Buscar

CONTABILIDADE E A UT 10

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
Avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 3.305
Pirituba – São Paulo – SP CEP: 05145-200
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
TEORIA DA CONTABILIDADE
Professor Robinson
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA CONTABILIDADE 
E A UTILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL 
 
INTRODUÇÃO
A contabilidade é uma ciência social que utiliza métodos quantitativos. Neste trabalho trataremos sobre a evolução histórica da contabilidade, desde os tempos antigos até os dias atuais e quais foram os primeiros sinais de que existia Contabilidade na Antiguidade. Serão apresentados também os objetivos desta ciência, a utilização da informação contábil, e a introdução aos relatórios contábeis.
ETAPA 1
A ORIGEM DA CONTABILIDADE
A contabilidade faz parte da evolução e do desenvolvimento do próprio ser humano e da sociedade. Ela era rudimentarmente praticada pelo homem primitivo. Alguns teóricos dizem que ela existe pelo menos desde 4000 a.C., outros falam em 6000 a.C. Em sumo a contabilidade surgiu no momento em que o homem antigo decidiu controlar suas riquezas avaliando e registrando acréscimos e decréscimos de seus bens nos aspectos quantitativos. 
OS PRIMEIROS SINAIS DE QUE EXISTIA CONTABILIDADE NA ANTIGUIDADE
O desenvolvimento da contabilidade foi muito lento ao longo dos séculos. Os primeiros registros contábeis apresentados na antiguidade foram a utilização de pedras ou objetivos que eram usados para contagem dos bens e a administração no aspecto financeiro quantitativo. A contabilidade empírica, praticada pelo homem antigo, já tinha como objeto o Patrimônio, representado pelos rebanhos e outros bens (no que se refere a quantidade).
EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
Na antiguidade o homem ainda não conhecia números, escrita e nem moeda (dinheiro), e exercia atividade de pastoreio. Praticavam atos de comércio através da troca de bens e mercadorias. Surgiu então a necessidade de organizar seus bens, pois assim como qualquer um, era ambicioso, tinha desafios e queria ver sua riqueza aumentando. O homem nem ao menos sabia, mas já praticava a contabilidade, porém de forma rudimentar. Para fazer essa “organização de patrimônio” o homem utilizava-se de objetos tais como pedras e placas de barro que representava o conjunto da sua riqueza.
Com o grande número de informações obtidas a cada contagem, tornou-se mais difícil a memorização das mesmas. Então o homem passou a registrar tudo o que possuía de bem, gerando assim os primeiros esboços em forma de desenhos, figuras e imagens.
Na idade Média, século XIII, surgiram os números, que deram possibilidade de mensurar a riqueza do homem, então a contabilidade começou a despertar e foi evoluindo de acordo com as necessidades do homem no que se diz respeito a administração econômica. E foi em torno do século XV que ela atingiu um nível de desenvolvimento notável. Na idade moderna (XIV a XVI) surgiu a primeira literatura contábil relevante, feita por Frei Luca Pacioli (1494) consolidando o método das partidas dobradas, onde reforçou a ideia “débito” e “crédito” (o método já era praticado no século XIII, Pacioli apenas consolidou a idéia). 
A contabilidade “explodiu” como ciência social na Itália, em 1929, com a crise do mercado de ações e a depressão subseqüente e com a revolução industrial. Surgiu como ferramenta para a resolução de todos os problemas gerados nessas crises. Utilizava-se o método das partidas, havia a presença do “caixa”, e com o resultado positivo, tendo um aumento no seu caixa, representava que ele tinha sido bem-sucedido e que houvera um acréscimo real (lucro).
Em sua forma mais atual, a contabilidade subdivide-se nas seguintes áreas: financeira, gerencial, de custos, social e ambiental. Também atua fortemente na área de controladoria para suprir uma necessidade específica de controle e informações que podem ser utilizados tanto por pequenos negócios como por grandes corporações mundiais.
Com base em pesquisas históricas, subentende-se que a contabilidade existira há muito tempo, porém de forma “imperfeita” e até mesmo desconhecida por quem a praticava. O homem antigo começou a organizar seus bens a partir de contagens com utilização de pedras e/ou objetos que representavam quantidade, uma hora que vira seu rebanho crescendo. Na verdade, vemos a contabilidade nessa época como representando o controle de patrimônio. Com o continuo crescimento de seus bens, no caso dos rebanhos, o homem sentiu mais dificuldade nas contagens, foi a partir daí que ele começou a utilizar recursos tais como desenhos e imagens.
Com o passar do tempo, pelo surgimento da escrita, e mais necessariamente na Idade Média, com o surgimento dos números, a facilidade em administrar os bens tornou-se real. Em 1202, Leonardo Pisano publica o Livro do Ábaco
Os primeiros registros processaram-se de forma rudimentar na memória do homem. Por ser um ser racional, inteligente, encontrou formas mais eficientes de processar os seus registros, utilizando gravações e outros métodos alternativos.
O inventário exercia um importante papel, pois a contagem era o método adotado para o controle dos bens, que eram classificados segundo sua natureza: rebanhos, metais, escravos, etc. A palavra "Conta" designa o agrupamento de itens da mesma espécie. 
As primeiras escritas contábeis datam do término da Era da Pedra Polida, quando o homem registrava os seus primeiros desenhos e gravações.
Os primeiros controles eram estabelecidos pelos templos, o que perdurou por vários séculos.
Os suméricos e babilônicos, assim como os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais, ficando famosas as pequenas tábuas de Uruk, que mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros, tendo faces ligeiramente convexas.
Os registros combinavam o figurativo com o numérico. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o numero correspondente às cabeças existentes.
Embora rudimentar, o registro, em sua forma, assemelhava-se ao que hoje se processa. O nome da conta, "Matrizes" , por exemplo, substituiu a figura gravada, enquanto o aspecto numérico se tornou mais qualificado, com o acréscimo do valor monetário ao quantitativo. Esta evolução permitiu que, paralelamente à "Aplicação", se pudesse demonstrar, também, a sua "Origem" .
Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico citado no livro Gênesis, encontram-se, em escavações, importantes documentos contábeis: tabela de escrita cuneiforme, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais, ou seja, Custos Diretos. Isto significa que, há 5.000 anos antes de Cristo, o homem já considerava fundamental apurar os seus custos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A contabilidade é uma ciência social que tem como ferramenta principal a matemática. Do ponto de vista do usuário, sistema de informação e avaliação destinada a prover seus usuários com demonstrações e análises econômica, financeira, física, de produtividade especial com relação a entidade objeto de contabilização. Quanto a seu objeto, ciência do patrimônio, que vidência as variações quantitativas e qualitativas do mesmo. Em uma visão macro, ciência que registra valia e avalia como e quão bem a entidade utilizou os recursos a ela confiados.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Sites:
http://www.aedb.br/seget/artigos07/1401_Artigo%20Seget.pdf
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm
Livros:
MARION, José Carlos – Teoria da Contabilidade / José Carlos Marion. Campinas, SP. Editora Alínea, 2011. Edição Especial.
São Paulo, 6 de Outubro de 2011

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais