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401035626-Apostila-Tecnologia-Mecanica-pronto-pdf

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Técnico em Mecânica - 2014 
 
 
Tecnologia 
 Mecânica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecnologia 
Mecânica 
 
 
Técnico em Mecânica – PRONATEC 
Sesi Senai SAMA 
 
Cícera Ribeiro Barros 
Coordenadora pedagógica 
 
Luciano Jorge Menezes 
Coordenador técnico 
 
Josué Teixeira de Moura 
Diretor unidade SESI SENAI SAMA 
 
 
 
 
Sumário 
Introdução .................................................................................................................................... 2 
História da mecânica ................................................................................................................... 3 
Os filósofos e as máquinas .......................................................................................................... 5 
Noções gerais dos materiais ........................................................................................................ 8 
Propriedades físicas e químicas ................................................................................................ 10 
Propriedades mecânicas............................................................................................................ 13 
Propriedades dos metais ........................................................................................................... 15 
Propriedades dos materiais cerâmicos ...................................................................................... 15 
Propriedades dos materiais Polímeros ...................................................................................... 16 
Materiais avançados .................................................................................................................. 16 
Necessidade de materiais avançados ....................................................................................... 16 
Biomateriais ............................................................................................................................... 17 
Propriedades mecânicas............................................................................................................ 18 
Ensaios ...................................................................................................................................... 19 
Traçagem ................................................................................................................................... 27 
Lubrificação industrial ................................................................................................................ 36 
Elementos de Máquinas............................................................................................................. 50 
Segurança .................................................................................................................................. 96 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 
Diariamente, docentes e alunos se utilizam das info rmações contidas nos 
materiais didáticos para transformá-los em conhecim entos, ampliar suas experiências, 
embasar e enriquecer sua vida profissional. O mater ial didático torna-se, então, 
importante elemento no processo ensino-aprendizagem . 
Compreende-se que quando o professor se apropria, d esenvolve e adapta o 
material didático e o utiliza adaptando ao contexto dos alunos a aula resulta mais 
produtiva para o professor e para o aluno. Por isso , ao planejar, o docente observa 
possibilidades de uso destes, quer seja um filme, u ma maquete, um jogo, ou mesmo um 
livro e, vai combinando estes em ação educativa vis ando o desenvolvimento de seus 
alunos e de seu próprio estilo de pedagogia. 
No contexto educativo é fundamental estabelecer a e streita correlação entre os 
materiais didáticos, a criatividade e os objetivos educacionais. Nesta direção percebe-se 
que há muito ainda o que se fazer no que se refere a constituição de maior correlação 
entre o sistema de ensino, dimensão macro, possibil ita e adota materiais didáticos 
padronizados e o contexto da sala de aula, sua dime nsão micro. 
 
 
 
 
 
 
 
Gleito Kunde 
Instrutor de educação profissional 
 
 
História da mecânica 
 
 
As primeiras questões sobre fenômenos mecânicos surgiram nas civilizações antigas, 
em virtude da necessidade que esses povos tinham de máquinas que os liberassem de certos 
esforços e que aumentassem a potência dos recursos de que dispunham. 
Na cultura grega, Heráclito e Aristóteles tentaram sem sucesso encontrar explicações 
filosóficas para os fenômenos do movimento. Foi Arquimedes quem enunciou os primeiros 
princípios realmente científicos dessa disciplina. O principal continuador da doutrina de 
Arquimedes foi o físico grego Heron de Alexandria, da florescente escola alexandrina dos 
primeiros séculos da era cristã. 
Embora seu livro Mecânico contivesse algumas afirmações errôneas (em conseqüência, 
principalmente, da fragilidade de suas formulações matemáticas), ele ali transmitia um 
profundo conhecimento dos sistemas de roldanas e demais máquinas simples. 
 
Após a queda do Império Romano, só no Renascimento os cientistas voltaram a interessar-se 
pela mecânica. No final do século XVI, o matemático e inventor holandês Simon Stevin ampliou 
os trabalhos de Arquimedes e solucionou o problema dos planos inclinados. 
 
Poucos anos depois surgiu o primeiro grande nome da mecânica, Galileu Galilei, que descobriu 
as leis do pêndulo e da queda livre e esboçou o princípio da inércia, um dos três pilares 
fundamentais da mecânica. Galileu solucionou também problemas de estatística, a partir de 
trabalhos de Stevin, e de descrição da trajetória de projéteis. 
 
No século XVII, uma revolução científica iniciada por Nicolau Copérnico e continuada por 
Galileu questionou o geocentrismo e afirmou o Sol como o centro do universo. 
 
No mesmo período, o holandês Christian Huyghens deu importante contribuição à dinâmica, 
com estudos sobre o movimento oscilatório dos pêndulos. 
Em 1642, ano da morte de Galileu, nasceu, na Inglaterra, Isaac Newton, que viria a estabelecer 
os princípios da mecânica clássica. Integrado a uma sociedade científica avançada, na qual 
sobressaíram personalidades como Edmond Halley e Robert Hooke, Newton escreveu uma 
obra capital para a evolução da física: Philosophiae naturalis principia mathematica (1687; 
Princípios matemáticos da filosofia natural), na qual enunciou os três axiomas básicos da 
mecânica e resolveu o problema do equilíbrio dinâmico do universo por meio da teoria da 
gravitação universal. 
O prestígio conquistado por Newton, alicerçado no êxito teórico e experimental de seus 
trabalhos, estendeu-se aos séculos seguintes. 
 
 
A partir de seus postulados e do método sistemático por ele elaborado, os irmãos Johann e 
Jakob Bernoulli solucionaram uma série de questões físicas, Leonard Euler aperfeiçoou a 
aplicação do cálculo infinitesimal às teorias mecânicas e d'Alembert reduziu as questões 
dinâmicas a problemas de equilíbrio. 
 
Apoiado nas idéias de Newton e d'Alembert, o matemático francês Joseph-Louis Lagrange, em 
Mécanique analytique (1788; Mecânica analítica), lançou as bases de uma concepção 
matemática e abstrata da mecânica clássica que, num estágio mais avançado, viria a ser 
utilizada pela física quântica, um século e meio depois. 
 
As contribuições do século XIX à mecânica não conduziram a alterações substanciais na 
teoria, mas permitiram obter importantes inovações tecnológicas com base em estudos 
anteriores. 
 
A aplicação do eletromagnetismo à mecânica deu origem às inovadoras hipóteses atômico-
quânticas. 
A concepção relativista enunciada por Albert Einstein no início do século XX representou um 
duro golpe para a mecânica newtoniana, que ficou reduzida à particularização de um mundo 
físico muito mais complexo. 
Para a solução de problemas mecânicos simples, que não envolvam grandes velocidades nem 
altas temperaturas, no entanto, as doutrinas de Newton mantiveram vigência e aplicabilidade.Os filósofos e as máquinas 
 
 
A desconfiança da presença das máquinas e suas funções não partiu, como muitos pensam, 
de trabalhadores ignorantes ou de gente do campo.A fobia à maquina e ao que ela representa, 
como a racionalização da produção e demais implicações, foi também muito comum entre 
pensadores e outros consagrados homens de letras. - Platão contra a Calculadora. 
"Não sentir entusiasmo pela ciência e pela tecnologia não é apenas tolice - é suicídio." - Carl 
sagan, 1996. 
Consta que Platão, certa vez, advertiu seriamente dois dos seus discípulos por terem se 
socorrido de um aparelho que lhes permitira realizar, em pouco tempo, um cálculo geométrico. 
 
Advertiu-os de que recorrendo a um artificio técnico - a utilização de algo mecânico - "rompiam 
e deterioravam a dignidade de tudo o que existia de excelente na geometria", rebaixando-a do 
sublime abstrato às coisas sensíveis e materiais. Recorrer à técnica era associar-se ao vulgar, 
ao comezinho e ao banal. 
Esse é um clássico exemplo do misoneísmo, do enorme preconceito que os homens sábios de 
então moviam contra as coisas novas e práticas, contra o que poderia se identificar com o 
trabalho manual e aplicação tecnológica. 
Segundo Pierre-Maxime Schul, que historiou a relação dos filósofos com as máquinas, esse 
bloqueio contra a tecnologia foi um poderoso inibidor psicológico, além, naturalmente, da 
difusão da escravidão, que fez com que a economia daqueles tempos pouco conseguisse ir 
mais além da estagnação permanente. 
Mas as possibilidades da máquina, ou de um engenho tecnológico qualquer, vir a mudar o 
mundo já estava subentendido no dito de Arquimedes "dai-me uma alavanca que eu erguerei o 
mundo". 
 
Preconceito contra o Trabalho 
 
A existência da escravidão, praticada em todo o mundo antigo e depois estendida às Américas, 
tornava o trabalho indigno aos olhos dos homens livres, daí todas as tarefas a ela associadas 
parecerem-lhes degradantes. 
Mentalidade essa que, na cultura ocidental, só começou a se desfazer nos princípios do 
Renascimento, quando a vida ativa - apreciada pelos mercadores, descobridores e 
aventureiros - começou a ofuscar a vida contemplativa, tão a gosto de Aristóteles como dos 
monges cristãos. 
 
 
O homem verdadeiramente livre vivia para o ócio, enquanto o negócio era entregue à gente 
inferior, aos comerciantes ou aos escravos. Logo nenhum homem livre poderia atentar 
seriamente em dedicar-se às maquinas ou as melhorias produtivas em geral. 
 
Arquimedes, morto em 212 a.C., foi uma honrosa exceção em todo o mundo antigo. 
 
Mesmo os desenhos dos aparelhos de Leonardo da Vinci foram vistos por muitos como 
projetos de um visionário, sem nenhuma aplicação ao mundo prático, nada mais do que 
"sonhos tecnológicos". 
A aceitação delas, das máquinas, iniciou-se a partir do século XVII, quando sir Francis Bacon, 
o homem que disse ter tornado todo o conhecimento uma província sua, vislumbrou-lhe as 
desmedidas potencialidades para obter a soberania humana sobre a natureza em geral. 
Ambição resultante da dilatação dos horizontes do homem europeu, provocado pelos 
descobrimentos e pelo intenso contato com outras culturas espalhadas pelos mundo. 
 
O que o levou a concluir que "saber é poder", porque eram as máquinas, especialmente as 
militares, que permitiam aos escassos homens brancos que navegavam pelos oceanos 
naqueles tempos dominar rapidamente continentes inteiros. 
Logo, seguiu-o Descartes. Impressionado pela multiplicação dos aparelhos, das fontes e grotas 
artificiais, relógios, e artefatos mecânicos, deduziu que, em breve, utilizando-se deles em larga 
escala, o Homem tornar-se-ia "senhor e possuidor da Natureza". 
Mas tal entusiasmo arrefeceu, pelo menos entre os pensadores do século XIX. 
 
Com a proliferação do sistema fabril que tornou o mundo urbano mais feio, com sua estética 
cinzenta, da fumaça e da chaminé, juntou-se no mesmo espaço citadino uma enorme 
capacidade produtiva e uma miséria assombrosa, ativando um intensa luta de classes e uma 
continua tensão social daí decorrente. 
Como reação a isso, geraram-se os primeiros projetos socio-utópicos de Saint-Simon, de 
Charles Fourier e de Robert Owen, extremamente críticos à extensão das máquinas a todos os 
ramos da produção. Eles viram na máquina um inimigo capaz de extrair o sangue dos 
operários industriais, ao mesmo tempo em que os atava a um sistema produtivo que não 
distanciava-se muito das condições sociais existentes na escravidão. 
 
Posição que foi largamente assumida por Karl Marx e Frederico Engels, os pais fundadores do 
socialismo moderno. 
A derradeira oposição furiosa, já no nosso século, contra a máquina e sua aplicação maciça, foi 
desencadeada pelos pensadores alemães, especialmente Oswald Spengler e Martin 
Heidegger. Legítimos sobreviventes do romantismo alemão encararam-na como um demônio 
moderno corroendo as entranhas da Gemeinschaft, a sociedade comunitária, aviltando-nos 
com sua materialidade, sua racionalidade e regulamentação produtiva, tornando o Homem "de 
seu criador em seu escravo". 
 
 
A máquina era o grilhão do escravo moderno e o trabalho fabril sua condenação às galés. 
Imaginaram-no, o mundo da técnica, convertido num novo Leviatã, impondo ao Homem a dura 
tarefa de transformar-se ou morrer. Heidegger viu em Hitler, em certo momento, como o único 
capaz de fazer a Alemanha reverter ao mundo idílico da sociedade pastoril, ao bucolismo da 
vida rural, ao sangue e ao solo. 
Kafka, por sua vez, outro assombrado por ela, descreveu-a como um instrumento de tortura, 
apresentando-a, no conto A Colônia Penal, como uma espécie de robô-canibal. 
 
Somente após a II Guerra Mundial que esses acessos fóbicos contra a tecnologia e a máquina 
começaram enfim a ceder. 
As maravilhas que foram propiciadas pelas técnicas, em quase todos os campos, foram 
calando as temerosas e agourentas vozes de protesto. 
É certo que ainda existem rumores rancorosos e assombrados, especialmente entre a atual 
intelectualidade francesa (que vê o universo da tecnologia e da máquina como sendo 
essencialmente uma expressão norte-americana), mas ninguém ousa defender uma política 
ludita, pretendendo destruí-las. 
O mundo da ação, representado pelo ininterrupto funcionamento dos engenhos, suplantou 
definitivamente o mundo abstrato da contemplação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Noções gerais dos materiais 
 
A matéria é constituída de pequenas partes, chamadas átomos. O átomo constitui-se de um 
núcleo carregado de eletricidade positiva e em sua volta giram os elétrons carregados de carga 
negativa. 
O átomo é eletricamente neutro, enquanto a carga positiva concentrada no seu núcleo é igual à 
carga negativa dos elétrons. 
 
Figura 1 - Modelo Atômico de Rutherford - Modelo Pla netário do Átomo 
Em muitas substâncias, os átomos se juntam em pequenos grupos, formando as moléculas. 
Observe na imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 3 – Estrutura Cúbica de Corpo Centrado 
 Figura 2– Estrutura Cúbica de Faces Centradas 
 Fonte: Callister (2002, p . 22). 
Para compreender melhor como acontece a formação de moléculas, veja um exemplo 
concreto. 
Uma molécula de água (H2O) é constituída por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. 
As substâncias sólidas podem se apresentar no estado amorfo e no cristalino. 
Nos corpos em estado amorfo, os átomos das moléculas se apresentam desordenados, 
enquanto os corpos em estado cristalino apresentam os átomos ordenados e ligados por 
determinados pontos. 
No caso dos materiais metálicos, a disposição dos átomos no cristal elementar pode ser: 
▪ Cúbica de corpos centrados (metais duros: ferro, cobre, 
níquel, alumínio, ouro etc.). 
▪ Cúbica de faces centradas (metais dúcteis : ferro, cobre, 
níquel, alumínio, ouro etc.). 
▪ Hexagonal (zinco e magnésio). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No caso do ferro, na passagem de um estado para outro estado, temos um acréscimode 
átomos, ou seja, o aumento da densidade. O conhecimento da temperatura exata, onde se 
verifica tal fenômeno, tem particular importância para a execução dos tratamentos térmicos dos 
materiais ferrosos; você sabia? Pois saiba que há muitas descobertas ainda pela frente. 
 
 
 
 Figura 4- Estrutura Hexagonal 
Compacta 
Propriedades físicas e químicas 
 
São propriedades que o material possui por natureza, independentes de fatores externos. 
A densidade ou massa específica é a massa da unidade de volume de certa substância, dada 
pela razão da massa m, representada em g e seu volume V em cm3. 
 
 
 
 
Se multiplicarmos a massa específica(kg/ dm3) pela aceleração da gravidade (g =9,81m/s2) 
temos o peso específico (kgf/dm3). 
 
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A condutibilidade térmica e elétrica refere-se à capacidade que o metal apresenta ao conduzir 
o calor e a eletricidade. São bons condutores de calor e eletricidade: a prata, o cobre e o 
alumínio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 1- Temperatura de fusão 
Fonte: Adaptado de metal Mundi(2010) 
Propriedades mecânicas 
 
Como importantes propriedades mecânicas, apresentamos a resistência, a ductilidade e a 
tenacidade. 
A resistência à tração é a capacidade que o material possui em suportar esforços em sentidos 
opostos, mais precisamente, no sentido do seu alongamento. 
A ductibilidade é a capacidade que os materiais possuem de sofrer deformação sem se 
romper, conforme descrito anteriormente. Nos processos de usinagem, essa propriedade é 
bem visível, pois os materiais dúcteis geram cavacos contínuos, formando espiral, enquanto 
os não dúcteis geram cavacos curtos, cujo formato se aproxima de uma vírgula, ou até mesmo 
se apresentam na forma de pó, como no caso do ferro fundido, grafite e bronze. 
O aço (sem tratamento), o cobre e o alumínio são exemplos de materiais dúcteis. 
A tenacidade é a capacidade que alguns materiais possuem de resistência ao impacto. Muitas 
vezes, o material é bastante resistente em termos de dureza, porém não resiste a esforços 
intermitentes. Como exemplo de materiais tenazes, temos o aço e o cobre. O metal duro e a 
cerâmica são exemplos de materiais não tenazes. Inclusive, nas últimas décadas, houve uma 
tendência forte no desenvolvimento de insertos cerâmicos para usinagem, porém, para 
fresamento, ela não é adequada, justamente devido a sua baixíssima tenacidade. 
Na aplicação de cada material deve se levar em conta as propriedades dos materiais, tais 
como: 
• Mecânica (relaciona: deformação com força. Ex: E, σ); 
• Elétrica (estímulo = campo elétrico. Ex: condutividade elétrica, condutividade dielétrica); 
• Térmica (capacidade calorífica e condutividade térmica); 
• Magnética (resposta do material à aplicação de um campo magnético); 
• Ótica (estímulo = radiação eletromagnética ou a radiação luminosa. Ex: Índice de 
Refração, Refletividade); 
De acordo com as condições de serviço é o fator que dita as propriedades dos materiais a 
serem utilizados. Lembrando que é raro o material ideal que assume todas as necessidades 
para aquele tipo de trabalho. 
• Comparando a resistência dos materiais com a deterioração das propriedades durante o 
trabalho. 
 
 
 
 
↑ resistência ⇒ ↓ ductilidade 
↓ Resistência com ↑ Temperatura ou Corrosão 
A ciência dos materiais envolve a investigação das relações entre as propriedades e as 
estruturas dos materiais. 
No nível atômico, a estrutura engloba a organização dos átomos ou moléc
outros. 
A inter-relação entre processamento, estrutura, propriedades e desempenho é linear:
 
Exercícios de Fixação 
 
1) Descreva 5 objetos e o material(ais) de que foram feitos.
 
 
 
 
2) A qual (ais) propriedades estão associados?
 
 
 
 
 
 
 
3) Dê exemplos de 5 objetos e suas aplicações(para que servem).
 
 
 
 
 
 
 
 
A ciência dos materiais envolve a investigação das relações entre as propriedades e as 
No nível atômico, a estrutura engloba a organização dos átomos ou moléc
relação entre processamento, estrutura, propriedades e desempenho é linear:
5 objetos e o material(ais) de que foram feitos. 
(ais) propriedades estão associados? 
exemplos de 5 objetos e suas aplicações(para que servem).
A ciência dos materiais envolve a investigação das relações entre as propriedades e as 
No nível atômico, a estrutura engloba a organização dos átomos ou moléculas em relação aos 
relação entre processamento, estrutura, propriedades e desempenho é linear: 
 
exemplos de 5 objetos e suas aplicações(para que servem). 
Propriedades dos metais 
Materiais metálicos são normalmente combinações de elementos metálicos. Eles têm grande 
número de elétrons não localizados, isto é, estes elétrons não estão amarrados a particulares 
átomos. Muitas propriedades de metais são diretamente atribuíveis a estes elétrons.Metais são 
extremamente bons condutores de eletricidade e de calor e não são transparentes à luz visível: 
a superfície de um metal polido tem aparência lustrosa. Além disso, metais são bastante fortes, 
ainda deformáveis, que respondem pelo seu extensivo uso em aplicações estruturais. 
Principais propriedades: 
� Condutores de eletricidade e calor; 
� Não transparente a luz visível; 
� Têm aparência lustrosa quando polidos; 
� Geralmente são resistentes e deformáveis; 
� São muito utilizados para aplicações estruturais. 
 
Propriedades dos materiais cerâmicos 
 
Materiais cerâmicos são compostos entre elementos metálicos e não-metálicos: eles são muito 
freqüentemente óxidos, nitretos e carbetos. A larga faixa de materiais que caem dentro desta 
classificação inclui cerâmicas que são compostas de minerais de argilas, cimento e vidro. Estes 
materiais são tipicamente isolantes à passagem de eletricidade e de calor, e são mais 
resistentes a altas temperaturas e ambientes rudes do que metais e polímeros. Com relação ao 
comportamento mecânico, cerâmicas são duras, mas muito frágeis. 
São compostos de elementos metálicos e não metálicos (freqüentemente óxidos, nitreto e 
carbeto – compostos por minerais argilosos, cimento e vidro) 
Principais propriedades: 
� Isolantes de eletricidade e calor; 
� Resistentes à alta temperatura e ambientes abrasivos (mais que metais e polímeros); 
� Duros, porém muito quebradiços. 
 
 
 
 
Propriedades dos materiais Polímeros 
 
Polímeros incluem os materiais familiares, plástico e borracha. Muitos deles são compostos 
orgânicos que são quimicamente baseados em carbono, hidrogênio, e outros elementos não 
metálicos; além disto, eles têm muito grandes estruturas moleculares. Estes materiais têm 
tipicamente baixas densidades e podem ser extremamente flexíveis. 
Materiais comuns de plástico e borracha. Muitos são compostos orgânicos que tem sua 
química baseada no carbono, hidrogênio e outros elementos não metálicos. 
 
Materiais avançados 
 
São materiais utilizados em aplicações de tecnologia de ponta, ou seja, utilizados para 
fabricação de dispositivos ou componentes que operam usando princípios sofisticados. 
Exemplos: equipamentos eletrônicos (CD players, DVDs), computadores, sistemas de fibra 
óptica, foguetes e mísseis militares, lasers, displays de cristal líquido, indústria aeroespacial, 
etc. 
Estes materiais são geralmente materiais tradicionais cujas propriedades são otimizadas ou 
materiais novos de alto desempenho. 
Necessidade de materiais avançados 
 
Devido ao aumento da tecnologia, de superação cada vez mais de limites, existe uma real 
necessidade de se encontrar materiais com características ideais para cada aplicação. 
Pesquisadores estão trabalhando cada vez mais para otimizar características destes materiais. 
Principais necessidades: 
• Alto desempenho; 
• Baixo peso (aeronaves, trens, etc) e altaresistência; 
• Resistência à altas temperaturas (motores); 
• Desenvolvimento de materiais que sejam menos danosos ao meio ambiente e mais 
fáceis de serem reciclados ou regenerados (petróleo). 
 
 
Biomateriais 
 
Biomateriais são empregados em componentes para implantes de partes em seres humanos. 
Esses materiais não devem produzir substâncias tóxicas e devem ser compatíveis com o tecido 
humano (isto é, não deve causar rejeição). 
Exemplos:Metais, cerâmicos, compósitos e polímeros podem ser usados como biomateriais. 
 
 
Exercícios de Fixação 
Para cada tipo de material citado abaixo, dê três exemplos. 
 
a) materiais metálicos 
 
 
 
b) materiais cerâmicos 
 
 
c) materiais avançados 
 
 
 
 d) materiais poliméricos. 
 
 
 
 
 
 
 
Propriedades mecânicas 
 
As propriedades mecânicas definem o comportamento do material quando sujeitos a esforços 
mecânicos, pois estas estão relacionadas à capacidade do material de resistir ou transmitir 
estes esforços aplicados sem romper e sem se deformar de forma incontrolável. 
As principais propriedades mecânicas são: 
� Resistencia à tração 
� Elasticidade 
� Ductilidade 
� Fluência 
� Fadiga 
� Dureza 
� Tenacidade... 
Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às forças 
mecânicas e/ou de transmiti-las. 
Abaixo segue os tipos de tensão que uma estrutura está sujeita. 
� Tração 
� Compressão 
� Cisalhamento 
� Torção 
A forma mais utilizada para determinar as propriedades mecânicas é através de ensaios 
mecânicos. 
Utilizam-se normalmente corpos de prova para o ensaio mecânico, não é praticável realizar o 
ensaio na própria peça, que seria o ideal. 
Geralmente, usam-se normas técnicas para o procedimento das medidas e confecção do corpo 
de prova para garantir que os resultados sejam comparáveis. 
 
Segue as normas técnicas mais aplicadas para os metais: 
� ASTM (American Society for Testing and Materials) 
� ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 
 
 
 
Ensaios 
 
Principais ensaios para encontrar as propriedades mecânicas:
� Resistência à tração 
� Resistência à compressão
� Resistência à torção 
� Resistência ao choque 
� Resistência ao desgaste 
� Resistência à fadiga 
� Dureza 
 
Resistência à tração 
É medida submetendo-se o material à uma carga ou força de tração, paulatinamente 
crescente, que promove uma deformação progressiva de aumento de comprimento
A Norma aplicada para os metais é a NBR
 
 
 
 
Principais ensaios para encontrar as propriedades mecânicas: 
Resistência à compressão 
 
se o material à uma carga ou força de tração, paulatinamente 
crescente, que promove uma deformação progressiva de aumento de comprimento
A Norma aplicada para os metais é a NBR-6152. 
se o material à uma carga ou força de tração, paulatinamente 
crescente, que promove uma deformação progressiva de aumento de comprimento 
 
 
 
Segue equivalência entre as unidades de medida de pressão ( Quadro de conversões ). 
 
 
 
 
 
 
Exercícios de Fixação 
1. Calcule as tensões para os casos abaixo, dando o resultado em N/mm². 
a) 55 Kgf. e 32 x 21 mm 
b) 124N e 14 x14 mm 
c) 41kgf e 30 mm diâmetro 
 d) 233N e 12x15mm 
e) 48,2 Kgf. e 34 mm diâmetro 
 f) 245 kgf. e 5 x 5,8 cm 
2. Calcule as deformações para os casos e indique em qual situação ocorreu uma maior 
deformação do material. 
a) lo = 36mm l f=
 45mm 
b) l o = 22mm l f=
 35mm 
c) l o = 34mm l f=
 52mm 
d) l o = 16mm l f=
 35mm 
e) lo = 6mm l f=
 14mm 
f) l o = 56mm l f=
 75mm 
g) l o = 43mm l f=
 86mm 
 
1 N = 0,10 2kgf 
1 kgf = 0,454 lb = 9,807 N 
1 MPa = 1N/mm2 = 0,102 
kgf/mm2 
 
1 kgf/mm2 = 1422,27 psi = 9,807 MPa = 9,807 N/mm2 
3. Calcule a deformação sofrida por um corpo de 15
passou a apresentar 16 cm de comprimento. Expresse a resposta de forma percentual.
 
 
 
4. Sabendo que a tensão de um corpo é igual a 12 N/mm
tensão em kgf/mm2? (Consulte o quadro de conversões, se necessário).
 
Comportamento dos metais quando submetidos à traçã o 
 
Dentro de certos limites, a deformação é proporcional
 
 
 
 
 
 
 
Deformação elástica e plástica
� Precede à deformação plástica
� É reversível 
� Desaparece quando a tensão é removida
� É proporcional à tensão aplicada (obedece 
a lei de Hooke) 
 
 
 
 
 
Resistência 
máxima à tração 
Calcule a deformação sofrida por um corpo de 15 cm, que após um ensaio de tração 
cm de comprimento. Expresse a resposta de forma percentual.
Sabendo que a tensão de um corpo é igual a 12 N/mm2, a quanto corresponde essa 
? (Consulte o quadro de conversões, se necessário).
Comportamento dos metais quando submetidos à traçã o 
a deformação é proporcional à tensão (a lei de Hooke é obedecida)
 
ormação elástica e plástica 
Precede à deformação plástica 
Desaparece quando a tensão é removida 
É proporcional à tensão aplicada (obedece 
cm, que após um ensaio de tração 
cm de comprimento. Expresse a resposta de forma percentual. 
, a quanto corresponde essa 
? (Consulte o quadro de conversões, se necessário). 
 
à tensão (a lei de Hooke é obedecida) 
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA 
� É provocada por tensões que 
ultrapassam o limite de 
elasticidade 
� É irreversível; é resultado do 
deslocamento permanente dos 
átomos e, portanto não 
desaparece quando a tensão é 
removida 
 
 
Módulo de elasticidade ou Módulo de Young 
 
É o quociente entre a tensão aplicada e a deformação elástica resultante. 
Está relacionado com a rigidez do material ou à resistência à deformação elástica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escoamento 
Esse fenômeno é nitidamente observado em alguns metais de natureza dúctil, como aços 
baixo teor de carbono. 
Caracteriza-se por um grande alongamento sem acréscimo de carga. 
 
 
Resistência à Tração (Kgf/mm 2) 
Corresponde à tensão máxima aplicada ao material 
antes da ruptura. 
É calculada dividindo-se a carga máxima suportada 
pelo material pela área de seção reta inicial. 
 
 
 
 
 
Tensão de Ruptura 
 
O limite de ruptura é geralmente inferior ao limite 
de resistência em virtude de que a área da 
seção reta para um material dúctil reduz-se 
antes da ruptura. 
 
 
 
 
Ductilidade em termos de alongamento 
Corresponde ao alongamento total do material 
devido à deformação plástica 
� %alongamento= (lf-lo/lo)x100 
 
 
 
 
 
Tenacidade 
Corresponde à capacidade do material 
de absorver energia até sua ruptura.
 
 
 
 
 
 
 
Variação das propriedades mecânicas com a temperatu ra
 
 
Falhas ou rupturas nos metais
 
As falhas ou rupturas nos metais 
Fadiga 
Consiste na separação do material em 2 ou mais partes devido à aplicação de uma 
carga estática à temperaturas relativamente baixa
material. 
Fratura 
� Dúctil a deformação plástica continua até uma redução na área
Corresponde à capacidade do material 
bsorver energia até sua ruptura. 
Variação das propriedades mecânicas com a temperatu ra 
Falhas ou rupturas nos metais 
As falhas ou rupturas nos metais ocorrem principalmente por: Fratura, Fluência e Fadiga.
Consiste na separação do material em 2 ou mais partes devido à aplicação de uma 
carga estática à temperaturas relativamente baixas em relação ao ponto de fusão do 
a deformação plástica continua até uma redução na área
 
 
 
 
 
 
 
ocorrem principalmente por: Fratura, Fluência e Fadiga. 
Consiste na separação do material em 2 ou mais partes devido à aplicação de uma 
s em relação ao ponto de fusão do 
a deformação plástica continua até uma redução na área. 
� Frágil não ocorre deformação plástica, requerendo menos energia que a 
fratura dúctil que consome energia para o movimento de discordâncias e imperfeições 
no material. 
Tipos de fratura 
 
Mecanismo da fratura dúctil
a- formação do pescoço 
b- formação de cavidades 
c- coalescimento das cavidades para 
promover uma trinca ou fissura 
d- formação e propagação da trinca em 
umângulo de 45 graus em relação à 
tensão aplicada 
e- rompimento do material por propagação 
da trinca. 
 
 
Fluência 
Quando um metal é solicitado por uma carga, imediatamente sofre uma deformação elástica. 
Com a aplicação de uma carga constante, a deformação plástica progride lentamente com o 
tempo (fluência) até haver um estrangulamento e ruptura do material
não ocorre deformação plástica, requerendo menos energia que a 
fratura dúctil que consome energia para o movimento de discordâncias e imperfeições 
Mecanismo da fratura dúctil 
coalescimento das cavidades para 
formação e propagação da trinca em 
45 graus em relação à 
rompimento do material por propagação 
por uma carga, imediatamente sofre uma deformação elástica. 
Com a aplicação de uma carga constante, a deformação plástica progride lentamente com o 
tempo (fluência) até haver um estrangulamento e ruptura do material. 
não ocorre deformação plástica, requerendo menos energia que a 
fratura dúctil que consome energia para o movimento de discordâncias e imperfeições 
 
por uma carga, imediatamente sofre uma deformação elástica. 
Com a aplicação de uma carga constante, a deformação plástica progride lentamente com o 
Então, a fluência é definida como a deformação permanente, dependente do tempo e da 
temperatura, quando o material é submetido à uma carga constante. 
Este fator muitas vezes limita o tempo de vida de um determinado componente ou estrutura. 
 
FATORES QUE AFETAM A FLUÊNCIA 
� Temperatura 
� Módulo de elasticidade 
� Tamanho de grão 
Em geral: 
 
� Quanto maior o ponto de fusão, maior o módulo de elasticidade e maior é a resistência à 
fluência. 
� Quanto maior o tamanho de grão maior é a resistência à fluência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fadiga 
É a forma de falha ou ruptura que ocorre nas estruturas sujeitas à forças dinâmicas e cíclicas 
Nessas situações o material rompe com tensões muito inferiores à correspondente à 
resistência à tração (determinada para cargas estáticas). 
É comum ocorrer em estruturas como pontes,
A falha por fadiga é geralmente de natureza frágil
 
Os esforços alternados que podem levar à fadiga
� Tração 
� Tração e compressão 
� Flexão 
� Torção,... 
Traçagem 
 
 
Desenhando no material 
 
Muitas vezes, dentro do processo de fabricação mecânica, é necessário prever se a peça em 
bruto ou pré-usinada resultará realmente na peça acabada que se deseja, isto é, se as 
dimensões da peça em bruto são suficientes para permitir a usinagem final. Isso geralm
acontece na produção de peças únicas, na fabricação de pequenas séries ou na produção de 
primeiros lotes de peças de uma grande série.
 
Para fazer isso, executa-se um conjunto de operações chamado de 
traçagem são marcadas na peça
final da peça após a usinagem. Com o auxílio da traçagem, são transportados para a peça os 
desenhos dos planos e outros pontos ou linhas importantes para a usinagem e o acabamento.
 
 
É comum ocorrer em estruturas como pontes, aviões, componentes de máquinas
A falha por fadiga é geralmente de natureza frágil mesmo em materiais dúcteis.
Os esforços alternados que podem levar à fadiga podem ser: 
vezes, dentro do processo de fabricação mecânica, é necessário prever se a peça em 
usinada resultará realmente na peça acabada que se deseja, isto é, se as 
dimensões da peça em bruto são suficientes para permitir a usinagem final. Isso geralm
acontece na produção de peças únicas, na fabricação de pequenas séries ou na produção de 
primeiros lotes de peças de uma grande série. 
se um conjunto de operações chamado de traçagem
traçagem são marcadas na peça pré-usinada as linhas e os pontos que delimitam o formato 
final da peça após a usinagem. Com o auxílio da traçagem, são transportados para a peça os 
desenhos dos planos e outros pontos ou linhas importantes para a usinagem e o acabamento.
componentes de máquinas. 
mesmo em materiais dúcteis. 
vezes, dentro do processo de fabricação mecânica, é necessário prever se a peça em 
usinada resultará realmente na peça acabada que se deseja, isto é, se as 
dimensões da peça em bruto são suficientes para permitir a usinagem final. Isso geralmente 
acontece na produção de peças únicas, na fabricação de pequenas séries ou na produção de 
traçagem . Por meio da 
usinada as linhas e os pontos que delimitam o formato 
final da peça após a usinagem. Com o auxílio da traçagem, são transportados para a peça os 
desenhos dos planos e outros pontos ou linhas importantes para a usinagem e o acabamento. 
Como a traçagem consiste basicamente em desenhar no material a correta localização dos 
furos, rebaixos, canais, rasgos e outros detalhes, ela permite visualizar as formas finais da 
peça. Isso ajuda a prevenir falhas ou erros de interpretação de desenho na usinagem, o
resultaria na perda do trabalho e da peça.
 
O trabalho de traçagem pode ser classificado em dois tipos:
 
Traçagem plana , que se 
realiza em superfícies planas 
de chapas ou peças de 
pequena espessura. 
 
 
 
Traçagem no espaço , que se realiza em peças 
Nesse caso, a traçagem se caracteriza por delimitar volumes e marcar centros.
 
 
Na traçagem é preciso considerar duas referências:
• a superfície de referência , ou seja, o local no qual a peça se apoia;
• o plano de referência, ou seja, a linha a partir da qual toda a traçagem da peça é orientada.
 
agem consiste basicamente em desenhar no material a correta localização dos 
furos, rebaixos, canais, rasgos e outros detalhes, ela permite visualizar as formas finais da 
peça. Isso ajuda a prevenir falhas ou erros de interpretação de desenho na usinagem, o
resultaria na perda do trabalho e da peça. 
O trabalho de traçagem pode ser classificado em dois tipos: 
 
 
, que se realiza em peças forjadas e fundidas e que não são planas. 
Nesse caso, a traçagem se caracteriza por delimitar volumes e marcar centros.
 
Na traçagem é preciso considerar duas referências: 
, ou seja, o local no qual a peça se apoia; 
referência, ou seja, a linha a partir da qual toda a traçagem da peça é orientada.
agem consiste basicamente em desenhar no material a correta localização dos 
furos, rebaixos, canais, rasgos e outros detalhes, ela permite visualizar as formas finais da 
peça. Isso ajuda a prevenir falhas ou erros de interpretação de desenho na usinagem, o que 
forjadas e fundidas e que não são planas. 
Nesse caso, a traçagem se caracteriza por delimitar volumes e marcar centros. 
referência, ou seja, a linha a partir da qual toda a traçagem da peça é orientada. 
 
Dependendo do formato da peça, a linha que indica o plano de referência pode corresponder à 
linha de centro. 
 
 
Da mesma forma, o plano de referência pode coincidir com 
 
 
 
Dependendo do formato da peça, a linha que indica o plano de referência pode corresponder à 
 
Da mesma forma, o plano de referência pode coincidir com a superfície de referência.
Dependendo do formato da peça, a linha que indica o plano de referência pode corresponder à 
a superfície de referência. 
 
Os conceitos que você conheceu nesta primeira parte da aula são importantes. Dê uma parada 
para estudá-los. 
 
 
Pare! Estude! Responda! 
 
Exercícios 
 
� Responda às seguintes perguntas. 
a) Para que é utilizada a traçagem? 
b) Como é possível prevenir erros na usinagem e saber se o material em bruto possui 
dimensões suficientes? 
� Complete com as expressões traçagem plana ou traçagem no espaço. 
a) A .............................. é realizada em peças forjadas ou fundidas sem superfície de apoio 
a fim de delimitar volumes e marcar centros. 
b) A .............................. é realizada em superfícies de chapas ou peças de pequena 
espessura. 
 
� Diga com suas palavras o que é: 
a) Plano de referência. 
b) Superfície de referência. 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumentos e materiais para traçagem
 
Para realizar a traçagem é necessário ter alguns instrumentos e materiais. Os instrumentos são 
muitos e variados: mesa detraçagem ou desempeno, escala, graminho, riscador, régua de 
traçar, suta, compasso, esquadro d
macacos de altura variável, cantoneiras, cubo de traçagem.
 
Para cada etapa da traçagem um desses instrumentos ou grupo de instrumentos é usado. 
Assim, para apoiar a peça, usa
formato da peça e da maneira como precisa ser apoiada, é necessário também usar 
macacos, cantoneiras e/ou o cubo de traçagem
 
 
 
 
Para medir usam-se: escala , goniômetro
 
Instrumentos e materiais para traçagem 
Para realizar a traçagem é necessário ter alguns instrumentos e materiais. Os instrumentos são 
muitos e variados: mesa de traçagem ou desempeno, escala, graminho, riscador, régua de 
traçar, suta, compasso, esquadro de centrar, cruz de centrar, punção e martelo, calços em V, 
macacos de altura variável, cantoneiras, cubo de traçagem. 
Para cada etapa da traçagem um desses instrumentos ou grupo de instrumentos é usado. 
Assim, para apoiar a peça, usa-se a mesa de traçagem ou desempeno. 
formato da peça e da maneira como precisa ser apoiada, é necessário também usar 
cubo de traçagem . 
 
goniômetro ou calibrador traçador . 
Para realizar a traçagem é necessário ter alguns instrumentos e materiais. Os instrumentos são 
muitos e variados: mesa de traçagem ou desempeno, escala, graminho, riscador, régua de 
e centrar, cruz de centrar, punção e martelo, calços em V, 
Para cada etapa da traçagem um desses instrumentos ou grupo de instrumentos é usado. 
desempeno. Dependendo do 
formato da peça e da maneira como precisa ser apoiada, é necessário também usar calços , 
 
Para traçar, usa-se o riscador , o 
 
 
 
 
Para auxiliar na traçagem usa-se 
tampões , gabaritos . 
 
