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RELATÓRIO FINAL ESTAGIO V e VI - FISIOTERAPIA ESTÁCIO

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA
RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
Prática Supervisionada - Estágio V e VI – HOSPITALAR
Unidade do Estágio: Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes e 
Hospital Infantil Albert Sabin
Aluno (a): 
Matrícula: 
Tels
: 
E-mail: 
Nome do Professor/ Supervisor da disciplina de Estágio Supervisionado: 
Andréa da Nóbrega Cirino Nogueira Suzy Maria Montenegro Pontes
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.	3
DESENVOLVIMENTO.	4
CASO CLINICO..	6
REFERÊNCIAS.	7
ANEXOS 
INTRODUÇÃO
O estágio curricular supervisionado V e VI é desenvolvido pelo curso de fisioterapia do Centro Universitário Estácio do Ceará, sob coordenação da docente Geórgia Guimarães de Barros Cidrão. O presente relatório refere-se às atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado realizado no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes.
É um momento de aprendizado único e fundamental. No estágio, o acadêmico poderá praticar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas anteriormente cursadas e desenvolver sua capacidade de planejamento, tratamento e execução, através de uma visão integralizada, a fim de atender todas as necessidades do paciente (MENDES et al.,2006). 
Sob a supervisão das fisioterapeutas e preceptoras Yara Pessoa Soares e Raissa Magalhães efetuaram-se diversas atividades as quais estão descritas no decorrer deste relatório.
O Curso de Fisioterapia desenvolve no profissional o conhecimento necessário do papel do fisioterapeuta na unidade hospitalar, e o estágio é a melhor maneira de colocar em prática boa parte daquilo que nos foi oferecido. Neste relatório estão contidas as informações de como se desenvolveram essas atividades práticas, que possibilitaram um amplo conhecimento por unir a teoria com a prática.
É através do estágio que se pode colocar em prática tudo, ou pelo menos boa parte do que aprendemos em sala de aula. O estágio testa o aprendizado e preenche a lacuna existente entre a prática e a teoria. 
O referido estágio teve como objetivos, complementar a formação do aluno, proporcionando uma experiência acadêmico-profissional através de vivências no campo de prática do fisioterapeuta no ambiente hospitalar, refletindo sua aprendizagem, com reflexões sobre o trabalho cotidiano do fisioterapeuta no serviço de terapia intensiva.
A partir dos objetivos propostos pela disciplina, foram desenvolvidas pelo acadêmico, atividades assistenciais que serão contempladas neste relatório, assim como a caracterização do campo de estágio. 
O estágio foi realizado durante três dias na semana, de terça-feira a quinta-feira, primeiramente no Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, localizado na Avenida Frei Cirilo, número 3480, no bairro Messejana, em Fortaleza, Ceará. Depois, no Hospital Infantil Albert Sabin, localizado na Rua Tertuliano Sales, número 544, bairro Vila União, também em Fortaleza, Ceará.. 
O Hospital Dr. Carlos Alberto Studart Gomes é uma unidade terciária especializada no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas e pulmonares. Dispondo de todos os procedimentos de alta complexidade nestas áreas e destacando-se no transplante cardíaco de adultos e crianças, a instituição é gerenciada pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (SESA) e atende pacientes dos 184 municípios do Ceará e das regiões Norte e Nordeste do país. 
O Hospital é referência no transplante cardíaco de adultos e crianças, e, pioneiro no Nordeste em implante de Coração Artificial, dispositivo de assistência ventricular usado como suporte circulatório em pacientes da lista de espera para transplante e, desde junho de 2011 tornou-se o primeiro hospital de Norte e Nordeste a realizar transplante pulmonar.
Na área de ensino e pesquisa o Hospital de Messejana é destaque, aplicando e difundindo o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico e de recursos humanos, com residência médica nas especialidades de cardiologia clínica, cardiologia pediátrica, pneumologia, cirurgia cardiovascular, cirurgia torácica e terapia intensiva.
O Hospital Infantil Albert Sabin, é um órgão da administração pública estadual, subordinado à Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, que tem como missão: “prestar assistência terciária à criança e ao adolescente, de forma segura e humanizada, sendo instituição de ensino e pesquisa.” Regido por valores como ética, humanização, compromisso, participação, valorização profissional, eficiência e credibilidade, o Hospital tem como visão de futuro “ser excelência internacional pediátrica em assistência quaternária, ensino e pesquisa, com responsabilidade sócio-ambiental”. 
Foi inaugurado em 26 de dezembro de 1952 como Hospital Infantil de Fortaleza (HIF) com o objetivo de abrigar, em três enfermarias, crianças doentes provenientes principalmente do interior do Estado. Sua iniciativa foi considerada pioneira, pois, até então, não existia no Ceará nenhuma instituição voltada exclusivamente para o atendimento à criança. Em 1976, foi inaugurada sua nova sede, onde se encontra até hoje e em 17 de julho de 1977, por ocasião da visita do Dr. Sabin ao hospital, o Governo Estadual decretou a mudança de sua denominação para Hospital Infantil Albert Sabin.
