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Embriologia dos Olhos

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DESENVOLVIMENTOS DOS OLHOS E ESTRUTURAS 
RELACIONADAS: 
 
 
 
 
 
 
 
o Os olhos começam a se desenvolver no 22º dia 
– surgimento dos SULCOS ÓPITICOS; 
o Eles derivam de 4 fontes: 
 NEUROECTODERMA: forma a retina, as 
camadas posteriores da íris e o nervo 
óptico; 
 ECTODERMA DE SUPERFÍCIE: forma o 
cristalino e o epitélio da córnea; 
 MESODERMA: da origem aos envoltórios 
fibrosos e vasculares do olho; 
 CÉLULAS DA CRISTA NEURAL: diferenciam-
se em corioide, esclera e endotélio da 
córnea; 
o O desenvolvimento inicial do olho resulta de 
uma série de sinais indutores; 
o PRIMEIRA EVIDÊNCIA: sulcos ópticos nas 
pregas neurais na extremidade cranial do 
embrião; 
o Quando as pregas neurais se fundem na 
formação do prosencéfalo, os sulcos ópticos se 
evaginam e formam as VESÍCULAS ÓPTICAS – 
que entram em contato com o ectoderma de 
superfície; 
o Com o crescimento das vesículas sua porção 
distal expande e as conexões com o 
prosencéfalo diminuem formando os 
PEDÍCULOS ÓPTICOS OCOS; 
o Ectoderma de superfície se espessa e forma o 
PLACOIDE DO CRISTALINO (primórdio do 
cristalino); 
o Depois, esse se invagina no ectoderma e forma 
a fosseta do cristalino – suas bordas se fundem 
e formam VESÍCULAS DO CRISTALINO (vão 
 
 
 
perdendo a conexão com o ectoderma de 
superfície); 
o As vesículas ópticas invaginam e forma o 
CÁLICE ÓPTICO com parede dupla – consiste 
em duas camadas conectada ao encéfalo em 
desenvolvimento pelo pedículo óptico; 
o Cristalino e parte da córnea se desenvolvem 
pelo ectoderma e mesoderma; 
o Abertura dos cálices ópticos é larga mas depois 
se dobram e envolvem o cristalino – vesícula do 
cristalino penetra na cavidade dos cálices; 
o Na superfície ventral desses cálices e nos 
pedículos ópticos, se desenvolvem as FISSURAS 
RETINIANAS – sulcos lineares; 
o O centro do cálice forma o DISCO ÓPTICO onde 
a retina é contínua com o pedículo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Axônios em desenvolvimento das células 
ganglionares passam diretamente pelo interior 
do pedículo e viram o NERVO ÓPTICO; 
o Mielinização das fibras nervosas se inicia no 
final do período fetal e continua após o 
nascimento; 
o ARTÉRIA HIALÓIDEA – irriga a camada interna 
do cálice, a vesícula do cristalino e a cavidade 
do cálice; 
o As partes mais proximais dos vasos hialoideos 
viram a artéria e veia centrais da retina; 
Embriologia do Olho 
DESENVOLVIMENTO DA RETINA: 
o Se desenvolve a partir das PAREDES DO CÁLICE 
ÓPTICO – se desenvolvem em 2 camadas: 
externa e interna; 
 EXTERNA = fina camada do cálice vira a 
camada PIGMENTADA da retina – 6ª 
semana a melanina aparece nesse epitélio; 
 INTERNA = espessa (neural) vira a RETINA 
NEURAL; 
o No período embrionário as duas camadas são 
separadas pelo ESPAÇO INTRARRETINIANO que 
deriva da cavidade do cálice – gradualmente vai 
desaparecer e as camadas fundem; 
o Por influência do cristalino em 
desenvolvimento, a camada interna do cálice 
prolifera e forma o NEUROEPITÉLIO – células se 
diferenciam em retina neural; 
o Na retina neural estão localizados os 
FOTORRECEPTORES (bastonetes e cones) e o 
CORPO CELULAR de neurônios; 
o Partes fotossensíveis são adjacentes ao epitélio 
externo da retina pigmentada; 
o Axônios das células ganglionares na camada 
superficial da retina neural crescem perto do 
pedículo óptico – tendo sua cavidade ocupada; 
o NERVO ÓPTICO: envolto por 3 bainhas que 
evaginaram com a vesícula e o pedículo; 
 Bainha dural externa 
 Bainha intermediária 
 Bainha interna 
 Entre as bainhas intermediária e interna 
existe o LÍQUIDO CEREBROSPINHAL; 
o Recém-nascidos normais conseguem enxergar, 
mas nascem hipermetropes, por isso não veem 
muito bem; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DO CORPO CILIAR: 
o Corpo ciliar é ima extensão da corioide – sua 
superfície medial contém os PROCESSOS 
CILIARES; 
o O pigmento do epitélio ciliar é derivado da 
camada externa do cálice e é contínuo com a 
da retina; 
o RETINA NÃO VISUAL = EPITÉLIO CILIAR NÃO 
PIGMENTADO – prolongação anterior da retina 
neural sem nenhum elemento neural; 
o MÚSCULO CILIAR: liso, responsável pela 
focalização do cristalino; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA ÍRIS: 
o Se forma a partir da BORDA do cálice óptico, 
cresce para dentro e cobre parte do cristalino; 
o As camadas do cálice são fias nessa região; 
o O epitélio da íris é derivado das células da crista 
neural que migram para dentro da íris; 
o MÚSCULOS DILATADORES DA PUPILA e 
ESFÍNCTER DA PUPILA são derivados do 
neuroectoderma do cálice óptico – parecem se 
originar das células do epitélio anterior da íris; 
o Esses músculos lisos resultam da 
transformação de células epiteliais em células 
musculares lisas; 
 
