traços comuns às nações do Sul do Rio Grande, veremos que há embutido, no emblema “latino”, o signo de um projeto de dominação colonial e imperialista, à que se referia Jorge Amado (1992), que nega a diversidade e a existência do outro como sujeito (TODOROV apud OLIVEIRA, 1998). A idéia tratada por Jorge Amado de que a única unidade existente entre as nações “latino-americanas” é a das experiências negativas relacionadas a doenças, à opressão, à pobreza, à ditaduras militares, etc., também é trabalhada por Rouquié (1992, p.26) quando ele afirma que, se há uma identidade que aproxima essas nações, esta é uma “identidade dos problemas” e das situações que têm enfrentado nas grandes fases da história. Entretanto, a diversidade dos ambientes e das culturas dessas sociedades coloca em “xeque” o emblema “latino”, que por outro lado existe uma relativa unidade de destino referente à sua história político-econômica que lhes dá “semelhanças dos constrangimentos e das estruturas” (1992, p. 28). Assim, a ausência de uma identidade própria “latino- americana” não nega necessariamente a existência de uma unidade. Enquanto uma dada realidade socioespacial ela pode ser diversa e plural e a sua diversidade e pluralidade constituir-se numa unidade como corolário de um processo histórico comum. O problema ao nível das escalas nacionais Com a formação dos Estados Nacionais, no início do séc. XIX, a questão da identidade da América latina, deixa de ser problema apenas de nível da escala regional e passa a aparecer como ênfase no nível das escalas nacionais. Galeano (1988, p. 35), coloca que: “a partir do que nos une, e sobre a base do respeito às numerosas identidades nacionais que nos configura, a América Latina é sobretudo uma tarefa a ser realizada. Nossas economias foram orientadas para fora, em função da servidão, e também nossas culturas têm seus vértices, ainda, nas capitais européias” (apud OLIVEIRA, 1998). Oliveira cita outro autor que diz: “na América Latina, a mistura de povos oriundos de horizontes distintos, trazia certamente problemas. Como imaginar uma nação moderna em países compostos por índios e negros? Pois o pensamento da época relegava os povos não-ocidentais inequivocamente a uma posição de subalternidade” pois, “entre o real e o ideal, permeia a constituição do Estado-nação, e por conseguinte da identidade, não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina. Ela se explicita de maneira exemplar no debate sobre a modernidade” (ORTIZ apud OLIVEIRA, 1998). Com a “invenção” das identidades nacionais na criação dos Estados –nações, foram surgindo alguns problemas como: - A modernidade, que para os países latino-americanos tornou-se referência, um ideal a ser incorporado e uma meta a ser atingida, algo no qual deveríamos nos mirar para alcançar o progresso e o desenvolvimento; - A democracia, onde a presença de sociedades civis débeis e politicamente pouco organizadas contribuiu para que os Estados nacionais oscilassem entre regimes francamente autoritários e períodos de populismo, igualmente autoritários, também, em sua prática política clientelista. Neste sentido, a democracia e a modernidade poucas vezes caminharam lado a lado na América Latina. No entanto, a noção de pertencimento é fundamental para que haja democracia, segundo Touraine (1994, p.97), “não há democracia Dificuldade em criar novos meios de desenvolvimento através de diferentes 'economias'. Além disso, a necessidade de se desassociar da cultura europeia e proferir a própria também surge. sem consciência de pertencimento a uma coletividade política, a uma nação na maior parte dos casos, mas também a uma comunidade, a uma região ou ainda a um estado ou federação”. A democracia não é algo fácil para os países latino- americanos e se coloca, ainda, como uma pedra no sapato, mesmo após o fim da Guerra Fria e do recente período de dominância das ditaduras militares. A diversidade étnico-cultural e os fortes contrastes socioeconômicos levaram Simom Bolívar, o “libertador das Américas” no séc. XIX, a afirmar peremptoriamente que “a América é ingovernável” , diante das dificuldades em dar conseqüência ao seu projeto de unidade político-territorial, para configurar um Estado-nação. Se o problema da unidade político-territorial, a despeito do que afirmou Bolívar, encontra-se hoje, em suas bases, resolvido, o problema da identidade, sobretudo ao nível da escala regional, encontra-se sem solução. A questão da identidade frente à mundialização Em fins do