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7 Olho e Ouvido

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Olho e Ouvido
Profa. Dra. Herintha Coeto Neitzke-Abreu
E-mail: HerinthaAbreu@ufgd.edu.br
DESENVOLVIMENTO DO OLHO
O olho deriva de quatro fontes:
-O neuroectoderma do encéfalo anterior dá origem à retina, às
camadas posteriores da íris e ao nervo óptico.
-O ectoderma da superfície da cabeça forma o cristalino e o
epitélio da córnea.
-O mesoderma, situado entre o neuroectoderma e o ectoderma da
superfície, forma as capas fibrosa e vascular do olho.
-Da crista neural derivam as células mesenquimatosas que migram
para o mesênquima e diferenciam-se na coróide, esclerótica e
endotélio da córnea.
➢A primeira evidência da formação do olho é perceptível no 
começo da 4ª semana
➢Os sulcos ópticos aparecem nas pregas neurais da extremidade 
cefálica do embrião
➢Com a fusão das pregas neurais, formando o encéfalo anterior 
(prosencéfalo), os sulcos ópticos se evaginam, formando 
divertículos ocos, as vesículas ópticas
➢O ectoderma da superfície adjacente à vesícula óptica se espessa,
formando o placódio do cristalino, o primórdio do cristalino
➢As bordas das fossetas do cristalino aproximam-se uma da outra e
se fundem, formando as vesículas do cristalino, esféricas, e logo
perdem sua ligação com o ectoderma da superfície
Desenvolvimento da Retina
➢A retina origina-se das paredes do cálice óptico
➢A camada externa mais delgada do cálice óptico torna-se o epitélio pigmentar da
retina, e a camada interna, mais espessa, diferencia-se na retina nervosa
➢As duas camadas da retina estão separadas pelo espaço intra-retiniano que é a
cavidade original do cálice óptico
Parte do olho responsável 
pela formação de imagens
Desenvolvimento da íris
➢A íris origina-se da borda do cálice óptico, que se invagina e
cobre parcialmente o cristalino
➢O epitélio da íris representa ambas as camadas do cálice óptico
➢Existe um orifício em seu centro (pupila) cuja função é controlar
a quantidade de luz que entra no olho
Parte mais visível e colorida
Cor da Íris
➢Tipicamente, na maioria dos recém-
nascidos, a íris é azul-clara ou cinzenta.
Adquire sua cor definitiva com o
desenvolvimento da pigmentação, durante
os primeiros 6 a 10 meses. É a concentração
e distribuição das células contendo
pigmento, os cromatóforos
➢ O cristalino origina-se da vesícula do cristalino, um derivado da ectoderma da
superfície
➢ Localizado entre a íris e o humor vítreo (massa avascular de substância
intercelular gelatinosa)
➢ O cristalino em desenvolvimento é envolvido por uma camada
mesenquimatosa vascular, a túnica vascular do cristalino. A parte anterior
desta cápsula é a membrana da pupila
Têm a função de focar a 
luz através da pupila
Desenvolvimento do Cristalino
➢ A córnea origina-se de três fontes:
➢ O epitélio externo da córnea deriva do ectoderma superfície
➢ O tecido conjuntivo embrionário (mesênquima) deriva do
mesoderma
➢ Células migram do lábio do cálice óptico através do tecido
conjuntivo embrionário e diferenciam-se no endotélio da córnea
Parte anterior transparente e protetora 
do olho. 
Têm a função de focar a luz através 
da pupila. 
Desenvolvimento da Córnea
Desenvolvimento da Coróide e da Esclerótica
➢O mesênquima que envolve o cálice óptico diferencia-
se na camada vascular interna, a coróide, e na camada
fibrosa externa, a esclerótica
-Coroide - é intensamente pigmentada
-Esclerótica - membrana fibrosa 
externa do globo ocular, que constitui 
o envoltório resistente do olho (o 
branco do olho)
Desenvolvimento das Pálpebras
➢As pálpebras formam-se durante a 6ª semana, originando-se do
mesênquima da crista neural
➢No início da 10ª semana, as pálpebras aderem uma à outra e
permanecem aderidas até por volta da 26ª à 28ª semana
➢Os cílios e as glândulas originam-se do ectoderma da superfície
Desenvolvimento das Glândulas Lacrimais
➢Situadas no ângulo súpero-lateral da órbita, as glândulas
lacrimais originam-se de vários brotos maciços, que são
evaginações do ectoderma da superfície
➢Estes brotos se ramificam e se canalizam, formando os ductos e
alvéolos das glândulas
➢As glândulas lacrimais são pequenas ao nascimento e só
funcionam plenamente com cerca de 6 semanas, portanto, o
recém-nascido não produz lágrimas quando chora
➢Frequentemente, as lágrimas só aparecem no choro após 1 a 3
meses
RESUMO DO DESENVOLVIMENTO DO OLHO
➢A primeira indicação do olho é o sulco óptico, que se forma no início da 4ª
semana.
➢Este sulco se aprofunda e forma a vesícula óptica, rasa, que se projeta do
encéfalo anterior.
➢A vesícula óptica entra em contato com o ectoderma da superfície e induz o
desenvolvimento do placódio do cristalino, o primórdio do cristalino.
➢Com a invaginação do placódio, formando a fosseta do cristalino e a vesícula
do cristalino, a vesícula óptica se invagina e forma o cálice óptico. A retina
origina-se das duas camadas do cálice óptico.
➢Há muitas anomalias oculares, mas a maioria é rara.
Aumento do encéfalo cria uma testa proeminente e desloca os olhos
• 4 semana - fossetas ópticas
• 5 semana - rápido crescimento do encéfalo
• 6 semana - Nota-se o Olho
• 8 semana - pálpebras
• 9 à 12 semanas - olhos separados e pálpebras fundidas
• 13 à 16 semanas - movimento lento dos olhos
• 26 à 29 semanas - olhos abrem
• 30 à 34 semanas - reflexo pupilar à luz
• 35 à 38 semanas - orientação espontânea a luz
Desenvolvimento do olhos
DESENVOLVIMENTO DO 
OUVIDO
➢O ouvido é composto de três partes anatômicas:
➢O ouvido (orelha) externo, constituído por aurícula, meato acústico (auditivo)
externo e camada externa da membrana timpânica.
➢O ouvido médio, constituído por uma cadeia de três ossículos auditivos
(pequenos ossos do ouvido), que ligam a camada interna da membrana
timpânica à janela oval do ouvido interno.
➢O ouvido interno, constituído pelo órgão vestibulococlear, que participa da
audição e do equilíbrio.
➢As partes externa e média estão envolvidas com a transferência de ondas sonoras
do ouvido externo para o interno, que converte as ondas sonoras em impulsos
nervosos e registra as mudanças no equilíbrio.
Desenvolvimento do Ouvido Interno
➢No início da 4ª semana, aparece um 
espessamento no ectoderma da superfície, 
o placódio ótico, de ambos os lados do 
mielencéfalo, a parte caudal do encéfalo 
posterior
➢Cada placódio ótico logo se invagina e 
penetra no mesênquima subjacente ao 
ectoderma da superfície, formando a 
fosseta ótica
➢As margens da fosseta ótica logo se 
juntam, se fundem e formam a vesícula 
ótica (otocisto), o primórdio do labirinto 
membranoso
➢A vesícula ótica logo perde sua ligação com o ectoderma da
superfície
➢Neste momento, são reconhecíveis duas regiões da vesícula
ótica:
➢A parte utricular (dorsal)
➢A parte sacular (ventral)
Desenvolvimento do Ouvido Médio
➢Primeira bolsa faríngea → recesso 
tubotimpânico → com o primeiro sulco 
faríngeo forma a tuba faringotimpânica
(tuba auditiva) - membrana timpânica
que envolverá os ossículos auditivos 
(martelo, bigorna e estribo)
➢Os ossículos são originados das 
cartilagens dos arcos faríngeos
➢O ouvido médio continua a crescer até a 
puberdade
Desenvolvimento do Ouvido Externo
➢O meato acústico externo origina-se da extremidade dorsal do
primeiro sulco (fenda) faríngeo.
➢As células ectodérmicas situadas no fundo deste tubo, funilado,
proliferam, formando uma placa epitelial maciça, o tampão do meato.
➢ Na parte final do período fetal, as células do
centro deste tampão degeneram e formam
uma cavidade que se torna a parte interna do
meato acústico externo.
➢ O primórdio da membrana timpânica é a
primeira membrana faríngea que separa o
primeiro sulco faríngeo da primeira bolsa
faríngea.
➢A membrana timpânica deriva de três fontes:
➢Ectodermado primeiro sulco faríngeo
➢Endoderma do recesso tubotimpânico, um derivado da
primeira bolsa faríngea
➢A aurícula (pina ou pavilhão da orelha) deriva de seis
proliferações mesenquimatosas do primeiro e segundo arcos
faríngeos, as saliências auriculares, que circundam o primeiro
sulco faríngeo.
➢O lóbulo é a última parte a desenvolver-se.
➢A orelha externa continua a crescer até a puberdade.
RESUMO DO DESENVOLVIMENTO DO OUVIDO
➢A vesícula ótica origina-se do ectoderma da superfície, durante a 4ª
semana
➢Esta vesícula forma o labirinto membranoso do ouvido interno. A vesícula
ótica divide-se em duas partes:
➢A parte utricular
➢A parte sacular
➢O dueto coclear dá origem ao órgão espiral (de Corti)
➢O labirinto ósseo deriva do mesênquima adjacente ao labirinto
membranoso
➢O epitélio que reveste a cavidade timpânica, antro mastóideo e tuba
faringotimpânica (tuba auditiva) deriva do endoderma do recesso
tubotimpânico, que se origina da primeira bolsa faríngea
➢Os ossículos auditivos (martelo, bigorna e estribo) originam-se
das extremidades dorsais das cartilagens dos dois primeiros arcos
faríngeos.
➢O epitélio do meato acústico externo origina-se do ectoderma do
primeiro sulco (fenda) faríngeo.
➢A aurícula origina-se de seis saliências auriculares, que se
formam das saliências mesenquimatosas situadas em torno das
margens do primeiro sulco faríngeo.
➢A aurícula é formada pela fusão destas saliências.
➢A surdez congénita pode resultar do desenvolvimento anormal do
labirinto membranoso e/ou labirinto ósseo, assim como de
anormalidades dos ossículos auditivos.
Crescimento da mandíbula e da cabeça eleva as aurículas do ouvido externo
FIM

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