 
, o compasso e o graminho ou calibrador traçador
 
se régua , esquadros de base , o esquadro de centrar
 
calibrador traçador . 
esquadro de centrar , a suta , 
Para marcar usam-
se um punção e 
um martelo . 
 
 
 
Para que o traçado seja mais nítido, as superfícies das peças devem ser pintadas com 
soluções corantes. O tipo de solução depende da superfície do material e do controle do 
traçado. O quadro a seguir resume as informações sobre essas soluções.
 
Substância Composição 
Verniz Goma-laca, álcool, 
anilina 
Solução de 
alvaiade 
Alvaiade, água ou 
álcool. 
Gesso diluído Gesso, água, cola 
comum 
de madeira, óleo de 
linhaça, 
secante. 
Gesso seco Gesso comum (giz)
Tinta Já preparada no 
comércio. 
Tinta negra 
especial 
Já preparada no 
comércio 
 
 
que o traçado seja mais nítido, as superfícies das peças devem ser pintadas com 
soluções corantes. O tipo de solução depende da superfície do material e do controle do 
traçado. O quadro a seguir resume as informações sobre essas soluções.
Superfícies Traçado 
laca, álcool, Lisas ou 
polidas 
Rigoroso 
Alvaiade, água ou Em bruto Sem rigor 
Gesso, água, cola 
de madeira, óleo de 
Em bruto Sem rigor 
Gesso comum (giz) Em bruto Pouco 
rigoroso 
Já preparada no Lisas Rigoroso 
Já preparada no De metais 
claros 
Qualquer 
que o traçado seja mais nítido, as superfícies das peças devem ser pintadas com 
soluções corantes. O tipo de solução depende da superfície do material e do controle do 
traçado. O quadro a seguir resume as informações sobre essas soluções. 
Quando há necessidade de realizar a traçagem em peças fundidas ou forjadas muito 
é possível fazê-lo em máquinas de traçagem.
 
 
 
Agora que você já conheceu quais os materiais e instrumentos necessários à traçagem, vamos 
estudar um pouco antes de aprender como essas operações são executadas.
 
Pare! Estude! Responda! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando há necessidade de realizar a traçagem em peças fundidas ou forjadas muito 
lo em máquinas de traçagem. 
Agora que você já conheceu quais os materiais e instrumentos necessários à traçagem, vamos 
estudar um pouco antes de aprender como essas operações são executadas.
Quando há necessidade de realizar a traçagem em peças fundidas ou forjadas muito grandes, 
Agora que você já conheceu quais os materiais e instrumentos necessários à traçagem, vamos 
estudar um pouco antes de aprender como essas operações são executadas. 
Exercícios 
 
� Relaciona a coluna A (o que fazer) com a coluna B (ins-trumentos). 
 
Coluna A Coluna B 
a) ( )
 Para medir 
 1. régua, esquadro de base e de 
centrar, 
b) ( )
 Para traçar 
 suta, tampões, gabaritos. 
c) ( )
 Para auxiliar 
 2. riscador, compasso, graminho. 
d) ( )
 Para marcar 
 3. escala, graminho. 
 4. soluções corantes. 
 5. punção e martelo. 
 6. mesa de traçagem. 
 
5. Responda às seguintes perguntas. 
a) O que se usa para apoiar a peça durante a traçagem? 
b) O que é usado para auxiliar no apoio de peças de formato irregular? 
c) Quais são os fatores que influenciam na escolha das soluções corantes? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lubrificação industrial
 
 
 
Uma empresa de bebidas utiliza em sua linha de produção uma esteira com mancais de 
rolamento. A esteira transporta garrafas que são enchidas com um delicioso refrigerante diet.
 
De tempos em tempos, o funcionário encarregado da lubrificação das máquinas e 
equipamentos ia até a esteira para lubrificá
esteira utilizavam um lubrificante com características especiais.
 
Quais eram as características especiais do lubrificante usado nos mancais de rolamento da 
esteira? 
Resposta para esta pergunta e outras informações a respeito de lubrificação e lubrificantes 
serão dadas nesta aula. 
Conceito e objetivos da lubrificação
 
A lubrificação é uma operação que consiste em introduzir uma substância apropriada entre 
superfícies sólidas que estejam em contato entre si e que executam movimentos relativos. 
Essa substância apropriada normalmente é um óleo ou uma graxa que impede o contato direto 
entre as superfícies sólidas. 
Quando recobertos por um lubrificante, os pontos de atrito das superfícies sólidas fazem com 
que o atrito sólido seja substituído pelo atrito fluido, ou seja, em at
sólida e um fluido. Nessas condições, o desgaste entre as superfícies será bastante reduzido.
 
 
Lubrificação industrial 
Uma empresa de bebidas utiliza em sua linha de produção uma esteira com mancais de 
transporta garrafas que são enchidas com um delicioso refrigerante diet.
De tempos em tempos, o funcionário encarregado da lubrificação das máquinas e 
equipamentos ia até a esteira para lubrificá-la. Ele sabia que os mancais de rolamento da 
avam um lubrificante com características especiais. 
Quais eram as características especiais do lubrificante usado nos mancais de rolamento da 
Resposta para esta pergunta e outras informações a respeito de lubrificação e lubrificantes 
Conceito e objetivos da lubrificação 
A lubrificação é uma operação que consiste em introduzir uma substância apropriada entre 
superfícies sólidas que estejam em contato entre si e que executam movimentos relativos. 
ormalmente é um óleo ou uma graxa que impede o contato direto 
Quando recobertos por um lubrificante, os pontos de atrito das superfícies sólidas fazem com 
que o atrito sólido seja substituído pelo atrito fluido, ou seja, em atrito entre uma superfície 
sólida e um fluido. Nessas condições, o desgaste entre as superfícies será bastante reduzido.
 
Uma empresa de bebidas utiliza em sua linha de produção uma esteira com mancais de 
transporta garrafas que são enchidas com um delicioso refrigerante diet. 
De tempos em tempos, o funcionário encarregado da lubrificação das máquinas e 
la. Ele sabia que os mancais de rolamento da 
Quais eram as características especiais do lubrificante usado nos mancais de rolamento da 
Resposta para esta pergunta e outras informações a respeito de lubrificação e lubrificantes 
A lubrificação é uma operação que consiste em introduzir uma substância apropriada entre 
superfícies sólidas que estejam em contato entre si e que executam movimentos relativos. 
ormalmente é um óleo ou uma graxa que impede o contato direto 
Quando recobertos por um lubrificante, os pontos deatrito das superfícies sólidas fazem com 
rito entre uma superfície 
sólida e um fluido. Nessas condições, o desgaste entre as superfícies será bastante reduzido. 
 
Além dessa redução do atrito, outros objetivos são alcançados com a lubrificação, se a 
substância lubrificante for selecionada 
� menor dissipação de energia na forma de calor;
� redução da temperatura, pois o lubrificante também refrigera;
� redução da corrosão; 
� redução de vibrações e ruídos;
� redução do desgaste. 
 
Lubrificantes 
 
Os lubrificantes podem ser gasosos como o 
como as graxas e sólidos como a grafita, o talco, a mica etc.
 
 
Contudo, os lubrificantes mais práticos e de uso diário são os líquidos e os semi
os óleos e as graxas. 
 
 
 
Classificação do s óleos quanto à origem
 
Quanto à origem, os óleos podem ser classificados em quatro categorias: óleos minerais, óleos 
vegetais, óleos animais e óleos sintéticos.
 
Além dessa redução do atrito, outros objetivos são alcançados com a lubrificação, se a 
substância lubrificante for selecionada corretamente: 
menor dissipação de energia na forma de calor; 
redução da temperatura, pois o lubrificante também refrigera; 
redução de vibrações e ruídos; 
Os lubrificantes podem ser gasosos como o ar; líquidos como os óleos em geral; semi
como as graxas e sólidos como a grafita, o talco, a mica etc. 
 
Contudo, os lubrificantes mais práticos e de uso diário são os líquidos e os semi
s óleos quanto à origem 
Quanto à origem, os óleos podem ser classificados em quatro categorias: óleos minerais, óleos 
vegetais, óleos animais e óleos sintéticos. 
Além dessa redução do atrito, outros objetivos são alcançados com a lubrificação, se a 
ar; líquidos como os óleos em geral; semi-sólidos 
Contudo, os lubrificantes mais práticos e de uso diário são os líquidos e os semi-sólidos, isto é, 
Quanto à origem, os óleos podem ser classificados em quatro categorias: óleos minerais, óleos 
Óleos minerais - São substâncias obtidas a partir do petróleo e, de acordo com sua estrutura 
molecular, são classificadas em óleos parafínicos ou óleos naftênicos. 
 
Óleos vegetais - São extraídos de sementes: soja, girassol, milho, algodão, arroz, mamona, 
oiticica, babaçu etc. 
 
Óleos animais - São extraídos de animais como a baleia, o cachalote, o bacalhau, a capivara 
etc. 
 
Óleos sintéticos - São produzidos em indústrias químicas que utilizam substâncias orgânicas 
e inorgânicas para fabricá-los. Estas substâncias podem ser silicones, ésteres, resinas, 
glicerinas etc. 
 
Aplicações dos óleos 
 
Os óleos animais e vegetais raramente são usados isoladamente como lubrificantes, por causa 
da sua baixa resistência à oxidação, quando comparados a outros tipos de lubrificantes. Em 
vista disso, eles geralmente são adicionados aos óleos minerais com a função de atuar como 
agentes de oleosidade. A mistura obtida apresenta características eficientes para lubrificação, 
especialmente em regiões de difícil lubrificação. 
 