séc. XX, diante das exigências da globalização, novamente o problema da identidade se coloca em toda a sua complexidade. Se, por um lado, o enfraquecimento do Estado-nação coloca as identidades nacionais numa situação crítica, fazendo aflorar ou mesmo reforçando velhos particularismos, por outro lado, a globalização dos mercados e a mundialização da cultura têm forjado novas fronteiras e fomentado identidades em escala planetária. Como parte desse processo, temos no campo econômico o advento dos blocos econômicos regionais, onde na América ocupam lugar a Nafta e o Mercosul. A formação desses blocos econômicos regionais em suas fronteirasrespeita, sobretudo, à lógica da globalização dos mercados que segundo Sassem (1994,p.188), se oriente pela combinação da dispersão espacial de fábricas e escritórios. A mundialização da cultura, enquanto fenômeno social global e integrado, tende a expressar em escala mundial as diferenças locais, regionais, nacionais, e promover a articulação ou a associação de movimentos e organizações de diferentes gamas culturais. As ONGs (Organizações Não-Governamentais)são, nos dias atuais, um exemplo vivo do alcance desse processo de mundialização da cultura e de sua influência nas relações identitárias. Com as transformações em curso do processo de globalização, aliadas a uma leitura crítica das teorias do subdesenvolvimento e da dependência, aplicadas num passado recente à América Latina, nos permite alçar um olhar bem mais profícuo a esta realidade geográfica, única em seu processo histórico- econômico e diversa em suas manifestações culturais, sem ignorar os limites e as ambigüidades do próprio conceito. O legado socioeconômico-espacial O processo histórico contribuiu para acentuar as diferenças e os contrastes socioespaciais entre os países latino americanos, como as semelhanças nas suas estruturas e os seus problemas, sobretudo quando vistos na sua relação com o mundo e inseridos no desenvolvimento histórico mundial a partir do séc. XVI. Como produto desta relação podemos destacar três momentos que marcaram sobremaneira as estruturas latino-americanas e seus contornos socioespaciais: - O período relativo à economia mercantil, que coincide para nós com o período colonial, se estende do séc. XVI a meados do séc. XIX; - O período relativo à inserção da América Latina na divisão internacional do trabalho, sob a égide do capital industrial, que se estende de meados do séc. XIX até a Segunda Guerra Mundial; - O período de internacionalização das economias latino-americanas no contexto do processo de mundialização, deslanchando após 1945, cujos efeitos e inflexão vivemos ainda hoje com a globalização. O mapa da economia mercantil Oliveira coloca que segundo Todorov (1991), o advento da descoberta do Novo Mundo, em fins do séc. XV, marca tanto ou mais a humanidade quanto a chegada do homem à lua em nosso tempo, ambos os casos tratam de uma conquista do improvável, do desconhecido, que não poderia deixar de ser considerada como realidade incontestável, perturbando as mentalidades reinantes. Contudo, uma grande diferença se impõe no caso da descoberta da América: a existência do “outro” e seu território enquanto um fato concreto, enquanto contraposição ao Velho Mundo e sua realidade histórica. Trata-se também, em ambos os casos, de uma experiência/mudança das escalas temporal e espacial. A descoberta do Novo Mundo contribuiu para criar as condições de uma nova moralidade e racionalidade técnica e científica, que pecando por sua dualidade ou não, edificaria as bases da modernidade nos séculos seguintes, onde a economia mercantil desempenharia um papel destacado. - Realização/dominação: Aplica-se à conquista e à colonização do continente americano, que pode ser exemplificado pela cidade do México. Em 1519, foi ordenada a construção de outra cidade sobre a capital do império asteca, que hoje é a atual cidade do México. Assim, foi aplicado o princípio da tabula rasa, ou seja, os territórios eram tomados com um plano, uma folha de papel, e os novos atributos eram transpostos para nova cidade segundo os desígnios da nova ordem estabelecida. As cidades eram fundadas (erguidas) obedecendo basicamente a três lógicas imperativas: a da defesa (militar), a do mercado e a da ordem político- institucional das coroas, no que se inclui a forte presença da igreja. Francisco Oliveira coloca que: “As cidades se constituíram segundo um padrão litorâneo não só devido ao seu caráter exportador de produtos primários, mas também