DESENVOLVIMENTO DO CRISTALINO: 
o O cristalino se desenvolve a partir de sua 
vesícula derivada do ectoderma de superfície; 
o A parede anterior da vesícula torna-se o 
epitélio subscapular do cristalino; 
o O núcleo das células colunares que formam a 
parde posterior sofrem dissolução e se 
alongam, formando as FIBRAS PRIMÁRIAS do 
cristalino; 
o Essas fibras crescem e adentram a cavidade da 
vesícula do cristalino; 
o A borda do cristalino é chamada de zona 
equatorial e está em posição mediana em 
relação aos polos anteriores e posteriores – 
possui células cúbicas; 
o Essas células se alongam e dão origem as 
FIBRAS SECUNDÁRIAS do cristalino – são 
adicionadas externamente as primárias (que 
duram a vida toda); 
 
 
 
 
 
 
 
o O cristalino em desenvolvimento é irrigado 
pela parte distal da artéria hialoidea mas 
depois, quando a mesma degenera, o cristalino 
depende da difusão do humor aquoso na 
câmara anterior do olho e do humor vítreo; 
o Cristalino é coberto pela TÚNICA VASCULAR DO 
CRISTALINO, que tem como porção anterior a 
MEMBRANA PUPILAR; 
o Essa membrana se desenvolve a partir do 
mesênquima posterior a córnea e em 
continuidade com o mesênquima da esclera; 
o Túnica vascular do cristalino e membrana 
pupilar degeneram-se pois a irrigação acaba; 
o A cápsula do cristalino e as suas fibras 
persistem; 
o CORPO VÍTREO = se forma na cavidade do 
cálice óptico e é composto por: 
 Humor vítreo primário (derivado de células 
mesenquimais de origem na crista neural – 
secretam matriz gelatinosa); 
 Humor vítreo secundário (envolve o acima, 
é gelatinoso e parece ter origem na 
camada interna do cálice óptico); 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA CÂMARA AQUOSA: 
o A câmara anterior é formada a partir do espaço 
em fenda que se forma no mesênquima 
localizado entre o cristalino e a córnea; 
o O mesênquima superficial desse espaço forma 
a substância própria (conjuntivo) da córnea e o 
mesotélio da câmara anterior; 
o Depois que o cristalino se estabelece ele induz 
o ectoderma da superfície a se desenvolver; 
o A câmara posterior do olho desenvolve-se a 
partir de um espaço que se forma posterior a íri 
e anterior ao cristalino; 
o Quando a membrana pupilar desaparece, a 
pupila se forma e as câmaras são capazes de se 
comunicar através do SEIO VENOSO DA 
ESCLERA; 
o Local de escoamento de humor aquoso da 
câmara anterior para o sistema nervoso – Canal 
de Schlemm; 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA CÓRNEA: 
o Induzida pela vesícula do cristalino – 
transformação do ectoderma da superfície em 
córnea avascular, transparente e com diversas 
camadas; 
o A córnea é formada de três fontes: 
 Epitélio córneo externo: ectoderma de 
superfície; 
 Mesênquima: derivado do mesoderma; 
 Células da crista neural: cálice óptico, 
epitélio córnea e camada média de estroma 
de matriz extracelular com colágeno; 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA CORIOIDE E DA ESCLERA: 
o Mesênquima que circunda o cálice óptico 
reage a influência indutiva do epitélio 
pigmentado da retina se diferenciando em uma 
camada vascular interna – CORIOIDE – e uma 
camada externafibrosa – ESCLERA; 
o A ESCLERA desenvolve-se da condensação do 
mesênquima externo a corioide e é contínua 
com o estroma da córnea; 
o ESTROMA = tecido de sustentação; 
o Na borda do cálice óptico a corioide se modifica 
para formar os núcleos dos processos ciliares; 
o PROCESSOS CILIARES = capilares sustentados 
por um delicado tecido conjuntivo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DAS PÁLPEBRAS: 
o Começam a se desenvolver na 6ª semana a 
partir de derivados das células da crista neural 
e de duas obras no ectoderma de superfície – 
crescem sobre a córnea; 
o Pálpebras se aderem e permanecem assim até 
a 26ª – 28ª semanas; 
o Conjuntiva palpebral reveste a superfície 
interna das pálpebras e a conjuntiva bulbar é 
refletida sobre a parte anterior da esclera e o 
epitélio superficial da córnea; 
o Existem um saco conjuntival fechado anterior à 
córnea quando as pálpebras estão aderidas; 
o CÍLIOS E GLÂNDULAS – derivados do ectoderma 
de superfície; 
o Tecido conjuntivo e placas do tarso 
desenvolvem-se do mesênquima das pálpebras 
em desenvolvimentos; 
o MÚSCULO ORBICULAR DO OLHO – derivado do 
mesênquima do segundo arco faríngeo e é 
inervado pelo nervo facial; 
 
DESENVOLVIMENTO DAS GLÂNDULAS LACRIMAIS: 
o Nos ângulos súperolaterais das órbitas, essas 
glândulas se desenvolvem de brotos sólidos do 
ectoderma de superfície; 
o Ductos lacrimais drenam para o saco lacrimal e 
para o ducto nasolacrimal; 
o Essas glândulas são pequenas ao nascimento e 
só funcionam a partir da 6ª semana – neonatos 
não produzem lágrimas quando choram (só lá 
para 1 – 3 meses de vida);

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