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TRANSFERÊNCIA DE CALOR AULA 4 Prof. Marcos Baroncini Proença 2 CONVERSA INICIAL Comentamos nas aulas anteriores a importância da condução e da convecção e suas aplicações na indústria. Outrossim, mais de 90% de suas aplicações envolvem as duas formas de transferência de calor sendo usadas em conjunto. Aletas que encontramos externamente em motores elétricos, em coolers e em motores de motocicletas são bons exemplos do uso conjunto de condução e convecção para a dissipação do calor. Vídeo Assista ao vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=dejend_kx94> para visualizar a troca térmica em motores. Figura 1 – Motor elétrico Fonte: <shutterstock.com> Assim, a grande utilização das duas formas de transferência de calor está em motores elétricos, de veículos, trocadores de calor e no setor de utilidades da indústria. Trataremos então nesta aula das aplicações desses dois tipos de transferência de calor usados em conjunto, primeiro em aletas, depois por meio do coeficiente global de troca térmica e, finalmente, em trocadores de calor. 3 Figura 2 – Setor de utilidades da indústria Fonte: <shutterstock.com> TEMA 1 – ALETAS Podemos definir aleta como uma superfície estendida usada especificamente para aumentar a taxa de transferência de calor entre um sólido e um fluido adjacente. Portanto, o objetivo do uso de aletas é aumentar a taxa de transferência de calor. No entanto, como essa taxa de transferência de calor é aumentada? Nesse caso, a superfície estendida aumenta a área superficial de troca térmica, elevando, com isso, a transferência de calor. Mas como acontece a transferência de calor em aletas? Ocorre por condução na parte sólida da aleta e por convecção entre a superfície da aleta e o fluido adjacente. Figura 3 – Tubos aletados Fonte: <http://www.argenfrio.com.ar/tubos_aletados.html> 4 Podemos classificar as aletas em quatro tipos: aleta plana com seção transversal uniforme; aleta plana com seção transversal não uniforme; aleta anular e aleta piniforme. A determinação da transferência de calor em aletas é feita em função da distribuição da temperatura ao longo dela. Figura 4 – Aletas: (a) seção transversal uniforme; (b) seção transversal não uniforme; (c) anular e (d) piniforme Fonte: Incropera, F. P. et al., 2008. Pode ser observado na Figura 4 que a superfície das aletas é muito menor que a superfície da base, bem como as dimensões das aletas na direção normal (y) são menores que as dimensões delas na direção longitudinal (x). Em virtude disso, as variações de temperatura na direção normal das aletas são desprezíveis, se comparadas à diferença de temperaturas entre a aleta e o ambiente na direção longitudinal. Assim, podemos considerar que não há variação significativa da temperatura na superfície das aletas. Também podemos considerar que o coeficiente de transferência de calor por convecção h é uniforme ao longo da superfície. A equação geral da transferência de calor por aletas é obtida levando em consideração o que foi exposto, tendo como base um elemento diferencial para volume de controle. 5 Figura 5 – Volume de controle para a expressão geral da transferência de calor em aletas Fonte: Incropera, F. P. et al., 2008. Tomando como base que o calor que entra no volume de controle é igual ao que sai, temos o seguinte balanço térmico: 𝑞𝑥 = 𝑞𝑥+𝑑𝑥 + 𝑑𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣 (1) Em que: qx = calor que chega no volume de controle, partindo da superfície, na direção longitudinal (x) qx+dx = calor dissipado pelo volume de controle diferencial da aleta dqconv = calor do volume de controle diferencial dissipado por convecção para o fluido adjacente. Para resolver essa equação, devemos abrir cada elemento da expressão, de acordo com seu significado. Assim: 𝑞𝑥 = −𝑘𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑇 𝑑𝑥 (2) Que é a equação de Fourier para a área de seção transversal da aleta (Atr). 𝑞𝑥+𝑑𝑥 = 𝑞𝑥 + 𝑑𝑞𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 (3) 𝑞𝑥+𝑑𝑥 = −𝑘𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑇 𝑑𝑥 + (−𝑘 𝑑 𝑑𝑥 (𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑇 𝑑𝑥 ) 𝑑𝑥) (4) 6 Que é a equação de Fourier aplicada à superfície estendida dentro do volume de controle diferencial. 