devido à divisão social do trabalho(...) Vai ser nas cidades que se localizarão tanto os aparelhos que fazem ligação da produção com a circulação internacional de mercadorias quanto os aparelhos de Estado” (OLIVEIRA apud OLIVEIRA, 1998). São as cidades que terão um papel ímpar no estabelecimento do nexo do controle do capital comercial, onde predomina as formas não-capiltalistas (escravista, servis). Outra representação que marcou, sobremaneira, a estrutura colonial latino-americana foi o binômio latifúndio/minifúndio. O latifúndio foi trazido para a América da Península Ibérica e é mais que um modelo de organização do espaço rural, um de seus principais papéis foi a consagração da propriedade em nome da coroa: o “dar fé” a alguém das terras como o representante legítimo da metrópole na colônia. No Brasil sua implantação se deu ainda no séc. XVI e representou um passo muito grande ao nível da técnica de produção de açúcar no mundo, bem como o nascedouro precoce da agroindústria em nossas terras, a despeito da utilização da mão-de-obra escrava. Outra característica bem peculiar do latifúndio na América Latina era combinar formas de produção tecnicamente modernas com formas de organização social e relações de produção não- capitalistas. A origem dos minifúndios na América Latina está, portanto, nesta relação direta de complementaridade ao latifúndio, quer no seu papel produtivo, vinculado à agroexportação, quer no seu papel improdutivo e retrógrado associado a formas de manutenção do pode político em torno da terra que, mais tarde, seriam melhor traduzidas pela ação das chamadas oligarquias regionais. As culturas de subsistência, responsáveis pela pequena produção, não eram complementares apenas à reprodução de latifúndio, mas também alimentava de víveres a rede de cidades. O mapa da economia industrial O mapa da economia industrial que alguns países da América Latina começariam a experimentar como realidade somente na primeira metade do século XX, começaria a ser desenhado no mundo, mais de dois séculos antes, com a Revolução Industrial na Inglaterra e a hegemonia do capital sobre o capital comercial. De 1811 até 1830 a maioria dos países latino-americanos conquista sua independência política de Portugal e Espanha. O ano mais significativo neste sentido foi o de 1821, quando se deu a independência ao México, e na sua onda os vizinhos Guatemala, El Salvador, Honduras e Costa Rica, e da Grã-Colômbia , que incluía a atual Colômbia, Panamá, Venezuela e Equador, sob a liderança de Simom Bolívar. Cuba só conquistou sua independência em 1899, após uma guerra com a Espanha, porém permaneceu sob tutela americana até 1934. A incorporação da América Latina à divisão internacional do trabalho trouxe algumas conseqüências importantes para a organização do seu espaço, entre as quais encontra-se a mudança nas relações de trabalho, com um estimulo maior ao trabalho livre. A suspensão do tráfico de escravos pela Inglaterra em 1850 foi neste sentido decisiva, gerando condições para o surgimento de um mercado de força de trabalho livre. No caso do Brasil a demanda pelo trabalho imigrante, ocorrida de meados do séc. XIX até as duas primeiras décadas do séc. XX, se fez em duas direções e com objetivos distintos. A primeira se deu numa área de extensão da lavoura cafeeira no Estado de São Paulo e foi marcadamente dominada pela presença do braço italiano. A segunda se dirigiu às terras novas do Sul do país e estava voltada para uma pequena produção camponesa, tendo tido a predominância, além dos italianos, de alemães e eslavos. A constituição de um mercado de força de trabalholivre acarretou também a ampliação, e em alguns casos até mesmo a formação, do mercado de consumo interno que, associado aos lucros auferidos com a agroexportação, dariam condições para o surgimento das primeiras indústrias da América Latina. A atividade industrial surgiu de duas formas: a primeira, de maneira mais direta, ligada ao beneficiamento do produto de exportação e a segunda, de maneira indireta, com a aplicação do capital mercantil acumulado com a atividade de exportação, sob a forma de investimento na atividade fabril. O início desse processo de industrialização, na virada do séc. XX , representou um marco importante para o crescimento econômico de alguns países (Brasil, México, Argentina, Chile, Peru, Colômbia), que ganhariam um impulso maior após a crise econômica de 1929, quando o modelo primário-exportador levaria forte golpe, dependente que era do mercado