No início de suas atividades, o Hospital oferecia apenas serviços de pediatria geral, assistência materno-infantil e neurologia. Atualmente, o Albert Sabin é o único hospital infantil terciário do Estado que é referência no atendimento a crianças e adolescentes com doenças graves e de alta complexidade e reconhecido como instituição de ensino e pesquisa. Conta com emergência clínica, ambulatório com 28 especialidades médicas, unidades de terapia intensiva e neonatais de médio e alto risco, centro cirúrgico (cabeça e pescoço, pediatria geral, plástica, torácica, urológica, gastroenterologia, oncologia e neurocirurgia), laboratórios clínico e de imagem, além de um centro especializado em tratamento e serviço de diagnóstico do câncer. O Hospital dispõe de 310 leitos, sendo 306 de internação, 4 do Hospital Dia e 41 de UTIs, 14 serviços técnicos de diagnóstico e terapia. Por mês, em média, são realizados 830 internações, 17 mil consultas ambulatoriais e 4,5 mil na Emergência, 86,3 mil exames laboratoriais clínicos e de imagem (internos e externos) e 730 procedimentos em sala cirúrgica.
DESENVOLVIMENTO
Durante o período de estágio curricular supervisionado, diferentes atividades foram desenvolvidas e diversos casos acompanhados nas diferentes áreas da fisioterapia hospilatar. No entanto, optou-se por descrever e discutir um caso clínico com sua fisiopatologia.
DPOC – DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA 
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é um distúrbio respiratório prevenível e tratável, que acontece nas vias aéreas, no parênquima pulmonar e nos vasos pulmonares. Se identifica pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é completamente reversível, geralmente é progressiva e relacionada a uma resposta inflamatória incomum do pulmão, a partículas ou gases nocivos (SBPT, 2000). 
A limitação ao fluxo aéreo é geralmente progressiva e associada à resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas nocivas ou gases. Além da dispneia, tosse, sibilância, produção de secreção e infecções respiratórias de repetição, consequências sistêmicas, tais como descondicionamento, fraqueza muscular, perda de peso e desnutrição são frequentemente observadas. A atividade física na vida diária está significativamente reduzida em comparação com indivíduos saudáveis pareados para a idade. Problemas emocionais como depressão, ansiedade e isolamento social também são observados. Todos esses fatores contribuem para o estado de saúde dos pacientes e incluem alvos tratáveis importantes para fisioterapeutas (SBPT, 2000; LANGER, 2009).
As alterações fundamentais da microarquitetura pulmonar que ocorre na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, como aumento anormal dos espaços aéreos, ruptura das paredes alveolares e estenose bronquiolar,reduzem não só a superfície respiratória, como a dos leitos capilares. Essas modificações prejudicam o funcionamento normal do pulmão, pois aumentam a resistência ao fluxo aéreo expiratório. Tais desordens irão provocar distúrbios respiratórios, bioquímicos e circulatórios. A mortalidade no Brasil é a quarta causa (90 mil mortes em 1999), correspondendo a, aproximadamente 30% identificados como a bronquite crônica e enfisema, com predominância no sexo masculino a partir dos 45 anos (TARANTINO, 2002).
Portadores de DPOC avançada são hiperinsuflados, isto quer dizer que o seu volume de pulmão na expiração final de repouso é maior do que os Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia, o teste fundamental para identificar a DPOC é através da espirometria, que é a medida dos volumes pulmonares. Durante o exame são feitas manobras de inspiração e expiração forçadas que são gravadas pelo espirômetro, fornecendo os valores de alguns volumes e fluxos pulmonares, entre eles o VEF1 (volume expiratório forçado no primeiro segundo), CVF (capacidade vital forçada), dos quais se calcula a relação VEF1/CVF (JARDIM et al, 2009).
Na definição fisiopatológica da DPOC, a espirometria é considerada como um exame primordial, pois nos permite assegurar a existência de limitação do fluxo aéreo, fator considerado como indispensável na definição de DPOC. A espirometria ajuda ainda no controle dos pacientes ao permitir-nos estadiá-los, de acordo com a gravidade da obstrução, e seguir intervenções específicas conforme tal estadiamento (JARDIM et al, 2009).