Alguns óleos vegetais são usados na alimentação humana. Você é capaz de citar alguns? 
 
Os óleos sintéticos são de aplicação muito rara, em razão de seu elevado custo, e são 
utilizados nos casos em que outros tipos de substâncias não têm atuação eficiente. 
 
Os óleos minerais são os mais utilizados nos mecanismos industriais, sendo obtidos em larga 
escala a partir do petróleo. 
Características dos óleos lubrificantes 
 
Os óleos lubrificantes, antes de serem colocados à venda pelo fabricante, são submetidos a 
ensaios físicos padronizados que, além de controlarem a qualidade do produto, servem como 
parâmetros para os usuários. 
 
Os principais ensaios físicos padronizados para os óleos lubrificantes encontram-se resumidos 
na tabela a seguir. 
 
Tipo de ensaio O que determina o ensaio 
Viscosidade Resistência ao escoamento oferecida pelo óleo. A 
viscosidade é inversamente proporcional à 
temperatura. O ensaio é efetuado em aparelhos 
denominados viscosímetros. Os viscosímetros mais 
utilizados são o Saybolt, o Engler, o Redwood e o 
Ostwald. 
Índice de viscosidade Mostra como varia a viscosidade de um óleo 
conforme as variações de temperatura. Os óleos 
minerais parafínicos são os que apresentam menor 
variação da 
viscosidade quando varia a temperatura e, por isso, 
possuem índices de viscosidade mais elevados que 
os naftênicos. 
Densidade relativa Relação entre a densidade do óleo a 20°C e a 
densidade da água a 4°C ou a relação entre a 
densidade do óleo a 60°F e a densidade da água a 
60°F. 
Ponto de fulgor (flash point) Temperatura mínima à qual pode inflamar-se o vapor 
de óleo, no mínimo, durante 5 segundos. O ponto de 
fulgor é um dado importante quando se lida com 
óleos que trabalham em altas temperaturas. 
Ponto de combustão Temperatura mínima em que se sustenta a queima 
do óleo. 
Ponto de mínima fluidez Temperatura mínima em que ocorre o escoamento 
do óleo por gravidade. O ponto de mínima fluidez é 
um dado importante quando se lida com óleos que 
trabalham em baixas temperaturas. 
Resíduos de carvão Resíduos sólidos que permanecem após a destilação 
destrutiva do óleo. 
 
Graxas 
 
As graxas são compostos lubrificantes semi-sólidos constituídos por uma mistura de óleo, 
aditivos e agentes engrossadores chamados sabões metálicos, à base de alumínio, cálcio, 
sódio, lítio e bário. Elas são utilizadas onde o uso de óleos não é recomendado. 
 
As graxas também passam por ensaios físicos padronizados e os principais encontram-se no 
quadro a seguir. 
 
Tipo de ensaio O que determina o ensaio 
Consistência Dureza relativa, resistência à penetração. 
Estrutura Tato, aparência. 
Filamentação Capacidade de formar fios ou filamentos 
Adesividade Capacidade de aderência. 
Ponto de fusão ou gotejo Temperatura na qual a graxa passa para o estado 
líquido. 
 
Tipos de graxa 
 
Os tipos de graxa são classificados com base no sabão utilizado em sua fabricação. 
 
Graxa à base de alumínio : macia; quase sempre filamentosa; resistente à água; boa 
estabilidade estrutural quando em uso; pode trabalhar em temperaturas de até 71°C. É 
utilizada em mancais de rolamento de baixa velocidade e em chassis. 
 
Graxa à base de cálcio: vaselinada; resistente à água; boa estabilidade estrutural quando em 
uso; deixa-se aplicar facilmente com pistola; pode trabalhar em temperaturas de até 77°C. É 
aplicada em chassis e em bombas d’água. 
 
Graxa à base de sódio: geralmente fibrosa; em geral não resiste à água; boa estabilidade 
estrutural quando em uso. Pode trabalhar em ambientes com temperatura de até 150°C. É 
aplicada em mancais de rolamento, mancais de rodas, juntas universais etc. 
Graxa à base de lítio: vaselinada; boa estabilidade estrutural quando em uso; resistente à 
água; pode trabalhar em temperaturas de até 150°C. É utilizada em veículos automotivos e na 
aviação. 
 
Graxa à base de bário : características gerais semelhantes às graxas à base de lítio. 
 
Graxa mista: é constituída por uma mistura de sabões. Assim, temos graxas mistas à base de 
sódio-cálcio, sódio-alumínio etc. 
 
Além dessas graxas, há graxas de múltiplas aplicações, graxas especiais e graxas sintéticas. 
 
Lubrificantes sólidos 
 
Algumas substâncias sólidas apresentam características peculiares que permitem a sua 
utilização como lubrificantes, em condições especiais de serviço. 
 
Entre as características importantes dessas substâncias, merecem ser mencionadas as 
seguintes: 
• baixa resistência ao cisalhamento; 
• estabilidade a temperaturas elevadas; 
• elevado limite de elasticidade; 
• alto índice de transmissão de calor; 
• alto índice de adesividade; 
• ausência de impurezas abrasivas. 
 
Embora tais características não sejam sempre atendidas por todas as substâncias sólidas 
utilizadas como lubrificantes, elas aparecem de maneira satisfatória nos carbonos cristalinos, 
como a grafita, e no bissulfeto de molibdênio, que são, por isso mesmo, aquelas mais 
comumente usadaspara tal finalidade. 
 
A grafita, após tratamentos especiais, dá origem à grafita coloidal, que pode ser utilizada na 
forma de pó finamente dividido ou em dispersões com água, óleos minerais e animais e alguns 
tipos de solventes. 
 
É crescente a utilização do bissulfeto de molibdênio (MoS2) como lubrificante. A ação do 
enxofre (símbolo químico = S) existente em sua estrutura propicia uma excelente aderência da 
substância com a superfície metálica, e seu uso é recomendado sobretudo para partes 
metálicas submetidas a condições severas de pressão e temperaturas elevadas. Pode ser 
usado em forma de pó dividido ou em dispersão com óleos minerais e alguns tipos de 
solventes. 
 
A utilização de sólidos como lubrificantes é recomendada para serviços em condições 
especiais, sobretudo aquelas em que as partes a lubrificar estão submetidas a pressões ou 
temperaturas elevadas ou se encontram sob a ação de cargas intermitentes ou em meios 
agressivos. Os meios agressivos são comuns nas refinarias de petróleo, nas indústrias 
químicas e petroquímicas. 
 
 
Aditivos 
 
Aditivos são substâncias que entram na formulação de óleos e graxas para conferir-lhes certas 
propriedades. A presença de aditivos em lubrificantes tem os seguintes objetivos: 
• melhorar as características de proteção contra o desgaste e de atuação em trabalhos sob 
condições de pressões severas; 
• aumentar a resistência à oxidação e corrosão; 
• aumentar a atividade dispersante e detergente dos lubrificantes; 
• aumentar a adesividade; 
• aumentar o índice de viscosidade.
 
 
Lubrificação de mancais de deslizamento
 
O traçado correto dos chanfros e ranhuras de distribuição do lubrificante nos mancais de 
deslizamento é o fator primordial para se assegurar a lubrificação adequada.
 
Os mancais de deslizamento podem ser lubrificados com óleo ou com graxa. No caso de óleo, 
a viscosidade é o principal fator a ser levado em consideração; no caso de graxa, a sua 
consistência é o fator relevante. 
 
 
A escolha de um óleo ou de uma graxa também depende dos seguintes fatores:
• geometria do mancal: dimensões, diâmetro, folga mancal/eixo;
• rotação do eixo; 
• carga no mancal; 
• temperatura de operação do mancal;
• condições ambientais: temperatura, umidade, poeira e contaminantes;
• método de aplicação. 
aumentar o índice de viscosidade. 
Lubrificação de mancais de deslizamento 
o correto dos chanfros e ranhuras de distribuição do lubrificante nos mancais de 
deslizamento é o fator primordial para se assegurar a lubrificação adequada.
Os mancais de deslizamento podem ser lubrificados com óleo ou com graxa. No caso de óleo, 
sidade é o principal fator a ser levado em consideração; no caso de graxa, a sua 
 
 
A escolha de um óleo ou de uma graxa também depende dos seguintes fatores:
geometria do mancal: dimensões, diâmetro, folga mancal/eixo; 
temperatura de operação do mancal; 
condições ambientais: temperatura, umidade, poeira e contaminantes; 
o correto dos chanfros e ranhuras de distribuição do lubrificante nos mancais de 
deslizamento é o fator primordial para se assegurar a lubrificação adequada. 
Os mancais de deslizamento podem ser lubrificados com óleo ou com graxa. No caso de óleo, 
sidade é o principal fator a ser levado em consideração; no caso de graxa, a sua 
A escolha de um óleo ou de uma graxa também depende dos seguintes fatores: 
 
 
 
Lubrificação de mancais de rolamento 
 
Os rolamentos axiais autocompensadores de rolos são lubrificados, normalmente, com óleo. 
Todos os demais tipos de rolamentos podem ser lubrificados com óleo ou com graxa. 
 
Lubrificação com graxa 
 
Em mancais de fácil acesso, a caixa pode ser aberta para se renovar ou completar a graxa. 
Quando a caixa é bipartida, retira-se a parte superior; caixas inteiriças dispõem de tampas 
laterais facilmente removíveis. Como regra geral, a caixa deve ser cheia apenas até um terço 
ou metade de seu espaço livre com uma graxa de boa qualidade, possivelmente à base de lítio. 
Lubrificação com óleo 
 
O nível de óleo dentro da caixa de rolamentos deve ser mantido baixo, não excedendo o centro 
do corpo rolante inferior. É muito conveniente o emprego de um sistema circulatório para o óleo 
e, em alguns casos, recomenda-se o uso de lubrificação por neblina. 
 
Intervalos de lubrificação 
No caso de rolamentos lubrificados por banho de óleo, o período de troca de óleo depende, 
fundamentalmente, da temperatura de funcionamento do rolamento e da possibilidade de 
contaminação proveniente do ambiente. Não havendo grande possibilidade de poluição, e 
sendo a temperatura inferior a 50°C, o óleo pode ser trocado apenas uma vez por ano. Para 
temperaturas em torno de 100°C, este intervalo cai para 60 ou 90 dias. 
 