internacional. Apesar de frágil, atomizado e condicionado pelo comércio internacional, o processo de industrialização experimentado pelos países latino-americanos, nas três primeiras décadas do séc. XX, teve uma grande importância, pois, se não chegou a revolucionar a economia desses países, contribuiu, significativamente, para o aumento da massa de trabalhadores assalariados e das camadas médias urbanas, bem como o acúmulo das contradições que levariam a um novo tempo de revolução e transformações político-sociais na América Latina. O mapa da economia mundializada A construção da hegemonia do Estados Unidos sobre a América Latina é algo que começa bem antes do após-guerra. Essa hegemonia se construía no projeto geopolítico e também na expansão da sua economia e no crescimento da influência sobre os países latino-americanos, em competição com os interesses ingleses, ainda no séc. XIX. De 1897 a 1930, o total de capital norte-americano investido diretamente na América Latina foi multiplicado em 17 vezes, passando de 308 a 5244 milhões de dólares. A nova ideologia do “progresso” tinha como objetivos últimos à grandeza nacional pela indústria e pela tecnologia. Nos anos 60 e 70, com as ditaduras militares na Am. Latina, favorecidas pelo contexto de acirramento do conflito Leste/Oeste, o modelo “desenvolvimentista”, ganharia maior campo, ainda com aprofundamento dos seus traços característicos. Ao slogan do “desenvolvimento’ se colocaria outro slogan, o da “segurança nacional”, numa alusão ao forte sentimento anticomunista que caracterizaria estes regimes e ao seu estreito alinhamento aos EUA. De maneira geral, para a Am. Latina a década de 1980 foi marcada pela retomada dos regimes democráticos, com o fim das ditaduras militares, mas também por anos de forte crise social e estagnação econômica. Contudo, é desta década, principalmente a partir da segunda metade, que emergiria uma nova (des)ordem na Am. Latina. Mudou o mundo, mudou a América Latina, mas mudaram sobretudo os camiseiros (burguesia) e o capitalismo. A América Latina e a Globalização “O processo de globalização não é novo, ele antecede à modernidade e à ascensão do capitalismo. Contudo, a modernização tende a acelerar a globalização e o processo de elevação do seu nível de consciência no período contemporâneo” (ROBERTSON apud OLIVEIRA, 1998). Giddens, define a globalização como a “intensificação das relações sociais largamente sobre o mundo que ligam localidades distantes, de tal modo que os acontecimentos locais são formados por eventos que ocorrem há muitas milhas dali e vice-versa. Esse é um processo dialético (...) A transformação local é tanto mais parte da globalização quanto a extensão lateral das conexões sociais atravessarem tempo e o espaço”. (apud OLIVEIRA, 1998). Teia do comércio mundial surge e se expande Segundo Ianni, “Os movimentos do capital, tecnologia, força de trabalho, know-know empresarial etc., em escala mundial, transformaram as sociedades nacionais em dependências da sociedade global” (apud OLIVEIRA, 1998). O certo mesmo é que assim como a economia e a cultura, a política assume progressivamente uma dimensão transnacional e o atual sistema de relações internacionais entre os Estados já apresenta os seus limites face ao processo de globalização. A todo este contexto de transformações por que passa o mundo, a partir do final da década de 1980, Laidi denominou de o “tempo mundial”, ou seja, “como o momento onde todas as conseqüências geopolíticas e culturais após Guerra Fria se encadeiam com a aceleração do processo de globalização econômica, social e cultural” (apud OLIVEIRA, 1998). Segundo Oliveira o núcleo desta realidade está longe de ser uma simples dualidade entre ricos e pobres, modernos e arcaicos, desenvolvidos e subdesenvolvidos, parece ser uma contradição inerente à própria natureza do capitalismo e à sua forma de acumulação. Fonte: OLIVEIRA, Márcio Piñon de. América Latina: legado socioespacial e globalização. In: HAESBERT. Rogério (org.). Globalização e Fragmentação no Mundo Contemporâneo. Niterói, RJ: Eduff, 1998. p. 225-275. A sociedade global é referida como um conjunto dos países que possuem mais importações e uma maior teia de comércio, como os Estados Unidos e a Europa Ocidental. A América Latina atualmente representa um 'espelho' do mundo em relação ao desenvolvimento, parte da América Latina representa a África, a Europa, a Ásia, a Oceania e até mesmo os Estados Unidos.
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