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analise sobre hegel

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encarnação palavra utilizada por hegel, tudo que se enseri no homem e deus
a historia consite em que os fatos sempre encarna a razão
fatos que se constitui em realidades
O sentido do presente esta inserido em um sentido total, porque o presente está inserido na totalidade.
a razão se manifesta em sua totalidade com fatos real e historico
O pensamento de Hegel exige um tipo de racionalidade que permite reconhecer os vinculos entre os elementos opostos.
para Hegel é resultado da dialética do espírito, atendendo as exigências sistêmicas do caminho da Razão que conduzem “ à posição de um Absoluto como princípio rigorosamente pensado da ordem das razões.”19 
Partindo da interpelação crítica de uma obra humana, como é a cultura, na tarefa de restituição ontológica da sua inteligibilidade essencial, a dialética é por isso compreendida como Ontologia do Homem e Ontologia da Ação humana, pois visa sobretudo a inteligibilidade do ser humano e de sua ação no mundo20. 
Logo, compreende-se que a aplicação do método dialético na obra de Lima Vaz confere unidade aos temas do “o que é o homem” ( Antropologia filosófica), da ação livre e racional ( a Ética) e dos pressupostos metafísicos do discurso ( a Metafísica), visando a compreensão da totalidade do ser-humano. 
as coisas se realizam de maneira conjunta e antinomica. Quer dizer, as coisas estão juntas, mas se opõem umas as outras.( isso é dialetica)
As lógicas do sujeito, são os que partem do agir do sujeito em sua autonomia na constituição de uma Ética. As formas de racionalidade regidas como lógicas do sujeito impõem o dever-ser ao agir humano a partir de uma demonstração rigorosa ou pela “inferência provável”. Por essas racionalidades o sujeito ético se torna “apenas o suporte de um consenso ou de um cálculo das conseqüências de um agir erigido em principio puramente lógico.” 
O individuo é real, ele que conta , ele que deve ser compreendido.
O cristianismo, herdando a tradição de Israel, afirma o Deus único como o “maior mandamento da Lei”, que será uma verdade fundamental que não penetra à filosofia pela razão, mas pela própria resposta que Deus diante de Moisés, ou seja, paralelamente à Aristóteles, o primeiro nome de Deus é o Ser, e esse nome designa a essência de Deus. Assim, em Deus essência e existência se identificam, pois ele é o Ser.161 
O método e a verdade primeira da filosofia cristã está nessa afirmação de que Deus é o Ser, e portanto o ser total e verdadeiro, não se invocando nenhum filósofo para essa verdade , mas buscando no próprio Deus essa instrução.162 Deus então é a radicalidade da existência,como ato puro, que afasta qualquer concepção de não-ser, apresenta-se um “ ato absoluto do ser em sua pura atualidade”: “o Ser é o Ser, posição absoluta do que, existindo para além de todo objeto, contém em si a razão suficiente dos objetos.”163A radicalidade teórica parte da superação do postulado de que “do nada nada se cria”, afirmando um Deus como a razão de tudo. 
conhecer é justificar
A dialética para Hegel é o procedimento superior do pensamento é, ao mesmo tempo, repetimo-la, "a marcha e o ritmo das próprias coisas". Vejamos, por exemplo, como o conceito fundamental de ser se enriquece dialeticamente. Como é que o ser, essa noção simultaneamente a mais abstrata e a mais real, a mais vazia e a mais compreensiva (essa noção em que o velho Parmênides se fechava: o ser é, nada mais podemos dizer), transforma-se em outra coisa? É em virtude da contradição que esse conceito envolve. O conceito de ser é o mais geral, mas também o mais pobre. Ser, sem qualquer qualidade ou determinação - é, em última análise, não ser absolutamente nada, é não ser! O ser, puro e simples, equivale ao não-ser (eis a antítese). É fácil ver que essa contradição se resolve no vir-a-ser (posto que vir-a-ser é não mais ser o que se era). Os dois contrários que engendram o devir (síntese), aí se reencontram fundidos, reconciliados.
Hegel parte, fundamentalmente, da síntese, em que o espírito é constituído de racionalidade regidas como lógicas impõndo o agir humano a partir de uma demonstração rigorosa ou pela “inferência provável”. Por essas racionalidades o sujeito ético se torna “apenas o suporte de um consenso ou de um cálculo das conseqüências de um agir erigido em principio puramente lógico.” 
substancialmente como sendo o construtor da realidade e toda a sua atividade é reduzida ao âmbito da experiência, porquanto é da íntima natureza da síntese a priori não poder, de modo nenhum, transcender a experiência, de sorte que Hegel se achava fatalmente impelido a um monismo imanentista, que devia necessariamente tornar-se panlogista, dialético. Assim, deviam se achar na realidade única da experiência as características divinas do antigo Deus transcendente, destruído por Kant. 
No entanto, para poder elevar a realidade da experiência à ordem da realidade absoluta, divina, Hegel se achava obrigado a mostrar a racionalidade absoluta da realidade da experiência, a qual, sendo o mundo da experiência limitado e deficiente, por certo, ser concebida mediante o ser idêntico a si mesmo e excluindo o seu oposto, e onde a limitação, a negação, o mal, não podem, de modo nenhum, gerar naturalmente valores positivos de bem verdadeiro. O Ser é o Ser, posição absoluta do que, existindo para além de todo objeto, contém em si a razão suficiente dos objetos.”A radicalidade teórica parte da superação do postulado de que “do nada nada se cria”, afirmando um Deus como a razão de tudo. 
 Mas essa racionalidade absoluta da realidade da experiência devia ser concebida mediante o vir-a-ser absoluto , onde um elemento gera o seu oposto, e a negação e o mal são condições de positividade e de bem.
Apresentava-se, portanto, a necessidade da invenção de uma nova lógica, para poder racionalizar o elemento potencial e negativo da experiência, isto é, tudo que há no mundo de arracional e de irracional. E por isso Hegel inventou a dialética dos opostos, cuja característica fundamental é a negação, em que a positividade se realiza através da negatividade, do ritmo famoso de tese, antítese e síntese. Essa dialética dos opostos resolve e compõe em si mesma o elemento positivo da tese e da antítese. Isto é, todo elemento da realidade, estabelecendo-se a si mesmo absolutamente (tese) e não esgotando o Absoluto de que é um momento, demanda o seu oposto (antítese), que nega e o qual integra, em uma realidade mais rica (síntese), para daqui começar de novo o processo dialético. A nova lógica hegeliana difere da antiga, não somente pela negação do princípio de identidade e de contradição - como eram concebidos na lógica antiga - mas também porquanto a nova lógica é considerada como sendo a própria lei do ser. Quer dizer, coincide com a ontologia, em que o próprio objeto já não é mais o ser, mas o devir absoluto.
Dispensa-se acrescentar como, a experiência sendo a realidade absoluta, e sendo também vir-a-ser, a história em geral se valoriza na filosofia; igualmente não é preciso salientar como o conceito concreto, isto é, o particular conexo historicamente com o todo, toma o lugar do conceito abstrato, que representa o elemento universal e comum dos particulares. Estamos, logo, perante um panlogismo, não estático, como o de Spinoza, e sim dinâmico, em que - através do idealismo absoluto - o monismo, que Hegel considerava panteísmo, é levado às suas extremas conseqüências metafísicas imanentistas.

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