𝑑𝑞𝑐𝑜𝑛𝑣 = ℎ. 𝑑𝐴𝑠(𝑇 − 𝑇∞) (5) Que é a equação de Newton da convecção para a área total superficial de troca térmica (As). Substituindo (2), (3) e (4) em (1), teremos: −𝑘𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑇 𝑑𝑥 == [−𝑘𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑇 𝑑𝑥 + (−𝑘 𝑑 𝑑𝑥 (𝐴𝑡𝑟 𝑑𝑇 𝑑𝑥 ) 𝑑𝑥)] + ℎ. 𝑑𝐴𝑠(𝑇 − 𝑇∞) (6) Que é a equação do calor transferido da superfície até o fluido adjacente pela aleta. Aprofunde os conhecimentos sobre os cálculos envolvendo aletas no Anexo 1. Figura 6 – Volume de controle para coeficiente global em paredes compostas Fonte: Incropera, F. P. et al., 2008. TEMA 2 – COEFICIENTE GLOBAL DE TROCA TÉRMICA O coeficiente global de troca térmica é a medida da habilidade global de uma série de barreiras condutivas e convectivas para transferir calor. É 7 comumente aplicado ao cálculo de transferência de calor em trocadores de calor, mas pode também ser aplicado no cálculo de conforto térmico e outras aplicações. A expressão geral usada para esses cálculos é semelhante à Lei de Newton do resfriamento: TUAq =UA(T∞4 - T∞1) (7) Em que: q = calor trocado envolvendo transferência por condução e por convecção de calor (W) U = coeficiente global de troca térmica (W/m2K) A = área da seção transversal ao sentido de fluxo de calor ∆T = (T∞4 - T∞1) = variação global da temperatura entre a temperatura interna e a externa do volume de controle (K). Como observações gerais a respeito do coeficiente global de troca térmica, temos que: Fluidos com baixas condutividades térmicas possuem coeficientes convectivos baixos, o que leva a baixos valores de U; A condensação e a evaporação são processos bastante eficientes de troca térmica e, portanto, seus coeficientes globais são elevados. Alguns valores representativos do coeficiente global de troca térmica são apresentados na tabela a seguir. Muito embora tenhamos valores tabelados, é sempre melhor determinarmos esse coeficiente. 8 Tabela 1 – Valores representativos do coeficiente global de transferência de calor Combinação de Fluidos U (W/(m2 · K)) Água para água 850–1700 Água para óleo 110–350 Condensador de vapor de água (água nos tubos) 1000–6000 Condensador de amônia (água nos tubos) 800–1400 Condensador de álcool (água nos tubos) 250–700 Trocador de calor com tubos aletados (água nos tubos, ar em escoamento cruzado) 25–50 Fonte: Incropera, F. P. et al., 2008. A determinação do coeficiente global de troca térmica parte de sua definição, ou seja, é o inverso do somatório das resistências condutivas e convectivas à troca térmica, em um volume de controle. Para o volume de controle apresentado na Figura 6, temos que: 𝑈 = 1 𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣1+𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑𝐴+𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑𝐵+𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑𝐶+𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣4 (8) 𝑈 = 1 ( 1 ℎ1 )+( 𝐿𝐴 𝑘𝐴 )+( 𝐿𝐵 𝑘𝐵 )+( 𝐿𝐶 𝑘𝐶 )+( 1 ℎ4 ) (9) Veja como calcular U para tubulações no Anexo 2. TEMA 3 – TROCADORES DE CALOR Trocadores de calor são equipamentos destinados a transferir calor de um fluido para outro, sendo que esses fluidospodem estar separados por uma parede sólida ou podem trocar calor diretamente entre si. São encontrados em várias funções na indústria e no cotidiano, tais como condicionadores de ar, refrigeradores, aquecedores, condensadores, evaporadores, secadores, torres de refrigeração, caldeiras e outros. Vídeo Assista ao vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=22W753joAnA> para visualizar a troca térmica em um evaporador. 9 Os trocadores podem ser classificados de acordo com o arranjo de escoamento e tipo de construção. Quanto ao tipo de escoamento, os trocadores podem ser: de correntes paralelas (os fluidos quente e frio escoam no mesmo sentido); de correntes opostas, contrárias ou de contracorrente (sentidos são opostos) ou, ainda, de correntes cruzadas (fluxos são perpendiculares). Quanto à construção, podem ser de placas ou tubulares. Os trocadores de calor de placas são formados por placas paralelas separadas por gaxetas ou por placas aletadas. Em todos eles, a troca de calor entre os fluidos que escoam nos canais das placas ocorre por condução, e