O diagnóstico da DPOC não se baseia normalmente em achados radiológicos, pois os achados típicos de hiperinsuflação só ocorrem em doença avançada. A maior parte dos indivíduos com DPOC, principalmente nas fases iniciais da doença, apresenta radiografia de tórax normal ou quase normal. A radiografia torácica é importante no sentido de eliminar outras condições que possam levar à incerteza no diagnóstico com a DPOC ou estarem relacionadas, principalmente ao câncer, tuberculose e bolhas pulmonares. A mesma é útil também no sentido de fazer o diagnóstico especifico com insuficiência cardíaca e doença intersticial pulmonar, principalmente naqueles pacientes com crepitações basais (JARDIM et al, 2009).
Os preditores de mortalidade na DPOC são idade, VEF1 , tabagismo, hipoxemia, hipersecreção crônica, dispneia, capacidade de exercício e atividade física na vida diária reduzidas, massa e força muscular reduzidas, baixo índice de massa corpórea e perda de peso excessiva. Comorbidades que estão comumente presentes em pacientes com DPOC, tais como, doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose e doença vascular periférica também se beneficiam do treinamento físico. Pacientes com tais comorbidades e/ou doença avançada não deverão ser excluídos dos programas de exercício. Após exame cuidadoso e testes de exercício, esses pacientes devem ser incluídos em programas de treinamento adaptados de acordo com suas necessidades e capacidades (LANGER, 2009).
Como tratamento terapêutico deve incluir a educação do paciente, retardar a progressão da obstrução ao fluxo, minimizar a obstrução das vias aéreas, corrigir as alterações fisiológicas secundárias e otimizar as funções e capacidades. Parar de fumar é a única atitude que evita o declínio irregular da função pulmonar. O fim do tabagismo, redução da exposição a outros irritantes das vias aéreas, prevenção e tratamento precoces das infecções respiratórias são medidas que auxiliam a redução da secreção das vias aéreas (SBPT, 2000).
Os profissionais envolvidos no processo de reabilitação necessitam garantir aos pacientes todas as informações e recursos que tem disponíveis para assisti-los na maximização de suas funções e atividades (NETO; AMARAL, 2003).
CASO CLINICO
Paciente, 53 anos, do sexo masculino, com diagnóstico de DPOC secundário a tabagismo, esteve internado nos últimos quatro meses por outra exacerbação da doença pulmonar de base secundária a quadro infeccioso, tendo feito uso de múltiplos esquemas antibioticoterápicos, até polimixina B, além de ter sido traqueostomizado, mas decanulado antes de receber alta hospitalar, e atualmente portador de estenose traqueal subglótica. Foi procedido imediatamente à IOT e colocado em VM, tendo permanecido na SPCR.
Encontra-se em cuidados paliativos. Desidratado, emagrecido, dispneico com respiração superficial, fazendo uso de musculatura acessória (tiragem intercostal e batimento de asa de nariz), desconfortável em decúbito inferior a 45 graus.
Nos exames laboratoriais, gasometria arterial – pH =7,20; PaCO2 = 74; HCO3 = 26, SatO2 = 92% (acidose respiratória). Na conduta fisioterapêutica, foi realizado Toalette Brônquica por hipersecreção pulmonar, aspirado em grande quantidade de stb em traqueóstomo, de aspecto purulento, verde e fluida em vias aéreas superiores. Cuff insuflado e realizada manobra de bag squeezing para descolamento de secreção traqueal com uso de soro a 0,9%. Conduta interrompida por vomito a jato. Foi realizado também, posicionamento no leito. 
Os objetivos da fisioterapia traçados para tais diagnósticos foram: melhorar qualidade de vida e aumentar a capacidade respiratória, diante disso, as condutas que também poderiam ser realizadas, seriam de desinsuflação pulmonar através de manobras manuais fisioterápicas, treino muscular respiratório através do threshold com carga inicial de 40% da Pimáx, prolongando a expiração, exercícios de fortalecimento dos músculos: peitoral maior, bíceps, tríceps, deltóides, redondos, rombóides, serrátil, supra espinhoso e infra espinhoso.
REFERÊNCIAS
JARDIM, José R.; PINHEIRO, Bruno; OLIVEIRA, Julio A. Doença pulmonar obstrutiva crônica. Rev Bras Med, v. 66, n. 12, 2009.
LANGER, Daniel et al. Guia para prática clínica: Fisioterapia em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Brazilian Journal of Physical Therapy/Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 13, n. 3, 2009.
MENDES, Regina. Ferraz. et al; Contribuição do Estágio Supervisionado da UFPI para formação humanística, social e integrada; Revista da Associação Brasileira de Ensino Odontológico-ABENO; 6; 3/6; 2006.
NETO, J.E.C.M; AMARAL, R.O. BIREME. Reabilitação pulmonar e qualidade de vida em pacientes com DPOC. Disponível em http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/pdf/artigos_revistas/151.pdf > Acesso em: 30 mar.2009.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. I Consenso Brasileiro de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
Tarantino, Doenças pulmonares. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
ANEXO

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