 
Lubrificação dos mancais dos motores 
 
Temperatura, rotação e carga do mancal são os fatores que vão direcionar a escolha do 
lubrificante. 
 
Regra geral: 
• temperaturas altas: óleo mais viscoso ou uma graxa que se mantenha consistente; 
• altas rotações: usar óleo mais fino; 
• baixas rotações: usar óleo mais viscoso. 
 
 
Lubrificação de engrenagens fechadas 
 
A completa separação das superfícies dos dentes das engrenagens durante o engrenamento 
implica presença de uma película de óleo de espessura suficiente para que as saliências 
microscópicas destas superfícies não se toquem. 
 
 
O óleo é aplicado às engrenagens fechadas por meio de salpico ou de circulação.
 
 
 
 
A seleção do óleo para engrenagens depende dos seguintes fatores: tipo de engrenagem, 
rotação do pinhão, grau de redução, temperatura de 
de acionamento, método de aplicação e contaminação.
 
 
Lubrificação de engrenagens abertas
 
Não é prático nem econômico encerrar alguns tipos de engrenagem numa caixa. Estas são as 
chamadas engrenagens abertas.
 
As engrenagens abertas só podem ser lubrificadas intermitentemente e, muitas vezes, só a 
intervalos regulares, proporcionando películas lubrificantes de espessuras mínimas entre os 
dentes, prevalecendo as condições de lubrificação limítrofe.
 
O óleo é aplicado às engrenagens fechadas por meio de salpico ou de circulação.
 
A seleção do óleo para engrenagens depende dos seguintes fatores: tipo de engrenagem, 
rotação do pinhão, grau de redução, temperatura de serviço, potência, natureza da carga, tipo 
de acionamento, método de aplicação e contaminação. 
Lubrificação de engrenagens abertas 
Não é prático nem econômico encerrar alguns tipos de engrenagem numa caixa. Estas são as 
chamadas engrenagens abertas. 
engrenagens abertas só podem ser lubrificadas intermitentemente e, muitas vezes, só a 
intervalos regulares, proporcionando películas lubrificantes de espessuras mínimas entre os 
dentes, prevalecendo as condições de lubrificação limítrofe. 
O óleo é aplicado às engrenagens fechadas por meio de salpico ou de circulação. 
A seleção do óleo para engrenagens depende dos seguintes fatores: tipo de engrenagem, 
serviço, potência, natureza da carga, tipo 
Não é prático nem econômico encerrar alguns tipos de engrenagem numa caixa. Estas são as 
engrenagens abertas só podem ser lubrificadas intermitentemente e, muitas vezes, só a 
intervalos regulares, proporcionando películas lubrificantes de espessuras mínimas entre os 
Ao selecionar o lubrificante de engrenagens abertas, é necessário levar em consideração as 
seguintes condições: temperatura, método de aplicação, condições ambientais e material da 
engrenagem. 
 
Lubrificação de motorredutores 
 
A escolha de um óleo para lubrificar motorredutores deve ser feita considerando-se os 
seguintes fatores: tipo de engrenagens; rotação do motor; temperatura de operação e carga. 
No geral, o óleo deve ser quimicamente estável para suportar oxidações e resistir à oxidação. 
 
 
Lubrificação de máquinas-ferramenta 
 
Existe, atualmente, um número considerável de máquinas-ferramenta com uma extensa 
variedade de tipos de modelos, dos mais rudimentares àquelesmais sofisticados, fabricados 
segundo as tecnologias mais avançadas. 
 
Diante de tão grande variedade de máquinas-ferramenta, recomenda-se a leitura atenta do 
manual do fabricante do equipamento, no qual serão encontradas indicações precisas para 
lubrificação e produtos a serem utilizados. 
 
Para equipamentos mais antigos, e não se dispondo de informações mais precisas, as 
seguintes indicações genéricas podem ser obedecidas: 
 
Sistema de circulação forçada - óleo lubrificante de primeira linha com número de 
viscosidade S 215 (ASTM). 
 
Lubrificação intermitente (oleadeiras, copo conta-gotas etc.) - óleo mineral puro com número 
de viscosidade S 315 (ASTM). 
 
Fusos de alta velocidade (acima de 3000 rpm) - óleo lubrificante de primeira linha, de base 
parafínica, com número de viscosidade S 75 (ASTM). 
 
Fusos de velocidade moderada (abaixo de 3000 rpm) - óleo lubrificante de primeira linha, de 
base parafínica, com número de viscosidade S 105 (ASTM). 
 
Guias e barramentos - óleos lubrificantes contendo aditivos de adesividade e inibidores de 
oxidação e corrosão, com número de viscosidade S 1000 (ASTM). 
 
Caixas de redução - para serviços leves podem ser utilizados óleos com número de 
viscosidade S 1000 (ASTM) aditivados convenientemente com antioxidantes, antiespumantes 
etc. Para serviços pesados, recomendam-se óleos com aditivos de extrema pressão e com 
número de viscosidade S 2150 (ASTM). 
 
Lubrificação à graxa - em todos os pontos de lubrificação à graxa pode-se utilizar um mesmo 
produto. Sugere-se a utilização de graxas à base de sabão de lítio de múltipla aplicação e 
consistência NLGI 2. 
 
Observações 
S = Saybolt; ASTM = American Society of Testing Materials (Sociedade Americana de 
Materiais de Teste). NLGI = National Lubricating Grease Institute (Instituto Nacional de Graxa 
Lubrificante). 
 
Em resumo, por mais complicada que uma máquina pareça, há apenas três elementos a 
lubrificar: 
1. Apoios de vários tipos, tais como: mancais de deslizamento ou rolamento, guia etc. 
2. Engrenagens de dentes retos, helicoidais, parafusos de rosca sem-fim etc., que podem 
estar descobertas ou encerradas em caixas fechadas. 
3. Cilindros, como os que se encontram nos compressores e em toda a espécie de 
motores, bombas ou outras máquinas com êmbolos. 
 
 
Pare! Estude! Responda! 
 
Exercícios 
 
Responda. 
 
a) No que consiste a lubrificação? 
 
 
b) Em termos práticos, quais são os lubrificantes mais utilizados? 
 
 
c) Quanto à origem, como se classificam os lubrificantes? 
 
 
d) O que é viscosidade? 
 
 
e) O que são graxas? 
 
 
f) Um mancal de deslizamento que opera sob alta pressão e em baixa rotação deve ser 
lubrificado com óleo ou graxa? Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elementos de Máquinas 
 
Elementos de fixação 
 
 
Se você vai fazer uma caixa de papelão, possivelmente usará cola, fita adesiva ou grampos 
para unir as partes da caixa. Por outro lado, se você pretende fazer uma caixa ou engradado 
de madeira, usará pregos ou taxas para unir as partes. 
 
Na mecânica é muito comum a 
necessidade de unir peças 
como chapas, perfis e barras. 
Qualquer construção, por mais 
simples que seja, exige união 
de peças entre si. 
 
 
Entretanto, em mecânica as peças a serem unidas, exigem elementos próprios de união que 
são denominados elementos de fixação . 
 
Numa classificação geral, os elementos de fixação mais usados em mecânica são: rebites, 
pinos, cavilhas, parafusos, porcas, arruelas, chavetas etc. 
 
Você vai estudar cada um desses elementos de fixação para conhecer suas características, o 
material de que é feito, suas aplicações, representação, simbologia e alguns cálculos 
necessários para seu emprego. 
 
A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser de dois tipos: móvel ou 
permanente . 
 
No tipo de união móvel , os elementos de fixação podem ser colocados ou retirados do 
conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas. É o caso, por exemplo, de 
uniões feitas com parafusos, porcas e arruelas. 
 
 
 
No tipo de união permanente, os elementos de fixação, uma vez instalados, não podem ser 
retirados sem que fiquem inutilizados. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com rebites e 
soldas. 
 
 
 
Tanto os elementos de fixação móvel como os elementos de fixação permanente devem ser 
usados com muita habilidade e cuidado porque são, geralmente, os componentes mais frágeis 
da máquina. Assim, para projetar um conjunto mecânico é preciso escolher o elemento de 
fixação adequado ao tipo de peças que irão ser unidas ou fixadas. Se, por exemplo, unirmos 
peças robustas com elementos de fixação fracos e mal planejados, o conjunto apresentará 
falhas e poderá ficar inutilizado. Ocorrerá, portanto, desperdício de tempo, de materiais e de 
recursos financeiros. 
 
Ainda é importante planejar e escolher corretamente os elementos de fixação a serem usados 
para evitar concentração de tensão nas peças fixadas. Essas tensões causam rupturas nas 
peças por fadiga do material, isto é, a queda de resistência ou enfraquecimento do material 
devido a tensões e constantes esforços. 
 
Fadiga de material significa queda de resistência ou enfraquecimento do material devido a 
tensões e constantes esforços. 
 
 
Tipos de elementos de fixação 
 
Para você conhecer melhor alguns elementos de fixação, apresentamos a seguir uma 
descrição simples de cada um deles. 
 
Rebite 
O rebite é formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça. 
 
É fabricado em aço, alumínio, cobre ou latão. É usado para fixação permanente de duas ou 
mais peças. 
 
 
Pino 
O pino une peças articuladas. Nesse tipo de união, uma das peças pode se movimentar por 
rotação. 
 
 
pinos 
 
Cavilha 
A cavilha une peças que não são articuladas entre si. 
 
 
 
Contrapino ou cupilha 
O contrapino ou cupilha é uma haste ou arame com forma semelhante à de um meio-cilindro, 
dobrado de modo a fazer uma cabeça circular e tem duas pernas desiguais. Introduz-se o 
contrapino ou cupilha num furo na extremidade de um pino ou parafuso com porca castelo. As 
pernas do contrapino são viradas para trás e, assim, impedem a saída do pino ou da porca 
durante vibrações das peças fixadas. 
 
 
cupilha ou contrapino 
 
Parafuso 
O parafuso é uma peça formada por um corpo cilíndrico roscado e uma cabeça, que pode ter 
várias formas. 
 
 
 
Porca 
A porca tem forma de prisma, de cilindro etc. Apresenta um furo roscado. Através desse furo, a 
porca é atarraxada ao parafuso. 
 