convecção por meio dessas finas placas metálicas colocadas paralelamente umas às outras. Há diversas configurações para esse tipo de trocador de calor, sendo que cada um tem uma aplicação mais recomendada. De forma geral, esses trocadores de calor são utilizados nas indústrias farmacêuticas e alimentícias, com a restrição de não poderem ser usados para temperaturas iguais ou superiores a 150oC e pressões maiores que 1,5 MPa. A principal vantagem desses tipos de trocadores de calor é a facilidade de limpeza interna e de controle da temperatura. Vídeo Assista ao vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=Jv5p7o-7Pms> para visualizar o funcionamento de um trocador de calor de placas. Os trocadores tubulares são construídos com tubos de perfil circular, dentro de uma carcaça, sendo esses tubos mais comumente encontrados na forma de feixe de tubos. São caracterizados por permitirem uma grande área de troca térmica em pequenos volumes ocupados. Nesses trocadores, os fluidos trocam calor sem que haja contato entre eles, sendo que um deles circula na carcaça desses trocadores, e o outro, no feixe de tubos interno. Podem trabalhar a diversas temperaturas e pressões, inclusive quando ambas são elevadas. São os mais usados na indústria, principalmente no setor de utilidades, em unidades de condensação, de evaporação, geração de vapor e secagem. A ampla faixa de temperatura e pressão que podem trabalhar torna esses trocadores de calor os mais utilizados. Vídeo Assista ao vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=CJHAfRh72ZY> para visualizar o funcionamento de trocadores tubulares. 10 Os trocadores de calor tubulares podem ser subdivididos em trocador de calor de tubo duplo, de tubo carcaça e de serpentina. Figura 7 – Trocador de calor de tubo duplo Fonte: <shutterstock.com> O trocador de tubo duplo nada mais é que um tubo dentro de outro, podendo o tubo interno ser aletado ou liso. Um dos fluidos escoa pelo tubo interno, e o outro, pela região entre os tubos, em corrente paralela ou em contracorrente. Só é usado em aplicações envolvendo pequenas capacidades. Figura 8 – Trocador de calor de tubo carcaça Fonte: <https://br.comsol.com/blogs/how-model-shell-and-tube-heat-exchanger/> 11 O trocador de calor de tubo carcaça é construído por um feixe de tubos dispostos internamente a uma carcaça (ou casco). Um dos fluidos passa por dentro dos tubos, e o outro, pelo espaço entre a carcaça e os tubos. É o tipo de trocador de calor com a maior variedade de tipos. São, por exemplo, construídos com diferentes posicionamentos dos feixes de tubos, que podem estar em linha ou em quicôncio, o que interfere no desempenho; há diversos posicionamentos dos defletores, em função da perda de carga desejada, da facilidade de limpeza e de outras necessidades de projeto. São os mais usados para quaisquer capacidades e condições operacionais, trabalhando inclusive com temperaturas e pressões elevadas, com todos os tipos de viscosidade de fluidos, que podem ser, inclusive, multicomponentes, corrosivos, abrasivos, com ou sem sólidos dissolvidos. Por serem muito versáteis, estão presentes em todos os processos térmicos industriais, inclusive sendo usados de modo crescente visando aumentar a eficiência térmica das instalações industriais. Figura 9 – Trocador de calor de serpentina Fonte: <http://www.termotek.com.br/trocador-calor-serpentina> O trocador de calor de serpentina é constituído de um ou mais tubos helicoidais de perfil circular formando uma ou mais espirais dentro de uma carcaça. A transferência de calor do trocador de calor de serpentina é mais alta do que para um tubo duplo, podendo se aproximar da transferência de calor do tubo carcaça. Tem a vantagem de possibilitar grande área de troca térmica em um pequeno espaço. O grande problema para sua utilização reside na dificuldade de sua limpeza, pois, dentre diversos problemas, pode gerar incrustações entre as espirais. 12 Vídeo Assista ao vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=2uUU1btDLW0> para visualizar o funcionamento de um trocador de calor de serpentina. Quando se faz o tratamento matemático de trocadores de calor, ou se faz visando a um pré-dimensionamento que auxilie na aquisição do tipo de trocador mais adequado à unidade industrial ou se faz para realizar mudanças, como a vazão dos fluidos que circulam dentro de um trocador que já atua em uma unidade industrial, com o objetivo de aumentar sua eficiência. Quando se trata do pré-dimensionamento, o principal objetivo do tratamento matemático é determinar a área superficial necessária para transferir o calor em uma determinada razão, conhecidas as correntes e as temperaturas de entrada e saída dos fluidos. Esse trabalho é facilitado pelo cálculo do coeficiente global de troca térmica: Q = UAT (10) Lembrando que U é o coeficiente global de troca térmica (W/m2K). Há dois tipos de tratamentos matemáticos a serem aplicados nos trocadores de calor: Método da diferença da média logarítmica de temperaturas. Método do Número de Unidades de Troca Térmica (NUT). Veja como fazer os tratamentos matemáticos no Anexo 3. NA PRÁTICA 1. Determinar o fluxo de calor envolvendo condução e convecção para uma tubulação de aço comum de 2” de diâmetro interno e espessura de 1 mm, revestida externamente com manta de fibra de vidro com 5 mm de espessura. Internamente, circula água a 127ºC e, externamente, ar a 27ºC. Considerar har = 69 W/m2K e hágua = 1584W/m2K. Primeiro vamos deixar tudo nas unidades do SI e de temperatura absoluta: 2” (duas polegadas) = 2 x 0,0254 = 0,0508 m 1 mm = 1 x 10-3 = 0,001 m 13 5 mm = 5 x 10-3 = 0,005 m 127ºC = 127 + 273 = 400K 27ºC = 27 + 273 = 300K Depois é sempre bom fazer um esboço do volume de controle: Agora devemos identificar a expressão para calcular o fluxo de calor: 𝑞 𝐴 = 𝑈∆𝑇 Para determinação do fluxo de calor, temos de obter o coeficiente global de troca térmica. Para sistemas radiais, a expressão para determinação do U fica: 𝑈 = 1 1 ℎ1 + 𝑟1 𝑘𝐴 𝑙𝑛 ( 𝑟2 𝑟1 ) + 𝑟1 𝑘𝐵 𝑙𝑛 ( 𝑟3 𝑟2 ) + 𝑟1 𝑟3 1 ℎ3 Vamos agora determinar as variáveis: Conforme Anexo 2 , temos que r1 = 0,0254 m Somando a r1 à espessura do tubo, temos r2 = 0,0264 m Somando a r2 à espessura do revestimento externo, temos r3 = 0,0314 m Precisamos agora obteros coeficientes de condutividade térmica para o aço e para a fibra de vidro. Podemos usar as tabelas do Anexo 4 da Aula 2: Agora, basta substituir os dados: 𝑈 = 1 1 1584 + 0,0254 56,7 𝑙𝑛 ( 0,0264 0,0254) + 0,0254 0,038 𝑙𝑛 ( 0,0314 0,0264) + 0,0254 0,0314 1 69 14 𝑈 = 1 6,31𝑥10−4 + 4,48𝑥10−4. 0,039 + 0,668.0,173 + 0,809.0,014 𝑈 = 1 0,127 = 7,84 𝑊 𝑚2𝐾 Uma vez determinado U, podemos agora calcular o fluxo de calor: 𝑞 𝐴 = 𝑈∆𝑇 𝑞 𝐴 = 7,84. (400 − 300) = 784 𝑊 𝑚2 Ou seja, para cada metro quadrado desse tubo revestido externamente, há uma transferência de calor de dentro do tubo para o meio externo de 784W. 2. Óleo quente é usado para aquecer uma descarga de água de 0,1kg/s, desde 40ºC até 80ºC em um trocador de calor de tubo duplo em contracorrente. Para um coeficiente global de transferência de calor de 300 W/m2K, calcular a área de transferência de calor necessária, se o óleo entra a 105ºC e sai a 70ºC. Considerar cp da água 4181 J/kgK. Primeiro determinaremos a quantidade de calor total transferido: 𝑞 = 𝑚. 𝑐𝑝. ∆𝑇 𝑞 = 0,1.4181. (353 − 313) = 16724𝑊 Para trocador de calor de tubo duplo em contracorrente: ∆T1 = 378-353=25K e ∆T2 = 343-313=30K Como as temperaturas de entrada e de saída do trocador de calor são conhecidas, podemos aplicar a expressão do método da diferença da média logarítmica de temperaturas: q = UA )ln( 1 2 12 T T TT Isolando A: 𝐴 = 𝑞 𝑈 . 𝑙𝑛 ( ∆𝑇2 ∆𝑇1 ⁄ ) ∆𝑇2 − ∆𝑇1 15 𝐴 = 16724 300 . 𝑙𝑛(30 25⁄ ) 30−25 𝐴 = 55,747. 0,182 5 = 2,03𝑚2 SÍNTESE Após esta aula, você adquiriu conhecimentos gerais sobre transferência de calor envolvendo simultaneamente condução e convecção. Também viu aplicações de expressões matemáticas para trocadores de calor. Expanda seus conhecimentos lendo os anexos das rotas de aprendizagem, assim como pesquisando sobre o assunto em outras fontes. REFERÊNCIAS BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de transporte. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. INCROPERA, F. P. et al. Fundamentos da transferência de calor e massa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Princípios da termodinâmica para engenharia. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. SISSON, L. E.; PITTS, D. R. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1996.
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