 
 
Arruela 
A arruela é um disco metálico com um furo no centro. O corpo do parafuso passa por esse furo. 
 
 
Anel elástico 
O anel elástico é usado para impedir deslocamento de eixos. Serve, também, para posicionar 
ou limitar o movimento de uma peça que desliza sobre um eixo. 
 
 
 
Chaveta 
A chaveta tem corpo em forma prismática ou cilíndrica que pode ter faces paralelas ou 
inclinadas, em função da grandeza do esforço e do tipo de movimento que deve transmitir. 
 
Alguns autores classificam a chaveta como elementos de fixação e outros autores, como 
elementos de transmissão. Na verdade, a chaveta desempenha as duas funções. 
 
 
 
Nos exercícios a seguir, você tem oportunidade de verificar sua aprendizagem. 
 
Exercícios 
 
Marque com um X a resposta correta. 
 
1. A união de peças é feita com elementos de máquinas de: 
 a) ( ) transmissão; 
 b) ( ) fixação; 
 c) ( ) vedação. 
 
2. Rebites, cavilhas, pinos são elementos de máquinas de: 
 a) ( ) transmissão; 
 b) ( ) articulação; 
 c) ( ) fixação. 
 
3. Uma fixação com elementos de máquinas pode ser: 
 a) ( ) móvel ou permanente; 
 b) ( ) móvel ou articulada; 
 c) ( ) fixa ou permanente. 
 
4. Numa união permanente você usa: 
 a) ( ) pino ou chaveta; 
 b) ( ) solda ou rebite; 
 c) ( ) porca ou arruela. 
 
 
 
 
Elementos de apoio 
 
De modo geral, os elementos de apoio consistem de acessóriosauxiliares para o 
funcionamento de máquinas. 
 
Nesta unidade, são abordados os seguintes elementos de apoio: buchas, guias, rolamentos 
e mancais . 
 
Na prática, podemos observar que buchas e mancais são elementos que funcionam 
conjuntamente. Apenas para facilitar o estudo, eles são descritos separadamente. 
 
Para que você tenha uma visão geral dos assuntos a serem estudados em cada aula, são 
apresentadas algumas das principais informações relativas aos elementos de apoio. 
 
Buchas 
 
As buchas existem desde que se passou a usar transportes com rodas e eixos. 
 
No caso de rodas de madeira, que até hoje são usadas em carros de boi, já existia o problema 
de atrito. Durante o movimento de rotação as superfícies em contato provocavam atritos e, com 
o tempo, desgastavam-se eixos e rodas sendo preciso trocá-los. 
 
Com a introdução das rodas de aço manteve-se o problema com atritos. A solução encontrada 
foi a de colocar um anel de metal entre o eixo e as rodas. 
Esse anel, mais conhecido como bucha , reduz bastante o atrito, passando a constituir um 
elemento de apoio indispensável. 
 
Na aula Buchas , você vai ver que as buchas podem ser classificadas, quanto ao tipo de 
solicitação, em buchas de fricção radial e de fricção axial . 
 
Em determinados trabalhos de usinagem, há a necessidade de furação, ou seja, de fazer furos. 
Para isso é preciso que a ferramenta de furar fique corretamente posicionada para que os furos 
sejam feitos exatamente nos locais marcados. Nesse caso, são usadas as buchas-guia para 
furação e também para alargamento dos furos. 
 
Devido à sua importância, as buchas-guia serão estudadas com mais detalhes. 
 
 
 
 
Guias 
 
. 
 
As guias, que são elementos de apoio de máquinas, têm a função de manter a direção de uma 
peça em movimento. Por exemplo, numa janela corrediça, seu movimento de abrir e de fechar 
é feito dentro de trilhos. Esses trilhos evitam que o movimento saia da direção. 
 
A guia tem a mesma função desses trilhos. Numa máquina industrial, como uma serra de fita, a 
guia assegura a direção da trajetória da serra. 
 
Geralmente, usa-se mais de uma guia em máquinas. Normalmente, se usa um conjunto de 
guias com perfis variados, que se denomina 
conforme a função que ele exerce.
 
 
 
Rolamentos e mancais 
 
Os mancais como as buchas têm a função de servir de suporte a eixos, de modo a reduzir o 
atrito e amortecer choques ou vibrações. Eles podem ser de 
 
Os mancais de 
deslizamento são 
constituídos de uma 
bucha fixada num 
suporte. São usados em 
máquinas pesadas ou 
em equipamentos de 
baixa rotação. 
 
Os mancais de rolamento dispõem de elementos rolantes: esferas, roletes e agulhas.
 
se mais de uma guia em máquinas. Normalmente, se usa um conjunto de 
guias com perfis variados, que se denomina barramento . Existem vários tipos de barramento, 
conforme a função que ele exerce. 
 
Os mancais como as buchas têm a função de servir de suporte a eixos, de modo a reduzir o 
atrito e amortecer choques ou vibrações. Eles podem ser de deslizamento 
 
Os mancais de rolamento dispõem de elementos rolantes: esferas, roletes e agulhas.
se mais de uma guia em máquinas. Normalmente, se usa um conjunto de 
m vários tipos de barramento, 
Os mancais como as buchas têm a função de servir de suporte a eixos, de modo a reduzir o 
deslizamento ou rolamento . 
Os mancais de rolamento dispõem de elementos rolantes: esferas, roletes e agulhas. 
 
 
De acordo com as forças que suportam, os mancais podem ser radiais , axiais ou mistos . 
 
 
 
Em relação aos mancais de deslizamento, os mancais de rolamentos apresentam as seguintes 
vantagens: 
• Menor atrito e aquecimento. 
• Pouca lubrificação. 
• Condições de intercâmbio internacional. 
• Não desgasta o eixo. 
• Evita grande folga no decorrer do uso. 
 
Mas os mancais de rolamentos têm algumas desvantagens: 
• Muita sensibilidade a choques. 
• Maior custo de fabricação. 
• Pouca tolerância para carcaça e alojamento do eixo. 
• Não suportam cargas muito elevadas. 
• Ocupam maior espaço radial. 
 
Teste, agora, sua aprendizagem, faça os exercícios a seguir. 
 
 
Exercícios 
 
Marque com um X a resposta correta. 
 
1. São elementos de apoio de máquinas: 
 a) ( ) mancais e rolamentos, eixos, rodas; 
 b) ( ) buchas, guias, mancais e rolamentos; 
 c) ( ) guias, esferas, mancais; 
 d) ( ) rodas, buchas, pinos, placas de proteção. 
 
2. Os elementos de apoio são acessórios de: 
 a) ( ) ferramentas; 
 b) ( ) equipamentos; 
 c) ( ) materiais plásticos; 
 d) ( ) máquinas. 
 
3. As buchas-guia servem para: 
 a) ( ) fazer e alargar furos; 
 b) ( ) orientar trajetória de máquinas; 
 c) ( ) posicionar rodas; 
 d) ( ) amortecer choques. 
 
4. Um conjunto de guias com perfis variados, denomina-se: 
 a) ( ) bucha-guia; 
 b) ( ) serra; 
 c) ( ) barramento; 
 d) ( ) rosca. 
 
5. Os mancais servem de suporte a: 
 a) ( ) pinos; 
 b) ( ) chavetas; 
 c) ( ) eixos; 
 d) ( ) molas. 
 
6. Os mancais podem ser de dois tipos: 
 a) ( ) fixação e transmissão; 
 b) ( ) tração e retração; 
 c) ( ) pressão e compressão; 
 d) ( ) deslizamento ou rolamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elementos elásticos 
 
Os motoristas de uma empresa de transportes discutiram com o gerente um problema que 
vinham enfrentando. De tanto transportarem carga em excesso, as molas dos caminhões 
vinham perdendo, cada vez mais, sua elasticidade. Com isso, as carrocerias ficavam muito 
baixas, o que significava possíveis riscos de estragos dos caminhões e de sua apreensão por 
policiais rodoviários. 
 
O gerente, que já estava preocupado com o problema, conven
molas dos caminhões e a reduzir a quantidade da carga transportada.
 
As molas, como você pode ver nesse problema, têm função muito importante. Por isso elas 
serão estudadas em três aulas deste módulo.
 
São diversas as funções das molas. Observe, por exemplo, nas ilustrações, sua função na 
prancha de um trampolim. São as molas que permitem ao mergulhador elevar
para o salto do mergulho. 
 
 
A movimentação do mergulhador se deve à elasticidade das molas.
Peças fixadas entre si com elementos elásticos podem ser deslocadas sem sofrerem 
alterações. Assim, as molas são muito usadas como componentes de fixação elástica. Elas 
sofrem deformação quando recebem a ação de alguma força, mas voltam ao estado normal, o
seja, ao repouso , quando a força pára.
 
Os motoristas de uma empresa de transportes discutiram com o gerente um problema que 
vinham enfrentando. De tanto transportarem carga em excesso, as molas dos caminhões 
perdendo, cada vez mais, sua elasticidade. Com isso, as carrocerias ficavam muito 
baixas, o que significava possíveis riscos de estragos dos caminhões e de sua apreensão por 
O gerente, que já estava preocupado com o problema, convenceu o empresário a trocar as 
molas dos caminhões e a reduzir a quantidade da carga transportada. 
As molas, como você pode ver nesse problema, têm função muito importante. Por isso elas 
serão estudadas em três aulas deste módulo. 
as molas. Observe, por exemplo, nas ilustrações, sua função na 
prancha de um trampolim. São as molas que permitem ao mergulhador elevar
 
A movimentação do mergulhador se deve à elasticidade das molas. 
Peças fixadas entre si com elementos elásticos podem ser deslocadas sem sofrerem 
alterações. Assim, as molas são muito usadas como componentes de fixação elástica. Elas 
sofrem deformação quando recebem a ação de alguma força, mas voltam ao estado normal, o
, quando a força pára. 
Os motoristas de uma empresa de transportes discutiram com o gerente um problema que 
vinham enfrentando. De tanto transportarem carga em excesso, as molas dos caminhões 
perdendo, cada vez mais, sua elasticidade. Com isso, as carrocerias ficavam muito 
baixas, o que significava possíveis riscos de estragos dos caminhões e de sua apreensão por 
ceu o empresário a trocar as 
As molas, como

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